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Fábio Amaral
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Publicações de Fábio Amaral (3)
Modelo para doença hepática crônica em estágio final (MELD): avaliando e gerando sobrevidas | Colunistas
Imagine-se diante de um órgão que acabou de ser disponibilizado para transplante. Todavia, considere a existência de uma enorme fila de pacientes que anseiam por ele há meses ou até mesmo anos. Como você procederia? Quais seriam os critérios mais precisos para a indicação do paciente de maior prioridade? Essas perguntas desafiam as equipes e organizações de saúde do mundo inteiro, nos mais variados tipos de transplante em que a demanda é maior que a disponibilidade do órgão. Com a alocação hepática não poderia ser diferente. Há 60 anos, desde que passou a ser realizada, índices e escalas de objetividade variáveis foram criados para auxiliar essa organização. Atualmente, é corrente a utilização do modelo para doença hepática crônica de estágio final (MELD). No entanto, quais são os componentes dessa escala e como eles são analisados para a categorização dos pacientes por meio de um escore? Quais suas limitações? A resposta para essa e outras perguntas estão logo adiante. Histórico de regulamentação Nos Estados Unidos, há quase 60 anos, realizava-se pela primeira vez um transplante de fígado entre humanos. E, de lá para cá, essa tem sido a terapia definitiva para pacientes com insuficiência hepática aguda, doença hepática crônica de estágio final e carcinoma hepatocelular. Todavia, a baixa disponibilidade de órgãos cadavéricos foi e se mantém um entrave para a melhoria da vida dos pacientes que sofrem com a disfunção hepática severa. Portanto, urgiu-se, naquele momento, por um sistema de priorização, de maneira que se pudesse conciliar a disparidade entre a oferta e a disponibilidade desse órgão para alocação. Até 1997, nesse país, todos os pacientes com doença hepática de estágio final eram organizados em uma lista registrada pela Rede
Fábio Amaral
11 min
• 8 de fev. de 2021
Fisiologia da lactação: delineamento da bebida mais valiosa do mundo | Colunista
A campanha agosto dourado marca o mês do ano quando se conscientiza, orienta e promove uma importante etapa para o desenvolvimento humano: o aleitamento materno. Entender o funcionamento da amamentação e das transformações sofridas pela mama feminina nesse período são os primeiros passos para a realização de uma assistência médica adequada às mulheres lactantes. Deste modo, é hora de compreender a fisiologia da lactação. Figura 1. Mãe amamentando filho. Fonte: Amamentação: Doenças transmitidas da mãe para o bebê, (2020) Fisiologia da lactação A lactação assinala a finalização do ciclo reprodutivo de mamíferos. Ao nascimento, os bebês humanos são os mais dependentes e imaturos dentre todos os animais, com exceção dos marsupiais. Assim, o leite materno tem como objetivo nutrir adequadamente os neonatos em desenvolvimento e garantir a sua sobrevivência. A produção e secreção desse leite ocorre em resposta a um complexo hormonal de maturação das glândulas mamárias presentes desde a puberdade até a gravidez. Entretanto, a formação de elementos rudimentares da glândula mamária inicia ainda no período embrionário. Na puberdade, as estruturas glandulares e ductais dessa glândula se multiplicam e, na gravidez, a maturação ocorre de fato, culminando na produção de copiosas quantidades de leite que substituirão a nutrição anteriormente exercida pela placenta. Anatomia funcional das mamas A mama feminina é composta por um parênquima tubular-alveolar imerso em um estroma de tecido conjuntivo e adiposo. Quando maduro, esse órgão é formado por uma série de lobos radialmente dispostos, cada lobo contendo de 4 a 14 lóbulos, que, por seu turno, são constituídos de estruturas alveolares responsáveis pela produção de leite e uma rede associada a pequenos ductos que se juntam para formar outros
Fábio Amaral
15 min
• 5 de set. de 2020
Nervo Vago: anatomia e funções | Colunistas
Imagine que você tenha acabado de saborear deliciosos pratos em um almoço em família e que agora decidiu descansar. Você se sente completamente em repouso que quase cai num sono. Apesar de não perceber, nesse momento uma importante divisão do sistema nervoso está trabalhando incansavelmente, o sistema nervoso parassimpático. Ele diminui os batimentos cardíacos, regula a respiração e lhe prepara para o processo de digestão. Nesse meio, uma indispensável estrutura medeia e permite com que essas respostas se deem de maneira adequada, que é o nervo vago. 1. Anatomia Nervo Vago e seus ramosFonte: Kenhub O nervo vago, o maior dos nervos cranianos, é misto, isto é, apresenta componentes tanto sensitivos quanto motores, sendo essencialmente visceral. Seu nome provém do latim e significa vagar, simbolizando a amplitude de distribuição desse nervo no corpo. Anteriormente, foi chamado de nervo pneumogástrico. Ele emerge do sulco lateral posterior do bulbo, sob a forma de filamentos radiculares, e sai do crânio pelo forame jugular, passa pelo pescoço, tórax, até chegar ao abdome. O nervo possui dois gânglios sensitivos: o superior ou jugular, ao nível do forame jugular; e o inferior ou nodoso, situado logo abaixo desse forame. Devido a sua grande distribuição pelo corpo, ele possui 10 ramos: meníngeo, auricular, faríngeo, laríngeo, cardíaco, pulmonar, esofágico, gástrico, celíaco e hepático. Componentes funcionais do Nervo Vago: Fibras aferentes viscerais gerais: muito numerosas, conduzem impulsos originados na faringe, laringe, traqueia, esôfago, vísceras do tórax e abdome;Fibras eferentes viscerais gerais: responsáveis pela inervação parassimpática das vísceras torácicas e abdominais;Fibras eferentes viscerais especiais: inervam os músculos da
Fábio Amaral
10 min
• 1 de jul. de 2020
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