Produtos da Sanar
SanarFlix
Livros de Medicina
Sanar Residência
Revalida
Sanar Pós
Sanar para Instituições
Sobre a Sanar
Menu
Residência
Etapas da carreira
Ciclo Básico
Ciclo Clínico
Internato
Residência
Pós-graduação
Artigos Científicos
Materiais gratuitos
Aulas
Casos Clínicos
Ebooks
Questões
Resumos
Entrar
Cadastre-se
Cristovão Pereira
Medicina
Copiar link do perfil
Publicações de Cristovão Pereira (17)
Entendendo o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) | Colunistas
O TOC é uma doença que acomete em torno de 2,5% da população mundial e se manifesta independentemente de gênero, etnia, estado civil, nível socioeconômico, religião ou nacionalidade. Na infância o gênero masculino é o mais afetado, mas na idade adulta o feminino alcança uma taxa mais alta. Dentre as teorias que visam explicar o surgimento da doença, a desregulação serotoninérgica se apresenta como uma das principais teorias, haja vista a melhora no quadro clínico do paciente decorrente do uso de inibidores seletivos da receptação de serotonina (ISRS). Dentre os fatores de risco que podem predispor o surgimento da doença nos indivíduos, pode-se citar: Abuso físico e sexual na infância e outros eventos estressantes ou traumáticos; Síndrome autoimune pós-infecciosa, parentes de primeiro grau de adultos com o transtorno; Diagnóstico: No DSM-5, para o diagnóstico de TOC é necessária a presença de obsessões, compulsões ou de ambas. Obsessões são definidas por: (1) pensamentos, impulsos ou imagens persistentes e recorrentes que são experimentados em algum momento durante o transtorno como intrusivos e indesejados, causando acentuada ansiedade ou desconforto; (2) a pessoa tenta ignorar ou suprimir esses pensamentos, impulsos ou imagens ou neutralizá-los com algum outro pensamento ou ação. As compulsões, por sua vez, podem ser definidas como: (1) comportamentos repetitivos (por exemplo, lavar as mãos, organizar, verificar) ou atos mentais (rezar, contar, repetir palavras em silêncio) que a pessoa é levada a executar em resposta a uma obsessão ou em virtude de regras que devem ser rigidamente aplicadas; (2) os comportamentos ou atos mentais visam prevenir ou reduzir a ansiedade ou o sofrimento ou prevenir algum evento ou
Cristovão Pereira
4 min
• 19 de jun. de 2022
A Formação Reticular e a sua importância | Colunistas
A formação reticular é uma região intermediária entre fibras brancas e cinzentas, localizadas ao longo do tronco encefálico. É uma região que possui comunicação com o córtex, recebendo aferências importantes do sistema límbico e do hipotálamo; com o cerebelo, também recebendo aferências deste; com a medula, por meio das fibras eferentes rafe-espinais e reticuloespinhais e fibras aferentes espinorreticulares; e com o núcleos dos nervos cranianos, recebendo fibras deles. As três principais estruturas da formação reticular são: – Núcleos da rafe (9), sendo o principal deles o núcleo magno da rafe, secretores de serotonina. – Locus ceruleus: localizados no assoalho do quarto ventrículo e secretores de noradrenalina. – Núcleo pedúnculo-pontino: localizado na ponte e secretora de acetilcolina. A Relação existente entre o ciclo sono-vigília e a formação reticular O sono é um fenômeno biológico de extrema importância para a manutenção da homeostase do organismo. Ele está organizado em quatro fases, sendo as duas últimas caracterizadas como fase de ondas lentas [sono NREM (non-rapid even movement)], na qual os traçados do Eletroencefalograma (EEG) se apresentam sincronizados, com ondas de alta amplitude e baixa frequência. Além disso, postula-se que cerca de 25% do sono seja composto pelo sono REM (rapid even movement), caracterizado por um período de traçados dessincronizados no EEG, com ondas rápidas de baixa amplitude e alta frequência. Acredita-se que seja durante o sono REM que haja a consolidação das memórias no hipocampo, sendo característico dessa fase os sonhos. A formação reticular está relacionada de forma significativa com o ciclo sono-vigília, bem como com as fases do sono. O locus ceruleus (produtor de noradrenalina), os núcleos da rafe (produtores de serotonina) e a área tegmentar ventral (produtora de
Cristovão Pereira
3 min
• 23 de mar. de 2022
Revisando tópicos importantes de Neurologia | Colunistas
Sistema Motor Em sua organização, encontra-se dois neurônios, o primeiro neurônio motor e o segundo neurônio motor. O primeiro se origina na região do giro pré central e decursa logo abaixo da região denominada pirâmides bulbares. Em seu trajeto descendente pela medula espinal caminha até a região do corno anterior da medula, local onde faz sinapse com o segundo neurônio motor. Este último vai em direção ao músculo onde se organiza em plexos, por exemplo. Ao se avaliar o sistema motor é importante atentar para quatro tópicos importantes: força muscular, tônus, trofismo e os reflexos. Em quadros de lesão de primeiro neurônio motor e de segundo neurônio motor os tópicos citados anteriormente irão sofrer algum tipo de alteração, o que caracterizará o tipo de lesão apresentado. Lesão de primeiro neurônio motor (Síndrome Piramidal) Ao se lesionar o primeiro neurônio motor (trato corticoespinhal), tem-se uma diminuição na força muscular, um aumento no tônus (hipertonia), um aumento nos reflexos tendinosos profundos (hiperreflexia) e abolição dos reflexos superficiais, associado a uma preservação do trofismo muscular, podendo ocorrer atrofia muscular tardia por desuso. Ademais, pode-se observar a presença do sinal de babinski e a marcha ceifante. Em alguns quadros de lesão de primeiro neurônio motor o paciente pode apresentar uma fase inicial chamada de choque cerebral, a qual caracteriza-se por um quadro de hipotonia e arreflexia. Lesão do segundo neurônio motor Ao se lesionar o segundo neurônio motor, tem-se uma diminuição da força muscular, uma diminuição do tônus (hipotonia), abolição dos reflexos tendinosos profundos e reflexos superficiais e uma diminuição do trofismo muscular, a qual vem acompanhada da presença de fasciculações. Funções sensitivas Ao se
Cristovão Pereira
4 min
• 4 de fev. de 2022
Desvendado um pouco sobre a Gripe | Colunistas
A gripe refere-se a um quadro clínico caracterizado, principalmente, por febre e tosse, ambas com início agudo. Dentre os agentes virais com capacidade de gerar um quadro gripal, o vírus influenza configura-se como o principal agente etiológico causador da gripe. A influenza causa quadros gripais ao longo de todo ano, sendo mais frequente em épocas mais frias, como o outono e o inverno, estando presente, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste. Principais sintomas da gripe e grupos de risco Em geral, a gripe cursa com sintomas em um período de 2 a 6 dias, podendo levar a complicações, em especial nos grupos tidos como de risco, como: Crianças com idade inferior a 5 anos, principalmente aquelas menores de 2 anosIdosos com idade igual ou maior a 60 anosGestantesPuérperas (até 45 dias após o parto)Obesos (IMC igual ou maior a 40 em adultos)ImunodeprimidosDiabéticos População indígena. Vírus influenza O vírus da influenza caracteriza-se por uma estrutura envelopada, tendo como material genético um RNA de fita simples. Em sua superfície encontram-se glicoproteínas subdivididas em hemaglutinina e neuraminidase. Ao entrar em contato com o organismo, inicialmente o vírus estabelece a infecção no trato respiratório superior, tendo como alvo células produtoras de muco, células ciliadas e células epiteliais. A neuraminidase presente na superfície do vírus promove a clivagem de substâncias presentes no muco, quebrando essa barreira protetora e acessando o tecido. Ao se apossar do mecanismo celular da célula, o vírus inicia o seu processo de replicação, podendo alcançar o trato respiratório inferior. O período de incubação do vírus varia de 1 a 4 dias, com duração máxima dos sintomas em torno de 7 dias. Indivíduos
Cristovão Pereira
4 min
• 16 de dez. de 2021
Constipação intestinal pediátrica | Colunistas
A constipação intestinal se caracteriza como um dos principais distúrbios da defecção. Na sua apresentação clínica, caracteriza-se pela eliminação de fezes com aspecto endurecido, acompanhado de dor. Além disso, os pacientes acometidos por tal quadro necessitam de elevado esforço durante o ato de defecar, podendo ocorrer até menos que três evacuações por semana, dado a dificuldade para eliminar os resíduos. A retenção de fezes (fecaloma) pode levar a incontinência fecal, além de gera dor e sofrimento à criança, podendo até mesmo cursar com pequenos sangramentos e fissura anal, tendo em vista a pressão realizada durante o ato de defecação. Assim como outros distúrbios funcionais gastrointestinais, acredita-se que a constipação intestinal seja fruto de uma interação entre fatores biopsicossociais. A dor diante do ato de defecar pode levar o indivíduo a um comportamento de retenção, o que, progressivamente, pode levar a um quadro de incontinência. Ademais, diante da dor gerada durante a defecação, muitas crianças podem passar a assumir um comportamento com baixa alimentação, diante do medo que pode ser gerado pelo quadro de constipação. A fim de uniformizar o diagnóstico dos distúrbios funcionais gastrointestinais, foi criado o critério de Roma, o qual por meio das manifestações clínicas do paciente e a faixa etária na qual ele se encaixa, se apresenta como uma ótima ferramenta diagnóstica. Critério de Roma III (2006) para a caracterização de constipação intestinal na faixa etária pediátrica: Recém-nascido, lactente e pré-escolar Pelo menos dois dos seguintes critérios em menores de 4 anos, por pelo menos 1 mês: • Duas ou menos evacuações por semana • Pelo menos um episódio de incontinência fecal por semana após aquisição do controle do esfíncter anal
Cristovão Pereira
3 min
• 20 de out. de 2021
Entendendo a dor | Colunistas
Segundo a Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) “a dor é uma experiência sensitiva e emocional desagradável, associada, ou semelhante àquela associada, a uma lesão tecidual real ou potencial”. Além disso, devido a sua importância como mecanismo de alerta e componente crucial para a sobrevivência do ser humano, a Agência Americana de Pesquisa e Qualidade em Saúde Pública e a Sociedade Americana de Dor classificam a dor como o “quinto sinal vital”. Dessa forma, assim como os demais parâmetros clínicos (pressão arterial, temperatura, pulso e respiração) são avaliados, a dor também de ser avaliada para que assim seja possível investigá-la, diagnosticá-la e tratar a sua origem. Pode-se dividir o fenômeno da dor em quatro pontos importantes, são eles: a transdução, a transmissão, a modulação e a percepção. A transdução está relacionada a geração do potencial de ação induzido pelo estímulo no receptor. Os nociceptores, como são chamados os receptores para a dor, se apresentam como terminações livres e podem ser unimodais ou polimodais. Os unimodais são aqueles nociceptores que são ativados apenas por um tipo de estímulo doloroso, seja ele mecânico, químico ou térmico. Já os polimodais são aqueles que podem ser ativados por mais de um tipo de estímulo. A transmissão do sinal gerado até o córtex se dá por meio da via ântero-lateral, estando as fibras organizadas de formas diferentes. As fibras do tipo A-delta, as quais são relativamente mielinizadas, são classificadas como fibras de dor rápida, uma vez que elas transmitem o potencial de ação em uma velocidade superior à das fibras características da dor lenta. Esta última por sua vez, é transmitida por meio de fibras do tipo c, as quais são amielinizadas. No processo de ascendência do corno da medula até o córtex, as
Cristovão Pereira
3 min
• 10 de set. de 2021
Câncer de tireoide: da fisiopatologia ao tratamento | Colunistas
A tireoide é uma glândula localizada na região anterior do pescoço, responsável pela produção dos hormônios triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), os quais estão envolvidos com diversos processos relacionados, principalmente, ao metabolismo do organismo. O carcinoma de tireoide classifica-se em subtipos, levando-se em consideração as características histológicas que ele apresenta, bem como o curso clínico da doença. Dentre os vários tipos de neoplasias malignas que podem acometer a glândula, o câncer papilífero se apresenta como o subtipo mais comum. No carcinoma papilar, as alterações genéticas ocorridas em células foliculares, por exemplo, caracterizam um cenário ideal para a multiplicação celular descontrolada e a instauração do processo cancerígeno. Dentre as mutações envolvidas no surgimento do câncer de tireoide, as ocorridas no gene responsável pelos receptores de tirosina-quinase e no gene BRAF da via da MAPK (MAP quinase), figuram entre as principais quando se trata do carcinoma papilar. O segundo subtipo mais comum de câncer de tireoide é o carcinoma folicular, e a sua gênese está relacionada a mutações pontuais no gene RAS e na via de sinalização da fosfatidilinositol 3-quinase (PI3K/AKT). Além disso, mutação no gene supressor de tumor PTEN, pode levar a sua inativação e o desencadeamento do câncer. Já o terceiro e menos comum subtipo de câncer de tireoide é o carcinoma medular, o qual está relacionado as alterações ocorridas nas células parafoliculares da glândula. Epidemiologia Dentre os cânceres de cabeça e pescoço, o carcinoma de tireoide é o mais comum no Brasil. Além disso, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) dos 500000 casos de câncer estimados para o ano de 2016, 6960 deles seriam de tireoide. Levando-se em consideração o sexo do paciente, as mulheres são mais afetadas do que os homens, e no
Cristovão Pereira
4 min
• 23 de jul. de 2021
Entendendo a Rinite alérgica | Colunistas
Etiopatogenia A rinite alérgica caracteriza-se por uma inflamação da mucosa da cavidade nasal decorrente da exposição a alérgenos. Diferentes agentes, tais como ácaros domésticos, ao entrar em contato com um organismo previamente sensibilizado, irão desenvolver uma série de reações que irão desencadear sintomas como rinorreia, prurido e congestão nasal. Ao ser captado pelas células dendríticas ao atravessar o epitélio nasal, os alérgenos (antígenos) são apresentados as células Th2, as quais por meio da secreção de citocinas possuem a capacidade de ativar uma série de mecanismos que caracterizam a sintomatologia da doença. Nesse cenário, pode-se destacar as interleucinas (IL), dentre elas a IL-4 responsável por estimular as células B a produzirem IgE que irão se ligar aos mastócitos e estimular a liberação da histamina, potente vasodilatador, a IL-5 responsável por recrutar eosinófilos que irão contribuir para a inflamação em quadro mais crônico da rinite alérgica, e a IL-13 responsável por estimular a produção de muco. Quadro clínico O início dos sintomas que caracterizam a rinite alérgica podem surgir entre os 5 e os 20 anos de idade. O prurido, bem característico, não se limita a região do nariz, podendo acometer estruturas como os olhos e as orelhas. Além disso, o prurido contribui para os espirros que podem ser frequentes e incomodam bastante o paciente. A rinorreia em geral se apresenta com uma consistência mucoide e coloração hialina. A obstrução nasal aparece com a evolução do quadro clínico do paciente, podendo ser bilateral ou unilateral, além de poder levar a um estágio de hiposmia ou anosmia. Ademais, os olhos, além de prurido, podem se apresentar com um lacrimejamento elevado e irritação da conjuntiva ocular. Em quadro mais sistêmico, o paciente pode apresentar mal estar, dispneia e irritabilidade – decorrente de
Cristovão Pereira
4 min
• 21 de jun. de 2021
Tétano: uma infecção que requer atenção | Colunistas
O tétano é uma infecção bacteriana causada pelo agente Clostridium tetani, um organismo anaeróbico que sobrevive no meio ambiente por meio de esporos, os quais ao entrar em contato com o organismo humano, em geral por meio de lesões na pele, passa a liberar toxinas que irão ser responsáveis por desencadear a sintomatologia da doença. Dentre as exotoxinas eliminadas pelo patógeno, a tetanolisina e a tetanospasmina se destacam. A tetanolisina, apesar de não ter o seu mecanismo de ação tão bem explicado, acredita-se que seja a responsável por danificar o tecido sadio localizado ao redor de uma lesão, agindo para diminuir o potencial de oxirredução do local, o tornando um ambiente anaeróbio propício para o desenvolvimento do Clostridium tetani. Já a tetanospasmina, possui a capacidade de inibir a liberação de neurotransmissores pela membrana pré-sináptica, a exemplo do Ácido gama-aminobutírico (GABA), o que leva a uma desregulação do sistema nervoso, caracterizado, por exemplo, pela presença de espasmos musculares. Epidemiologia Apesar de existir vacina contra o tétano e a mesma está disponível no Plano Nacional de Imunização (PNI), o índice de letalidade da doença no Brasil ainda apresenta números elevados. Segundo dados do Boletim Epidemiológico 25 da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, a taxa de taxa de mortalidade pela doença foi de 33,1% entre os anos de 2007 e 2016. Além disso, o alto número de internamentos pelo tétano geram gastos para a saúde do país, tendo em vista que o valor pago por indivíduo que necessita de assistência hospitalar se sobressai de forma significativa ao valor paga por uma dose da vacina. Quadro clínico O tétano pode se apresentar de diferentes formas, levando-se em conta
Cristovão Pereira
4 min
• 18 de mai. de 2021
Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP): como diagnosticar? | Colunistas
A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico comum e que afeta, principalmente, mulheres em fase reprodutiva. A SOP cursa em conjunto com hiperandrogenismo, anovulação crônica e obesidade, os quais estão ligados de forma intrínseca à fisiopatologia da doença. Fisiopatologia Vários fatores estão relacionados ao surgimento da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), sendo eles genéticos, endócrinos e ambientais. A hipersecreção do hormônio luteinizante (LH) constitui fator determinante para as alterações no ciclo menstrual características da SOP e para o surgimento dos cistos que acabam não tendo o seu desenvolvimento por completo e acumulando-se nos ovários. A secreção atípica de GnRH (Hormônio Liberador de Gonadotrofina), pode promover pulsos hormonais anormais de LH, o qual vai agir sobre as células da teca, estimulando a produção de androgênios, os quais irão ser convertidos em estrogênio nas células foliculares por meio da enzima aromatase. No entanto, os altos pulsos de LH interferem na liberação do hormônio folículo-estimulante (FSH), o qual age nas células foliculares estimulando a ação da aromatase. Com o FSH em baixa, os androgênios produzidos aumentam a sua concentração no organismo, promovendo os sintomas como o aumento da oleosidade da pele e surgimento de acnes, queda de cabelos, surgimento de pelos em regiões como rosto, seios e abdômen. Ademais, o hiperandrogenismo está atrelado à paralisação do desenvolvimento folicular, o que leva à anovulação crônica, a qual cursa com infertilidade e oligomenorreia. A resistência à insulina (RI) também se apresenta como um fator característico da fisiopatologia da SOP, estando associada de forma intrínseca a um quadro de obesidade. Ao perceber o aumento de glicose no organismo decorrente da RI, as células beta do pâncreas passam a produzir insulina de forma demasiada, a qual passa
Cristovão Pereira
4 min
• 18 de abr. de 2021
Mostrar mais
Política de Privacidade
© Copyright, Todos os direitos reservados.