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Gabi Pulga
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Publicações de Gabi Pulga (4)
História e exame físico na reumatologia | Colunistas
Reumatologia é a área médica que se ocupa do estudo das doenças que acometem os tecidos conjuntivos, que incluem as articulações, os ossos, os músculos, os tendões e os ligamentos. Estas patologias muitas vezes são designadas de doenças reumáticas, e reumatismo é o termo genérico usado para designar este grupo de doenças. Imagem: estruturas e sítios das doenças reumáticasFonte: Imagens Google Como diferenciar doença reumática mecânica da inflamatória? Duração da rigidez matinal mecânica é menor que 30 minutos e a rigidez referente à inflamação dura mais que 30 minutos.Fadiga é comum nas doenças inflamatórias, com envolvimento de outros órgãos e tecidos (doenças mecânicas se restringem à articulação).Melhora ou piora com atividade: doenças mecânicas pioram com movimento; doenças inflamatórias pioram com repouso.Envolvimento sistêmico é comum em doenças inflamatórias – como exemplo, há a perda de peso.Doenças inflamatórias respondem aos corticoides. Características clínicas que devem ser investigadas na artrite Sinais de inflamação: dor, rubor, calor, perda de função.Gênero.Duração.Número de articulações afetadas.Simetria.Evolução.Localização das articulações afetadas.Severidade.Sintomas constitucionais.História passada de tratamentos e doenças.Doença extra-articular (revisão de sistemas).Comorbidades. Epidemiologia Sexo: lúpus eritematoso sistêmico é mais frequente em mulheres, ao passo que espondiloartrites são mais comum em homens.Idade: artrite crônica da infância até os 16 anos, doenças difusas do tecido conjuntivo em pessoas jovens e de meia-idade e osteoartrite em idosos. Tempo de doença e início Aguda (horas ou dias): infecção, doença por cristais ou trauma.Subagudo.Crônico (insidioso, maior que 3 meses): artrite reumatoide, espondiloartropatias. Número de articulações envolvidas Monoartrite (uma articulação envolvida): encontrada na artrite séptica bacteriana, doenças induzidas por cristais, hemartrose.Oligoartrite (duas a quatro articulações envolvidas): pode ser encontrada nas espondiloartropatias.Poliartrite
Gabi Pulga
4 min
• 26 de abr. de 2021
Linfoma de Hodgkin e covid-19 | Colunistas
Nos últimos dias, um caso interessante de cura de linfoma de Hodgkin após paciente contrair covid-19 estampou as páginas de notícias. Será essa uma esperança, ou só mesmo coincidência? Para entender um pouco mais sobre o caso, vamos começar do início. Linfoma de Hodgkin O linfoma de Hodgkin (LH), descrito pela primeira vez, em 1832, por Thomas Hodgkin, é definido como uma neoplasia do tecido linfoide caracterizada pela presença de células de Reed-Sternberg e/ou células de Hodgkin, num contexto inflamatório característico, ou seja, tomado por estroma, linfócitos, histiócitos, eosinófilos e monócitos. Pode ocorrer em tecido ganglionar e, raramente, em tecido extraganglionar. Em suas características epidemiológicas, apresenta-se como uma neoplasia rara, apresentando uma incidência, na Europa e EUA, de 2 a 3 em 100 000 por ano. Há predomínio na raça branca, no sexo masculino, sobretudo em crianças. O linfoma de Hodgkin é classificado em dois grupos, o linfoma de Hodgkin Nodular de Predomínio de Linfócitos e o linfoma de Hodgkin Clássico, cujo tem diversos subtipos. A classificação histológica é muito importante e deve ser feita no início da doença, pois a quimioterapia e/ou radioterapia modificam conforme a histopatologia. Manifestações Clínicas Na anamnese, podem estar presentes os sintomas B, constituídos por febre, suor noturno e perda ponderal, em cerca de 25% dos doentes. A febre geralmente é baixa e irregular, o que ocorre em cerca de 27% dos doentes. No entanto, existe um padrão de febre, o Padrão de Pel-Ebstein, que, sendo raro, é virtualmente diagnosticado. Trata-se de uma febre alta, persistente durante uma a duas semanas, alternando com períodos de apirexia de mesma duração. Outros sintomas podem estar presentes, como prurido e dor ganglionar após ingestão de álcool.
Gabi Pulga
4 min
• 14 de mar. de 2021
A importância da pesquisa do sinal de Nikolsky | Colunistas
O sinal de Nikolsky é muito conhecido na área dermatológica para a pesquisa e diagnóstico de alguns tipos de doenças de pele. Ele consiste em pressionar a lesão de pele perilesional com o dedo ou um objeto rombo: quando há deslocamento parcial ou total da epiderme, o sinal é positivo. Este sinal tem grande importância semiológica, pois por meio dele é possível pressupor o nível da lesão. Como exemplo, sabe-se que quando a clivagem é intraepidérmico, o assoalho fica pouco seroso e com uma tonalidade róseo-amarelada. Quando o descolamento ocorre ao nível da junção dermoepidérmica, toda a epiderme se descola, e, como resultado, o assoalho torna-se hemorrágico e de tonalidade róseo-avermelhada. Por fim, quanto mais superficial for a clivagem, mais facilmente será obtido o sinal de Nikolsky. Há uma variante do sinal de Nikolsky, que é o sinal de Asboe-Hansen, que consiste na aplicação vertical de pressão sobre a bolha, que é positiva se ela aumenta perifericamente. Sinal de Nikolsky positivo Fonte: Google Imagens É muito comum ter esse sinal positivo em algumas doenças, como nos pênfigos, e em outras buloses, como é o caso da necrólise epidérmica tóxica. A seguir serão apresentadas algumas doenças em que o sinal de Nikolsky pode ser positivo. Pênfigos Pênfigos são afecções bolhosas autoimunes, de evolução crônica e ilimitada, que possuem tendência a progressão e prognóstico reservado. As bolhas decorrem de processo acantolítico, induzido por autoimunidade e são intraepidérmicas. Os antígenos variam conforme o tipo de pênfigo, podendo ser as desmogleínas, desmocolinas e desmoplaquinas, moléculas constituintes dos desmossomos. Manifestações clínicas do pênfigo As manifestações clínicas variam conforme a classificação. Há prurido sobretudo no pênfigo herpetiforme,
Gabi Pulga
3 min
• 4 de fev. de 2021
Avaliação global do idoso | Colunistas
Objetivos da geriatria A geriatria é uma especialidade médica que possui como pilares o aumento da funcionalidade e da saúde do idoso, assim como diminuir sua incapacidade física e cognitiva, e, para isso, deve compilar todos âmbitos da vida. Inicialmente, uma boa anamnese e um exame físico minucioso são de extrema importância para se ter uma base geral da vida do paciente. Logo, deve-se atentar aos famosos 5Is da geriatria, que por si já podem ser causa de sinais e sintomas. Por fim, e não menos importante, há os testes e escalas específicos para pacientes geriátricos. Dentre eles, temos: a avaliação da perda das ABVDS (atividades básicas de vida diárias), que envolvem atividades relacionadas ao autocuidado, como alimentar-se, banhar-se, vestir-se, arrumar-se, mobilizar-se, manter controle sobre suas eliminações; e avaliação de perda das AIVDS (atividades instrumentais de vida diárias), que denotam a capacidade do indivíduo para levar uma vida independente, abrange tarefas como preparar refeições, realizar compras, utilizar transporte, cuidar da casa, utilizar um telefone, administrar as próprias finanças, tomar seus medicamentos. Além desses, há diversos testes que serão discutidos adiante. É sempre bom lembrar que uma boa avaliação é de extrema importância pois o estado funcional do idoso é o maior preditor de morbidade e mortalidade. Os 5 Is da geriatria Iatrogenia: é um dos fatores mais importantes dentro da geriatria, pois grande parte dos idosos utilizam uma gama de medicamentos diariamente, o que constitui a polifarmácia, grande gerador de interações e efeitos adversos. Sabe-se que a partir do uso de três medicamentos, certamente, haverá interação entre eles. Alguns exemplos de efeitos adversos são: o anlodipino, que predispõe ao edema, o IECA, que predispõe à tosse, e chance de síndrome de Cushing por uso de corticosteroides.Incontinência urinária ou fecal:
Gabi Pulga
6 min
• 19 de jan. de 2021
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