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Sistema Renal - Coleção Medicina Resumida

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Índice
6.3

EXCREÇÃO RENAL DE H2O VS URINA DILUÍDA

Algumas condições clínicas fazem com que os compartimentos corporais estejam com alto volume de líquidos – por exemplo, estados de hiper-hidratação que acontecem em pacientes em que se realiza hidratação parenteral excessiva ou pacientes portadores de doença renal que não conseguem eliminar a sobrecarga de volume da maneira apropriada. Esse excesso de volume causa uma diluição dos líquidos corporais e uma redução da sua osmolaridade. O oposto também é verdade. Quando um paciente está desidratado, seus líquidos corporais estarão com a osmolaridade aumentada. Portanto, é necessária uma capacidade adaptativa dos rins frente a essas variações de volume e osmolaridade dos líquidos corporais, seja produzindo urina concentrada ou diluída, a depender do evento adverso o qual o organismo esteja submetido.

O ADH E SEU PAPEL SOBRE A CONCENTRAÇÃO URINÁRIA

O processo de diluição da urina sofre grande influência da ação do hormônio antidiurético (ADH) – ou vasopressina. É uma substância orgânica produzida no hipotálamo, secretada pela hipófise posterior na corrente sanguínea e sua função é possibilitar a reabsorção da água nos túbulos distais e ductos coletores (porções distais dos néfrons).

PROCESSO DE FORMAÇÃO E EXCREÇÃO DA URINA DILUÍDA

Os rins podem chegar a eliminar, diariamente, até 20 L de urina diluída quando os compartimentos corporais estão com água em excesso. Basicamente, os rins deixam de reabsorver uma quantidade considerável de água nas porções finais dos néfrons (porção final do túbulo distal e os ductos coletores) – sendo que essa região sofre bastante influência da ação do ADH – e continuam reabsorvendo normalmente os íons.

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