O envelhecimento populacional acompanhado de maus hábitos alimentares, sedentarismo e outros fatores de risco têm aumentado o número de pessoas com aterosclerose no Brasil ocasionando uma elevação na incidência de síndromes coronarianas agudas (SCA) e outras desordens vasculares
O ponto central da doença é a formação da placa aterosclerótica e sua instabilidade. Em geral, os pacientes possuem uma placa aterosclerótica em sua(s) coronária(s) que diminuem o fluxo sanguíneo para o miocárdio, porém, quando estão estáveis, o dano é pouco evidente.
Entre 75-85% dos pacientes apresentam dor torácica como sintoma predominante. Essa dor caracteristicamente é de longa duração (maior que 20 minutos), súbita, desencadeada por estresse, exercício ou até mesmo em repouso. Pode, ainda, ter irradiação para membro superior esquerdo, dorso ou mento. Em geral, é amenizada com repouso ou uso de nitratos.
Antes de detalhar os meios diagnósticos, deve-se destacar que a maioria das terapias é tempo-dependente, portanto o diagnóstico deve ser dado no menor tempo possível.
IAMCST faz diagnóstico diferencial principalmente com IAMSST, dissecção aguda de aorta, pericardite e estenose aórtica.
Em paciente com hipoxemia (saturação menor que 90%), deve-se ofertar oxigênio a 100% em cateter nasal ou máscara (2 a 4 L/min) com monitorização constante e avaliar necessidade de gasometria seriada