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Medicina do futuro: tecnologias, inovações e tendências

Medicina do futuro: tecnologias, inovações e tendências

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Quer saber mais sobre a medicina do futuro? Reunimos informações sobre tecnologias, inovações e tendências.

O mundo evolui de uma maneira frenética, o ritmo com que as coisas são criadas e superadas acelera cada dia mais. Assistimos ao homem levar milhares de anos para dominar o fogo, passamos pelas revoluções industriais, pisaram na lua e hoje o mundo está sendo dominado pela tecnologia, em que cada evolução leva apenas alguns dias para se concretizar.

Medicina do futuro: histórico das mudanças

Esse aumento na velocidade das transformações gera uma certa insegurança nas profissões atuais, não somente na medicina, mas todas as áreas que têm como base o trabalho humano estão em risco de substituição por máquinas e tecnologias.

Talvez você não lembre, mas, antigamente, os portos nos litorais empregavam milhares de trabalhadores, que eram os responsáveis por carregar e descarregar os navios. Com o advento das máquinas, isso mudou.

Houve um tempo, também, em que existiam diversas pessoas nas linhas de montagens das fábricas, montando e desmontando produtos, carros, eletrônicos e muitas outras coisas.

Dias atuais: o que mudou?


Hoje, a sociedade assiste à extinção de algumas profissões e a substituição do trabalho humano por robôs, e tudo isso gera uma preocupação: será que o médico vai ser substituído pela máquina?

A habilidade em fechar diagnósticos baseados em algoritmos já é uma realidade. Cruzando um conjunto de sinais e sintomas associado a exames, podemos facilmente chegar a um diagnóstico, mas será que a máquina vai mesmo colocar todos os médicos no olho da rua?

A medicina é uma profissão milenar, e, ao longo do seu desenvolvimento, alguns elementos permaneceram intactos, principalmente a capacidade do médico em estabelecer empatia, o toque humano, a escuta qualificada, enfim, esses elementos inerentes ao próprio ser humano.

Medicina do futuro e a relação com o paciente

Hoje, por mais avançados que sejam os sistemas, máquina nenhuma tem a capacidade de reproduzir tais ações com a mesma fidelidade e qualidade de um bom médico.

O paciente é muito mais do que um conjunto de sinais e sintomas, por isso, são necessários muitos outros elementos na abordagem de um paciente. Fechar diagnóstico nem sempre é a parte mais importante da consulta médica, e medicamentos nem sempre serão os remédios para as angústias daquele momento.

A máquina vai ser cada vez mais solicitada na medicina, facilitando a vida do médico, dos pacientes, da equipe, mas não será a responsável principal por todo o processo, não vai ter a responsabilidade de comandar a mudança na vida que o paciente realmente necessita.

Os portos e as linhas de montagem nas fábricas ainda contam com trabalhadores humanos, porém em funções diferentes; eles se aprimoraram e passaram a controlar o serviço de uma outra maneira, operando e supervisionando o andamento no serviço das máquinas e robôs que lá chegaram.

Como se preparar para as mudanças?

Portanto, colegas que estão na faculdade ou que já estão no mercado de trabalho, aprimorem suas capacidades de empatia e consideração com seus pacientes.

Enxerguem do outro lado da mesa uma vida, com sentimentos, problemas, angústias. Tentem ser humanos o suficiente para entender um semelhante com dificuldade, muito além de uma doença, ou vocês não serão substituídos por robôs e sim por outros médicos com tais habilidades.

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