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Brenda Tavares
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Publicações de Brenda Tavares (2)
Técnica de Lichtenstein: um basta nas recidivas das hérnias inguinais | Colunistas
Definição A técnica de Lichtenstein é uma revolucionária abordagem cirúrgica no tratamento das hérnias inguinais que garante um reparo sem tensão e com menor recidiva, considerada o padrão-ouro das técnicas abertas. Como surgiu? A busca pelo tratamento eficaz das hérnias inguinais sempre permeou os interesses dos cirurgiões, já que tal patologia é, na sua maioria, incapacitante para o rendimento físico dos pacientes. A história do surgimento da técnica de Lichtenstein faz parte de um complexo de estudos incessantes da anatomia, fisiologia e, sobretudo, da fisiopatologia das hérnias inguinais que permitiram definir as melhores abordagens cirúrgicas nas herniorrafias e hernioplastias atualmente. Após diversas tentativas, Bassini foi quem propriamente introduziu a primeira técnica de herniorrafia, defendendo o fortalecimento do plano posterior do canal inguinal através da “tripla camada”, que consiste na sutura dos músculos oblíquo interno e transverso e da fáscia transversalis ao ligamento inguinal. Posteriormente, modificando a técnica de Bassini, surgiu a técnica de Mc Vay, que alterou o ponto de fixação dos músculos da parede abdominal anterior, passando a ser no ligamento de Cooper ao invés do ligamento inguinal. Outra técnica de ênfase na literatura é a de Shouldice, que consistia na sutura contínua em dupla camada, sendo a primeira camada formada pela união da sutura da aponeurose do músculo transverso ao trato íliopúbico[Pacheco1] , e a segunda camada originada através da sutura do músculo oblíquo interno ao ligamento inguinal, provocando menor tensão e consequentemente menores recidivas. Porém, em 1958 com a introdução das próteses sintéticas (telas), concretizava-se o que Billroth tanto almejava ao se pronunciar da seguinte forma: “se pudéssemos artificialmente produzir tecidos de densidade e resistência semelhantes às fáscias e tendões, o segredo da cura radical
Brenda Tavares
5 min
• 4 de mar. de 2021
Sinal de Courvoisier-Terrier: A temida massa palpável | Colunistas
As vias biliares possuem um sistema complexo e de suma importância para homeostase de nosso organismo. Assim, qualquer descompensação ou obstrução em algum ponto deste sistema desencadeará desordens que podem ser agudas ou crônicas, ambas prejudiciais para que nosso corpo consiga manter uma funcionalidade fisiológica normal. As doenças biliares malignas exigem um diagnóstico e intervenção precoce. Apesar disso, seu acometimento insidioso e sintomatologia inicialmente inespecífica favorecem o diagnóstico tardio e com pouca ou nenhuma opção de tratamento curativo. O sinal de Courvoisier-Terrier é considerado um achado tardio no exame físico, e costuma estar associado aos tumores periampulares, a exemplo do adenocarcinoma ductal pancreático. Definição Sinal de Courvoisier-Terrier define-se por vesícula biliar palpável e indolor em paciente ictérico. Fonte: Google imagens Como surgiu? Este sinal foi definido por Ludwig Georg Courvoisier, um cirurgião da Suíça que adquiriu uma vasta experiência com vias biliares. Ele observou que a vesícula biliar podia se apresentar de forma diferente de acordo com a patologia que acometia o paciente. Assim, ele propôs a Lei de Courvoisier para distinguir duas apresentações principais da vesícula. A primeira é aquela vesícula do doente com coledocolitíase, em que ela não se encontra palpável, já que, neste caso, a vesícula é fibrótica e atrofiada, ou seja, não palpável. Já no paciente em que a vesícula se torna um achado palpável no exame físico e indolor, associada à apresentação ictérica do doente, foi denominado o sinal de Courvoisier-Terrier. Este sinal comprovou-se frequente em pacientes que eram acometidos por tumores periampulares, causa essa além da formação de cálculos biliares, sendo hoje a principal correlação do sinal. Apresentação clínica
Brenda Tavares
2 min
• 19 de jan. de 2021
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