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Bianca Teodoro
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Publicações de Bianca Teodoro (6)
Neurologia: Alzheimer e Parkinsonismo | Colunistas
Hey, acadêmico! É um prazer imenso ter você por aqui! Preparamos um resumo sobre a doença de Alzheimer e sobre o Parkinsonismo, abordaremos desde a definição até o tratamento de cada uma. Vem com a gente para saber mais. Doença de Alzheimer Introdução e Definição A doença de Alzheimer é a principal causa de demência no mundo e sua manifestação possui a idade avançada como fator de risco (> 65 anos). Além da idade, a história familiar também é um fator que merece destaque na anamnese. Mas antes de entendermos a epidemiologia, precisamos entender de que forma nosso sistema nervoso é acometido na doença de Alzheimer. Basicamente, há degeneração neuronal decorrente do acúmulo de placas senis amiloides no interstício e de novelos neurofibrilares no citoplasma dos neurônios. Logo, em um quadro de demência, temos a perda de funções cerebrais cognitivas, essenciais para o aprendizado e realização de tarefas diárias. Ao longo da progressão da doença, o paciente passa a perder a autonomia sobre sua vida, dependendo cada vez mais de ajuda de familiares e ou de profissionais que possam auxiliá-lo na sua rotina. Quadro Clínico A doença de Alzheimer possui evolução insidiosa, iniciando o quadro, geralmente, com amnésia anterógrada e perda do senso geográfico. O quadro pode evoluir com: Apraxia ideomotora;Afasia sensorial incompleta e anomia;Acalculia;Agnosia;Agressividade;Hiperssexualidade;Apatia;Déficit cognitivo grave;Incapacidade de deambulação. Diagnóstico O diagnóstico da Doença de Alzheimer é feito por meio do quadro clínico. Para afastar outras causas, podemos solicitar exames complementares como: TC de crânio;RM de crânio;Hemograma;Vitamina B12;VDRL. Diagnóstico Diferencial Como principal hipótese para o diagnóstico diferencial temos a Demência vascular. Alguns
Bianca Teodoro
4 min
• 28 de mar. de 2022
Valvopatias: Estenose Mitral | Colunistas
No texto de hoje vamos entrar no mundo da cardiologia – “gritaria e desespero” – sim, é ela! uma das áreas mais temidas da medicina. Vamos conhecer um pouco mais sobre as Doenças Orovalvares, que agrupam as estenoses e as insuficiências valvares (assunto do próximo capítulo). Mas calma, não precisa se desesperar porquê vamos simplificar toda essa informação e a única gritaria que vai sair é a de alegria por ter entendido a matéria! Confia! Vamos ao trabalho? Introdução – Revisando conceitos Figura .1: Representação anatômica do coração humanoFonte:https://sistemacardiorespiratorio.webnode.pt/conteudos/estrutura%20do%20cora%C3%A7%C3%A3 A valva mitral (bicúspide) se encontra entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo, ou seja, trata-se de uma valva atrioventricular. Durante a diástole (momento de enchimento ventricular), a valva se abre, possibilitando o enchimento ventricular esquerdo. Uma valva mitral saudável não oferece resistência a passagem do sangue entre o AE e o VE. Já durante a sístole, a valva se fecha para impedir que o sangue sofra refluxo para o AE e possibilitando, dessa forma, que o sangue seja direcionado para a aorta. Quando a valva mitral se abre amplamente na diástole, o sangue passa livremente através de uma área entre 4-6 cm2. Esta é a Área Valvar Mitral normal. Esta área confere uma resistência desprezível ao fluxo sanguíneo, portanto praticamente não há gradiente de pressão diastólico entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo. Podemos dizer que, quando a área valvar mitral está normal, a pressão do AE é idêntica à pressão no VE no final da diástole – ou seja, o coração esquerdo funciona como uma câmara única atrioventricular nesse momento. Denominamos Estenose Mitral (EM)a condição em que, pela restrição à abertura dos folhetos valvares, há uma redução
Bianca Teodoro
7 min
• 16 de fev. de 2022
Colagenoses: Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídio (SAF)
Aposto que o último resumo sobre colagenoses te deixou com um gostinho de quero mais, não é mesmo? E como a Sanar não desaponta nunca, preparamos mais um tema dentro desse assunto que é tão relevante e frequente na prática médica. Hoje vamos falar da Síndrome do Anticorpo Antifosfolipíde (SAF). Ficou curioso? Então, já separa o café que vem muita informação boa por ai. Definição e Epidemiologia A Síndrome do Anticorpo Antifosfolipíde, também conhecida como Síndrome de Hughes (em homenagem ao seu descritor, em 1983), é uma doença autoimune que tem como característica principal: EVENTOS TROMBOEMBÓLICOS ARTERIAIS E VENOSOS, levando a abortamentos espontâneos de repetição, em gestantes. Outra característica da doença, é a presença de marcadores sorológicos como: -Anticorpos Anticardiolipina; -Anticoagulante Lúpico; -Anti-Beta2 glicoproteína 1 Lembrando que a presença isolada destes, não fecha diagnóstico! Devemos sempre nos atentar a clínica do paciente. Podendo haver, ainda, a presença de outras manifestações como trombocitopenia e livedo reticular. Classificação Quando a SAF ocorre em associação a outra doença (reumatológica ou não), recebe a classificação de SAF SECUNDÁRIA. Já na presença isolada da SAF, classificamos como SAF PRIMÁRIA. A SAF secundária tem forte associação com Lúpus e é mais frequente no sexo feminino. Há ainda a chamada SAF catastrófica que corre em um pequeno percentual de pacientes, quando a doença se apresenta de forma aguda e com múltiplas tromboses arteriais e venosas e em vasos de pequeno e grande calibre em diversos órgãos (pelo menos três órgãos, para definir a síndrome). Os eventos trombóticos podem ocorrer simultaneamente ou com intervalos de dias. Nesses pacientes a mortalidade é alta e gira ao
Bianca Teodoro
6 min
• 13 de jan. de 2022
Colagenoses: síndrome de sjogren | Colunistas
Se você também é um admirador da área da Reumatologia e tem curiosidade em saber um pouco mais sobre as doenças classificadas dentro do grupo das colagenoses, vem comigo que temos uma grandiosa caminhada pela frente. Nosso primeiro passo será adquirir um pouco mais de conhecimento sobre a Síndrome de Sjogren. Vamos ao trabalho? Definição A Síndrome de Sjögren (SS) é uma doença autoimune crônica, caracterizada por infiltração linfocítica das glândulas exócrinas, especialmente as salivares e lacrimais. O achado mais característico da doença é a “síndrome seca”, que resulta da destruição glandular progressiva e menor produção de saliva e lágrimas. Classificação A SS pode ser classificada em primária e secundária. Vamos entender qual a diferença entre elas? Na primária, temos a doença ocorrendo de forma isolada e sua principal complicação é o Linfoma Não Hodgkin. Já na secundária, vamos ter a associação com outras doenças autoimunes, principalmente a Artrite Reumatoide (AR). Há ainda outra classificação que leva em consideração o sítio acometido. Desse modo, temos a forma glandular (quando a doença e suas manifestações se limitam às glândulas exócrinas) e a forma extraglandular (quando as manifestações ocorrem “fora” das glândulas, ou seja, quando acomete outros sítios). Na extraglandular podemos destacar o acometimento renal como sendo o mais comum podendo resultar em nefrite intersticial linfocitária (forma mais comum) glomerulonefrite por imunocomplexos (forma mais rara). Patogênese Podemos considerar 2 principais mecanismos como forma de destruição tecidual, quando nos referimos a Síndrome de Sjogren. O primeiro deles é a Infiltração linfocitária, resultando em “síndrome seca”. Temos ainda a deposição de imunocomplexos, resultando em vasculite e/ou glomerulonefrite.
Bianca Teodoro
4 min
• 20 de set. de 2021
Doenças Neurológicas: Cefaleias | Colunistas
No assunto de hoje vamos aprender um pouco mais sobre as cefaleias. Conhecidas popularmente como “dores de cabeça”, as cefaleias são divididas de acordo com o padrão álgico, duração, região craniana afetada e etiologia (secundárias). Ficou curioso para saber mais? Então, continue a leitura e aprofunde o conhecimento sobre o tema. Definição A cefaleia é uma dor de acometimento cefálico, sendo o sintoma neurológico mais comum no cotidiano das Unidades de Saúde, tanto no âmbito dos serviços de urgências ou emergências hospitalares como nas unidades que integram a Atenção Básica. Podemos classificá-la como primária, quando é a patologia em si, ou como secundária, quando representa um sintoma de outra patologia estrutural. São consideradas um problema de saúde pública, uma vez que são desordens debilitantes e que, por vezes, impossibilitam ações rotineiras, o que causa grande prejuízo pessoal e social. Classificação As cefaleias crônicas podem ser classificadas em primárias e secundárias. Dentre as principais cefaleias primárias, podemos destacar: Cefaleia Tensional;Enxaqueca (migrânea);Cefaleia em Salvas. Já nas cefaleias secundárias, destacam-se: Cefaleia da Hipertensão Intracraniana;Cefaleia da Arterite Temporal. Epidemiologia da Cefaleia Segundo um estudo apresentado pela International Association for the Study of Pain, 50% da população geral tem cefaleia durante um determinado ano e mais de 90% refere história de cefaleia durante a vida. Portanto, é de extrema importância o conhecimento acerca da epidemiologia para auxiliar a conduta correta na prática clínica. A prevalência de migrânea nas crianças e nos adolescentes é de 7,7%.A cefaleia do tipo tensional é mais comum que a migrânea, com prevalência ao longo da vida de aproximadamente 52%.3% da população geral tem cefaleia crônica,
Bianca Teodoro
6 min
• 19 de jul. de 2021
Drogas vasoativas | Colunistas
Quer saber mais sobre as drogas vasoativas? Esse resumo completo é o conteúdo que faltava nos seus estudos. Também conhecidas como aminas simpaticomiméticas, as drogas vasoativas são fármacos de extrema importância, principalmente, no manejo de quadros clínicos com indicação de tratamento em Unidades de Terapia Intensiva, devido a sua relação com alterações hemodinâmicas intensas e rápidas. Uma das condições mais frequentes nas UTI’s é o Choque, quadro que necessita de suporte hemodinâmico precoce e adequado com a finalidade de evitar piora e perpetuação das disfunções orgânicas, e é aí que as drogas vasoativas entram em ação. Definição O termo droga vasoativa é atribuído às substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, pulmonares ou cardíacos, sejam eles diretos ou indiretos, atuando em pequenas doses e com respostas dose dependente de efeito rápido e curto, por meio de receptores (adrenérgicos) localizados no endotélio vascular. Mecanismos de Ação e Receptores Adrenérgicos Para entendermos o mecanismo de ação de uma droga vasoativa, precisamos de alguns conceitos. Um deles é o “princípio da não exclusividade”. Mas como assim? É isso mesmo, uma droga vasoativa não vai ativar apenas um receptor, mas vários receptores adrenérgicos e em diferentes intensidades. Outro conceito importante é o dose-dependente, ou seja, a mesma droga vasoativa pode ter efeitos diferentes dependendo de sua doses. Desse modo, as ações das aminas simpaticomiméticas são determinadas pelas suas ligações às três classes principais de receptores: AlfaBetaDopa Esses receptores, que são sensibilizados ou estimulados pelas catecolaminas, são denominados adrenérgicos por ter sido a adrenalina a primeira substância a ser evidenciada neste tipo de atividade. Podemos evidenciar que seu
Bianca Teodoro
8 min
• 4 de jun. de 2021
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