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Sistema Cardiovascular - Coleção Medicina Resumida

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Índice
6.2

INTRODUÇÃO E FUNÇÃO

O ciclo cardíaco, abordado no capítulo anterior é mantido pelo próprio coração, porém a frequência com que este impulso é gerado é influenciado pelo sistema nervoso e por outros fatores. Por isso, é possível manter um coração extracorpóreo, em condições ideais, enquanto receber sangue oxigenado por uma máquina

AS ESTRUTURAS E O TRAJETO DO IMPULSO ELÉTRICO

O sistema elétrico é composto de células musculares cardíacas especializadas que formam nós (ou nodos) e feixes que possuem a capacidadede gerar o impulso (potencial de ação) e de conduzir o mesmo com uma maior velocidade

O ELETROCARDIOGRAMA (ECG)

A condução do estímulo elétrico pode ser registrada por um exame chamado eletrocardiograma (ECG). Um exame simples e barato, obrigatório em emergências. O exame registra traçados que, ao serem analisados, possibilitam identificar e intervir precocemente em patologias potencialmente fatais como o infarto agudo do miocárdio e arritmias.

O REGISTRO ELÉTRICO DOS POTENCIAIS CARDÍACOS

Se você revisar o círculo de Cabrera (Imagem 6.2, painel C) e visualizar o vetor cardíaco nesse círculo, observará que DII é uma derivação muito próxima ao eixo elétrico cardíaco normal. Por conta disto, esta é uma derivação de muita didática e será utilizada nos próximos parágrafos. As diferenças de potencial decorrentes da despolarização do átrio, do ventrículo e também pela repolarização ventricular serão capturadas pelastrocardiograma derivações que vimos anteriormente e formarão “ondas” no traçado do ele

CÁLCULO DO EIXO ELÉTRICO CARDÍACO

Agora que entendemos que o septo interventricular gera um vetor, as paredes livres outro vetor, e as porções basais dos ventrículos geram um terceiro vetor, e que o vetor final é a soma ou subtração deles, já conseguimos calcular o eixo elétrico cardíaco

GERAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO

Uma célula se encontra polarizada quando a carga iônica do meio intracelular difere da carga do meio extracelular (a essa diferença se dá o nome de potencial transmembrana). Essa diferença de cargas é mantida fisiologicamente por bombas e canais iônicos. As bombas iônicas, no contexto das células musculares cardíacas, são responsáveis por manter as concentrações de alguns íons mesmo contra o gradiente de concentração.

CONDUÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO

O estudo do mecanismo de condução das células musculares cardíacas utiliza dos mesmos íons da geração do impulso elétrico, porém, com diferentes ações e concentrações de canais iônicos

PERÍODO REFRATÁRIO (EFETIVO X RELATIVO)

O período refratário é o período em que a célula ou está inviabilizada de sofrer nova despolarização ou necessita de um estímulo mais intenso para que esta ocorra. Considerando essas duas fases, o período refratário é dividido em período refratário efetivo (independente do potencial de membrana que seja estabelecido, os canais de sódio que já foram ativados não serão novamente disparados) e em período refratário relativo (os canais iônicos apenas serão reativados se ocorrer um potencial maior do que o exigido inicialmente).

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