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Publicações de LIEMS (20)
Caso Clínico: Hipotireoidismo | Ligas
Paciente mulher de 61 anos chega ao consultório do endocrinologista para acompanhamento de diabetes mellitus tipo 1 com a queixa de cansaço e sono intenso nos últimos 2 meses. O exame físico evidencia um nódulo na tireoide e a paciente afirma que sua mãe apresenta problemas em tal glândula, mas não soube informal quais. O caso abordado brevemente acima trata-se de uma das comorbidades mais prevalentes nos ambulatórios de endocrinologia, o Diabetes Mellitus. No entanto, somada a essa condição, a paciente apresenta sinais e sintomas que se assemelham a um quadro de hipotireoidismo. Diante disso, pode-se observar uma estreita relação entre o Diabetes Mellitus, mais especificamente o tipo 1 autoimune, e as doenças tireoideanas. Essa relação existente explicita a importância de estudo desse caso, que será esmiuçado com mais detalhes nesse texto. Identificação do paciente M.S.O.S., 61 anos, feminino, branca, aposentada, casada há 40 anos, natural e procedente de Sobral, Ceará. Queixa principal “Cansaço e muito sono” há 2 meses. História da doença Atual (HDA) Paciente relata que há 2 meses começou a apresentar fadiga, principalmente no período da tarde, porém acreditou que se tratavam de “problemas da idade” (sic) e não procurou atendimento médico, no entanto, sente que essa fadiga vem piorando ao longo do tempo. Há 3 semanas, sentiu-se desfocada e sonolenta, tendo dificuldade de concentração nas suas atividades rotineiras, como assistir à novela. Além disso, paciente descreve que sentiu que ganhou peso em pouco tempo, mas acha que foi porque estava em casa, sem realizar suas caminhadas de rotina, por causa do isolamento social. Paciente faz acompanhamento com o endocrinologista para tratamento do diabetes de 6 em 6 meses e, na
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9 min
• 3 de mai. de 2021
Caso Clínico: Diabetes Mellitus tipo 2 | Ligas
Paciente de 60 anos de idade, apresenta queixas de poliúria, polidipsia, hiperpigmentação na região cervical posterior e infecções urinárias de repetição. Pai faleceu aos 54 anos de idade de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e mãe tem Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus tipo 2 (DM tipo 2). Refere sedentarismo, mas realiza uma dieta balanceada com alimentos nutritivos e pouco gordurosos. Apresenta alguns exames alterados, os quais são citados abaixo. Identificação do paciente M.A.C, feminina, 60 anos, parda, professora, católica, natural e procedente de Fortaleza Queixa principal Identificou o surgimento de uma “mancha escura ao redor do pescoço” há 3 semanas História da doença Atual (HDA) Paciente relata que há cerca de 3 meses começou a apresentar disúria e febre baixa constante durante 3 dias seguidos, o que a fez procurar assistência médica na emergência de um hospital de sua cidade. Refere que lá realizou alguns exames, tendo sido diagnosticada com infecção urinária, de modo que o médico prescreveu ciprofloxacina para o quadro em questão. Entretanto, relata que mesmo após fazer uso adequado da medicação, a infecção urinária reicidivou nos 2 meses seguintes. Além disso, afirma que no último mês vem apresentando um quadro de poliúria e polidipsia. Quando percebeu que essas alterações estavam começando a prejudicar suas atividades diárias e a trazerem um certo desconforto, principalmente a noite, já que estava acordando várias vezes para urinar, começou a observar um sinal importante: a presença de uma área de hiperpigmentação na região cervical posterior. Tal circunstância fez com que se assustasse e procurasse ajuda na unidade básica de saúde do seu bairro. Lá, relata que foi atendida por um médico, o qual não deu muitos detalhes e apenas a
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10 min
• 3 de mai. de 2021
Covid-19: Obesidade como fator de risco | Ligas
A obesidade é uma doença crônica caracterizada por um acúmulo de gordura corporal, o que por sua vez aumenta o risco para outras doenças crônicas como diabetes mellitus, hipertensão arterial e outras patologias cardiovasculares. Foi observado que indivíduos com obesidade apresentam uma atividade imunológica diminuída. Além disso, estudos revelam que o tecido adiposo é responsável pela produção de várias moléculas que influenciam o sistema imune (ex.: adipocinas pró-inflamatórias), induzindo estresse oxidativo e resistência à leptina (hormônio que regula a ingestão alimentar), promovendo uma redução da atividade imune inata e adquirida. Vários estudos apontam que os obesos são mais propensos a desenvolver infecções secundárias e evoluir com complicações durante internações hospitalares e, dentre os processos infecciosos, as mais frequentes são as infecções respiratórias. Em 2009, com a pandemia do vírus H1N1, a obesidade foi reconhecida pela primeira vez como um fator de risco independente para complicações da influenza. Com isso surgiram vários estudos na tentativa de explicar os mecanismos envolvidos. Foi observado que nos indivíduos obesos há uma menor produção de citocinas para ativação de células inflamatórias e que tais células, quando ativadas, apresentavam uma atividade diminuída. Além disso, esse déficit da atividade imune ocorre de forma mais pronunciada nos pulmões, de tal forma que esses resultados apontam a obesidade como um fator de risco importante para pneumonias. No cenário atual, com a pandemia do Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, a participação da obesidade como um fator de risco para essa pneumonia emergente vem chamando a atenção da Obesity Society (Sociedade de Obesidade) e sendo alvo de muitos estudos. Os primeiros casos de COVID-19 na China apontavam que os jovens apresentam uma baixa chance de desenvolver a doença, sendo mais afetados indivíduos
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5 min
• 10 de set. de 2020
Caso clínico: Diabetes Gestacional | Ligas
Área: Endocrinologia Autor: Amanda Beatriz Sobreira de Carvalho Revisor(a): Naíse Lima Mourão Soares Orientador(a): José Roberto Frota Gomes Capote Júnior Liga: Liga de Metabologia e Endocrinologia de Sobral (LIEMS) Apresentação do caso clínico A.H.S, feminino, 30 anos, branca, solteira, G1P0A0, professora, católica, procedente e residente de Sobral-CE. QP: “Ardência ao urinar” há cinco dias HDA: Paciente procura atendimento médico no ambulatório de ginecologia e obstetrícia da Santa Casa de Misericórdia de Sobral (SCMS) para consulta de acompanhamento pré-natal. A paciente já realiza consultas mensais no local para acompanhamento da gestação de 24 semanas, sem intercorrências anteriores. Relata queixa de disúria e urgência miccional com início há cinco dias, nega dor lombar, hematúria ou urina com mau cheiro; nega corrimento ou prurido vaginal. Antecedentes: Nega Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus. Nega histórico de cirurgias prévias e alergias. Mãe diagnosticada com Diabetes Mellitus tipo 2 há 5 anos; avó materna diabética tipo 2. Sedentária; nega etilismo e tabagismo. Ao exame físico: Bom estado geral, normocorada, afebril, anictérica, acianótica, hidratada, eupneica, orientada em tempo e espaço Sinais vitais: FC 80 bpm, FR 18 irpm, Tax 37°C, PA 120×80 mmHg Medidas antropométricas: Peso = 76,50 kg; Alt.= 1,60 m; IMC = 29,7 kg/m² (sobrepeso) Sistema respiratório, cardiovascular e abdominal sem alterações Exames complementares *Trazidos pela paciente: -Glicemia em jejum com 19 semanas 88 mg/dl *Solicitados: -Hemograma: leucócitos 12.000 (4.500 aos 10.000 glóbulos brancos/mcL); -Exame de urina: bactérias presentes; -Urocultura:
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5 min
• 1 de ago. de 2020
Casos clínicos: Dislipidemia | Ligas
Área: Endocrinologia Autores: Louise Lara Martins Teixeira Santos Revisora: Naíse Lima Mourão Soares Orientador: José Roberto Frota Gomes Capote Junior Liga: Liga de Endocrinologia e Metabologia de Sobral (LIEMS) Apresentação do caso clínico Paciente do sexo masculino, 62 anos, pardo, bancário, casado, chega ao consultório para controlar o diabetes mellitus e a hipertensão arterial sistêmica, diagnosticados há cerca de 10 anos, além da dislipidemia, diagnosticada há 7 anos. Ele refere que tratava de forma irregular, muitas vezes, esquecendo de tomar as medicações. Contudo, após episódio de infarto agudo do miocárdio (IAM) há três semanas, o qual evidenciou doença aterosclerótica avançada, resolveu que iria se cuidar mais e decidiu fazer um acompanhamento médico. Nega alergias medicamentosas e outras doenças prévias. Nos hábitos de vida, nega etilismo, tabagismo e drogadição. Ademais, afirma ser sedentário e relata maus hábitos alimentares. Relata que o pai faleceu aos 53 anos por IAM e a mãe apresenta Hipertensão Arterial Sistêmica e dislipidemia. Faz uso de Metformina 500mg 2x ao dia (após o almoço e após o jantar), Sinvastatina 40mg 1x ao dia e Losartana 100mg 1x ao dia. Ao exame físico, o paciente encontrava-se em estado geral regular, lúcido e orientado em tempo e espaço, afebril, acianótico, anictérico, hidratado, eupneico, normocárdico (frequência cardíaca :87 bpm), pressão arterial de 150x80mmHg. Aparelhos respiratório e digestório sem alterações. Na antropometria, encontrou-se peso de 95 kg, altura: 1,73m, IMC: 31,7 kg/m² e circunferência abdominal de 97 cm. Os exames laboratoriais revelaram glicemia de Jejum de 134 mg/dia; colesterol total: 224 mg/dl; triglicerídeos: 251 mg/dl; HDL: 36 mg/dl e LDL: 147 mg/dl. Questões
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5 min
• 1 de ago. de 2020
Caso Clínico de Osteoporose | Ligas
Área: Endocrinologia Autores: Alice de Carvalho Barbosa e Vasconcelos Revisora: Naíse Lima Mourão Soares Orientador: José Roberto Frota Gomes Capote Júnior Liga: Liga de Endocrinologia e Metabologia de Sobral-LIEMS Apresentação do caso clínico L.F.R,65 anos,feminino,branca,viúva, agricultora, natural e procedente de Fortaleza. A paciente chega ao ambulatório de endocrinologia, encaminhada pelo clínico médico, devido à queixa de “dor nas costas há cerca de 5 anos”. Paciente relata que, há 5 anos, começou a sentir dor em região lombar, de maneira contínua e de intensidade leve (Escala Visual Analógica-3), que não interferia nas suas atividades diárias. Com o tempo, porém, a sensação dolorosa foi aumentando, começando a atrapalhar o seu trabalho e atingiu o pico há, aproximadamente, 2 meses (Escala Visual Analógica-9) . A paciente nega doenças graves ou crônicas, nega ter sofrido fraturas e apresenta caderneta de vacinações atualizada. Ademais, refere uso de analgésicos de forma esporádica na tentativa de aliviar a dor, mas sem sucesso. Relata que sua mãe, já falecida por infarto agudo do miocárdio aos 80 anos, apresentava dores semelhantes as suas e chegou, inclusive, a apresentar fratura de fragilidade no quadril. Possui alimentação saudável e balanceada. Nega a realização de qualquer atividade física, nega etilismo e afirma ser tabagista (30 maços/ano). Em relação a sua história ginecológica, afirma ser G4P4A0, com menarca aos 14 anos e menopausa aos 39 anos. Nega a realização de terapia de reposição hormonal e uso de anticoncepcionais orais no menacme. Em relação ao exame físico, apresenta-se em bom estado geral, acianótica, afebril e anictérica. Observa-se a presença de cifose. A avaliação antropométrica revelou o seguinte resultado: peso- 50 Kg, altura-1,67m e IMC-17,9kg/m². A altura da paciente no ano
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4 min
• 1 de ago. de 2020
Videoaula Coronavírus: Obesidade como fator de risco | Ligas
A obesidade é uma doença crônica caracterizada por um acúmulo de gordura corporal, o que por sua vez aumenta o risco para outras doenças crônicas como diabetes mellitus, hipertensão arterial e outras patologias cardiovasculares. Foi observado que indivíduos com obesidade apresentam uma atividade imunológica diminuída. Além disso, estudos revelam que o tecido adiposo é responsável pela produção de várias moléculas que influenciam o sistema imune (ex.: adipocinas pró-inflamatórias), induzindo estresse oxidativo e resistência à leptina (hormônio que regula a ingestão alimentar), promovendo uma redução da atividade imune inata e adquirida. Vários estudos apontam que os obesos são mais propensos a desenvolver infecções secundárias e evoluir com complicações durante internações hospitalares e, dentre os processos infecciosos, as mais frequentes são as infecções respiratórias. Em 2009, com a pandemia do vírus H1N1, a obesidade foi reconhecida pela primeira vez como um fator de risco independente para complicações da influenza. Com isso surgiram vários estudos na tentativa de explicar os mecanismos envolvidos. Foi observado que nos indivíduos obesos há uma menor produção de citocinas para ativação de células inflamatórias e que tais células, quando ativadas, apresentavam uma atividade diminuída. Além disso, esse déficit da atividade imune ocorre de forma mais pronunciada nos pulmões, de tal forma que esses resultados apontam a obesidade como um fator de risco importante para pneumonias. No cenário atual, com a pandemia do Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, a participação da obesidade como um fator de risco para essa pneumonia emergente vem chamando a atenção da Obesity Society (Sociedade de Obesidade) e sendo alvo de muitos estudos. Os primeiros casos de COVID-19 na China apontavam que os jovens apresentam uma baixa chance de desenvolver a
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5 min
• 21 de mai. de 2020
Resumo: Síndrome de Sheehan | Ligas
Definição e Epidemiologia A síndrome de Sheehan classicamente trata-se de hipopituitarismo pós-parto secundário à necrose hipofisária decorrente de hipotensão ou choque por causa de hemorragia maciça durante ou após o parto. A incidência da síndrome de Sheehan tem diminuído, principalmente, em países e regiões mais desenvolvidas em razão da melhora nos cuidados obstétricos, contudo, ela permanece sendo causa comum de deficiência de hormônio de crescimento em muitos pacientes e ainda é frequente em regiões pobres ao redor do mundo onde os cuidados periparto são mais precários. Seu diagnóstico pode ser ignorado por anos, o que agrava a morbimortalidade entre as pacientes, devendo o clínico estar atento aos sinais de deficiência pituitária após o parto, principalmente em mulheres com história de hemorragia ou parto complicado. Fisiopatologia A Síndrome de Sheehan é decorrente do infarto da glândula hipofisária, principalmente do lobo anterior, em virtude de baixo fluxo sanguíneo, que pode ser secundário a vasoespasmo, trombose ou compressão vascular. Sabe-se que durante a gestação ocorre aumento progressivo da glândula hipofisária de 30% a 100% do seu peso, porém acredita-se que o seu suprimento de sangue se mantenha inalterado em relação ao estado pré-gestacional, sendo tal situação responsável por tornar a glândula mais suscetível à necrose por causa da hipotensão ou do choque pós-parto. Estudos recentes evidenciaram um aumento da presença de anticorpos antipituitária (PitAb) no soro de pacientes com síndrome de Sheehan em comparação com pacientes com hipopituitarismo por outras causas, porém o papel da autoimunidade na síndrome de Sheehan não está bem estabelecido e não há aumento da associação entre esta síndrome e outras doenças autoimunes. Quadro clínico A apresentação do quadro clínico pode ser dividida em forma aguda e crônica. A primeira
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2 min
• 25 de fev. de 2020
Resumo sobre síndrome de Cushing | Ligas
A síndrome de Cushing é caracterizada pelo conjunto de sinais e sintomas da exposição crônica ao excesso de glicocorticoides. As causas de Síndrome de Cushing se dividem em exógenas e endógenas, sendo aquelas as mais comuns (iatrogênicas). O Cushing endógeno é dividido em dois grandes grupos: ACTH dependente, que se relacionam com problemas no eixo hipotálamo- hipofisário ou com tumores secretagogos de CRH/ ACTH, e ACTH independente, que ocorrem devido a doenças primárias da suprarrenal. Fisiopatologia 1)Doença de Cushing Refere-se ao corticotropinoma (adenoma hipofisário hipersecretante de ACTH), uma neoplasia benigna, na maioria das vezes, de pequenas dimensões (microadenoma). Predomina no sexo feminino e tem progressão lenta. Ocorre, nessa patologia, uma hipersecreção de ACTH, a qual provoca uma hiperplasia bilateral da adrenal. Os corticotrofos estão atrofiados na Doença de Cushing, inibidos pelo hipercortisolismo e pela ausência de CRH. 2)Secreção ectópica de ACTH e CRH Neoplasias não hipofisárias são capazes de secretar ACTH. Até metade dos casos se relaciona ao Carcinoma de Pequenas Células do Pulmão (oat cell). Por causa dessa associação, neoplasias secretantes de ACTH são mais comuns no sexo masculino, entre 40 e 60 anos. Em geral, nesses casos, a progressão do tumor é rápida, sem que haja tempo hábil para o aparecimento dos sintomas clássicos da síndrome. A secreção de CRH é raríssima. Os tumores mais comumente associados são: carcinoide brônquico, carcinoma medular da tireoide e Ca de próstata. 3)Atividade Suprarrenal Autônoma Nos adultos, os adenomas adrenais (benignos) são mais comuns do que os carcinomas (malignos) e predominam nas mulheres. Os carcinomas quase sempre são grandes (> 6 cm) ao passo que os adenomas costumam
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4 min
• 25 de fev. de 2020
Resumo: Acromegalia | Ligas
Definição e Epidemiologia Consiste em uma doença sistêmica crônica, decorrente da hipersecreção do hormônio de crescimento (GH) e do fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF-1). A maioria dos casos de acromegalia ocorre como consequência de um adenoma hipofisário secretor de GH (somatotropinoma), sendo 80% deles macroadenomas (>10mm). A doença apresenta uma evolução insidiosa e, muitas vezes, seu diagnóstico é feito cerca de 7 a 10 anos após o surgimento dos primeiros sinais e sintomas, fato que atrasa o início do tratamento e contribui para o desenvolvimento de complicações e para o aumento da mortalidade relacionados à acromegalia. É considerada uma doença rara, porém subdiagnosticada. Ocorre com igual frequência em homens e mulheres e pode acontecer em qualquer idade, sendo mais frequente entre a terceira e quinta década de vida. Sua incidência é de 3 a 4 casos por 1 milhão de habitantes ao ano e sua prevalência é de, aproximadamente, 70 casos por 1 milhão de habitantes. No Brasil, ainda há a necessidade de realização de estudos para a identificação de novos casos de acromegalia. Atualmente, há apenas cerca de 1.000 casos registrados no DATASUS. Além disso, a acromegalia está associada a uma taxa de mortalidade cerca de duas vezes maior à da população geral, a qual pode ser revertida pela normalização dos níveis de GH e IGF-1. Fisiopatologia A regulação do GH ocorre sob o controle principal do hormônio liberador do hormônio de crescimento (GHRH), que estimula a secreção de GH pela hipófise anterior, e a somatostatina (SRIF), que inibe tal secreção. O GH estimula a geração do IGF-1, o qual é sintetizado, predominantemente, no fígado e tem importante papel na regulação do eixo somatotrófico pela retroalimentação negativa sobre
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4 min
• 25 de fev. de 2020
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