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Ana Paula Ahid
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Publicações de Ana Paula Ahid (5)
Doenças raras no Brasil: o que você sabe sobre isso? | Colunistas
O que são doenças raras? As doenças raras são definidas como aquelas que afetam até 65 pessoas a cada 100 mil. Embora sejam individualmente raras, em conjunto afetam cerca de 400 milhões de pessoas no mundo, sendo 13 milhões no Brasil. Existem cerca de 8 mil tipos de doenças raras; 80% são decorrentes de fatores genéticos, os outros 20% são decorrentes de causas infecciosas, autoimunes ou degenerativas. As doenças raras são crônicas e, em geral, associadas a elevadas morbimortalidades, uma vez que possuem uma evolução progressiva, degenerativa e incapacitante. Além disso, possuem um diagnóstico difícil e normalmente demorado; isso se deve a diversos fatores que vão desde a limitação dos métodos diagnósticos, dificuldade de acesso aos serviços de saúde, escassez de serviços e profissionais especializados, bem como seu treinamento. Cerca de 95% das doenças raras não possuem um tratamento específico e ficam na dependência apenas dos serviços de reabilitação, que ajudam a trazer melhor qualidade de vida. Dentre as demais doenças, cerca de 3% podem ser tratadas com drogas convencionais sintomáticas e 2% possuem terapia com drogas específicas, em geral de alto custo, comumente chamadas de medicamentos órfãos, que permitem modificar a evolução natural das doenças. Política nacional de atenção integral às pessoas com doenças raras Em 2014, foi elaborada a Portaria 199, que instituiu a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, através da qual foi possível reconhecer as doenças raras, elaborar sistematicamente Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) específicos, ampliar serviços de saúde especializados, bem como organizar a atenção aos pacientes. Os objetivos dessa portaria incluem garantir os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) às pessoas com doenças raras (universalidade, integralidade e equidade),
Ana Paula Ahid
3 min
• 10 de set. de 2020
Os limites da publicidade médica | Colunistas
A medicina e as mídias sociais A medicina está em constante avanço científico e tecnológico, por isso temas médicos são frequentemente veiculados nas mais diversas mídias (sites, blogs, Facebook, Twitter, Instagram, YouTube, WhatsApp e similares) para suprir a necessidade de divulgação dos conhecimentos à sociedade. Durante a pandemia do novo coronavírus, a medicina esteve bem mais próxima e aliada às mídias, não somente para realização de lives, congressos e cursos on-line, por exemplo, mas também para o próprio atendimento médico, quando a telemedicina ganhou ainda mais espaço. Assim como a medicina, essas mídias passaram por intensos avanços, sendo fundamental uma adequação do seu uso, levando em conta as inovações tecnológicas, a comunicação em massa e relações sociais. Para o competente e ético exercício da medicina, é necessário conhecimento técnico e científico, domínio de protocolos, cultivo de uma boa relação médico-paciente e respeito aos limites da propaganda e da publicidade médica. O médico precisa estar atento aos critérios estabelecidos em resoluções emanadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (CODAME), para saber como agir diante da divulgação de sua especialidade, entrevistas, trabalhos científicos e postagens em redes sociais, por exemplo. O Código de Ética Médica O capítulo XIII do Código de Ética Médica trata sobre publicidade em medicina, destacando seis atitudes que são vetadas ao médico e, de acordo com esse capítulo, fica estabelecido: Art. 111. Permitir que sua participação na divulgação de assuntos médicos, em qualquer meio de comunicação de massa, deixe de ter caráter exclusivamente de esclarecimento e educação da sociedade. Art. 112. Divulgar informação sobre assunto médico de forma sensacionalista, promocional ou de conteúdo inverídico. Art. 113. Divulgar,
Ana Paula Ahid
6 min
• 11 de ago. de 2020
Teratógenos e defeitos congênitos: é possível prevenir? | Colunistas
Por que isso é importante? De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, cerca de 8 milhões de crianças nascem com algum defeito ou anomalia congênita grave a cada ano no mundo, sendo que aproximadamente 3 milhões morrem antes dos 5 anos de idade. Os defeitos congênitos representam a segunda principal causa de morte neonatal e infantil no mundo. Além da mortalidade, os defeitos congênitos estão relacionados a riscos elevados de morbidades, como suscetibilidade a outras patologias, maior gravidade das intercorrências e maior número de internações hospitalares, sendo assim importante causa de gastos com a atenção à saúde e sofrimento para o paciente e sua família. Alguns conceitos importantes Quando falamos em teratologia, estamos nos referindo ao estudo das causas, mecanismos de ação, manifestações clínicas e prevenção dos defeitos congênitos. Um agente teratogênico é qualquer substância, organismo, agente físico ou estado de deficiência que pode causar alterações funcionais ou estruturais ao concepto durante a gestação. A essas alterações damos os nomes de malformações congênitas ou defeitos congênitos. A malformação congênita é uma anormalidade estrutural que pode ser observada ao nascimento. Já os defeitos congênitos seriam um termo mais abrangente, envolvendo toda anormalidade originada durante a vida intrauterina, independente de poder ser observada ou não ao nascimento, e que pode apresentar-se mais tardiamente. Mas, apesar dessa diferenciação conceitual, ambos os termos acabam sendo utilizados como sinônimos na prática. Os teratógenos Estima-se que o ser humano está exposto a cerca de 5 milhões de substâncias químicas, mas somente 3% já teriam sido testadas em animais, sendo 40% comprovadamente teratogênicas ao
Ana Paula Ahid
6 min
• 3 de jul. de 2020
Manejo clínico da Pneumonia Adquirida na Comunidade | Colunistas
Definições Pneumonia é a inflamação aguda das vias aéreas terminais e do parênquima pulmonar decorrente de uma infecção de origem viral, bacteriana, fúngica ou parasitária, sendo os dois últimos menos comuns. Pneumonia adquirida na comunidade (PAC) é a aquela que acomete o paciente no ambiente extra hospitalar ou que se manifesta em até 48h da internação. Após esse período, consideramos como pneumonia nosocomial. Epidemiologia A PAC possui uma incidência de 1,5 a 14 casos a cada 100.000 habitantes no mundo e constitui a principal causa de morte, com impacto importante nas taxas de morbidade. No Brasil, apesar de ter havido uma redução nas taxas de mortalidade por infeções respiratórias, a PAC ainda é a terceira causa de óbitos. Fatores como pneumopatia estrutural, imunodeficiência, hipoxemia, tabagismo, etilismo, insuficiência cardíaca, AVE, neoplasia, convulsões, acidose e uremia aumentam o risco para aquisição de PAC. Agentes etiológicos Existem diversos agentes que podem causar PAC, mas os principais patógenos envolvidos são Streptococcus pneumoniae (pneumococo), Haemophilus influenzae, Moraxella catarrahalis e micro-organismos atípicos (Mycoplasma pneumoniae, Clamydia pneumoniae e Legionella pneumophilla). Embora a frequência do pneumococo venha diminuindo, ele ainda é o principal causador de pneumonia de forma geral, podendo estar isolado ou associado a vírus e germes atípicos. Os atípicos são mais comuns nos extremos de idade. No caso do M. pneumoniae, o paciente apresenta tosse seca prolongada, artralgia e mialgia; podendo estar associado a eritema multiforme, anemia hemolítica e miringite bolhosa. Já a Legionella, comumente provoca uma infecção mais grave e o paciente pode ter cefaleia, dor abdominal, confusão mental e hiponatremia. Em relação aos agentes virais, vale destacar que além do vírus influenza, o rinovírus, vírus
Ana Paula Ahid
9 min
• 20 de mai. de 2020
Insuficiência cardíaca: como diagnosticar? | Colunistas
A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica decorrente da incapacidade do coração em bombear o sangue adequadamente e, quando consegue, faz isso às custas de pressões de enchimento elevadas. A IC afeta cerca de 23 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo importante causa de mortalidade, inclusive no Brasil. A prevalência vai aumentando com a idade e os principais fatores de risco são hipertensão arterial sistêmica, doença arterial coronariana, doenças valvares, arritmias, miocardites, miocardiopatias e o uso de drogas, incluindo álcool. Realizar o correto diagnóstico e tratamento é fundamental para melhorar a qualidade de vida do paciente e modificar a taxa de mortalidade associada à essa patologia. Como fazer o diagnóstico? O diagnóstico da IC é clínico! Deve ser feito por meio da anamnese e exame físico, podendo ser auxiliado pelos exames complementares. Os principais critérios clínicos utilizados na prática são os de Framingham e os de Boston. Critérios de Framingham Os critérios clínicos de Framingham estão divididos em 9 maiores e 7 menores. Como forma de memorizá-los, uma dica é tentar categorizar os critérios por tipos ou locais onde ocorrem as alterações, por exemplo: pulmão, circulação (congestão), coração e outras. A imagem a seguir mostra os critérios agrupados dessa forma. Fonte: MONTERA et al. (2009) Adaptado. Para diagnóstico de IC são necessários: 2 critérios maiores OU 1 maior + 2 menores. Os critérios menores são aceitos desde que não possam ser justificados por outra causa, como hipertensão pulmonar, DPOC, cirrose, ascite e síndrome nefrótica, por exemplo. Critérios de Boston Os critérios de Boston utilizam um sistema de pontuação e os critérios já são apresentados
Ana Paula Ahid
6 min
• 14 de abr. de 2020
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