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Ilary Gondim
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Publicações de Ilary Gondim (2)
Morte: o que é (ou não) permitido no Brasil segundo a legislação? | Colunistas
Confira neste post tudo que você precisa saber sobre o que é permitido por lei no Brasil quando o assunto é morte! Desde o início dos tempos, o ser humano desafia as doenças e busca sem sucesso uma cura absoluta para evitar o fim da vida. Hoje, apesar do gigantesco arsenal terapêutico ao nosso dispor, essa ainda é uma limitação da Medicina. Em tempos de pandemia e reclusão, é normal se pensar sobre a morte, principalmente se houve a perda recente de algum ente querido. Mas o que significa morrer na Medicina? Critérios de morte encefálica Legalmente, os médicos usam o conceito de morte encefálica do Conselho Federal de Medicina, que, de uma forma bem resumida, é a permanente e total perda das funções cerebrais. Os procedimentos para determinar que um paciente está nesse estado irreversível são definidos pela Resolução nº 2173/2017 do Conselho Federal de Medicina. Devem ser iniciados em todos pacientes em coma profundo, com falta de reatividade supraespinal e apneia persistente, contanto que obedeçam aos seguintes critérios: Presença de lesão encefálica irreversível e conhecida que seja capaz de causar morte;Ausência de fatores tratáveis e que possam simular morte encefálica;Permanência em hospital por pelo menos 6 horas (ou 24 horas se a causa for encefalopatia hipóxico-isquêmica;Temperatura esofágica, vesical ou retal maior que 35°C;Saturação de oxigênio maior que 94%;Pressão arterial sistólica maior ou igual a 100 mmHg ou média maior ou igual a 65 mmHg em maiores de 16 anos. Leia também: artigo sobre diagnóstico de morte encefálica Os exames necessários e a legislação para determinar o estado de morte encefálica mudam de um país para outro.
Ilary Gondim
8 min
• 4 de jan. de 2021
Escala Hunter e Hess e seu uso na HSA / Colunistas
Antes de tudo, você sabe em que situação ela é usada? A escala de Hunt e Hess foi criada em 1968 para avaliar o estado clínico e o prognóstico de um paciente com hemorragia subaracnóidea, também conhecida como HSA. O que é HSA? Dizemos que um paciente tem HSA quando apresenta uma coleção de sangue (hematoma) no espaço subaracnóideo, ou seja, entre as membranas subaracnóidea e pia-máter (vide Figura 1). É uma condição bastante temida pelos médicos devido à alta taxa de mortalidade, que chega a mais de 40%, e de complicações, como o vasoespasmo e o ressangramento, além de estar bastante associada a quadros aneurismáticos (80% dos casos de HSA ocorrem devido à ruptura de aneurismas, sendo que, desses, 15% apresenta mais de um aneurisma identificável pela angiografia). O exame de escolha é a tomografia de crânio, a qual apresenta o aspecto característico de “crescente” (vide Imagem 2). Figura 1. Espaço subaracnóideo. Fonte: adaptada de https://www.msdmanuals.com/media/manual/home/images/neu_viewing_the_brain_b_pt.gif?mw=350&thn=0&la=PT Figura 2. Imagem mais comum da HSA na tomografia em forma de “crescente”. Fonte: https://www.acoesunimedbh.com.br/sessoesclinicas/wordpress/wp-content/uploads/2015/10/Caso-108-Unimed-BH.pdf Onde entra a escala Hunt e Hess? Ela é uma forma do médico avaliar o quão grave é o estado do paciente sem precisar de exames de imagem adicionais; deve ser feita no momento da admissão do paciente com suspeita de hemorragia meníngea e refeita em intervalos regulares, para que seja possível comparar e verificar se houve melhora ou piora. A escala classifica o paciente em graus de 1, mais leve, a 5, mais grave, segundo a cefaleia, a rigidez nucal, o nível de consciência e a resposta motora à dor (vide a Tabela 1). Alguns autores incluem também
Ilary Gondim
4 min
• 27 de out. de 2020
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