Livros

Manual Prático para Urgências e Emergências Clínicas

Leia o Livro Completo
Índice
5.15

INTRODUÇÃO DE PIELONEFRITE AGUDA

A infecção do trato urinário (ITU) corresponde à presença de patógenos nas vias urinárias, uma vez que a urina é considerada estéril. De acordo com o sítio onde ocorre a infecção, a ITU pode ser classifi cada como bacteriúria (urina), cistite (bexiga) ou pielonefrite (rins).

ETIOLOGIA DE PIELONEFRITE AGUDA

Os uropatógenos que causam pielonefrite são, habitualmente, bacilos Gram-negativos entéricos que migram para o trato urinário. O agente etiológico mais frequente é a Escherichia coli. Outros patógenos comuns na pielonefrite não complicada são a Klebsiella pneumoniae, Proteus mirabilis, Enterococcus spp e Staphylococcus saprophyticus. Na pielonefrite complicada, além da E. coli, que continua sendo o microrganismo mais predominante, podem ser encontradas espécies de Klebsiella, Proteus, Citrobacter, Acinetobacter, Serratia, Morganella e Pseudomonas

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DE PIELONEFRITE AGUDA

A pielonefrite leve pode se apresentar com febre baixa, podendo haver ou não dor lombar inferior ou no ângulo costovertebral. Já a pielonefrite grave se manifesta, geralmente, na forma de febre alta, tremores, náuseas, vômitos e dor lombar ou em flancos, além da presença de sinal de Giordano

DIAGNÓSTICO DE PIELONEFRITE AGUDA

O diagnóstico de pielonefrite é baseado na história clínica e exame físico, além de serem necessários alguns exames complementares. Os instrumentos diagnósticos úteis incluem exame de urina e cultura de urina

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PIELONEFRITE AGUDA

Pode-se citar como diagnósticos diferenciais da pielonefrite aguda: pielonefrite crônica, doença inflamatória pélvica e nefrolitíase.

TRATAMENTO DE PIELONEFRITE AGUDA

eve-se iniciar, imediatamente, a terapia antimicrobiana empírica com base no provável agente etiológico, uso prévio de antibióticos e culturas de urina recentes. Após o resultado do antibiograma, faz-se o ajuste necessário

Compartilhe com seus amigos: