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Beatriz Joia
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Publicações de Beatriz Joia (3)
TESTES PARA COVID-19: QUAIS, QUANDO E PARA QUEM? | Colunistas
INTRODUÇÃO Neste período de pandemia, tenho certeza que você já viu ou ouviu algum colega se desesperando com a notícia de um possível contato com alguém que positivou para covid-19. Geralmente essa pessoa corre para fazer algum teste, mesmo que seja na farmácia, sem nem mesmo entender se esse teste vai conseguir verificar uma possível contaminação, apenas para aliviar a consciência. Outra situação bastante comum é o ponto de interrogação que fica na mente de quem pega os resultados de um teste para covid-19 e não sabe como interpretar. Mas, primeiramente, calma. Vamos falar um pouco nesse texto sobre quais são os possíveis testes para identificar a covid-19, quando eles devem ser feitos, para quem são indicados e como interpretar os resultados. OS TIPOS DE TESTES PARA COVID-19 EXISTENTES Nós utilizamos dois tipos de testes: o molecular e o sorológico. O teste molecular, chamado de RT-PCR, identifica a presença do ácido ribonucleico (RNA) do vírus, o material genético do SARS-COV-2, em alguma amostra colhida por meio do swab de nasofaringe (o famoso “cotonetão”). Esse teste é feito em laboratório e o resultado sai em duas horas, porém, como é necessário infraestrutura, pode ser que o resultado demore alguns dias para sair. O outro tipo de teste, o sorológico, é feito com amostras de sangue e pesquisa a presença de anticorpos. Ele pode ser no formato de teste rápido, no qual o resultado sai em alguns minutos, ou com análise laboratorial, que leva mais tempo para ser realizada. Saiba mais sobre coronavírus clicando aqui. O TESTE DE BIOLOGIA MOLECULAR (RT-PCR) O teste considerado como “padrão ouro” para identificar a covid-19, deve ser feito no início da doença, sobretudo na primeira semana,
Beatriz Joia
6 min
• 7 de fev. de 2021
Existe “leite fraco” ou “pouco leite” quando falamos em amamentação? | Colunistas
Provavelmente você já ouviu aquela avó ou aquela tia falando que a fulaninha estava com “pouco leite” ou que ela tinha um “leite fraco” para o bebê. Em geral, as mulheres têm condições biológicas suficientes para uma produção de leite maior do que a demanda do bebê, porém, é muito comum a percepção errada das mães sobre isso. Muitas vezes, por conta de insegurança, desconhecimento comportamental de um bebê, que mama muito, e até mesmo por comentários negativos, as mães acreditam que seu leite não é o ideal e acabam complementando a alimentação do filho, chegando até a abandonar a amamentação. Algo que é bom para a indústria de fórmulas de leite, mas interfere na produção de leite materno devido a menor sucção das mamas. Como a lactação acontece? No início, a lactogênese… Quando a mulher está grávida, ocorre um processo de preparo da glândula mamária para lactação, denominado lactogênese. Nesse momento há uma imensa produção hormonal, sobretudo de estrógenos, a qual estimula o crescimento dos ductos e aumenta a síntese de receptores para prolactina. A progesterona também estimula o crescimento alveolar, porém inibe a síntese de leite. Dessa maneira, as mamas são muito estimuladas, mas a produção do leite necessita de outros fatores. Após o parto, com a retirada da placenta, esses hormônios param de ser produzidos, então outros hormônios passam a atuar nas mamas e colaborar para a lactação: prolactina, glicocorticoides, GH, GF e insulina. A prolactina é um hormônio produzido pela adeno-hipófise e é importantíssima no processo de lactação, visto que estimula a síntese de caseína, a principal proteína do leite, e de lactalbumina, importante para a síntese de lactose. Outro hormônio importante para a
Beatriz Joia
7 min
• 19 de jan. de 2021
Infertilidade e a síndrome dos ovários policísticos (SOP)
A infertilidade na síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma questão importante, pois gera sofrimento aos casais que desejam um bebê e não conseguem. Esse tema, de forma geral, tem ganhado espaço nas últimas décadas por conta do envelhecimento da população, da inserção da mulher no mercado de trabalho e do desenvolvimento de métodos contraceptivos, visto que isso permite que as mulheres façam um planejamento familiar e decidam ter filhos cada vez mais velhas. Como a infertilidade ocorre na SOP? Um casal é considerado infértil após 12 meses tendo relações sexuais desprotegidas sem gravidez. Essa condição pode ocorrer mediante diversos fatores, como alterações genéticas, endocrinológicas, imunológicas, idade, entre outros, sendo a SOP um desses fatores. Ela tem prevalência de 6 a 16% e é responsável por 80% dos ciclos anovulatórios. Esta síndrome causa infertilidade justamente pela anovulação, gerada pelas taxas elevadas de hormônio luteinizante (LH) e pela resistência à insulina. Mas também está relacionada a possíveis alterações endometriais em mediadores moleculares (moléculas de adesão celular, citocinas, fatores de crescimento e lipídios) que dificultam o processo de nidação nos casos em que há ovulação. É importante para a prática médica saber identificar esta síndrome precocemente e, nos casos em que há uma mulher com desejo de engravidar, saber direcioná-la para o melhor plano terapêutico. Quais os principais sinais e sintomas da síndrome? Disfunção menstrual Esse sintoma varia de amenorreia a oligomenorreia, chegando a menometrorragia episódica com anemia, quadro que geralmente ocorre por conta da anovulação presente na SOP, pois ela impede a produção de progesterona, ocasionando a menstruação. Além disso, os níveis elevados de androgênios podem neutralizar o estrogênio e produzir
Beatriz Joia
5 min
• 22 de nov. de 2020
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