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Emanoel Albuquerque
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Publicações de Emanoel Albuquerque (3)
Manifestações clínicas da apendicite | Colunistas
Introdução: Apendicite aguda é a principal causa de dor abdominal aguda que requer tratamento cirúrgico no Ocidente1,2. O risco de um indivíduo apresentar apendicite aguda durante qualquer idade da vida é de cerca de 7%, mas seu pico de incidência ocorre entre a segunda e terceira décadas de vida, além de essa doença ser mais incidente em pessoas brancas e de sexo masculino1-5. Ademais, a apendicite está associada à obstrução mecânica (por fecalito, hiperplasia linfoide, cálculo biliar, corpo estranho, parasitas ou neoplasia), dieta inadequada de fibras, susceptibilidade familiar, além de estrutura populacional, condições socioeconômicas e patógenos (bacterianos, virais ou parasitários)1-5. Todavia, apesar da elevada prevalência da apendicite, sua etiologia e epidemiologia ainda são pouco compreendidas4. O apêndice cecal/vermiforme é um pequeno órgão tubular de fundo cego de provável função imunológica originado da parede póstero-medial do ceco e localizado a aproximadamente dois centímetros abaixo da válvula ileocecal, com comprimento variando de 2 a 20 centímetros1,2,6. Vale ressaltar que, apesar de a base do apêndice ser fixa, o restante do órgão é livre e pode ocupar diversas regiões da cavidade abdominal, como região pélvica, fossa ilíaca esquerda e até o interior do canal inguinal2. Essas variações topográficas do órgão influenciam bastante na apresentação clínica da apendicite2. Diante da elevada prevalência da apendicite, assim como a capacidade dessa doença de ser fatal, se não diagnosticada e tratada precocemente, este texto visa abordar apendicite. Serão abordados os seguintes tópicos: manifestação clássica, manifestação em crianças, manifestação em idosos e manifestação em gestantes. Fonte: https://www.vix.com/pt/saude/567022/reconheca-os-primeiros-sinais-da-apendicite-para-nao-confundir-com-outras-doencas Manifestação clássica: Fonte: https://cienciasmorfologicas.webnode.pt/introdu%C3%A7%C3%A3o%20a%20anatomia/quadrantes-abdominopelvica/ A dor é inicialmente descrita como cólica leve, de duração habitual variando de 4
Emanoel Albuquerque
3 min
• 16 de abr. de 2020
Ultrassonografia na investigação de câncer de tireoide
Muitas doenças de tireoide podem se apresentar clinicamente por meio de pelo menos um nódulo na glândula1. Com base no exame físico, a prevalência de nodulações de tireoide é de cerca de 6,5%; mas, se realizada a ultrassonografia, essa prevalência pode atingir 68%1,2. Além disso, apesar de a maioria desses nódulos ser benigna, é necessário excluir o câncer de tireoide, o qual ocorre em cerca de 5% dos casos, em que em 90% das vezes corresponde a carcinoma bem diferenciado2,3. Este, por sua vez, se subdivide em papilífero e folicular, que representam, respectivamente, 80% e 10% dos cânceres de tireoide em regiões de ingesta regular de iodo3. Ademais, vale ressaltar que o câncer de tireoide corresponde ao câncer endócrino mais frequente, representando cerca de 95% dos casos; mas, apesar da representatividade nos cânceres da endocrinologia, corresponde a cerca de 1% de todas as neoplasias malignas4. Fonte: http://clinimagemni.com.br/servico/paaf-de-tireoide/ Durante a palpação da tireoide, deve-se suspeitar de um nódulo quando for percebido um “lobo” de um lado e não for percebido o “lobo” do lado oposto5. Vale ressaltar que essa situação não representará um nódulo se o paciente tiver hemiagenesia tireoideana, decorrente de hipertrofia compensatória do lobo contralateral5. Diante disso, a maioria dos nódulos de tireoide são benignos, múltiplos, se movem livremente, têm superfície lisa e consistência borrachosa; e os nódulos malignos tendem a ser únicos, aderidos a estruturas adjacentes, de superfície irregular e de consistência endurecida, mas a maioria deles é indistinta dos nódulos benignos5,6. Entretanto, os nódulos benignos podem ser rígidos e dolorosos, apesar de alguns nódulos malignos também poderem apresentar dor à palpação5. Também vale ressaltar que falam
Emanoel Albuquerque
3 min
• 10 de mar. de 2020
HPTP por adenoma: importância do diagnóstico e tratamento precoces | Colunistas
1) Introdução Paratireoides são glândulas endócrinas originadas dos 3º e 4º arcos branquiais, frequentemente localizadas junto à tireoide, na face posterior1-3. Geralmente, são 4 paratireoides, 2 nos polos superiores e 2 nos polos inferiores2,3. Essas glândulas secretam o hormônio paratireoideo (PTH), responsável pela regulação do nível de cálcio e de fosfatos do sangue2-4. Hiperparatireoidismo consiste na elevação anormal dos níveis de PTH, com consequente hipercalcemia. Ademais, hiperparatireoidismo primário (HPTP) ocorre quando há hiperfunção de pelo menos uma das glândulas paratireoides2,5. As principais causas de HPTP, respectivamente, são: adenoma (sobretudo, solitário), hiperplasia e carcinoma3,6. Outrossim, é de grande importância haver o diagnóstico e o tratamento precoces pois, em estágios avançados, essa doença pode ser fatal3. 2) Adenoma Presente em cerca de 90% dos casos de HPTP, mais frequente em adultos, geralmente acima dos 50 anos e de sexo feminino3. Caracterizado pela proliferação predominante das células principais formando nódulo tumoral em geral solitário (acomete apenas 1 glândula)3,5,7. 3) Quadro clínico Inicialmente assintomática e apresenta evolução clínica lenta e progressiva3. O quadro clínico é caracterizado por manifestações variadas, como alterações ósseas (osteoporose, dor óssea, fraturas osteoporóticas); renais (nefrolitíase, nefrocalcinose, insuficiência renal); gastrointestinais (doença ulcerosa péptica, constipação, pancreatite, náuseas, vômitos); neuromusculares (fraqueza e atrofia muscular); cardiovasculares (hipertensão arterial) e sintomas inespecíficos (fadiga, depressão, dor e queixas vagas)3,5,7. Vale ressaltar que essas alterações podem permanecer por meses ou anos sem diagnóstico ou tratamento3. Outrossim, vale salientar que, nas últimas décadas, o diagnóstico é feito principalmente em pacientes assintomáticos (cerca de 80%) e com sinais mínimos da doença em países desenvolvidos, como os EUA, e até em alguns países em desenvolvimento, como o Brasil2,6,8,9. Isso se deve ao aumento da solicitação de
Emanoel Albuquerque
2 min
• 20 de jan. de 2020
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