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Camilla Mesquita
Medicina
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Publicações de Camilla Mesquita (7)
Síndrome da fragilidade no idoso: o que é preciso saber para um bom atendimento na APS | Colunistas
O processo de envelhecimento populacional acelerado em conjunto com o aumento da expectativa de vida deve despertar o olhar da sociedade para uma condição totalmente nova caracterizada por mudanças relacionadas às condições de saúde, morbidade e mobilidade dos idosos. Na atenção primária à saúde (APS), em especial, são observadas nítidas alterações no perfil epidemiológico, com elevação das doenças crônico-degenerativas e redução da incidência das doenças infectocontagiosas. Diante deste novo panorama, a síndrome da fragilidade do idoso tem sido conceituada como uma condição clínica, diagnosticável, oriunda do declínio das reservas fisiológicas e funcionais destes pacientes em múltiplos sistemas, favorecendo a redução da tolerância fisiológica e psicológica. Aspectos conceituais Dois modelos são conhecidos para abordagem e entendimento dos aspectos conceituais dessa síndrome, sendo eles o modelo fenotípico e o modelo de acúmulo de déficits. No primeiro modelo, desenvolvido pela pesquisadora norte-americana Linda Fried, a fragilidade é tida como uma síndrome biológica com repercussão no aspecto físico do indivíduo. Neste modelo, um indivíduo é considerado frágil quando apresenta 3 ou mais dentre cinco componentes físicos identificados na avaliação clínica: a) Perda de peso não intencional no último ano; b) Fraqueza (baixa performance no hand-grip ou dinamômetro); c) Exaustão (reportada pelo paciente); d) Diminuição da velocidade de marcha; e) Baixo nível de atividade física. O segundo modelo, desenvolvido por Rockwood e Mitnitski, avalia a fragilidade através de um índice de fragilidade – o frailty index (FI), composto de 30 ou mais variáveis que correspondem a problemas de saúde acumulados ao longo do envelhecimento, podendo incluir comorbidades, fatores psicológicos, sintomas e incapacidades. Diagnóstico Por ser uma condição clinicamente diagnosticável, a literatura nos apresenta o
Camilla Mesquita
4 min
• 29 de dez. de 2020
Importância da atenção integral à saúde na pandemia
Em tempos ditos normais, a atenção à saúde é responsável, dentre outras coisas, pela prevenção de doenças. Contudo, no momento em que vivemos, o “novo normal” trouxe à tona a necessidade de reinvenção: de pacientes, de médicos e de atitudes. A relação médico-paciente adequada e sólida, vem se fazendo peça essencial não só no que tange à adesão aos tratamentos, mas também na manutenção da estabilidade física e emocional dos pacientes. Atenção integral à saúde na pandemia: contexto No contexto da pandemia, médicos e outros profissionais da área da saúde ganham mais uma tarefa – promover humanização em meio ao distanciamento social. Distanciar-se não é uma tarefa fácil. Distanciar-se das pessoas, é tarefa ainda mais árdua. Como humanos, somos dependentes emocionalmente das relações sociais, do afeto, do toque, do sorriso, tudo aquilo do qual a pandemia nos privou. Nos foi imposto que aprendêssemos a sorrir com os olhos, que prestássemos mais atenção à linguagem não verbal, de amigos e pacientes. Mudanças no atendimento médico O atendimento médico precisou ser repaginado, lapidado. Um “bom dia” ganhou ainda mais importância. Uma consulta que permita que o paciente apenas vá a unidade de saúde e converse com seu médico, ganhou destaque absoluto no ranking dos itens mais importantes no cuidado à saúde. O panorama atual favoreceu ainda mais a deflagração de crises de ansiedade, com ou sem agorafobia, ataques de pânico, insônia, depressão e tantos outros quadros psicológicos. As famosas “receitas azuis” nunca antes foram tão utilizadas. Como médica, não posso abrir mão desses recursos, mas como ser humano posso lançar mão de um extremamente importante: a empatia. O que
Camilla Mesquita
4 min
• 24 de ago. de 2020
Primeiro plantão médico: dicas para o recém-formado | Colunistas
Confira nesta publicação 10 dicas valiosas sobre primeiro plantão médico para os recém-formados! Passamos os 6 anos da graduação aguardando ansiosamente a tão esperada colação de grau para que possamos dar entrada no CRM, documento que nos permitirá atuar como médicos. E então os 6 anos se passam, o CRM chega e vem a mais temida pergunta: o que vou fazer? A imensa maioria dos médicos recém-formados inicia sua carreira profissional atuando em plantões nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) ou Unidades Básicas de Saúde (UBS), mas há também outros caminhos, como atuar em clínicas populares ou em clínicas de Medicina do Trabalho. Mas neste texto vamos focar nos plantões! Os plantões, para os médicos recém-formados podem ser uma boa fonte inicial de renda e… estresse. Sim, estresse! Contudo, há alguns passos que, se seguidos, podem facilitar muito o início da carreira e tornar esse momento de transição um pouco mais suave: 1) Converse com quem já sabe Converse com amigos já formados e peça que eles te convidem para os grupos de plantões. Você não precisa conseguir um plantão imediatamente se ainda não estiver se sentindo seguro, mas observar como são as passagens de plantão e as trocas de informações será muito útil! 2) Tenha seu tempo! É muito comum que logo após a conquista do CRM muitos de seus colegas já estejam empregados, ou fazendo plantões, mas aqui vale o sábio conselho materno: “você não é todo mundo”. 3) Vai fazer plantão? Conheça o local de trabalho com antecedência Isso certamente fará você estar bem mais ambientado no dia do plantão. Conheça os colegas de equipe, os medicamentos
Camilla Mesquita
2 min
• 12 de jun. de 2020
A pandemia e seus Dês | Colunistas
2020 nem bem chegou à metade e já entrou para a história. Uma história triste, decerto. Em dezembro de 2019, a cidade de Wuhan, na China, conheceu o vírus Sars-Cov-2 (novo coronavírus). Sem mais delongas, fato é que em é questão de 2 meses, o mundo também passou a conhecer de perto os efeitos do novo coronavírus e ser assombrado por eles. Até agora, já são milhares de mortos, outros tantos hospitalizados em estado grave, necessitando de respiradores, ventiladores, além daqueles que estão infectados, mas não sabem devido a ausência de sintomas. O surgimento da COVID-19 (doença causada pelo novo coronavírus) trouxe consigo uma disrupção nunca antes vista. Populações praticamente inteiras, submetidas à orientação expressa: “Se puder, fique em casa”, no intuito de promover um isolamento/distanciamento social maciço, visando a diminuição do número de indivíduos contaminados e evitar o colapso dos sistemas de saúde. No contexto dessa nova ordem, surgem os Dês da pandemia: Desemprego, Dívidas, Desestabilização, Desconstrução, Desigualdade social acentuada, Distanciamento social, Diminuição da poluição, Diversificação de atendimentos e serviços, Desapego, Doação… E assim dá-se uma reestruturação global que muito além de acometer a economia e a saúde, modifica também o modo dos indivíduos verem a si mesmos e aos outros. É também em meio à crise que surgem novas oportunidades. Não tem sido incomum vermos profissionais que se reinventaram neste momento para atender novas demandas de serviços, como forma de vencer o desemprego e conseguir pagar as dívidas no final do mês. Entre os pontos positivos da pandemia também estão a diminuição da poluição e a redução nos valores dos combustíveis, além das demonstrações de solidariedade e doação, por parte daqueles que estão na linha de frente do combate à COVID-19 (médicos,
Camilla Mesquita
2 min
• 29 de abr. de 2020
Orientações ao paciente com coronavírus | Colunistas
Nos últimos meses, todos os canais midiáticos têm veiculado notícias acerca do novo coronavírus. Os primeiros casos de contágio ocorreram na cidade chinesa de Wuhan e desta, proliferaram-se rapidamente para outros continentes, fazendo da contaminação por este vírus uma pandemia. Após explanações sobre a gravidade da doença, o potencial de virulência, taxa de mortalidade e populações mais vulneráveis, é necessária a preocupação com a maneira de comunicar ao paciente que o mesmo foi infectado, de modo a não gerar pânico e promover orientações adequadas, possibilitando um decorrer do quadro clínico com maiores chances de melhores prognósticos. Para adequar as orientações aos pacientes infectados, primeiramente é necessário conhecer a faixa etária do mesmo e as comorbidades existentes. Principais orientações aos pacientes Para fins didáticos, as principais orientações aos pacientes estão listadas abaixo: – Higienização frequente das mãos com água e sabão, de forma completa; – Uso de álcool gel 70% nas mãos; – Desinfecção de objetos de uso recorrente (prateleiras, corrimãos); – Etiqueta da tosse/espirro: ao tossir ou espirrar cobrir a boca e o nariz com o cotovelo flexionado ou com lenços descartáveis; – Quarentena: para aqueles pacientes infectados ou com suspeita de infecção, sem sintomas, orientar quarentena em casa; – Isolamento: para aqueles pacientes infectados com sintomas; – Internação hospitalar, para pacientes imunocomprometidos, idosos, ou com comorbidades (doenças pulmonares, cardíacas) e para aqueles com sintomas respiratórios graves; – Para todos os pacientes infectados é função do médico orientar que a transmissão da COVID–19 se dá pessoa a pessoa pelo ar, por meio de tosse ou espirro, toque ou aperto de mão ou contato com objetos ou superfícies contaminadas com posterior contato com a boca, nariz ou olhos; – Não compartilhar objetos de uso pessoal (talheres,
Camilla Mesquita
2 min
• 20 de mar. de 2020
Médico virtual e a telemedicina | Colunistas
Com o advento da tecnologia, têm-se visto que a mesma se encontra cada vez mais presente em setores antes inimaginados. Sendo definida como o conjunto de tecnologias e aplicações que permitem a realização de ações médicas à distância, a telemedicina se faz cada vez mais presente no contexto da saúde, trazendo consigo diversas vantagens. A despeito das várias polêmicas que circundaram a questão dos atendimentos médicos virtuais, grandes nomes de planos de saúde como a Amil, passaram a oferecer tal serviço. O intuito é disponibilizar atendimento médico de qualidade, com profissionais qualificados, com foco na resolução de queixas comuns como tosse, cólicas menstruais, cefaleias, atopias, dores de garganta e diarreias. O médico virtual pode nesses casos, quando julgar necessário, passar orientações e prescrever remédios. Além disso, nessa modalidade de atendimento, o profissional responsável pelo atendimento poderá indicar ao paciente a necessidade de consultas presenciais e realização de exames, indicando o encaminhamento do usuário ao plano de saúde. Vantagens As consultas via telemedicina dão maior vazão aos atendimentos de queixas comuns, afrouxando o gargalo existente no sistema de saúde, tantas vezes saturado de pacientes;Além disso, devido à facilidade do acesso ao médico virtual, gera-se um ambiente de maior liberdade entre paciente e profissional, aumentando as chances de diagnosticar precocemente quadros simples, que poderiam se complicar caso o tempo de diagnóstico fosse mais arrastado;Redução do tempo e dos custos, pela desnecessidade de transportar os pacientes;Acesso rápido à especialistas em casos de acidentes e emergências; Uso mais eficiente de recursos, centralizando nos especialistas e na descentralização da assistência, alcançando um número maior de pessoas;Diminuição da ida a hospitais superlotados e com riscos de
Camilla Mesquita
2 min
• 11 de mar. de 2020
CRM: primeira inscrição, documentação necessária e taxas
Após 6 longos anos de graduação, tudo o que os graduandos em medicina desejam é obter o tão sonhado registro no Conselho Regional de Medicina(CRM), para então poderem ingressar no mercado de trabalho. Você sabe como funciona o processo de obtenção do CRM, quais documentos são necessários e quais os custos que você terá? Não? Então você está no lugar certo! Leia até o final e fique por dentro de todas essas informações! 1) Me formei e agora? Quando você se formar, certamente estará pensando em trabalhar, acertei? Independente do caminho profissional que você for seguir, precisará do registro no Conselho Regional de Medicina para poder exercer sua profissão. Após a formatura, você dará entrada na primeira inscrição no CRM. 2)Quais os documentos necessários para obter o CRM? – ficha cadastral (disponível no site ) – Diploma original acompanhado de uma cópia simples frente e verso;(caso ainda não tenha recebido seu diploma no ato do pedido do CRM, você deverá apresentar uma cópia da Declaração ou Certidão de colação de grau emitida pela faculdade, devendo apresentar o Diploma original dentro do prazo máximo de 120 dias após o pedido, conforme a Resolução CFM nº 2014/2013.) -Cópia simples da Cédula de Identidade – RG (caso não possua RG poderá ser substituído somente pela CNH); – Cópia simples do C.P.F.; – Cópia simples do Título de Eleitor; – Cópia simples do Documento Militar com prova de regularidade, essa regularidade se refere a apresentação após a formação de médico, não será aceito somente o certificado de dispensa aos 18(dezoito) anos; – Cópia simples de Comprovante de Residência, atual, em nome do médico e com o mesmo endereço declarado no requerimento (preferencialmente conta de Água, Luz ou Telefone); – Cópia simples
Camilla Mesquita
3 min
• 12 de fev. de 2020
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