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Daniela Rezende
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Publicações de Daniela Rezende (2)
Casos Curiosos: Mãe e filha, complicação psíquica
Paciente de 5 anos comparece ao ambulatório de pediatria com mãe. A informante queixa que, há aproximadamente 5 meses, a paciente vem apresentando eliminações de material sanguinolento pelo orifício vaginal, que ocorreriam aproximadamente duas vezes ao mês e com duração do fluxo de aproximadamente 3 dias. Ainda, relata que faz uso de aproximadamente 2 absorventes higiênicos por dia. Não há outras queixas associadas. Ao exame, a criança apresenta-se orientada, com desenvolvimento neuropsicomotor adequado à idade, corada, hidratada, anictérica e acianótica. Os aparelhos respiratório, cardiovascular e abdome não mostram alterações dignas de nota. À classificação de Tanner, apresenta mamas infantis e ausência de pelos púbicos (M0 P0). O exame da genitália não apresenta sangramento ativo. Inicialmente, suspeita-se de puberdade precoce, apesar do desenvolvimento das mamas, manifestação geralmente inicial desta desordem não ter ocorrido. Não há histórico familiar desta condição, e a mãe relata não fazer uso de anticoncepcionais orais, que poderiam ter sido ingeridos acidentalmente pela criança e desencadeado o quadro. Solicitam-se uma dosagem do LH basal, ultrassonografia pélvica e radiografia de punho e mão não dominantes para determinar idade óssea. Os resultados mostraram idade óssea de 5 anos, ovários e útero infantis e LH adequado para a idade. Descartada a hipótese inicial, é aventada a hipótese de que a paciente esteja sofrendo abuso sexual. A informante relata que a criança, além de morar na mesma residência que ela, coabita com os avós, dois tios e tem contato próximo com adultos próximos à família, porém não apresentou alterações de comportamento nos últimos meses. Solicitam-se sorologias para HIV, sífilis e hepatites B e C e a paciente é encaminhada ao ambulatório de ginecologia, psiquiatria infantil e à assistência social. Os resultados do exame sorológico são negativos, e a criança não possui sinais de
Daniela Rezende
2 min
• 15 de jul. de 2020
BCG: escudo contra a COVID-19? | Colunistas
Com o avanço da pandemia do SARS-CoV-2 no Brasil e no mundo, muito têm se questionado sobre possíveis curas ou tratamentos para a doença, além de fatores que teriam ação protetiva aos indivíduos que entraram em contato com o novo coronavírus. Segundo estudos epidemiológicos, países que não possuem políticas de vacinação contra a tuberculose, sobretudo aqueles que não imunizaram a população hoje idosa, apresentaram maior taxa de mortalidade pelo coronavírus. Desta forma, a possível correlação entre as políticas de imunização pela BCG e a mortalidade pela SARS-CoV-2 deve ser investigada. A vacina BCG foi desenvolvida por Albert Calmette e Camile Guérin em meados do século XX, sendo usada pela primeira vez em humanos no ano 1921. Contendo uma cepa atenuada da bactéria Mycobacterium bovis, a vacina foi criada para prevenir formas graves da tuberculose e hoje é amplamente utilizada em recém-nascidos, estando presente no calendário brasileiro de imunizações. Além disso, é utilizada como imunoterapia adjuvante em pacientes portadores de câncer de bexiga. Ações no sistema imune As pesquisas atuais testam a hipótese de que a imunidade heteróloga proporcionada pela BCG poderia proteger contra formas graves da COVID-19. Acredita-se que a vacina induz efeitos protetivos contra diversas infecções, através dos seguintes mecanismos: Imunidade Inata O contato com o M. bovis cursa com reprogramação epigenética de monócitos presentes no local da infecção ou imunização, através da modificação de histonas nos locais codificadores de citocinas inflamatórias. Este processo leva a uma melhor resposta do sistema imune mediante reativação (resposta adaptativa), com a produção de maiores títulos de citocinas como a IL-1β, IL-6, IFN-γ e TNF.Há relatos de um efeito protetivo não específico constituído pelo aumento de células da imunidade inata, como
Daniela Rezende
2 min
• 11 de jun. de 2020
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