Produtos da Sanar
SanarFlix
Livros de Medicina
Sanar Residência
Revalida
Sanar Pós
Sanar para Instituições
Sobre a Sanar
Menu
Residência
Etapas da carreira
Ciclo Básico
Ciclo Clínico
Internato
Residência
Pós-graduação
Artigos Científicos
Materiais gratuitos
Aulas
Casos Clínicos
Ebooks
Questões
Resumos
Entrar
Cadastre-se
Camila de Maria Ferreira
Copiar link do perfil
Publicações de Camila de Maria Ferreira (2)
Impactos sociais do movimento antivacina | Colunistas
Saiba mais sobre o movimento antivacina e seus riscos! Temos vivenciado ao longo desse ano uma pandemia de proporções desastrosas, gerada a partir do surto de COVID-19. Com isso, a corrida por uma vacina capaz de controlar a situação ganha grande relevância. Muitos são os estudos realizados em meio a essa corrida pelos imunizantes: até o momento existem 214 vacinas candidatas. Entre elas, algumas já se encontram na fase 3 dos testes clínicos e estão em processo de aprovação para uso emergencial em alguns países. No entanto, existem muitos discursos de resistência e de desconfiança, por parte de uma parcela da população, em relação à segurança e à eficácia dessas substâncias. Esse discurso de descrença segue uma tendência que tem se intensificado nos últimos anos: a adesão ao movimento antivacinação. A mobilização, que tem como fundamentos o questionamento da necessidade da vacinação, o medo de consequências deletérias, a falta de instrução sobre o processo e algumas questões políticas, tem sido impulsionada pelo cenário atual, em que a disseminação de informações e de ideias, independentemente da credibilidade, é facilitada pelo uso das redes de comunicação. A história do movimento antivacina Nas primeiras campanhas de vacinação brasileiras, realizadas no início do século XIX, com foco na varíola, na febre amarela e na poliomielite, o caráter obrigatório dessas ações gerou insatisfação popular, pois existia a crença de que essas vacinas eram uma ferramenta governamental usada para controle social, além de haver questionamentos em relação à segurança. A obrigatoriedade, entretanto, era dificultada pela capacidade reduzida de produção dos imunizantes, que só foi sanada em 1884, quando a vacina contra a varíola passou a ser feita em larga escala no Rio de Janeiro.
Camila de Maria Ferreira
7 min
• 29 de dez. de 2020
Síndrome da Criança Espancada: papel do médico frente à violência infantil| Colunistas
Derivada de diversos fatores e manifestada de diferentes formas, a violência cometida contra crianças é um problema de expressiva importância, não só na sociedade atual, mas ao longo de toda a história. Uma de suas manifestações foi denominada Síndrome da Criança Espancada, definida como aquela em que a criança é vítima de deliberado trauma físico não acidental provocado por uma ou mais pessoas responsáveis por seu cuidado. As consequências para a vítima são, em geral, muito danosas. Convergem para sequelas físicas e psíquicas, que impactam em seu convívio social e em seus comportamentos, devido o período de desenvolvimento neuropsicomotor no qual essa faixa etária se encontra. Entenda a importância do médico no combate a esse problema e como você deve proceder diante da suspeita de maus tratos identificada no contato com os pacientes. Violência infantil ao longo da história Em determinados momentos, houve legitimação e até legalização dos maus tratos infantis. No século XIII a.C., na civilização hebraica, vigorou uma lei que castigava filhos considerados rebeldes, com penas que poderiam chegar ao apedrejamento, a depender da decisão do conselho, que intervia quando os pais não conseguiam cumprir os atos instruídos. Já no império greco-romano, o infanticídio era comum contra crianças portadoras de deficiências ou, simplesmente, indesejadas e indisciplinadas. Além de parte dos instrumentos jurídicos, muitas crenças também retratam crianças como seres inferiores e relatam casos de violência: no catolicismo, Abraão quase sacrificou seu filho, no Gênesis; na mitologia grega, Crono, pai de Zeus, matou seus cinco primeiros filhos; no México, os nativos ofereciam a vida de crianças aos deuses em troca de uma boa colheita. Por sua vez, o teólogo Santo Agostinho difundia a ideia de que elas eram um símbolo da força
Camila de Maria Ferreira
5 min
• 9 de nov. de 2020
Política de Privacidade
© Copyright, Todos os direitos reservados.