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Manual Prático para Urgências e Emergências Clínicas

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Índice
12.2

INTRODUÇÃO DE MANEJO DO PACIENTE CRÍTICO

Pacientes gravemente doentes apresentam morbidade e mortalidade elevadas. O reconhecimento imediato e o manejo precoce adequado de indivíduos com risco de se tornarem criticamente doentes ou que já estão nessa condição podem ajudar a prevenir uma piora e maximizar as chances de recuperação. Essa abordagem proativa pode anular a necessidade de internação em uma unidade de terapia intensiva (UTI), bem como reduzir a mortalidade e a morbidade daqueles internados no momento apropriado

AVALIAÇÕES OBRIGATÓRIAS DIÁRIAS

Tendo em vista as inúmeras atividades realizadas em UTI e a necessidade de seu controle diário, foi desenvolvido um checklist para que ações importantes não sejam esquecidas em nosso cotidiano, utilizando o recurso mnemônico que origina a frase: “Suspeita para o bem”, com base na ideia do professor Vincent de dar um “abraço apertado” pelo menos uma vez por dia em pacientes da UTI. Essa abordagem auxilia o olhar crítico de todos os membros da equipe de atendimento, incluindo enfermeiros e fi sioterapeutas. O mnemônico não necessita ser vocalizado, mas pode ser utilizado como uma lista mental ao exercer o atendimento do paciente. Dessa forma, abordar um paciente crítico, pode-se tornar um processo de pensamento quase automático

CONCLUSÃO DE MANEJO DO PACIENTE CRÍTICO

Idealmente, constitui o público-alvo de unidades (ou centros) de UTIs os pacientes que preenchem o perfil de doente crítico, portador de distúrbio fisiológico grave, por vezes multissistêmico, decorrente de condição clínica aguda (traumas, intoxicações) ou crônicas agudizadas (pneumonia aspirativa grave em paciente com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), infarto agudo do miocárdio (IAM) extenso em cardiovasculopata de longa data). Tendo em vista a complexidade da estratégia de suporte clínico necessária, torna-se cada vez mais frequente o advento de protocolos ou métodos de checklist empregados na rotina dos cuidados de UTI.

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