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Gabriele Curvo Bett
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Publicações de Gabriele Curvo Bett (5)
Estudos epidemiológicos: uma breve revisão | Colunistas
Introdução Os estudos epidemiológicos ganharam uma maior atenção no último ano mesmo sem a população se tornar consciente disso. Devido a pandemia pelo novo Coronavírus, estudos foram necessários para compreender a história natural da doença, em seguida, novos estudos foram realizados em questão de encontrar um teste diagnóstico, possíveis medicações e até a criação de uma vacina. Contudo, cada estudo epidemiológico possui um grau de relevância científica a depender de suas variáveis. Por isso, alguns medicamentos causaram certa confusão em relação ao tratamento do Coronavírus, pois seus estudos possuíam um grau de evidência menor. Apenas um adendo: todos os estudos citados nesta coluna não são reais. Foram criados hipoteticamente apenas para ajudar o leitor a compreender melhor o tema. Então, sem mais delongas, vamos começar a ler sobre os principais tipos de estudos epidemiológicos! Definições Antes de entrarmos propriamente em cada estudo epidemiológico, vamos definir algumas coisas. Cada estudo possui peculiaridades que muitas vezes são descritas com palavras intricadas, por isso, resumiremos, rapidamente, cada palavra para que, sempre que precisar, você poder voltar para relembrá-la. Tipos de variáveis Independente – Também denominada de variável preditora é aquela que pode ter produzido, ou contribuído para o desfecho estudado, precisando sempre estar presente antes da variável dependente, que veremos a seguir. Dependente – Chamada em algumas literaturas de variável resposta, seria o próprio desfecho. Por exemplo, em um estudo hipotético feito com estudantes de medicina, foi observada a ocorrência de síndrome de Burnout, estresse e sintomas depressivos (variável dependente, pois é a doença, o desfecho). Foi também elencado que acadêmicos de medicina apresentam maior sobrecarga acadêmica, problemas em relações interpessoais
Gabriele Curvo Bett
6 min
• 18 de mai. de 2021
Uso de cosméticos em bebês | Colunistas
Introdução A gestação é um período de preparação. Preparação para a gestante e sua família, organização da casa e da rotina que logo vai mudar. Em meio a isso, próximo ao final da gravidez – e as vezes até já no início, dependendo da gestante – é iniciada a compra de roupas, brinquedos e cosméticos para o bebê. Contudo, apesar da intensa propaganda a respeito de perfumes e sabonetes vistas na televisão e redes sociais, nem todos os produtos disponíveis em lojas, mercados e farmácias são ideais para os primeiros meses de vida da criança, podendo causar alterações cutâneas e alérgicas. Essa coluna busca sintetizar quais produtos são mais recomendados para os bebês e quais devem evitados. A pele do bebê A pele é o maior órgão do corpo humano, sendo um meio de comunicação do meio externo com o interno, além de fornecer uma barreira mecânica contra microrganismos, alterações bruscas de temperatura e agentes químicos. Ela é composta por três camadas denominadas de epiderme, derme e subcutânea, que começam a ser desenvolvidas com 10 semanas de gestação a partir dos folhetos embrionários ectodérmico e mesodérmico, sendo sua formação dividida em três etapas: organogênese, histogênese e maturação. A organogênese se inicia nos primeiros trinta dias de gestação sendo concluído no segundo mês gestacional com a formação da parede rudimentar da pele. A segunda fase, denominada histogênese, seria a formação dos primeiros tecidos, durando até o final do primeiro trimestre, a partir de quando as células começam a se diferenciar e especializar, fase chamada de maturação. Ainda assim, existem grandes diferenças entre a pele de um neonato e de um adulto. Neonatos possuem uma pele de espessura mais
Gabriele Curvo Bett
4 min
• 12 de abr. de 2021
Perda e diminuição de olfato relacionado a COVID-19: O que sabemos até agora? | Colunistas
Introdução Em dezembro de 2019 o novo Coronavírus foi relatado pela primeira vez na cidade de Wuhan, China. Desde então, o vírus foi identificado em transmissão comunitária, disseminando-se para outros países e sendo denominado como uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 11 de março de 2020. Atualmente, em 16 de fevereiro de 2021, a infecção atinge 109.313.916 pessoas em escala mundial, sendo 9.866.710 de casos confirmados no Brasil, estimativas feitas e publicadas pelo COVID-19 Global Cases by Johns Hopkins. Paciente infectados pelo 2019-nCov podem se apresentar com uma grande variedade clínica, como síndrome gripal, pneumonia com presença ou ausência de complicação, Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA), sepse e choque, podendo levar ao óbito. Dentre a sintomatologia da infecção, destaca-se a presença de febre, mialgia, fadiga, tosse e dispneia. Contudo, um novo conjunto de sintomas ganhou destaque nos últimos meses: as alterações olfativas. É sobre isso que vamos conversar nesta coluna. Definições Antes de avançarmos a respeito da fisiopatologia e dados epidemiológicos, é importante definirmos alguns conceitos. A perda total de olfato é denominada anosmia, enquanto a diminuição do olfato é hiposmia. Outro termo importante de ser conceituado é parosmia, uma alteração do olfato que se manifesta como a modificação de alguns odores, enquanto a fantosmia é a percepção de um aroma sem o seu estímulo. As alterações mais relacionadas a COVID-19 são a anosmia súbita e a hiposmia, que geralmente diminuem de intensidade em cerca de 14 dias. A seguir está presente uma tabela que resume esses conceitos. Tabela 01: Alterações olfativas e seus termos técnicos. Criado por autora. Epidemiologia No artigo de
Gabriele Curvo Bett
5 min
• 24 de fev. de 2021
Fenômeno de Koebner | Colunistas
Introdução Em 1876, o dermatologista alemão Heinrich Koebner relatou a formação de lesões semelhantes a psoríase – em áreas previamente saudáveis – após traumas como: escoriações, mordidas de animais e tatuagens. A partir dessa observação inicial, foi notada a repetição desse fenômeno em outras entidades dermatológicas como o líquen plano e o vitiligo. Dessa forma, surgiu o termo Fenômeno de Koebner, também chamado de Fenômeno Isomórfico – “forma igual” – que denomina o aparecimento de lesões após trauma de natureza física, química, ou biológica. Epidemiologia Alguns artigos demonstram que o fenômeno de Koebner é mais frequente em pacientes do sexo feminino, enquanto que outros não apontam essa predileção. Contudo, foi uma unanimidade entre os estudos que o fenômeno tem uma maior incidência durante o inverno. Ademais, o fenômeno de Koebner está presente em cerca de 25% dos pacientes com psoríase. Em um estudo com cerca de 2000 pacientes portadores de psoríase, foi notado um aumento de 37% do fenômeno de Koebner durante períodos de stress, demonstrando a correlação positiva entre o fenômeno e o estado emocional dos pacientes. Classificação Devido à divergência de autores a respeito do que se enquadraria no fenômeno de Koebner, foi criada uma classificação para melhor entendimento dessa entidade e assim surgiu a classificação de Boyd–Nelder: Verdadeiro Koebner – refere-se à reprodução da lesão devido a um trauma físico ou químico, sem a ocorrência de infecção externa ou de processos alérgicos. Como por exemplo: casos de vitiligo, psoríase e líquen plano;Pseudo-Koebner – ocorre a partir de uma infecção, como no caso do molusco contagioso, ou da perda de integridade celular com não proliferação, como na piodermite gangrenosa;Lesões ocasionais – quando
Gabriele Curvo Bett
3 min
• 14 de fev. de 2021
Uma breve revisão sobre a fisiologia dos glóbulos vermelhos | Colunistas
A estrutura e função dos glóbulos vermelhos Os glóbulos vermelhos, também denominados de hemácias ou eritrócitos, são células anucleadas com cerca de 7,8 micrômetros de diâmetro e 2,5 micrômetros de espessura. Possui um formato bicôncavo e flexível, em especial graças a proteínas estruturais presentes em seu citoesqueleto e ligadas à sua membrana, tais como a actina, proteína 4.1, espectrina e anquirina. A principal função dessas células se refere ao transporte de hemoglobina, uma proteína transportadora de oxigênio que, sem a conformação estrutural e química das hemácias, possuem maior facilidade de extravasarem para o espaço intersticial. Contudo, os glóbulos vermelhos também possuem outros encargos. Um deles é a capacidade de acelerar o processo de catalisação da reação reversível entre o dióxido de carbono (CO2) e a água (H2O), formando o ácido carbônico, tudo isso a partir da enzima anidrase carbônica presente nas hemácias. Além disso, a hemoglobina presente no interior dos glóbulos vermelhos também é considerada um excelente tampão ácido-base, tornando a hemácia a principal responsável pelo tamponamento ácido-base do sistema circulatório. Locais de produção das hemácias O primeiro local de produção dos glóbulos vermelhos é o saco vitelino durante as primeiras semanas de gestação. Mais especificamente por volta da terceira semana de desenvolvimento, algumas células especializadas começam a se diferenciar, enquanto algumas se tornam o revestimento endotelial dos vasos sanguíneos, outras são destinadas a se tornarem células sanguíneas. A partir do segundo trimestre de gestação, o fígado passa a ser responsável pela maior parte da produção das hemácias do feto, enquanto o baço e os linfonodos são adjacentes a essa produção. Durante as últimas semanas de gestação e após o nascimento, os glóbulos vermelhos passam a ser produzidos pela medula
Gabriele Curvo Bett
5 min
• 12 de jan. de 2021
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