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Gabriela de Godoy
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Publicações de Gabriela de Godoy (5)
Úlceras venosas: o que são e as aspectos clínicos | Colunistas
Introdução As úlceras venosas constituem-se um sério problema de saúde pública, em função do grande número de pessoas acometidas, por necessitar de cuidados em saúde, provocar ausência do trabalho ou perda do emprego, contribuindo para onerar o gasto público, além de provocar o sofrimento das pessoas e a interferência na sua qualidade de vida. As úlceras venosas são responsáveis pela principal causa de úlcera de perna, com uma ocorrência que atinge índices de até 80,0%, e podem acometer desde indivíduos jovens até os mais idosos. As úlceras de perna podem ser: venosa, arterial e neurotrófica e neuropática, hipertensiva, microangiopática, arteriosclerótica, anêmica. No entanto as úlceras venosas são as mais prevalentes com aproximadamente 80 a 85%, as de origem arterial com 5 a 10% e o restante de origem neuropática ou úlcera mista As úlceras venosas constituem a manifestação clínica mais grave da insuficiência venosa crônica. Caracterizam-se por dor disseminada, com presença de edema no pé e tornozelos, localizadas geralmente na região do maléolo medial ou lateral, com bordas bem definidas, apresentando leito com tecido necrosado ou de granulação, exsudato variável de cor amarelada, podendo torna-se profunda. Diante disso, é de extrema importância o manejo adequado desses pacientes, englobando uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, nutricionista, psicólogos, dentre outros, para que eles possam ter o cuidado necessário, não agravando ainda mais a ferida. Fisiopatologia Úlceras venosas geralmente ocorrem quando as válvulas das veias das pernas estão danificadas e o fluxo sanguíneo, que deveria ocorrer das veias superficiais para as veias profundas, passa a fluir sem direção ocasionando hipertensão venosa, fazendo com que os capilares se tornem mais permeáveis propiciando que
Gabriela de Godoy
4 min
• 12 de ago. de 2021
Exames para avaliar alterações renais | Colunistas
Função dos rins A unidade básica do rim é o néfron e a função mais importante dos rins é a filtração do plasma e posterior remoção de substâncias do filtrado em taxas variáveis, dependendo das necessidades do corpo. 2 milhões de glomérulos renais filtram cerca de 180 litros por dia, portanto, os rins limpam as substâncias indesejáveis do filtrado por excretá-las através da urina, enquanto devolve as substâncias que são necessárias a corrente sanguínea. Além disso, os rins possuem outras múltiplas funções tais como: Regulação do equilíbrio de água e eletrólitos (alterando a taxa de excreção da água e íons, tais como cloreto, potássio, sódio, cálcio, hidrogênio, magnésio e fosfato);Regulação da osmolalidade dos líquidos corporais e da concentração de eletrólitos;Regulação da pressão arterial (pela secreção de fatores ou substâncias vasoativas, como a renina);Regulação do equilíbrio ácido-base (pela excreção de ácidos e regulação do estoque de tampões);Secreção, metabolismo e excreção de hormônios (secreção de eritropoietina quando em hipóxia, por exemplo);Gliconeogênese. Néfron Cada néfron contém o glomérulo, um grupo de capilares glomerulares que filtram os líquidos, e um longo túbulo, onde o líquido filtrado é convertido em urina. O glomérulo é envolvido pela cápsula de Bowman e seus capilares se anastomosam intensamente, o que lhes garante uma pressão hidrostática alta. O líquido filtrado dos capilares glomerulares flui para o interior da cápsula de Bowman e daí para o interior do túbulo proximal, que se situa na zona cortical. A partir do túbulo proximal, o líquido flui para o interior da alça de Henle, a qual mergulha no interior da medula renal. A alça de Henle é constituída de um ramo descendente e outro ascendente. As paredes do ramo descendente e da parte
Gabriela de Godoy
5 min
• 13 de jun. de 2021
Importância da atenção à saúde mental na pandemia | Colunistas
O primeiro caso de infecção pelo novo coronavírus (Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 24 – Sars-Cov-2) foi reportado na China, no início de dezembro de 2019. Depois disso, o número de infectados no mundo cresceu de maneira exponencial, fazendo que com a World Health Organization considerasse uma pandemia e quando foi proposto que cada país adotasse os meios de isolamento social e higiene para combater a disseminação do vírus. Dentre os diversos problemas físicos causados pelo COVID, há também uma grande preocupação quanto aos problemas psicológicos experienciados pela grande parte da população e por profissionais da área da saúde. Saúde Mental na pandemia Em 1 ano, observou-se uma rápida mudança na rotina de diversas famílias, novos costumes de higiene, uso de máscaras de proteção somadas a novas formas de trabalho e comunicação. Essa drástica mudança, juntamente com as incertezas do novo vírus, acabou gerando uma onde de estresse e preocupação de diversas pessoas, facilitando o aumento de ingestão de bebidas alcoólicas, abuso de medicamentos e drogas, violência doméstica, como também o desenvolvimento de problemas de saúde, tanto físicos quanto mentais. É fato que cada indivíduo responde de maneira diferente a situações de grande estresse, essa resposta depende de fatores como hábito de vida, formação profissional, condições socioeconômicas, hábitos pessoais e de sua comunidade. O convívio prolongado dentro de casa mudou completamente a dinâmica familiar, isso somado a reduções de renda e o desemprego, piorando ainda mais a tensão familiar. O aumento dos sintomas psíquicos durante a pandemia se deve por diversas causas, dentre elas podemos citar a ação direta do vírus da Covid-19 no sistema nervoso central, experiências traumáticas relacionadas ao contágio e morte de pessoas próximas, o distanciamento social,
Gabriela de Godoy
4 min
• 18 de abr. de 2021
Trauma de bexiga: tudo o que você precisa saber | Colunistas
A bexiga é um órgão do sistema urinário, situado no assoalho pélvico e que se continua com a uretra. A sua principal função é armazenar urina antes de ser eliminada do corpo. A lesão do trato urinário inferior pode ocorrer devido a um trauma fechado, penetrante ou iatrogênico. Lesões vesicais são raras, isso se deve por conta da sua posição dentro do anel pélvico, ficando protegida de ferimentos penetrantes e de traumas fechados. Aproximadamente 70% dos pacientes, com lesões na bexiga, causadas por traumas fechados, apresentam como principal causa a fratura pélvica. Outras lesões, sincronicamente, estão as fraturas de ossos longos, lesões no sistema nervoso central e no tórax. Rupturas simultâneas da bexiga causadas por trauma externo ocorrem em 10%-29% de pacientes masculinos com ruptura traumática da uretra prostatomembranosa. Além disso, o trauma externo pode acontecer devido à perfurações ou danos no abdome inferior, pelve ou períneo. A causa mais comum de trauma externo levando à ruptura da bexiga é por acidente de veículos, quando o paciente está usando o cinto de segurança, e com a bexiga distendida. Classificação As lesões decorrentes dos traumas vesicais são classificadas em: Lesões penetrantes, fechadas ou contusas: temos a contusão, ruptura extraperitoneal, ruptura intraperitoneal e lesão mista, sendo que a maioria das lesões é extraperitoneal;Lesões penetrantes, como procedimentos cirúrgicos (cirurgia urológica, ginecológica e abdominais); violência por arma de fogo, empalhamentos e migração interna por DIU, dreno, prótese de quadril e shunts. É interessante ressaltar que o grau de distensão da bexiga pela urina determina o seu formato, e, de certo modo, a lesão pode mantê-lo. Por exemplo, uma pressão muito leve pode ser capaz de romper uma bexiga totalmente distendida, todavia,
Gabriela de Godoy
4 min
• 3 de fev. de 2021
Deficiência do fator V: uma revisão | Colunistas
Introdução A deficiência do fator V de Leiden é uma doença hereditária, de caráter autossômico recessivo, que acomete cerca de 1 a cada 1.000.000 pessoas na forma homozigota, ou seja, os dois genes são afetados, por isso ela acomete homens e mulheres igualmente. Nesse caso, há uma interferência na atuação da proteína C, na sua forma ativada, causando uma predisposição à hipercoagulabilidade e à trombose. O fator V de Leiden foi descoberto em 1947 por Paul Owren em uma mulher com uma síndrome hemorrágica semelhante à hemofilia e é o mais importante fator de risco genético da trombose venosa. Ele atua na formação do complexo protrombinase, fundamental na geração de trombina e ainda tem um papel fundamental na via da anticoagulação, regulando negativamente a atividade do fator VIII, além de ser um importante modulador da fase inicial de formação do coágulo. Os eventos trombóticos relacionados a esta mutação são comumente de origem venosa, acometendo principalmente vasos profundos de membros inferiores e menos frequentemente o sistema porta, veias superficiais e cerebrais. O Fator V Leiden mutado resulta no aumento do risco de eventos vasoclusivos venosos em portadores em homozigose ou heterozigose dessa mutação. Os pacientes heterozigotos possuem um risco trombótico sete vezes maior e os homozigotos até 80% maior do que indivíduos controle. Manifestações clínicas Estudos mostram que existem mais de 200 pacientes descritos na literatura, com deficiência de fator V, sendo que, em países onde casamentos consanguíneos são comuns, a prevalência é de 10 vezes ou mais, em comparação a outros países. Vale ressaltar que nessa doença não existe uma associação clara entre genótipo e fenótipo, ou seja, os níveis de fator V no sangue podem não coincidir com a manifestação dos
Gabriela de Godoy
4 min
• 29 de dez. de 2020
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