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Bruna Scioute
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Publicações de Bruna Scioute (7)
Desidratação | Colunistas
Introdução A desidratação é uma doença potencialmente grave que se caracteriza pela baixa concentração não apenas da água, mas também de sais minerais e líquidos orgânicos no corpo, assim impedindo de realizar as funções normais. Quando se apresenta vômitos ou diarreia, uso de medicamentos que aumentam a excreção urinaria (diuréticos), sudorese profusa (por ondas de calor, especialmente com esforço prolongado) e diminuição da ingestão de água podem dar origem a desidratação. Esta é comum principalmente em idosos, isso porque o centro que controla a sede pode não funcionar muito bem, levando a que alguns idosos não percebam que estão ficando desidratados. Também é comum a desidratação em bebes e crianças, porque o volume de liquido perdido durante a diarreia ou vômitos pode ser maior comparado a de crianças mais velhas e adultos. Quais são os sintomas da desidratação? A desidratação estimula o centro de sede do cérebro, provocando sede, se a ingestão de água não corresponder a perda de água, a desidratação se agrava, a sudorese diminui e menos urina é excretada. A água se desloca do interior das celulas para a corrente sanguínea para manter o volume necessário de sangue (volume sanguíneo) e a pressão arterial. Caso a desidratação continuar, os tecidos do corpo começam a secar e as celulas começam a encolher e a funcionar inadequadamente. Os sintomas de desidratação de LEVE: SedeDores de cabeçaFraquezaTonturaFadigaSonolência Os sintomas de desidratação de MODERADA: Boca secaDiminuição da diureseMolezaBatimentos cardíacos aceleradosFalta de elasticidade da pele Os sintomas de desidratação de GRAVE: Sede intensaAnúria (ausência de urina)Respiração rápidaAlteração
Bruna Scioute
4 min
• 10 de fev. de 2022
A COVID-19 vai se transformar em uma doença como a gripe?
Introdução Mais de um ano depois de ter começado, a pandemia de covid-19 ainda não dá sinais de que vá acabar em pouco tempo, ainda mais com novas variantes do novo coronavírus vêm surgindo e se espalhando pelo país. Por isso, embora seja difícil prever, muitos especialistas acreditam que ela se estenderá pelo menos até 2022. Prevenção da COVID-19 A melhor maneira de prevenir e retardar a transmissão é estar bem informado sobre a doença e como o vírus se espalha. Proteja-se e proteja outras pessoas seguindo as informações: Vacine-se Fique a pelo menos 1 metro de distancia das outras pessoas, mesmo que elas não pareçam estar doentes.Use máscaraPrefira lugares abertos e bem ventilados.Lave as mãos regularmente com água e sabão, em caso não seja possível, utilize álcool nas mãos. Se não se sentir bem, fique em casa e isole-se até se recuperar. As pessoas com mais de 60 anos e aqueles com condições subjacentes, como hipertensão, problemas cardíacos ou pulmonares, diabetes, obesidade ou câncer, correm maior risco de doenças graves. No entanto qualquer pessoa, em qualquer idade pode infectar-se com o COVID-19. Vírus Influenza A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocada pelo vírus da influenza, que se propaga com grande facilidade. Existem 4 tipos de vírus influenza. Tipo A: encontrado em várias espécies de animais, como porcos, cavalos, mamíferos marinhos e aves. Estas ultimas desempenham importante papel na disseminação da doença, já que muitas aves são espécies migratórias. O tipo A também pode ser classificado em subtipos de acordo com as combinações de 2 proteínas diferentes, a hemaglutinina (HÁ ou H) e
Bruna Scioute
4 min
• 11 de jan. de 2022
Variante ômicron da covid-19 | Colunistas
A variante B.1.1.529 foi detectada inicialmente em amostras coletadas em 11 de novembro em Botsuana e em 14 de novembro na África do Sul. Ela foi reportada pela primeira vez à OMS no dia 24 de novembro pela África do Sul, onde somente 24% da população foi completamente vacinada contra a covid-19 e as infecções vêm aumentando acentuadamente. Algumas provas iniciais indicam que o risco de reinfeção por esta variante é maior que em outras variantes preocupantes, até o momento, os exames PCR que se utilizam para diagnosticar o SARS-CoV-2 continua detectando esta variante. Segundo a OMS a nova variante tem uma taxa maior para espalharse comparando com as cepas anteriores. COMO A VARIANTE SE DESENVOLVE? Quando um vírus circula amplamente causando inúmeras infecções, a probabilidade de o vírus mutar aumenta. Quanto mais chances, o vírus tiver de se espalhar, mais oportunidades ele terá de registrar mudanças. As novas variantes como Ômicron são um lembrete de que a pandemia da Covid-19 está longe do fim. Por isso, é essencial que as pessoas sejam vacinadas quando possam e continuem a seguir os conselhos de prevenção do vírus incluindo distanciamento social, uso de máscara, frequente lavagem de mãos e a boa ventilação de áreas fechadas. É crucial ainda que as vacinas e outras medidas de saúde pública estejam acessíveis a todos. A desigualdade nas vacinas deixa os países de renda mais baixa, muitos deles na África, à mercê da pandemia. QUAIS OS SINTOMAS DA NOVA VARIANTE? Relatos dos especialistas que atenderam os primeiros pacientes infectados com a Ômicron na África do sul indicam algumas mudanças importantes na lista dos principais
Bruna Scioute
3 min
• 17 de dez. de 2021
Trauma abdominal penetrante | Colunistas
INTRODUÇÃO Avaliação do abdome e da pelve é um dos componentes mais desafiadores na avaliação inicial do traumatizado. Feridas penetrantes no tronco (entre o mamilo e o períneo) também devem ser consideradas causa potenciais de lesões intraperitoneais. Informações como mecanismo da lesão, localização, força e objeto empregado e estado hemodinâmico do paciente são essenciais para determinar a gravidade e as prioridades que devem ser tomadas diante do quadro. Qualquer paciente que tenha sido vítima de ferimentos penetrantes no tronco, deve ser considerado portador de lesão vascular, de víscera abdominal ou pélvica até que se prove o contrário. Dispositivos explosivos podem causar lesões por vários tipos de mecanismos, incluindo ferimentos penetrantes pelos fragmentos, bem como lesões contusas decorrentes do impacto ou da ejeção do doente após a explosão. TRAUMA PENETRANTE É aquele em que ocorre a entrada do agente agressor na cavidade peritoneal, na maioria das vezes com PAF (projetil de arma de fogo) ou objeto laminado (arma branca) e este exerce seus efeitos diretamente sobre as vísceras. Ferimentos por arma branca e projeteis de baixa velocidade causam danos aos tecidos por corte e laceração. Ferimentos por projeteis de alta velocidade transferem mais energia cinética as vísceras abdominais (o qual pode aumentar os danos ao longo do seu trajeto devido a cavitação temporária). Ferimentos por arma branca normalmente atravessam as estruturas abdominais adjacentes e geralmente envolvem o fígado (40%), o intestino delgado (30%), o diafragma (20%) e o colón (15%). Ferimentos por arma de fogo podem causar lesões intra-abdominais adicionais em decorrência de sua trajetória, do efeito de cavitação e da possível fragmentação do projetil, frequentemente acometem mais o intestino delgado
Bruna Scioute
5 min
• 8 de nov. de 2021
Oque saber sobre a cirurgia vascular? | Colunistas
BREVE HISTÓRIA DA CIRUGIA VASCULAR NO BRASIL O Departamento de Cirurgia da FMRP-USP foi fundado em fevereiro de 1954 pelo Prof. Ruy Escorel Ferreira-Santos (discípulo do Prof. Edmundo Vasconcellos – HCFM-USP) a convite do então Diretor e Fundador da FMRP, Professor Zeferino Vaz. Para a organização departamental o Prof. Ferreira-Santos tomou como base a estrutura de universidades americanas correspondentes que visitou com recursos de uma bolsa da Fundação Rockfeller. Durante os anos iniciais, embora a estrutura curricular fosse dividida em disciplinas, os assistentes seguiam os princípios da formação geral, não especializada. No início dos anos sessenta, julgou-se necessária a especialização dos novos assistentes. Com este objetivo, o Prof. Escobar foi designado para desenvolver a Cirurgia Vascular, assim como os outros docentes: o Prof. Célio Fontão Carril foi encarregado pela disciplina de Proctologia; o Prof. Pier Luigi Castelfranchi pela Gastroenterologia e o Prof. Áureo José Ciconelli pela Urologia. A especialidade cirurgia vascular surgiu nos anos cinquenta em algumas faculdades de medicina do Brasil e a própria Sociedade Brasileira de Angiologia foi criada em novembro de 1952 com a participação de cirurgiões gerais que faziam cirurgias de varizes e amputações e de clínicos principalmente do Rio de Janeiro onde existia os assim chamados angiologistas, daí o nome inicial da Sociedade. O Prof. Ferreira-Santos foi eleito o diretor científico da primeira diretoria. A experiência adquirida pelos cirurgiões gerais nos traumas vasculares na segunda guerra mundial e na guerra da Coréia e as primeiras cirurgias de desobstrução arterial em doenças obstrutivas crônicas, no final da década de quarenta, realizada e divulgada por Dr. João Cid dos Santos (cirurgião português), fez com que se desenvolvesse a cirurgia arterial reparadora não só nas obstruções
Bruna Scioute
6 min
• 22 de jul. de 2021
Como um vírus muda para uma nova variante? | Colunistas
É normal que os vírus evoluam com o tempo. Quando um vírus se replica ou faz copias de si mesmo, as vezes muda um pouco, oque é normal para um vírus. Essas mudanças são chamadas de “mutações”. Um vírus com uma ou mais novas mutações é referido como uma “variante” do vírus original. Quando um vírus está amplamente em circulação em uma população e causando muitas infecções como no caso do Sars-CoV-2, a probabilidade de que este sofra uma mutação aumenta. Então quando mais ele se espalhar mais ele vai se replicar e mais oportunidades ele tem de sofrer mudanças. A maioria das mutações virais tem pouco ou nenhum impacto na capacidade do vírus de causar infecções e doenças. Mas dependendo de onde as alterações estão localizadas no material genético do vírus, elas podem afetar as propriedades de um vírus, como a transmissão (por exemplo, pode se espalhar mais ou menos facilmente) ou gravidade (por exemplo, pode causar doenças mais ou menos graves). A mutação detectada na variante B.1.1.28 (K417N / E484K / N501Y) é um fenômeno recente, provavelmente ocorrido entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021. O surgimento de novas variantes do Sars-CoV-2 que abrigam um número maior de mutações em proteína chamada Spike tem trazido preocupação em todo o mundo, sobretudo, após a recente identificação de duas cepas, uma no Reino Unido e outra na África do Sul. No Brasil, a epidemia de Sars-Cov-2 ocorreu a partir de duas linhagens, denominadas B.1.1.28 e B.1.1.33, que, provavelmente, surgiram no país em fevereiro de 2020. Como rastrear variantes da pandemia mais rapidamente? Segundo alguns pesquisadores, existem quatro sinais de alerta que são particularmente importantes no
Bruna Scioute
4 min
• 16 de jun. de 2021
Atrasar a segunda dose de vacina COVID aumenta resposta imunológica? | Colunistas
O que é a vacina? As vacinas são substâncias constituídas por agentes patogênicos (vírus ou bactérias), vivos ou mortos, ou seus derivados. Elas estimulam o sistema imune a produzir anticorpos (proteínas que atuam na defesa do organismo), os quais atuam contra os agentes patogênicos causadores de infecções. As vacinas são seguras e causam poucas reações adversas, sendo essas, geralmente, leves e de curta duração. Trata-se da principal forma de prevenção de inúmeras doenças. Quando você entra em contato pela primeira vez com um antígeno (substância estranha), o organismo inicia a produção de anticorpos para combatê-lo, no entanto, esse processo é demorado e o você acaba por desenvolver a doença causada por aquele antígeno. As vacinas atuam por meio do desenvolvimento da chamada “memória imunológica”. A introdução do agente patogênico (morto ou enfraquecido) ou seus derivados no organismo estimula o sistema imune a produzir anticorpos. Futuramente, quando o indivíduo se infectar com aquele agente, o organismo produzirá uma resposta imunológica de forma mais rápida para destruí-lo. Porque é importante vacinar? As vacinas são a principal forma de prevenção contra diversas doenças. Assim, elas não protegem apenas você que foi imunizado, mas toda a comunidade, pois você, ao não adoecer, também não se torna vetor de uma doença, transmitindo-a às demais pessoas. Quanto maior a quantidade de pessoas imunizadas, maior a chance de uma doença não se desenvolver na comunidade. A vacina contra a COVID-19 é segura? Essa é a maior dúvida que nos rodeia nos dias de hoje. Mas a segurança das vacinas é sempre a prioridade máxima e isso não é diferente no caso das vacinas contra a COVID-19. Todas elas passam por várias fases de ensaios clínicos antes de serem aprovadas para
Bruna Scioute
6 min
• 30 de mai. de 2021
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