É uma síndrome caracterizada como afasia motora, ou não-fluente. Nesse caso, o indivíduo tem dificuldade para expressar a linguagem falada, ainda que a captação da linguagem ouvida e lida permaneça.
Essa é a tida como afasia fluente, mas de déficit de compreensão. O indivíduo não tem dificuldade de utilizar a língua falada, de pronunciar palavras. O que há de errado é a lógica no discurso, que as vezes tem termos com significados próximos, ou de mesmas categorias, mas errados, quando analisados na situação como um todo.
Lesões no fascículo arqueado ou no córtex parietal, sem envolver as Áreas de Broca e Wernicke, promovem esse tipo de afasia. Nesse caso, a pessoa compreende, e fala normalmente. O problema está em repetir as palavras. Nesse caso, ele não conseguirá repetir uma frase corretamente, com alguns erros no meio.
Lesões grandes próximas a fissura sylviana produzem comprometimento tanto de percepção quanto de execução. Assim, basicamente há déficit de compreensão com incapacidade de nomear. É comum vir de lesões isquêmicas por AVC em artéria cerebral média.
Déficit na capacidade de nomear, com demais funções da linguagem preservadas. Paciente com boa fluência, e boa compreensão. É o tipo mais comum, porem menos específico. A anomia é um sintoma comum a demais afasias, e quando ocorre de modo isolado, ai sim podemos pensar em uma afasia anomica.
Síndrome com áreas perissylvianas preservadas, mas desconectada do restante do cérebro. Comum vir de infartos na zona marginal.
Esta se deve a lesões em núcleos da base ou em outras regiões do diencéfalo em hemisfério dominante. Quando lesões em núcleo caudado, o individuo apresenta fala lenta e disártrica, dificuldade de nominar, mas mantendo compreensão. Já em outras regiões, como no tálamo, ocorre uma fala fluente, mas com dificuldade na compreensão e em nomear. A repetição é preservada, sendo comum ter também hemiplegia no quadro clínico.