Karine, uma paciente de 26 anos, deu à luz a uma criança nascida a termo na maternidade de seu município – interior do estado da Bahia –, de parto normal, com peso adequado, tendo eliminado mecônio e diurese, e ambas tiveram alta hospitalar cerca de 36h após o parto. Não houve intercorrências durante o parto nem no alojamento conjunto, estando o recém-nascido (RN) em aleitamento materno exclusivo – exceto pelo fato de a criança ter sido caracterizada como portadora de genitália ambígua e sendo do sexo masculino. Não realizou teste do pezinho (teste de triagem neonatal).
Peso ao nascer adequado; mecônio; alojamento conjunto; aleitamento materno exclusivo; testes de triagem neonatal; sinais de desidratação; anamnese minuciosa e história obstétrica-neonatal; venóclise; fisiopatologia da doença; reposição de glicocorticoides e mineralocorticoides; exame do cariótipo; hiperplasia adrenal congênita.
Recém-nascida a termo; criptorquidia bilateral; “genitália ambígua”; teste do pezinho não realizado; desidratação moderada; hiponatremia; hipercalemia; hipoglicemia; hiperplasia adrenal congênita.