Produtos da Sanar
SanarFlix
Livros de Medicina
Sanar Residência
Revalida
Sanar Pós
Sanar para Instituições
Sobre a Sanar
Menu
Residência
Etapas da carreira
Ciclo Básico
Ciclo Clínico
Internato
Residência
Pós-graduação
Artigos Científicos
Materiais gratuitos
Aulas
Casos Clínicos
Ebooks
Questões
Resumos
Entrar
Cadastre-se
Cristiane Medeiros
Copiar link do perfil
Publicações de Cristiane Medeiros (4)
Inibidores de Bomba de Prótons e seus efeitos adversos
Os inibidores de bomba de prótons (IBPs) surgiram na década de 80 visando tratar distúrbios gástricos através da redução do ácido estomacal. Com comprovada eficácia, logo se tornou um medicamento bastante prescrito, sendo uma das classes de medicamentos mais prescritos no mundo, com seu sucesso, passou a ser utilizado por muitos, sem prescrição, e como todo medicamento o uso indiscriminado pode levar a sérios problemas. Os IBPs são utilizados para doenças relacionadas com a acidez estomacal, como por exemplo, úlcera péptica, duodenites pépticas, dispepsia funcional, doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) não erosiva, erradicação do Helicobacter pylori, dentre outras funções. Utilizados entre os IBPs disponíveis no Brasil temos, o Omeprazol, o Pantoprazol, o Lanzoprazol, o Esomeprazol, o Rabeprazol e o Dexlansoprazol, alguns estudos apontam a relação do uso prolongado dessa classe de medicamentos a algumas doenças.O presente artigo visa buscar informações a respeito dessa relação, bem como identificar se há prejuízo ou não com o uso prolongado dos IBPs. Figura 1 – Estruturas moleculares dos inibidores da bomba de prótons disponíveis no Brasil https://www.sanarmed.com/artigos-cientificos/inibidores-da-bomba-de-protons-e-sua-relacao-com-a-doenca-renal Mecanismo de ação Considerado uma pró-droga, ou seja, tem sua liberação e efeito apenas após contato com um meio que a ative, neste caso, o ácido gástrico.Principal constituinte do ácido gástrico, o ácido clorídrico (HCL), é secretado pelas células parietais do estômago, sendo composto por hidrogênio (H) e cloreto (Cl), estes constituintes são secretados separadamente sendo o H secretado através das bombas de hidrogênio/potássio ATPase (bombas de prótons) e o Cl secretado pelos canais de cloreto, a secreção é estimulada por 3 estímulos distintos, sendo eles, a gastrina, a histamina, e a acetilcolina.Após ingestão, atua nas células parietais se ligando aos canalículos secretores, inibindo assim a enzima H+/K+ ATPase, uma
Cristiane Medeiros
7 min
• 14 de jun. de 2021
Complicações Cardíacas Pós-COVID-19 |Colunistas
Introdução Passado um ano do início da pandemia de COVID-19, muito já se descobriu a respeito da doença, porém, estamos longe de saber todos os mecanismos, todas as repercussões clínicas provocadas por ela e todas as sequelas que alguns indivíduos poderão apresentar. A COVID-19 tem por agente etiológico o SARS-COV-2, vírus de RNA com alta capacidade de replicação e mutação, que adentra a célula se utilizando do receptor da enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2). Sendo assim, uma doença sistêmica, que se mostrou altamente infectante, exatamente por essa alta e constante taxa de infecção, variantes do vírus vêm sendo identificas em diversos pontos do planeta, sendo algumas como as variantes P1 e D614G. Essas variantes se mostram com mutações em proteína Spike, sendo elas capazes de aumentar sua ligação e entrada celular. Tem-se detectado variantes com mutação genética conformacional em que a proteína Spike tem uma maior afinidade de ligação sendo ainda mais infectante do que a primeira cepa surgida em Wuhan no ano de 2019. Os vírus da família Coronavírus são vírus causadores de infecções respiratórias, e foi um vírus dessa família que, no ano de 2002, foi responsável pelos inúmeros casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, recebendo assim o nome de SARS-COV, infectou uma média de oito mil pessoas, sendo oitocentas levadas a óbito. Apesar de termos tido alguns casos no Brasil, a epidemia se manteve em território asiático. Em 2012 foi a vez do MERS-COV, causador da Síndrome Respiratória do Oriente Médio, que se manteve em Península Arábica, os casos fora da Península se reservaram a pessoas que viajaram para lá, teve um impacto ainda menor do que o SARS-COV. Quando em 2019 foram detectados os primeiros casos de infecção pelo SARS-COV-2,
Cristiane Medeiros
5 min
• 20 de abr. de 2021
Características Patológicas de Lesão Hepática Associada à COVID | Colunistas
Lesão hepática associada à COVID-19 Em 11 de março de 2020 foi declarada pela OMS a pandemia causada pelo SARS-COV-2, vírus envelopado, de RNA, da família dos Coronavírus, vírus com alta capacidade de mutação e transmissibilidade, agente etiológico da doença intitulada COVID-19, tendo seus primeiros casos detectados em Wuhan, cidade localizada na China. Logo teve um aumento exponencial de casos, tornando-se a causa da Pandemia que ainda hoje assola o mundo. Repercussões clínicas Completamos um ano desde que a OMS decretou a pandemia e ainda muito se discute sobre as repercussões clínicas causadas pela COVID-19.O principal meio de entrada do SARS-COV-2 é o receptor da enzima conversora da angiotensina 2 (ACE 2), causando assim uma doença sistêmica, sabe-se que os infectados podem variar de assintomáticos a condições gravíssimas e óbito, muito se relaciona com o comprometimento do Sistema Respiratório, porém já é sabido que além deste, o vírus pode causar comprometimento em demais sistemas, como por exemplo, cardíaco, neurológico, gastrointestinal, além de ser de altíssima gravidade em gestantes.No presente artigo focaremos mais precisamente no fígado, órgão anexo do Sistema Gastrintestinal e importantíssimo para o metabolismo. Figura 1 – Pulmões de um chinês de 44 anos que morreu por conta da doença (Foto: Radiological Society of north America) em https://www.sanarmed.com/coronavirus-origem-sinais-sintomas-achados-tratamentos. O fígado e suas funções Localizado à direita logo abaixo do diafragma, se trata de uma glândula vital para se manter a homeostasia. Através do sistema porta hepático, todos os nutrientes absorvidos pelo sistema digestório, com exceção da gordura, passam primeiramente pelo fígado, também responsável por diversas funções metabólicas, armazenamento de glicogênio e secreção de bile. Lesão Hepática associada à COVID-19 Figura 2 – Clinical
Cristiane Medeiros
4 min
• 7 de mar. de 2021
50 anos da Classificação de Sakita! | Colunistas
Prestes a completar 50 anos desde a primeira publicação de Takao Sakita e seus colaboradores, vamos entender a história, no que consiste a classificação de Sakita e qual a sua importância. História Desde os anos 60, através da então disponível na época, gastrocâmera, Sakita direcionava seus estudos à lesão ulcerada gástrica do câncer precoce, porém, a gastrocâmera possibilitava observar as características da lesão, mas não era possível a realização de biópsias através dela; em 1964, foi desenvolvida a gastrocâmera com fibroscópio e, conforme ocorriam as melhorias, biópsias, ressecção de pólipos, terapia da úlcera através de injeção de drogas, dentre outros procedimentos, passaram a se tornar possíveis. Em maio de 1971, foi feita a primeira publicação descrevendo seus estudos, sob o título “Observations on the Healing of Ulcerations in Early Gastric Cancer: The life circle of the malignant ulcer”, e publicada no periódico Gastroenterology, iniciando o que viria a ser, até os dias atuais, uma das mais importantes ferramentas para a avaliação de lesões ulcerosas gástricas. A princípio, a classificação foi feita para avaliação do câncer precoce, porém, observou-se que a lesão poderia cicatrizar e sofrer uma recidiva, sendo assim chamado de ciclo evolutivo do câncer. Em 1973, seu estudo publicado sob o título “Endoscopy in Diagnosis of early ulcer cancer”, no periódico Clinics in Gastroenterology, em estudo específico para achados endoscópicos, Sakita descreve a progressão da lesão ulcerada gástrica e nota que o câncer gástrico não tem relação com a úlcera péptica, ou seja, não resulta de sua degeneração, porém, o câncer precoce e a úlcera péptica seguem o mesmo ciclo evolutivo, classificado por Sakita pelas letras A (active – ativa), H (healing – em cicatrização) e S (scar – cicatrizada). Os primeiros
Cristiane Medeiros
3 min
• 3 de fev. de 2021
Política de Privacidade
© Copyright, Todos os direitos reservados.