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Geovanna R. B. Castro
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Publicações de Geovanna R. B. Castro (9)
O que preciso saber sobre violência obstétrica?| Colunistas
Violência obstétrica é um tema polêmico e que precisa ser discutido pela comunidade médica. Saiba mais! A evolução da medicina proporcionou a evolução e perpetuação da humanidade. Na obstetrícia não poderia ser diferente, o avanço contribuiu para melhores indicadores de morbimortalidade materna e perinatal. O que é ser mãe? Há quem diga que ser mãe é deixar de pensar em si e pensar naquele que vem ao mundo através do seu ventre. Há aquelas que digam que é um pedaço do seu peito que bate fora do corpo. Mãe é vínculo, amor, luz, tudo isso em um único momento, um único ser. Para tanto, por que motivo arrancar dos braços, gritar durante o parto, arrancar de dentro se tudo se faz em um momento?! Violência obstétrica e a medicina Violência obstétrica é um tema polêmico! E ao contrário do que se diz: sobre temas polêmicos se discute sim! Claro, com muito referencial teórico, informações seguras e educação. Então falemos de violência obstétrica, a fim de entender e poder orientar para que quebremos esse grande tabu que ainda é parir. O que é parir? Deixem as mulheres parir! Mas parir? Sim! Parir! Há um grande preconceito e tabu em torno do parto. A descoberta de uma gestação é importante para o planejamento familiar, hábitos de vida e, fundamentalmente, para um pré-natal adequado. Essa descoberta pode ser feita laboratorialmente, através do beta-hCG, através de sinais e sintomas de gravidez e/ou por meio de método ultrassonográfico. A gestação muda a vida de uma mulher de uma forma avassaladora, esteja ela sozinha ou com uma ampla rede de apoio. E essa mudança pode ser boa ou
Geovanna R. B. Castro
7 min
• 24 de jun. de 2022
Reto femoral: diagnóstico e tratamento de lesão | Colunistas
Tudo que você precisa saber sobre o reto femoral e o diagnóstico e tratamento de lesão nessa região! O que é reto femoral? O músculo reto femoral é inervado pelo nervo femoral e trata-se de uma estrutura fusiforme, biarticular, que se encontra anterior ao quadríceps da coxa¹. O músculo quadríceps é composto pelo reto femoral juntamente ao vasto lateral, vasto intermediário e vasto medial, nessa composição, a principal função do quadríceps é a extensão do joelho. Sendo assim, a ruptura isolada do tendão de um único componente do quadríceps raramente é encontrada na literatura². As lesões do quadríceps ocorrem comumente em atividades que envolvem chutes repetitivos ou corridas de alta velocidade, como, por exemplo, futebol. Do complexo quadríceps, o músculo reto femoral é o que mais sofre lesão devido a suas características anatômicas únicas que permitem essa suscetibilidade³. Anatomia do reto femoral O músculo reto femoral se origina na espinha ilíaca anterior inferior e no sulco supraacetabular na borda superior do acetábulo. Ele se une com os músculos do grupo vasto (medial, lateral e intermédio) para formar o quadríceps, então, se insere com seu tendão (tendão do quadríceps) e a gálea aponeurótica, na patela; posteriormente se funde no tendão patelar¹. Observe essa ilustração esquematizada: Qual a função do reto femoral? O músculo reto femoral possui uma alta proporção de fibras musculares do tipo II que produzem movimentos explosivos e rápidos. Como já visto, o músculo se origina de 2 cabeças separadas que produzem uma contração muscular assíncrona, além disso, contém uma aponeurose proximal longa e estreita que ocasiona uma má dissipação de forças do ventre
Geovanna R. B. Castro
7 min
• 28 de abr. de 2022
Síndrome de Sudeck. Rara ou apenas subdiagnosticada? | Colunistas
O que é uma neuropatia crônica? A dor neuropática pode ser causada por uma lesão ou doença do sistema nervoso somatossensorial. Esse tipo de dor representa uma vasta categoria de síndromes dolorosas que contemplam vários distúrbios centrais ou periféricos¹. Mas o que é dor? É que uma experiência sensorial e afetiva que está associada a um dano tecidual. George Riddoch, um neurologista inglês, ainda em 1938, em um artigo clássico sobre a dor, afirmou que²: “Ela é experimentada apenas de forma intermitente na vida do saudável, seus mecanismos neurais adormecidos, mas vigilantes, prontos para serem despertados se os tecidos do corpo estiverem ameaçados.” De forma geral, a dor crônica é definida como uma dor que ocorre de forma regular em um período de vários meses, e ela tem uma prevalência de aproximadamente 19% da população adulta. Ainda, a dor crônica pode ser dividida em duas categorias, dor inflamatória e dor neuropática³. A dor neuropática, foi definida, em 1994, pela Associação Internacional para o Estudo da Dor como uma dor iniciada por uma lesão primária ou disfunção no sistema nervoso. Essa definição, sob alvo de críticas, principalmente pelo termo “disfunção” (vago e ambíguo) fez com que em 2008 sugisse uma nova definição: dor que surge como consequência direta de uma lesão ou doença que afeta o sistema somatossensorial¹. A abordagem da dor neuropática é desafiadora e requer uma abordagem de múltiplas faces e existem diversas opções de tratamento, seja ele não farmacológico ou farmacológico, incluindo acupuntura e massagem terapêutica4. Síndrome de Sudeck A síndrome da dor regional complexa (SDRC) ou Síndrome de Sudeck é típica de trauma de extremidades no dia a dia de um
Geovanna R. B. Castro
8 min
• 24 de mar. de 2022
Amor ou Síndrome de Takotsubo? | Colunistas
Saiba tudo sobre a síndrome de Takotsubo e como diferenciá-la do amor! O estresse e o coração O estresse é um processo psicogênico frequentemente alavancado por fatores externos. É sabido que essa variante tem uma grande influência na saúde, comportamento e bem-estar do ser humano, para tanto, pesquisas mostraram que o estresse, de natureza positiva ou negativa, induz inúmeras mudanças fisiológicas que podem colaborar para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares¹. A cardiomiopatia induzida por estresse agudo tem uma apresentação clínica dramática que é desencadeada por intenso estresse emocional ou físico que pode mimetizar um infarto agudo do miocárdio (IAM)². O que é Síndrome de Coração Partido? Síndrome de Takotsubo ou Síndrome do Coração Partido ou cardiomiopatia induzida por estresse nada mais é que uma patologia cardíaca aguda conhecida por sua apresentação clínica semelhante à de uma síndrome coronariana aguda, mais precisamente do IAM. O paciente típico dessa síndrome tem um perfil particular de anormalidade na contração do ventrículo esquerdo, anormalidade essa que vai além do território de suprimento da artéria coronária, seguindo a anatomia da inervação simpática cardíaca³. Essa entidade clínica foi descrita há 25 anos e seu nome (Takotsubo) faz analogia a um recipiente usado pelos japoneses para pegar o polvo. Esse recipiente tem um fundo circular e pescoço estreito, o que lembra a condição do coração na Síndrome ainda que existam vários tipos de anormalidades da função ventricular esquerda nessa doença4. A síndrome ocorre quando um evento estressante, seja ele emocional ou físico, induz a dilatação do ventrículo esquerdo, causando assim uma insuficiência cardíaca aguda que se apresenta com indicações semelhantes de eletrocardiograma (ECG) e biomarcadores ao IAM, por isso muitas vezes não é diagnosticada até que a
Geovanna R. B. Castro
8 min
• 20 de fev. de 2022
Você já ouviu falar em tuberculose vertebral? | Colunistas
Anatomia da coluna vertebral A coluna vertebral é tipicamente definida como a área da primeira vértebra torácica ao topo da articulação sacroilíaca. Como já caracterizamos em um artigo prévio, confere lá (Lombalgia na infância. É possível? | Colunistas – Sanar Medicina), trata-se de um empilhamento de corpos vertebrais ósseos que se articulam através dos discos intervertebrais1. A coluna vertebral e seu leque de patologias Existe um amplo espectro de patologias que acometem a coluna do ser humano. Muitas das patologias são desconhecidas ou causam espanto à população geral. Por vezes, pouquíssimas pessoas, no senso comum, podem conhecer uma tuberculose vertebral, por exemplo. A artrite reumatoide faz parte desse leque das patologias da coluna vertebral. O que é essa enfermidade dentro do famoso “reumatismo” que nossos avós dizem ter?! A artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica sistêmica que afeta predominantemente ossos, articulações e ligamentos. No entanto, como doença sistêmica, também pode acometer outros sistemas orgânicos, como os olhos, pulmões e vasos, além disso, o que poucos sabem é que a artrite reumatoide pode comprometer a coluna cervical até 80% dos casos, tendo apresentações radiológicas de envolvimento cervical como: subluxação atlantoaxial (forma mais comum), assentamento craniano e subluxação subaxial². A aparência clínica da instabilidade reumática na coluna cervical mudou nos últimos anos. Podemos perceber, através do uso precoce e continuado de imunobiológicos, que cada vez menos pacientes cursam com instabilidades atlantoaxiais. Um estudo recente dos EUA mostra uma diminuição significativa nas fusões C1/C2 em pacientes com artrite reumatoide, embora ainda exista pacientes que necessitam de tratamento cirúrgico. Por um lado, isso se deve ao fato de que nem todos os pacientes estão aptos à terapia com biológicos ou, para outros pacientes com instabilidade pré-existente,
Geovanna R. B. Castro
7 min
• 17 de jan. de 2022
O HIV aumentou na Pandemia? | Colunistas
O que é HIV? A infecção causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) foi descoberta em 1981 através dos primeiros casos na Califórnia. Acredita-se que esse vírus atingiu o ser humano por meio do contato direto com o sangue infectado de chimpanzés, já que estes eram alvo de caça. Desde então, a transmissão homem-homem foi determinada pelo contato sexual, drogas injetáveis, transfusões sanguíneas e de mãe para filho. O HIV se alastrou de forma rápida pelo mundo e a taxa de mortalidade era quase 100%¹. Na década de 80, o vírus ganhou atenção no mundo quando homens homossexuais começaram a apresentar inexplicada deficiência de imunidade. Dois anos depois, surgiu o primeiro relatório onde eventualmente tornou-se conhecida como Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, e os cientistas descobriram o vírus causador: o HIV². A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) apontou de acordo com dados recentes que, o número de novos casos de HIV, por ano, continua aumentando. Em 2010, na América Latina, foram 100 mil casos, em 2019 esse número subiu para 120 mil. Nesse mesmo período, as mortes ligadas à AIDS diminuíram, passou de 41 mil em 2010 para 37 mil em 2019. O que esses dados indicam? Eles mostram definitivamente que a infecção por HIV representa um grave problema de saúde pública e é preciso enfrentar o estigma, as desigualdades e discriminação para assegurar que ninguém perca a cobertura³. Ainda que não exista a cura para a infecção pelo HIV, a terapia antirretroviral está disponível há quase duas décadas e pode controlar o vírus e ajudar a prevenir a transmissão¹. O HIV infectou mais de 75 milhões pessoas no mundo e hoje, aproximadamente 37 milhões convivem com o vírus, sendo essa a infecção uma das principais causas
Geovanna R. B. Castro
10 min
• 17 de dez. de 2021
Como estão as crianças com transtorno do espectro autista na pandemia? | Colunistas
Transtorno do Espectro Autista, o que é? Não é abril azul, data estabelecida pela Organização das Nações Unidas como forma de conscientizar e dar visibilidade ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), mas precisamos falar sobre como está essa população após quase dois anos de pandemia. Ainda no DSM-IV, o Transtorno do Espectro Autista era visto como transtornos globais do desenvolvimento, com hereditariedade poligênica, dividido em cinco transtornos distintos: o transtorno do autismo; de Asperger; Síndrome de Rett; Transtorno Desintegrativo da Infância; e Transtorno Global do Desenvolvimento sem outra especificação. No geral, o TEA era caracterizado pela frequência de transtornos no âmbito da comunicação social, comportamentos repetitivos, restritivos e uso de uma linguagem atípica¹. Diante desse complexo tema, relativamente pouco estudado, mas que vem ganhando cena nos estudos, o transtorno do espectro autista tem ganhado força nas pesquisas. Comumente, o TEA torna-se perceptível a partir do segundo ano de vida, assim os pais e médicos compartilham preocupações referentes aos marcos de neurodesenvolvimento. A linguagem, os comportamentos sociais e interpessoais, padrões de comportamentos, interesses e atividades, tornaram-se foco e fomentam a pergunta: quem é autista? Todo mundo tem uma vizinha que ao ver uma criança impertinente ou até mesmo com uma limitação intelectual já a diagnostica como autista. A clínica moderna mostrou que o uso da linguagem anômala não é um atributo que define o TEA, no entanto, é uma particularidade adjunta em alguns indivíduos com o transtorno. Este, como outros fatos, apontados nos estudos mais recentes, modificou o conceito de TEA para um modelo de transição gradual, onde os sintomas ditos heterogêneos são reconhecidos como intrínseco ao transtorno¹. Critérios diagnósticos do Transtorno do Espectro Autista De acordo com a American Psychiatric
Geovanna R. B. Castro
9 min
• 8 de nov. de 2021
Lombalgia na infância. É possível? | Colunistas
1. Em tempos de pandemia, como anda a saúde das crianças? Frente às consequências da pandemia do COVID-19 notou-se que as crianças apresentaram demasiada ansiedade durante o isolamento social. Com as aulas suspensas e a ordem do “fique em casa”, cresceu o tempo que os menores, e não somente eles, passam em frente à televisão, computador e outras telas. O afeto negativo foi intimamente correlacionado com o tempo de tela de lazer no lugar do lazer e o sedentarismo¹. Tal fato é inversamente proporcional às crianças que praticam mais atividades físicas e têm um tempo de tela limitado, visto que estas apresentam menos sintomas de ansiedade. A lombalgia é caracterizada por uma dor na região lombar e é um dos principais motivos de consultas médicas. Essa patologia tem uma prevalência significativa entre 45 – 60 anos, sendo mais recidivante em idades mais avançadas. A anatomia nos permite dizer que existem inúmeras estruturas envolvidas no início de uma dor lombar, sendo que cada uma delas pode ter sua própria etiologia e fisiopatologia, no entanto, sabemos que em até 80% dos casos a etiologia exata de uma lombalgia aguda não pode ser definida. No geral, as etiologias podem ser classificadas em infecciosas, inflamatórias, mecânicas, metabólicas, tumores e até mesmo dor visceral referida²,³. Dor nas costas há muito é taxada como queixa incomum na população pediátrica. Quando presente, a lombalgia nessa faixa etária quase sempre estava ligada a uma causa diagnosticável, sendo a maioria delas progressivas e debilitantes, todavia, evidências recentes sugestionam que a dor nas costas pediátrica não é apenas mais comum do que se pensava, mas também, em certas populações, benigna e idiopática4. 2. Qual a relação da pandemia e a dor nas costas?
Geovanna R. B. Castro
7 min
• 4 de out. de 2021
Quatro hipóteses diagnósticas para um caso de dispneia | Colunistas
Confira neste artigo quatro hipóteses de diagnóstico para resolver um caso de dispneia! 1. Diferenciando causas respiratórias e cardiológicas De acordo com a duração e velocidade com que a insuficiência respiratória se instala, pode se classificar como aguda ou crônica¹. A dispneia pode ter como etiologia causas respiratórias, cardiológicas, metabólicas, entre outras. Aqui iremos nos atentar em diferenciar as causas respiratórias e cardiológicas, sendo que o primeiro grupo depende de causas vasculares pulmonares, doenças intersticiais, disfunção neuromuscular, obstrução alta ou baixa e causas restritivas identificadas, por exemplo, pela inspeção e percussão alteradas². As causas cardiológicas, por sua vez, ficam a despeito das cardiopatias, como insuficiência cardíaca congestiva, arritmias, tamponamento cardíaco, que caracterizam edema, turgência jugular, bulhas abafadas, estertores crepitantes ou ainda por estados de alto débito como na anemia, gestação ou fístulas arteriovenosas². Diante de uma situação em emergência de dispneia, portanto, sinais e sintomas clínicos frequentemente relacionados a entidades clínicas previamente estabelecidas devem ser pesquisados. 2. Caso hipotético Para fins didáticos, consideremos um paciente 55 anos, obeso, com história de ingesta excessiva de sal e álcool, hipertenso há 20 anos em tratamento irregular, sem uso da medicação há 10 dias. Se um paciente com esse perfil chega à UPA, taquipneico, relatando dispneia a grandes esforços durante o trabalho e, duas horas após o churrasco da empresa passou a apresentar dispneia progressiva a pequenos esforços o impedindo até mesmo de conversar, nos deixa em alerta em um contexto preocupante de comorbidades na insuficiência cardíaca (IC). Ao exame clínico: dispneico, sudoreico e angustiado. PA: 220/140mmHg; pulso radial:140/min; FR: 40irpm; T axilar: 37ºC; REG, taquidispneico, pálido, sudoreico e anictérico; discreta estase jugular a 45 graus; ritmo regular em dois
Geovanna R. B. Castro
10 min
• 26 de set. de 2021
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