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Érico Lucas de Oliveira
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Publicações de Érico Lucas de Oliveira (13)
Você é COMO você come – nutrição como aliada da performance | Colunistas
Aviso: esse texto está sendo escrito em outubro de 2020, vivemos a pandemia do coronavírus que aparentemente está estabilizando no Brasil. Caso você leia esse texto em outro momento, o início dele pode parecer meio “datado”. Agora, com o retorno de muitas atividades práticas de residências, internato e acadêmicos de medicina é bem provável que estejamos não muito adaptados à rotina de trabalho e sua associação com a alimentação e repouso. Para muitos, foram vários meses de aulas exclusivamente virtuais, nas quais, se não houver planejamento e autocontrole, a rotina fica bem alterada, desde a atividade física, alimentação e cuidados pessoais. Nesse recomeço, pode ser um bom momento de analisar e definir novos planejamentos também nessa esfera de autocuidado: citando principalmente o físico e o alimentar. Para que as rotinas de cuidados nos ajudem a lidar melhor com os desafios das atividades diárias. Dito isto, gostaria de começar com uma breve história. Nos idos de 2017, ainda na graduação de medicina, mas já no internato, passei por um período de quase dois meses na atenção primária numa unidade de saúde da família. Eu que sempre fui muito regrado em relação à alimentação, ainda estava no paradigma de fazer uma refeição a cada três horas. Com o fluxo intenso de atendimentos e demandas da atenção primária – quem já passou ou trabalha nesse nível sabe bem como é – comecei a ficar incomodado com o fato de não estar conseguindo fazer os lanches entre as grandes refeições. Nesse estágio eu passava todo o dia, de 7h às 17h, e era tudo preparado com muito cuidado. Eu levava uma bolsinha a parte com três refeições: o almoço e
Érico Lucas de Oliveira
4 min
• 5 de nov. de 2020
Pré-natal e sua enorme importância | Colunistas
Sonho de muitas famílias, gerar um novo ser, principalmente para quem deseja muito, é um momento de muita alegria e felicidade para todos. É uma mudança na estrutura familiar, social, psicológica – tanto para quem gera quanto para quem acompanha –, ambiental e, por que não dizer, quão lindos são os projetos de quartos de bebês que vemos por aí. Enfim, uma mudança de prioridades na vida. Sendo assim, é de se esperar que, nas gestações planejadas e desejadas, a mulher e o pai da criança então se organizem bastante, façam toda a avaliação e só depois de checar que está tudo certo comecem a tentar engravidar, certo? Na verdade, algo tão comum em outras fases da vida entre homens, mulheres, crianças e idosos, o famoso “check-up”, realizado algumas vezes, inclusive, sem muita indicação médica ou propósito, acaba ficando de lado nesse momento. Parece até paradoxal, não é mesmo? Percentual de preparo adequado Um estudo da USP que coletou dados de mais de 800 mulheres, das quais mais de 600 tinham planejado a gestação, evidenciou que menos das que planejaram fizeram a avaliação pré-concepcional de maneira adequada (47%). Se formos além, pensando no percentual geral entre todas, caímos para uma taxa incrível de 15% apenas de preparo. É muito pouco para algo tão importante, concorda? Em outros países, a taxa também não é tão maior assim do que no Brasil. Sendo assim, a Organização Mundial de Saúde fez uma grande reunião em 2012 para discutir o tema, com foco na redução de morbidades maternas e neonatais. Quais motivos impedem essa realização? Pensando em aspectos práticos, o que acontece que impede esse acompanhamento prévio? São vários os
Érico Lucas de Oliveira
5 min
• 16 de set. de 2020
Lições da pandemia – Quão importante é a relação multiprofissional e os benefícios para o paciente | Colunistas
Só chegamos até os dias de hoje, como humanidade, a partir do nosso poder de cooperação mútua. Evoluímos como seres sociais, dependentes uns dos outros. Como não lembrar dos recém-nascidos altamente dependentes dos cuidados parentais. Especialmente os primeiros anos de vida só são possíveis em comunidade. Mesmo quando pensamos em algumas histórias reais onde humanos são criados por outros animais, ou mesmo histórias de fantasia como Mogli – O menino lobo, vimos a necessidade da sociabilidade e do cuidado em comunidade para a nossa sobrevivência. Resumindo, precisamos de colaboração para chegar até onde estamos. Talvez hoje em dia nós estamos tão aglomerados que acabamos por facilitar a disseminação de doenças que se disseminam como o SARS-Cov2. Uma leitura muito rica, que já fica de indicação, é o livro do Yuval Noah Harari, Sapiens – Uma breve história da humanidade. Nele, Harari traz o conceito de Revolução Cognitiva e o poder de construir realidades imaginadas. Ele detalha, comentando sobre o nosso poder de superar outros hominídeos, sobre a capacidade de se articular em grandes grupos, o que só é possível quando temos e acreditamos em uma imaginação compartilhada. Cita exemplos como a religião, democracia, capitalismo, dinheiro, entre outros. Como poderíamos nos proteger de um agente invisível se não conhecêssemos a biologia do vírus, sua capacidade infectante e mais, o poder de compartilhar essas ideias e trabalhar em conjunto? Na área da saúde, chega a ser clichê falar em trabalho multiprofissional. Acreditar que a equipe unida consegue melhores resultados que um sozinho. Isso é realidade. Hoje em dia temos uma nova fronteira: o trabalho transdisciplinar, o qual podemos conversar sobre o tema num futuro texto. Nesses tempos de coronavírus, estamos observando
Érico Lucas de Oliveira
2 min
• 20 de mai. de 2020
Puerpério em tempos de coronavírus – O que mudou? | Colunistas
É uma fase crítica, no qual a mulher e seu recém-nascido passam por uma intensa transição. Em relação ao tardio, muitos estão relacionando o período de isolamento social e quarentena com esse período do ciclo gravídico-puerperal, o chamado puerpério. À parte dessa “polêmica”, vamos conversar um pouco sobre ele e sobre a nova política de muitas maternidades quanto a duração do tempo de observação hospitalar nessa etapa. O puerpério é o período pós-parto, que se define a partir do final do terceiro período do parto, quando há a expulsão (dequitação placentária). Nesse momento, imediatamente é avaliado o canal (trajeto) de parto e realizadas as correções – suturas – que se fizerem necessárias. Além disso, caso ocorra algum sinal de retenção placentária, pode ser procedida à curagem ou curetagem uterina. Além disso, é possível também a inserção de DIU pós-parto, sendo um momento ideal para sua colocação. Entre outros pontos técnicos, como a necessidade de vigilância na primeira hora, inicialmente, e a averiguação da boa retração uterina, vamos conversar sobre como está o manejo desse período nas maternidades brasileiras atualmente. Com o risco já presente devido à transmissão comunitária do SARS-CoV2 no Brasil, é importante ter em mente que as grávidas não estão imunes – assim como ninguém está – exceto os que já se curaram. Tampouco seus acompanhantes e parceiros estão. Desse modo, a mulher, antes gestante e agora puérpera e seu(s) recém-nascidos(os) também estão expostos. No hospital é muito provável que haja uma chance maior de infecção – tomemos como exemplo o caso do Rio Grande do Norte, onde 37% dos infectados são da área da saúde. Assim, surgem em várias maternidades pelo país, estratégias de redução de exposição
Érico Lucas de Oliveira
2 min
• 28 de abr. de 2020
Como um livro pode mudar sua prática médica | Colunistas
Os Segredos da Mente Milionária Hoje vamos entrar no tema do desenvolvimento pessoal e profissional. Baseado numa leitura muito boa, que é na verdade muito mais profunda do que parece ser. Não se deixe enganar pelo título do livro. Thomas Harv Eker, escreveu Os Segredos da Mente Milionária. O livro é dividido em 2 partes, sendo a primeira parte com as bases – detalhando melhor o nosso modelo de dinheiro – e na segunda parte com os chamados arquivos de riqueza. Ele orienta que esses arquivos sejam substituídos pelos arquivos anteriores na nossa mente, não necessariamente arquivos de pobreza, mas padrões de pensamentos que levam a falta de abundância financeira. Não é preciso muito esforço para extrapolar os conceitos do livro, que trata do desenvolvimento humano e pessoal, tanto quanto do aspecto financeiro. Conforme vamos avançado na leitura, podemos observar o valor que ele dá à criação de hábitos saudáveis, de pensamentos e sobretudo de ações para aprimorar nossas técnicas de desenvolvimento. Utiliza artifícios como exercícios e palavras encorajadoras através de declarações. Ele mesmo é irônico quando fala a primeira vez sobre esse modo de conduzir o livro, porque reconhece que pode haver rejeição logo de cara: “Sem essa. Esse negócio de declaração é muito artificial”. Depois comenta que iria testar, porque isso não ia doer. Hoje em dia ele acredita que as declarações funcionam de verdade, pois já está rico. E conclui dizendo “De qualquer forma, prefiro ser absolutamente crédulo e rico, que absolutamente incrédulo e duro. E você?” Confesso que fiquei mesmo incrédulo inicialmente ao realizar essas declarações, mas sugiro fortemente que, caso você leia o livro, também as declare. O
Érico Lucas de Oliveira
5 min
• 18 de mar. de 2020
Estática fetal – manobras de leopold – uma breve revisão | Colunistas.
Um assunto comum no meio médico é a famosa história do poder do tato do obstetra. Em rodas de colegas de medicina, quando um obstetra está presente, sempre surge o assunto de que ele tem um terceiro olho na ponta do dedo. Essa é uma das maneiras de dizer o quão apurada é a capacidade do obstetra de avaliar sinais clínicos em mulheres gestantes. No exame vaginal, apenas com o tato é possível perceber e analisar diversas características: partes ósseas da mãe, proporcionalidade entre o feto e a bacia, altura da apresentação, variedade da apresentação, existência e característica da bolsa amniótica, presença de alterações do polo cefálico, ou, se pélvico, qual tipo de apresentação, e, claro, o mais aguardado, sobretudo pelas parturientes, o grau de dilatação do colo vaginal. Só em relação do colo, além da dilatação, é também é possível analisar espessura, comprimento, grau de apagamento. Isso sem mencionar as diversos sinais que podem ser pesquisados também em mulheres não gestantes, e as particularidades do exame físico. Mas voltemos ao “básico”. Na semiologia obstétrica, inicialmente, é muito reforçado ao aprendizado de certas manobras para diagnóstico de posicionamento fetal. Essas manobras são as famosas manobras de Leopold. O conjunto de tais manobras de palpação abdominal é uma das possibilidades para diagnóstico da apresentação e posição fetais. Entra no capítulo Estática Fetal. Outras possibilidades são o exame vaginal, ausculta cardio-fetal, e, em alguns casos duvidosos, ultrassonografia. Raramente, podem ser utilizadas radiografias simples, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética(RM). Christian Gerhard Leopold 1846-1911, em 1894, criou tais manobras para determinar a posição do feto no útero. Vamos a elas? Antes
Érico Lucas de Oliveira
4 min
• 12 de fev. de 2020
Segredos para o sucesso a amamentação – do parto à introdução alimentar | Colunistas
Os conhecimentos sobre a amamentação, embora sobre ela ainda pairem muitos mitos, já são bem embasados na literatura médica. Mesmo assim, muito se estuda sobre o tema, com várias nuances a serem abordadas. A amamentação de sucesso e eficaz também é tema de discussões políticas, por exemplo, as políticas de emprego e renda devem considerar as mulheres inseridas no mercado de trabalho, incluindo as em idade reprodutiva e considerando as necessidades da mulher que amamenta. Ou seja, a regulamentação sobre temas como a licença-maternidade e salas de apoio à amamentação em empresas, são fundamentais na proteção ao aleitamento materno exclusivo e ao desenvolvimento da primeira infância em nosso Brasil. Nesse texto, vamos conversar um pouco sobre detalhes que podem garantir uma amamentação eficaz e o quão ela é importante no desenvolvimento de nossas crianças e no futuro do nosso país. PRÉ NATAL E PARTO Falar sobre amamentação deveria ser algo a ser discutido e introduzido ainda no pré-natal. Por exemplo, principalmente na rede privada, onde ainda existe a prática da cesárea eletiva agendada, esse tópico é de suma importância a ser abordado ainda na gestação, sendo mais um dos fatores para estímulo ao parto normal. A gestante precisa ter boas conversas nesse acompanhamento gestacional, com informações embasadas e de fácil compreensão para entender, por exemplo, sobre a importância da Hora de Ouro (Golden hour). Essa hora, uma vez protegida, é uma das grandes preditoras de sucesso na amamentação. Mas o que seria essa Golden hour? Posso resumir como uma nova maneira de sistematizar a assistência ao recém-nascido e à mãe. Nessa abordagem, o bebê que nasceu em boas condições, é submetido a menos intervenções (é muito valorizado
Érico Lucas de Oliveira
6 min
• 9 de jan. de 2020
Como humanizar a medicina? A arte como ferramenta | Colunistas
Vivemos um novo tempo na medicina na última década: depois de um século de muita evolução técnica e científica, as demandas pela atenção, pelo cuidado e pela experiência personalizada e humanizada do paciente se apresentam como novas tendências na assistência médica. Uma das maneiras pelas quais podemos falar em humanização da medicina é tornar possível experiências agradáveis aos sentidos dos pacientes, tocando na sua alma e em seu subjetivismo emocional. Nesse texto, conversaremos sobre as artes como forma de agregar valor, satisfazer e até superar as expectativas daqueles que buscam nossos cuidados. Mas porque falamos em tom de novidade, citando o “resgate” desse olhar mais cuidadoso, com atenção à relação médico-paciente? Até pouco tempo, e ainda é assim em muitas escolas médicas do Brasil, existiu um estímulo à superespecialização, às vezes muito precoce, quando alunos do segundo ou terceiro ano de medicina já escolhem sua especialidade e acompanham o curso sem foco e abertura para aprender sobre as várias especialidades. Em muitos desses cursos também não se valoriza o contexto social dos pacientes, seus desejos, gostos e expectativas, o que acaba por ser um fator para “desumanizar” a medicina. Há muito, desde os idos tempos de Hipócrates, utilizava-se o termo “Arte Médica”, a medicina como ciência e arte. Ele próprio já teorizava sobre como muitos pacientes precisavam apenas, muitas vezes, de carinho, atenção e cuidado, e, para tais pacientes, isso era suficiente para aliviar suas angústias e dores. Quantas vezes na sua prática, principalmente em hospitais escolas, determinado paciente referia grande alívio após ter sido escutado com muita atenção por um grupo de estudantes de medicina? Acredito que você já tenha vivenciado situação parecida. Será que alguns de nós, médicos, chegamos a tal
Érico Lucas de Oliveira
2 min
• 27 de nov. de 2019
O Sonho de ser médico nos EUA: passo a passo | Colunistas
Com muitas instituições de saúde vistas em diversos seriados médicos, muitos institutos de pesquisa (e pesquisadores de vanguarda) e tecnologia de ponta, faz se tornar médico nos Estados Unidos parecer um sonho. Imagine-se no lugar daqueles médicos, até mesmo como algum residente em atendimentos de emergência (ou outros) como nos seriados. Entretanto, cursar medicina nos EUA pode ser uma tarefa muito desafiadora. Há alguns relatos práticos de que esse sonho pode ser inviável, vejamos o porquê. O curso de medicina nos Estados Unidos, quando concluído, outorga o título de Medical Doctor (MD). Desta maneira, ela é, comparando ao Brasil, como uma pós-graduação. Se compararmos com os próprios cursos de pós-graduação americanos, equivaleria à um doutorado ou PhD. Um outro fator limitante para conseguir cursar medicina nos EUA é o fato de, diferentemente do Brasil, onde temos faculdades públicas de boa qualidade, a pós-graduação é paga. Em três anos de formação, o estudante tem que arcar com custos (apenas com a formação) que podem chegar à $ 250.000 dólares. Como dito acima, uma vez que o curso é uma pós-graduação, é necessário cursar uma graduação anteriormente, o que prolonga o tempo necessário para formação para mais de seis anos (duração do curso de medicina no Brasil). Nesta graduação, então, é necessário cursar as disciplinas do Pre-Med. Essas disciplinas não estão reunidas em um único curso, de forma que o estudante precisa se inserir em áreas correlatas, como física, química, biologia, neurociência, química orgânica e ciência do comportamento. Além disso, é necessário construir um currículo respeitável, com atividades como pesquisa, voluntariado e experiência clínica observacional. Tudo isso é necessário para se preparar para o MCAT (Medical College Admission Test –
Érico Lucas de Oliveira
2 min
• 14 de out. de 2019
Despesas médicas: como controlar suas finanças | Colunistas
Um item de muito peso no orçamento para boa parte dos brasileiros é o custo com despesas médicas. Principalmente para aqueles que podem ter acesso ao sistema privado de saúde, tais despesas podem comprometer uma boa parte das finanças de uma pessoa, de uma família. Ainda é possível, entretanto, deduzir do imposto de renda boa parte dos custos com convênios de saúde. Mas devemos ficar atentos, pois já há uma sinalização por parte do governo para mudanças nessa legislação. O Ministério da Economia estuda propor o fim das deduções dos gastos médicos em troca de uma redução da alíquota geral do imposto de renda. Essas deduções, atualmente, permitem que se reduza o valor do imposto a ser pago ou ainda podem aumentar a restituição daqueles que são ressarcidos. Notícias mais recentes mostram que o Ministério da Economia estuda implementar um teto, ou seja, um limite máximo para o valor que pode ser declarado como despesa médica que seria possível de sofrer o abatimento do imposto. Esse limite já existe para gastos com educação, por exemplo, e também a gastos por empregados domésticos, respectivamente 3.561,50 reais por pessoa (titular e dependentes) e o desconto por empregado doméstico é limitado a 1.200,32 reais por declaração. O secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, defende o ponto de vista do governo argumentando: “Hoje existe um benefício excessivo a famílias de alta renda, que usam medicina particular e não usam o SUS. O grosso da população usa o SUS e não tem nenhuma dedução. Vamos estabelecer um teto que seja justo e não dê excesso de privilégios e benefícios àqueles que não precisam”. A partir de detalhes específicos sobre modo de cobrança dos convênios, cobertura médica, de procedimentos e especialidades
Érico Lucas de Oliveira
3 min
• 22 de set. de 2019
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