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Gabriela Bochi
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Publicações de Gabriela Bochi (5)
O que você precisa saber sobre a anemia por deficiência de ferro | Colunistas
Importância do ferro para o organismo O ferro é um nutriente indispensável para a vida humana. Um homem adulto possui cerca de 50 mg/kg de ferro, enquanto uma mulher em idade fértil possui cerca de 40 mg/kg. A importância da presença de ferro no corpo humano se relaciona com a relevante participação desse nutriente em processos como transporte de oxigênio e produção de energia. A hemoglobina, pigmento contido nas hemácias humanas, possui quatro grupos heme. Cada um deles é composto por um anel porfirínico e um átomo de ferro central. Essa configuração atribui funcionalidade à hemoglobina, que consiste em carregar oxigênio a todos as células corporais. Ainda, o ferro está presente na composição de enzimas envolvidas na cadeia transportadora de elétrons, os citocromos. Assim, níveis adequados de ferro permitem um adequado metabolismo energético. É importante saber sobre a forma que o ferro está presente em nosso organismo. Ele pode estar armazenado na forma de ferritina principalmente no fígado, mas também no baço e medula óssea. Pode estar no sangue, sendo transportado por sua proteína transportadora, a transferrina. Ainda, pode estar no tecido celular, mas grande parte do ferro está na hemoglobina. Causas da anemia por deficiência de ferro Os fatores desencadeantes da anemia ferropriva podem se concentrar em duas situações: prejuízo de absorção e aumento da eliminação de ferro. Absorção de ferro O ferro é obtido pela dieta ou por meio de hemácias senescentes recicladas no baço. Quando ingerimos alimentos que contêm ferro, esse nutriente é absorvido de acordo com a necessidade no intestino delgado, no duodeno. Apenas 10% a 30% do ferro ingerido é absorvido. Para passar pelos enterócitos duodenais, o
Gabriela Bochi
5 min
• 4 de jan. de 2021
Novas diretrizes para o diagnóstico de fibromialgia | Colunistas
Antes de abordar as novas diretrizes para o diagnóstico de fibromialgia, é interessante recordar a definição dessa doença. A fibromialgia é uma síndrome, caracterizada por uma dor musculoesquelética difusa e crônica. Há um distúrbio no processamento da dor associado a outras características secundárias. Ela não é uma doença autoimune ou inflamatória, mas pesquisas sugerem que envolve o sistema nervoso. O paciente com essa doença apresenta alta sensibilidade ao toque e à compressão da musculatura, pelo examinador ou por qualquer outra pessoa. Aliados a esse sintoma característico estão: fadiga ou cansaço, distúrbios do sono, rigidez matinal, parestesias de extremidades, sensação subjetiva de edema e distúrbios cognitivos, com alteração de atenção e memória. A fibromialgia é uma doença reumatológica e, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, é muito frequente. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, cerca de 5% dos pacientes que vão em um consultório de Clínica Médica são diagnosticados com fibromialgia, ao passo que 10 a 15% dos que vão ao consultório de Reumatologia apresentam essa condição. Ainda, a fibromialgia é mais prevalente em mulheres do que em homens, possivelmente devido a questões hormonais. De acordo com a American College of Rheumatology, 2 a 4% das pessoas são afetadas pela fibromialgia. Em geral, a fibromialgia é uma condição diagnosticada mais em mulheres na faixa etária de 30 a 60 anos. O seu diagnóstico é clínico, sendo solicitados exames apenas para diagnóstico diferencial. Torna-se difícil diagnosticar os pacientes com fibromialgia na prática diária, visto que não há um marcador laboratorial objetivo ou indícios em exames de imagem. Sendo assim, por vezes, o diagnóstico varia com a experiência de cada médico. A American College of Rheumatology descreve os critérios diagnósticos da fibromialgia, no exame físico do paciente.
Gabriela Bochi
4 min
• 2 de nov. de 2020
Interpretação do reflexo pupilar | Colunistas
O reflexo pupilar à luz ou reflexo fotomotor é parte de um exame neurológico padrão. Ele avalia o reflexo de constrição da pupila, chamada miose, diante da incidência de luz direta no olho a ser testado. Portanto, podemos avaliar anormalidades na via aferente do nervo óptico ou na via eferente visceral do nervo oculomotor. Vamos, então, analisar como esse reflexo acontece e quais são as estruturas envolvidas. Via aferente somática especial A luz, incidida diretamente em um globo ocular com o auxílio de uma lanterna, atinge a retina. A alta intensidade luminosa é traduzida em sinais elétricos, potenciais de ação, transportados pelo nervo óptico, correspondente ao II par de nervos cranianos. Ele se une ao nervo óptico do lado oposto, formando o quiasma óptico. Essa região, anterior ao diencéfalo, permite o cruzamento de parte das fibras do nervo óptico para o lado contralateral. Elas continuam como trato óptico até atingir o corpo geniculado lateral do tálamo. Via eferente visceral geral Essas fibras sensitivas podem partir do corpo geniculado lateral em direção aos núcleos pré-tectais bilaterais do mesencéfalo, fazendo sinapses com os seus neurônios, que se comunicam com os neurônios dos núcleos do III par de nervos cranianos do nervo oculomotor. Esse nervo, além de possuir um componente eferente somático dos músculos extrínsecos do bulbo ocular, possui um componente eferente visceral, com inervação parassimpática. O núcleo do nervo oculomotor está localizado no tronco encefálico, no mesencéfalo, ao nível do colículo superior. Mais especificamente, os neurônios pré-ganglionares estão no núcleo Edinger-Westphal. A informação para a miose da pupila, caminha, então, até o gânglio ciliar, de onde parte o neurônio pós-ganglionar da via. Este atua diretamente sobre o músculo esfíncter da pupila,
Gabriela Bochi
4 min
• 2 de out. de 2020
Entenda quais pacientes têm maior risco de complicações pela COVID-19 | Colunistas
Desde o surgimento da COVID-19, médicos e cientistas têm reunido esforços a fim de identificar como o novo coronavírus (SARS-CoV-2) age no corpo humano. A doença é classificada como uma síndrome gripal (SG), que pode apresentar complicações, com evolução para a síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Embora o SARS-CoV-2 não apresente uma letalidade tão alta como outros coronavírus apresentaram, ele tem se espalhado com grande velocidade, chamando a atenção para os grupos populacionais que estão sujeitos a maiores riscos de complicações pela COVID-19. As doenças crônicas e a idade avançada são os grandes fatores de risco nesse cenário. A porcentagem de brasileiros que possuem pelo menos uma doença crônica, independentemente da idade, chega a 33,5%, de acordo com a Política Nacional de Saúde de 2013. Cerca de 80% dos pacientes analisados em um estudo realizado em Wuhan na China e que manifestaram a forma grave da COVID-19 apresentaram alguma comorbidade. As mais prevalentes foram hipertensão e diabetes mellitus. Já de acordo o Ministério da Saúde, na publicação orientações para manejo de pacientes com COVID-19, as comorbidades relacionadas ao maior risco de agravamento da COVID-19 são: Idade igual ou superior a 60 anos; Miocardiopatias de diferentes etiologias (insuficiência cardíaca, miocardiopatia isquêmica etc.); Hipertensão; Pneumopatias graves ou descompensadas (asma moderada/grave, DPOC); Tabagismo; Obesidade; Imunodepressão; Doenças renais crônicas em estágio avançado (graus 3, 4 e 5); Diabetes mellitus, conforme juízo clínico; Doenças cromossômicas com estado de fragilidade imunológica; Neoplasia maligna; Gestação de alto risco. Vem entender a perigosa interação entre o vírus e cada grupo de risco! Idade igual ou superior a 60 anos Conforme envelhecemos, o nosso sistema imunológico perde a capacidade de responder a infecções, em um processo
Gabriela Bochi
6 min
• 1 de set. de 2020
Conhecendo mais sobre a síndrome de Down | Colunistas
O que é a síndrome de Down? A Síndrome de Down (SD) é uma condição genética, também denominada cromossopatia, cujo quadro clínico geral é determinado por uma alteração no padrão cromossômico. É uma afecção congênita, ou seja, está presente desde o nascimento da criança. Em geral, as células humanas apresentam um cariótipo de 46 cromossomos autossômicos e 1 cromossomo sexual. Os portadores dessa síndrome possuem em suas células 47 cromossomos autossômicos, pois há um cromossomo 21 extra. Este cromossomo possui principalmente uma região repetida, que caracteriza a síndrome, a banda 21q22, referente a 1/3 desse cromossomo. As primeiras descrições clínicas são datadas do século XIX, em especial pelo médico britânico Langdon Down, sendo marcadas pelo uso de expressões pejorativas que denominavam os portadores e a síndrome na época, como “mongóis”, “imbecilidade mongoloide”, “idiotia mongoloide”, “cretinismo furfuráceo”, “acromicria congênita”, “criança mal-acabada”, “criança inacabada”. Tais terminologias foram abolidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda na década de 60, prevalecendo a denominação da condição como síndrome de Down. Epidemiologia A cada 700 crianças nascidas no Brasil, uma possui a trissomia do cromossomo 21. Nos EUA, uma a cada 691 crianças nascidas são portadoras da Síndrome de Down e, no mundo, nascem a cada ano entre 3 a 5 mil crianças com a condição. A probabilidade de um casal gerar uma criança com SD cresce com a idade da mãe. Tal fato pode ser associado à maior probabilidade de erros durante a divisão meiótica nas células germinativas femininas (ovócitos) em mães com idade mais avançada. Quais as causas da síndrome de Down? A causa da síndrome de Down é principalmente genética, mas
Gabriela Bochi
4 min
• 1 de jul. de 2020
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