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Iana Miller
Medicina
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Médica.
Publicações de Iana Miller (2)
Escore de Bisap | Colunistas
Antes de falarmos propriamente do Escore BISAP, vamos discutir sobre Pancreatite Aguda (PA), patologia cujo prognóstico é avaliado por esse escore (dentre outros). PANCREATITE AGUDA A PA é definida como uma condição inflamatória aguda do pâncreas, com acometimento variável das estruturas peripancreáticas e de órgãos à distância, cuja gênese depende da autodigestão tecidual pelas próprias enzimas pancreáticas. Essa patologia deflagra um quadro de abdome agudo inflamatório, com um processo inflamatório intenso que pode causar uma síndrome de resposta inflamatória sistêmica (em inglês, SIRS). Esse processo também pode desencadear um quadro grave, levando à disfunção orgânica e apresentando morbimortalidade relevante nesses casos. ETIOLOGIA Existem várias causas de PA, mas os mecanismos pelos quais essas condições desencadeiam a inflamação pancreática ainda não foram completamente elucidados. Litíase biliar e álcool são responsáveis por 75% a 80% dos casos de pancreatite aguda nos Estados Unidos, sendo a litíase biliar ainda a maior causa (30% a 60%) dos casos de pancreatite aguda, enquanto o consumo crônico de grandes volumes de etanol é a principal causa da pancreatite crônica. QUADRO CLÍNICO A maioria dos pacientes com pancreatite aguda começa o quadro com uma dor persistente e intensa na região epigástrica, em alguns pacientes a dor pode estar localizada em hipocôndrio direito e, mais raramente, no hipocôndrio esquerdo. Na semiologia, o quadro mais típico de pancreatite aguda é retratado com dor constante e intensa, em faixa, abrangendo desde a região epigástrica até aos hipocôndrios e podendo irradiar para o dorso. Em pacientes com litíase biliar, a dor é bem localizada e o início da dor é rápido, atingindo o pico álgico entre 10 a 20 minutos após o início dos sintomas. Ao contrário,
Iana Miller
4 min
• 14 de fev. de 2021
Critérios de Rotterdam | Colunistas
Antes de falarmos propriamente dos Critérios de Rotterdam, vamos discutir sobre Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), diagnosticada por esses critérios. Síndrome dos ovários policísticos A SOPé um dos distúrbios endócrinos mais comuns nas mulheres em idade fértil,afetando 5 a 10% das mulheres em todo o mundo. Sua etiologia é multifatorial e ainda não está totalmente esclarecida, envolvendo a predisposição genética e a sua interação ambiental. Se considerarmos a presença de distúrbio menstrual, o diagnóstico de SOP é obtido em 30 a 40% das pacientes com amenorreia primária ou secundária e em 80% das pacientes com oligomenorreia. Essa síndrome é a causa mais comum de infertilidade por anovulação. Os sintomas iniciam no período peripuberal e progridem com o tempo. O principal achado clínico nas pacientes com SOP é a associação do hiperandrogenismo e da anovulação, porém as manifestações clínicas são bastante variadas, incluindo hirsutismo, infertilidade, acne, obesidade, entre outras manifestações. Sendo assim, para o diagnóstico da SOP é necessário investigar e excluir outras patologias que cursam com sinais e sintomas semelhantes, como tumores produtores de androgênios, hiperplasia da adrenal e hiperprolactinemia. DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS DE HIPERANDROGENISMOINVESTIGAÇÃODisfunções tireoidianasDosagem de hormônio tireoestimulante (TSH) e/ou T4 livreHiperprolactinemiaDosagem de prolactinaTumor ovariano produtor de androgênioDosagem de testosterona total ou livreTumor adrenalDosagem de dehidroepiandrosterona sulfatada (DHEA-S)Hiperplasia adrenal congênitaDosagem de 17-alfa-hidroxiprogesterona (17OHP)Insuficiência ovariana primáriaDosagem de hormônio folículo-estimulante (FSH)Diagnósticos diferenciais dos quadros de hiperandrogenismo. Modificado de Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2018 Diagnóstico Na primeira tentativa de padronizar o diagnóstico da síndrome dos ovários policísticos, em 1990, os National Institutes of Health (NIH) definiram como critérios: 1) anovulação crônica, 2) clínica de hiperandrogenismo (hirsutismo, acne e alopecia androgênica) e/ou hiperandrogenemia e 3) exclusão de causas secundárias,
Iana Miller
4 min
• 12 de jan. de 2021
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