O olfato é importantíssimo para a identificação do alimento, interfere inclusive na percepção do sabor, e pode levar a satisfação ou repulsa deles. Pode também alertar do perigo de determinada substancia, seja na comida, seja em um determinado lugar.
Quando falamos que “cheiramos”, na verdade, aspiramos o ar, fazendo ele atingir o teto da cavidade nasal, e as partículas do ar colidirem com os receptores olfativos. Antes de chegarem aos receptores, as moléculas se dissolvem num muco que reveste esse epitélio. Possuem anticorpos para evitar a transmissão de microorganismos para o SNC. O seu tamanho tem relação com a acuidade olfativa.
As células olfativas têm único dendrito que termina em pequena dilatação. Dela, saem cílios finos que se estendem na camada do muco. Do outro lado, há um fino axônio não-mielinizado. E é nesses cílios que se encontram os receptores.
O bulbo possui vários arranjos de dendritos, sinapses e fluxo de neurotransmissores, e tem divisões em glomérulos olfativos, criando um certo mapa sensorial. Eles também sofrem interferências de sinapses descendentes do SNC. Cada axônio vindo de um dado receptor se projeta para um glomérulo no bulbo.
Mas... e como diferenciamos os tipos diferentes odores? Basicamente, existem vários neurônios envolvidos com cada estímulo, e há ainda o fato de que os diferentes disparos de PA em frequências distintas codificam informações diferentes. Uma célula em si não distingue o odor, mas o trabalho combinado de várias células, sim, codifica o sinal representativo daquele odor.