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Ian Garrido Kraychete
Medicina
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Publicações de Ian Garrido Kraychete (9)
Os desafios e demandas do atendimento médico ao público LGBTQIA+ | Colunistas
Junho é considerado o mês do Orgulho LGBTQIA+, em homenagem à Revolta de Stonewall, movimento de resistência à agressões policiais contra um grupo de pessoas LGBTQIA+ que ocorreram dia 28 de Junho de 1969, no bar Stonewall Inn em Nova York. Esse marco influenciou movimentos da comunidade por todo o mundo com reinvindicações e em busca de direitos. Em 1970 foi realizada a primeira Parada do Orgulho LGBTQIA+ em homenagem ao acontecimento. No Brasil, a primeira Conferência Nacional GLBT ocorreu em 2008, promovida pelo Governo do então Presidente Luís Inácio Lula da Silva, em que se firmou o uso do termo LGBT. Nesse contexto é necessário entender o que significa esse termo tão diverso, para que os profissionais de saúde possam entender que mesmo dentro dessa comunidade as pessoas são diferentes e requerem demandas específicas. Conceitos e História da população LGBTQIA+ Primeiramente faz-se coerente diferenciar orientação sexual e identidade de gênero. A orientação sexual diz respeito à atração afetiva ou sexual por indivíduos de sexo/gênero diferente (heterossexual), do mesmo sexo/gênero (homossexual) ou mais de um sexo/gênero (bissexual). Já a identidade de gênero é a percepção que o indivíduo tem em relação ao seu próprio gênero, podendo ser cisgênero (quem sente que seu gênero está alinhado com o sexo atribuído no nascimento) ou transgênero/transsexual (pessoa que TRANSgride e TRANScende ao gênero que nasceu). Assim, podemos conceituar: Lésbicas: Mulheres, cis ou transgêneros, que se atraem afetiva e/ou sexualmente por outras mulheres, que também podem ser cis ou trans.Gays: Homens, cis ou transgêneros, que se atraem afetiva e/ou sexualmente por outros homens, que também podem ser cis ou trans.Bissexual: Pessoas, cis ou transgêneros, que se atraem afetiva e/ou sexualmente
Ian Garrido Kraychete
4 min
• 28 de jun. de 2020
Aquário Humano: uma reflexão sobre saúde mental na pandemia do Coronavírus | Colunistas
A infecção pelo novo Coronavírus teve início em Wuhan, na China, no fim de 2019 e em pouco tempo se alastrou para outros continentes, definindo a pandemia vivida em 2020 no mundo. Medidas imediatas de saúde pública foram implementadas em diversos países com relação ao manejo clínico e terapêutico e às medidas de isolamento da população. Em paralelo, o isolamento humano é um meio de reflexão para com o isolamento animal em zoológicos e parques aquáticos. Esses animais estão acostumados a viver em bandos, terem suas “famílias” e suas “trocas” com seu habitat natural, e essa quebra traz muitas consequências negativas para eles. Essa temática é criticada no documentário da NETFLIX “Blackfish”, que mostra as repercussões do isolamento em baleias e animais marinhos no parque do Sea World, que desenvolvem uma série de transtornos de personalidade, irritabilidade, depressão e suicídio durante seu confinamento. Assim, não estaria o mundo vivendo, por alguns meses até o presente momento, o que esses animais vivem durante anos ou até durante a vida inteira? As casas não são como um aquário humano, do qual não há como sair e interagir com outras pessoas, abraçar, tocar, beijar, sentir? A vida cotidiana não mudou drasticamente? Dessa forma, no cenário caótico vivido no Brasil atualmente, quais as repercussões do medo do contágio, do isolamento social, do “boom” de informações disseminadas pela mídia e da pressão social em busca da produtividade sobre a saúde mental da população brasileira? E a saúde mental de quem está atendendo na linha de frente contra o Coronavírus? Os seres humanos são organizados em sociedade e esse confinamento social pode levar à repercussões alarmantes na saúde mental da população como: exaustão, ansiedade, irritabilidade, insônia, dificuldade de concentração,
Ian Garrido Kraychete
5 min
• 15 de jun. de 2020
8 dicas para se preparar para o SAMU
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) é um serviço médico brasileiro que tem como objetivo atender às urgências e emergências no Brasil de forma ordenada, seja de natureza clínica, obstétrica, cirúrgica, psiquiátrica ou qualquer outra que esteja levando sofrimento, sequelas ou a morte do indivíduo. O serviço, que é o principal componente da Política Nacional de Atenção às Urgências de 2003, preza pelo acolhimento, atenção qualificada e resolutiva, estabilização e referência adequada dos pacientes dentro do Sistema único de Saúde (SUS), visando a diminuição do número de óbitos, do tempo de internação e das sequelas decorrentes do atendimento tardio. Levando em conta o nível de complexidade dos atendimentos realizados no SAMU, é necessário ter um preparo especial para conseguir usufruir ao máximo o que o serviço tem a oferecer de aprendizado, bem como para uma boa prática médica tanto no internato (como estudante), quanto como médico. 1 – Realizar estágio Atualmente, o rodízio no SAMU não consta como obrigatório na grade curricular de todas as faculdades de medicina do país, e isso é algo que pode prejudicar o estudante como futuro profissional caso ele deseje trabalhar nesse serviço após se formar. Por isso, é importante tentar conseguir algum estágio (principalmente no internato) onde o SAMU seja um campo de atuação, para que o estudante entenda a rotina do serviço de uma forma mais escalonada antes de ter responsabilidades como médico. 2 – Estudar Emergência É preciso entender que para realizar um bom trabalho no SAMU, o conhecimento teórico é imprescindível. Estudar as principais condutas e fluxogramas de atendimento acerca de trauma, arritmias e IAM é quase uma obrigação, sempre lembrando de estudar pelas bibliografias do
Ian Garrido Kraychete
4 min
• 22 de jan. de 2020
Paciente em uti: a importância da família| Colunistas
Confira nesse post detalhes sobre a complexidade do paciente em uti e como a família é importante no processo terapêutico. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um local em que os pacientes necessitam de uma monitorização e assistência ininterrupta. Um ambiente de acesso restrito e grande instabilidade, tanto para o médico e os outros profissionais de saúde quanto para o paciente e seus familiares. É conhecida como a unidade de internação onde ocorrem atendimentos de alta complexidade a pacientes em situações críticas, como doenças graves, grandes traumas e cirurgias com risco de complicações. O básico sobre o funcionamento da UTI O controle terapêutico visa o cuidado do doente e não da doença, visto que as perspectivas de cura de algumas doenças podem ser limitadas. A meta terapêutica seja a redução de danos, estabelecimento do bem-estar e reestruturação das capacidades vitais desse paciente na medida do possível. Neste espaço de grande adrenalina e apreensão, aliar os valores humanísticos no atendimento e entender as visitas dos familiares como alicerce terapêutico é um grande desafio. Isso porque a UTI é um local conhecido pelas necessidades tecnicista e biologista do manejo da vida. Qual é a realidade do paciente em UTI? Sendo o paciente aquele que está sob os maiores cuidados e também o agente principal do processo que envolve toda a complexidade da UTI, é de suma importância destacar as implicações da sua internação. As consequências da internação desse paciente se dão tanto à gravidade da doença quanto por conta de fatores pertencentes ao ambiente da terapia intensiva. A maneira
Ian Garrido Kraychete
5 min
• 29 de nov. de 2019
Os desafios e paradigmas da medicina moderna | Colunistas
A sociedade contemporânea enfrenta muitos paradigmas com relação à saúde e bem-estar. Dificuldade de acesso a consultas médicas, sedentarismo, educação sexual inadequada e pressão social com relação aos padrões estéticos são alguns dos desafios da medicina moderna. Com os avanços tecnológicos, barreiras geográficas e culturais vão sendo quebradas para dar lugar ao início de uma nova era na medicina. APLICATIVOS Em um século em que as conexões via web se mostraram tão importantes e os celulares se tornaram quase uma extensão das pessoas, a medicina tenta unir o útil ao agradável com aplicativos de celular que podem fazer a diferença, mesmo que mínima, na saúde da população. Atualmente, aplicativos com alertas para beber água, fazer exercícios físicos leves e até os que auxiliam no acompanhamento do ciclo menstrual são a nova moda. Obviamente, nenhum deles substitui uma consulta médica, mas, em tempos em que o celular se faz o “melhor amigo” das pessoas, como rede de apoio e até de incentivo a ter uma vida mais saudável, os aplicativos estão sendo extremamente utilizados. Além disso, aplicativos que auxiliam na marcação de consultas e acompanhamento de exames tornam a acessibilidade mais fácil e rápida, o que incentiva aqueles que não costumam separar um tempo para verificar a sua situação de saúde. Por mais simples que sejam, eles podem ser grandes aliados da adesão da população à uma vida mais saudável. É preciso pensar que, muitas vezes você, como médico ou estudante, pode tentar educar o paciente de mil e uma formas para que ele pratique exercício físico e, mesmo assim, ele não pratique. Mas, por exemplo, uma vez que você apresente algum desses
Ian Garrido Kraychete
3 min
• 15 de set. de 2019
A importância do inglês na carreira médica | Colunistas
Com o advento da globalização e a consolidação dos Estados Unidos como a maior potência mundial em termos de saúde e pesquisa, o domínio da língua inglesa se faz de extrema importância atualmente na área médica. A rápida evolução do conhecimento médico em todo o mundo e a necessidade de uma língua comum para a troca de experiências e achados científicos aceleraram a ascensão do inglês como forma de comunicação mais pertinente para a exposição e debate de tópicos na medicina. Na carreira médica, existem diversas oportunidades que se tornam um diferencial acadêmico e profissional que requerem um bom nível de inglês em suas 4 competências básicas: escuta, fala, leitura/interpretação de texto e escrita. Acompanhamento das aulas da faculdade: durante a graduação é comum que alguns professores trabalhem artigos em inglês em certos momentos, ou indiquem uma literatura complementar em inglês sobre um certo tema que possa auxiliar nos estudos. O conhecimento mesmo que básico da língua, já pode te ajudar a não perder um conteúdo que pode ser importante na sua formação. Atualização Científica: esse sem dúvidas é o tópico mais importante. Artigos e livros mais atuais geralmente são publicados em inglês e podem demorar anos até serem traduzidos, fazendo com que esse conhecimento já não seja tão recente quando disponível em português. O conhecimento do inglês permite que você possa estar atualizado constantemente, já que a maioria das produções científicas mais recentes são publicadas nesse idioma. Se você se limitar a ler textos apenas em português, a sua visão de tratamentos e condutas, por exemplo, também ficará limitada.Congressos Internacionais: a participação e/ou apresentação de trabalhos para a maioria dos congressos no exterior só são possíveis com o domínio do inglês para o aproveitamento pleno de tudo o
Ian Garrido Kraychete
3 min
• 22 de ago. de 2019
Os olhos do outro: o desafio do cuidado na prática médica | Colunistas
O conceito de cuidado é múltiplo e complexo nas diversas áreas da saúde e, na prática médica, dar atenção à vida de outro indivíduo da forma adequada é um desafio que torna a medicina uma ciência, sobretudo, humana. Durante a graduação, são ilustres os momentos em que os alunos são preparados para conversar com os pacientes, como se portar diante deles e como exercer a melhor prática possível, no entanto, o cuidado transcende uma boa entrevista clínica com o mero objetivo de estabelecer um diagnóstico e uma conduta, mas sim compreender o ser humano nas suas esferas física, mental, social, econômica, cultural e espiritual. Pilares do cuidado na prática médica Sob essa perspectiva, é possível abranger o cuidado na prática médica através de alguns pilares: Acolhimento/Empatia Antes de tudo, é válido nos colocarmos no lugar do outro, demonstrar solidariedade, respeito e afeto com relação àquele que está sendo atendido, cumprimentando ou com um sorriso, quebrando desde o início barreiras de comunicação que possam vir a dificultar o cuidado. Escuta A escuta ativa do paciente é fundamental, prestando atenção, com contato visual e com uma postura não julgadora, para incentivar que o paciente conte tudo o que ele acha pertinente. Vínculo A relação médico-paciente é imprescindível para adquirir confiança, intimidade e conhecer o dia a dia do paciente, ajudando-o a expor seus problemas e entendendo a melhor maneira de exercer o cuidado. Responsabilização Como estudantes ou profissionais, temos uma responsabilidade com relação às orientações e informações passadas ao paciente, como, por exemplo: o que é a doença, como foi adquirida, qual o tratamento e como ele
Ian Garrido Kraychete
2 min
• 17 de jul. de 2019
Reflexão sobre a saúde do estudante e do profissional de medicina| Colunistas
Estudantes de medicina e médicos são conhecidos e exaltados por sua vital contribuição para a saúde da população. No entanto, a trajetória desgastante e a rotina estressante causam transtornos à saúde física e mental, contribuindo para uma problemática que chegou a ceifar a vida tanto de estudantes quanto de profissionais, quando os papéis se invertem. Desde o período do vestibular, a concorrência absurda e a “pressa” de passar na faculdade já servem de gatilho para o desenvolvimento de doenças como ansiedade, síndrome do pânico e depressão. “‘Fulano de tal’ passou de primeira numa das melhores faculdade do país; Tá estudando muito né? É só estudar que passa; Você quer medicina? Elimina sua vida social que aí você passa.” Em paralelo, a mídia vangloria alunos que foram aprovados e relatam que “fora do horário que eu comia e dormia, eu estava estudando”. Sim, essas são algumas situações que atormentam e podem destruir o estado físico-emocional de alguém que tem em ser médico, um dos seus maiores sonhos. Ao passar no vestibular, o início da vida acadêmica, com um novo método de aprendizagem, novas matérias, colegas e professores novos, a carga horária longa, o grande volume de conteúdo em um espaço de tempo curto e provas de diferentes modelos são fatores estressantes. Estudar cerca de 10 horas por dia, não pode ter nenhuma dificuldade, tem que ter nota alta. Quando sai de casa, o assunto é aquele no qual você quer menos ouvir falar, de tão cansada que está sua mente. – Tá amando a faculdade? Depois de tanta luta pra passar tem que amar né? – Tô amando! – E tá feliz? – Tô feliz!
Ian Garrido Kraychete
3 min
• 8 de jul. de 2019
Dicas de ouro para um atendimento médico de excelência
Venha saber tudo para saber como oferecer um atendimento médico de excelência e fidelizar seus pacientes! O ensino médico por muito tempo disseminou uma abordagem de atendimento predominantemente biologista e mecanicista, que, atualmente, vem mudando a fim de atender por completo as necessidades do indivíduo, tratando-o como um ser biopsicossocial. A combinação do domínio técnico com o interpessoal é imprescindível para ofertar um atendimento “padrão-ouro”, e, por isso, alguns detalhes devem ser levados em conta para a excelência no atendimento médico ao paciente. 1. Realize Anamnese e Exame físico de forma adequada Pode até parecer primário ter que falar da importância de uma boa anamnese e um bom exame físico, mas é crucial conversar com o paciente de forma a demonstrar interesse e buscar os detalhes da sua história clínica, além de examiná-lo de fato. Afinal, são inúmeros os relatos de pacientes que dizem que o médico nem sequer olhou nos seus olhos, e apenas digitou friamente as queixas e fez perguntas rápidas. Maiores ainda são as queixas sobre médicos que nem sequer tocaram nos seus pacientes antes de imprimir uma receita. 2. Utilize uma linguagem acessível no atendimento médico Busque falar com o paciente de forma clara e pausada. Utilize a menor quantidade de termos médicos possíveis, para que ele compreenda seus questionamentos e, assim, o atendimento seja efetivo. Quem nunca perguntou se o paciente tinha hipertensão ou diabetes e ele disse que não, mas quando questionado sobre os medicamentos de uso diário, o mesmo relatou que tomava remédios porque tinha “pressão alta” ou “açúcar alto”? Uma simples adaptação de linguagem,
Ian Garrido Kraychete
3 min
• 5 de jul. de 2019
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