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Isabella Schulthais
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Publicações de Isabella Schulthais (7)
DISLIPIDEMIA: conceitos e tratamento | Colunistas
Definições: Hipercolesterolemia isolada: aumento de colesterol com lipoproteínas de baixa densidade (LDL-c), maior ou igual a 160mg/dL;Hipertrigliceridemia isolada: aumento de triglicérides(TG), maior ou igual a 150mg/dL ou 175mg/dL (em caso de não estar de jejum);Colesterol com lipoproteínas de alta densidade (HDL-c) baixo: diminuição de HDL-c, sendo em homens menor que 40mg/dL e em mulheres menor que 50mg/dL, de forma isolada, ou junto com aumento de TG ou LDL-c;Hiperlipidemia mista: aumento de LDL-c e de TG. Lembrando que se TG maior que 400mg/dL, o cálculo de LDL-c perde o parâmetro pela fórmula de Friedewald, e,para isso,deve-se considerar o colesterol não HDL-c maior ou igual a 190 para classificar como mista. Estratificação de risco: Risco muito alto: Pacientes que manifestem doença aterosclerótica (cerebrovascular, coronária ou vascular periférica) com ou sem eventos clínicos, ou obstrução maior ou igual a 50%; Alto risco: Indivíduos em prevenção primária que apresentem um ou mais dos seguintes eventos: Aterosclerose de forma subclínica, documentada por índice tornozelo-braquial (ITB), ultrassonografia (USG) de carótidas, escore de cálcio arterial coronariano (CAC) maior que 100 ou presença de placas na angiotomografia (angio-TC) de coronárias;LDL-c maior ou igual a 190mg/dL;Doença renal crônica por taxa de filtração glomerular (TFG) menor que 60 e em fase não dialítica;Aneurisma de aorta abdominal;Diabetes mellitus (DM), tipo 1 ou 2, associado com LDL-c no intervalo de 70 a 189mg/dL e presença de doença aterosclerótica subclínica (DASC) ou estratificadores de risco (ER). Para DASC é necessário pelo menos um dos eventos a seguir: USG de carótidas com placa maior que 1,5 mm;Escore de CAC maior que 10;ITB menor que 0,9;Placas em angio-TC de coronárias;LDL-c no intervalo de 70 e 189
Isabella Schulthais
9 min
• 28 de jan. de 2021
Critérios diagnósticos de diabetes mellitus tipo 2 | Colunistas
Definição e classificação da doença O diabetes mellitus (DM) é uma síndrome metabólica complexa decorrente de múltiplas etiologias que envolvem a redução da função da insulina, garantindo hiperglicemia, resistência ou até mesmo a falta dela. Pode ser classificada em vários tipos: DM tipo 1: apresenta deficiência de insulina, seja ela por causa autoimune (A) ou por natureza idiopática (B);DM tipo 2: redução gradual da secreção de insulina associada com resistência, envolvendo componentes genético e ambiental;DM gestacional: hiperglicemia de diversas formas que é diagnosticada durante a gestação sendo descartado DM prévio;Outros tipos de DM: podem ser secundários a endocrinopatias, infecções, medicamentos, doenças do pâncreas exócrino e diabetes neonatal. Epidemiologia Atualmente a DM continua sendo um importante problema de saúde para diversos países, mesmo naqueles mais desenvolvidos. Estima-se que cerca de 8,8% da população entre 20 e 79 anos (isso condiz a cerca de 424,9 milhões de pessoas) vivam com DM, e tal porcentagem continua subindo. No Brasil, cerca de 6,2% da população acima de 18 anos já obteve diagnóstico de diabetes, com maior prevalência nas pessoas com menos instrução escolar. A DM2 acomete indivíduos, na maioria das vezes, acima de 40 anos, embora em alguns países sejam encontrados pacientes crianças e jovens. É uma doença poligênica, tem forte relação familiar e ambiental. Essa crescente curva de pacientes pode estar associada a transição nutricional, sedentarismo, excesso de peso, transição epidemiológica, envelhecimento populacional e maior sobrevida dos pacientes devido à manutenção de tratamentos. Se faz necessário o reconhecimento das complicações (microvasculares e macrovasculares) da doença que levam à principal causa de mortalidade em muitos países, nas idades entre 20 e 79 anos, chegando em cerca de 10,7%
Isabella Schulthais
5 min
• 17 de nov. de 2020
Psoríase: características e manejo | Colunistas
Doença inflamatória crônica de apresentação clínica variável, não contagiosa, relativamente comum e recidivante, que afeta em maior frequência a pele, mas que também pode acometer unhas e articulações. Epidemiologia da psoríase A psoríase é uma das dermatoses mais comuns na prática clínica, acometendo cerca de 2% da população mundial e cerca de três milhões de brasileiros. Atinge homens e mulheres de forma semelhante e pode ocorrer em qualquer idade, mas principalmente na segunda e na quinta década de vida. Aspectos sociais, ambientais e geográficos podem influenciar na sua incidência, além de estar relacionada com maior risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares e prejuízo da saúde mental. Etiologia Fatores genéticos Estima-se que 30 a 40% dos indivíduos acometidos tem histórico da doença na família. Assim, pacientes que a desenvolveram antes de 40 anos têm grande associação demonstrada em estudos com o antígeno leucocitário humano (HLA) – Cw6 e em menor intensidade com HLA B13, B17 e DR7, além da suscetibilidade de desenvolvimento entre gêmeos monozigóticos. Recentemente também foram revelados loci gênicos denominados psors encontrados nos cromossomos 1q, 4q, 6p e 17q. Fatores ambientais Álcool e tabagismo ainda estão sendo investigados se levam a um gatilho para a doença ou se devido aos aspectos psicossociais gerados por ela, os pacientes acabam desenvolvendo tais hábitos como forma de escape.A temperatura mais fria leva ao ressecamento cutâneo que pode gerar exacerbação das lesões que tendem a melhorar com a exposição solar.Algumas medicações podem desencadear agudização da doença, como antimaláricos e betabloqueadores; já o anticoncepcional pode reduzir a severidade do quadro clínico da psoríase.Também se acredita em associação de infecção por HIV com piora do quadro.Fator de
Isabella Schulthais
7 min
• 15 de out. de 2020
AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA E SUAS PARTICULARIDADES
A avaliação pré-anestésica tem o propósito de analisar o estado clínico do paciente e auxiliar na decisão e planejamento peri e pós operatório de acordo com suas particularidades. Portanto o Conselho Federal de Medicina recomenda que todo paciente passe por essa avaliação antes de ser submetido a qualquer anestesia. Essa etapa ajuda a preparar o anestesista, cirurgião e assistente sobre possíveis acontecimentos e complicações devido ao procedimento de acordo com as características do indivíduo. Além disso, está atrelada a uma redução na ansiedade do paciente e cancelamento de cirurgias, assim como menor custo com exames complementares e consultas especializadas. De uma forma geral, a avaliação engloba principalmente os fatores: idade, comorbidades, tipo de cirurgia e duração do procedimento, avaliação do equipamento, medicações, técnica anestésica planejada, possível transfusão e cuidados pós-operatórios esperados. Anamnese: A anamnese é essencial para uma avaliação acurada de acordo com a história atual, patologias pregressas, alergias, cirurgias prévias, medicações em uso, sinais vitais e sistemas. E assim é primordial conhecer se o paciente apresenta alguma das seguintes comorbidades: hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, insuficiência cardíaca, coronariopatias, disfunção renal ou hepática, disfunção tireoidiana, disfunção respiratória ou ventilatória, distúrbios do trato gastrointestinal, desordens neurológicas ou psiquiátricas, tabagismo, etilismo, uso e abuso de drogas, dentre outras. Exame físico: O exame físico deve ser crânio-caudal abrangendo pontos importantes que auxiliem na avaliação pré-anestésica, que indiquem possível dificuldade na intubação em caso de anestesia geral ou alguma complicação previsível. Para isso o exame é categorizado e dividido em sistemas: 1. Avaliação de via aérea: O médico deve ter minuciosa atenção na abertura da boca que pode estar diminuída, na flexão e extensão do pescoço que
Isabella Schulthais
5 min
• 2 de out. de 2020
Síndrome do Intestino Irritável | Colunistas
A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é um distúrbio funcional do trato gastrointestinal, caracterizada principalmente por dor abdominal e alterações nos hábitos intestinais, incluindo diarreia e/ou constipação sem causa definida. Epidemiologia da Síndrome do Intestino Irritável De acordo com a Organização Mundial de Gastroenterologia a doença atinge homens e mulheres de qualquer faixa etária e sem distinção racial, sendo que, no ocidente, é mais frequente em mulheres abaixo de 45 anos. Muitos pacientes (40 a 60%) que possuem SII sofrem doença psiquiátrica coexistente, como depressão ou síndrome do pânico, ou tem história de abuso sexual ou físico É um dos transtornos intestinais mais encontrados na prática, porém ainda pouco compreendido. Sua prevalência é maior na faixa etária de 30 a 50 anos, principalmente em mulheres. A prevalência mundial alcança de 3 a 25% e no Brasil cerca de 12% da população, porém somente 30% dos pacientes procuram ajuda médica. Etiopatogenia Apesar da etiopatogenia ainda não ser completamente conhecida, sabe-se que é multifatorial e envolve desde aspectos fisiológicos a psicossociais, seja na primeira apresentação ou em exacerbações. Embora todos os fatores estejam interconectados, cada um deles tem importância significativa na resposta individual à SII e estão relacionadas com a desregulação na transmissão entre o sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso entérico. Alguns fatores que podem desencadear os sintomas são: consumo de determinados alimentos, alterações hormonais (ciclo menstrual), estresse, infecções, mudança de rotina, frustração, baixa autoestima, necessidade de aprovação social e doenças psiquiátricas (transtorno de ansiedade generalizada, transtornos de humor, transtorno do pânico e abuso de substâncias psicoativas). Lembrando que essas causas são desencadeantes em pacientes que
Isabella Schulthais
9 min
• 16 de jul. de 2020
Síndrome de Down: características e aspectos clínicos | Colunistas
Quem nunca ouviu falar sobre a Síndrome de Down? Ou podemos dizer a Síndrome de Amor? Leia, aprenda, entenda e se apaixone… Características A Síndrome de Down é uma doença derivada de um desarranjo genético que causa deficiência intelectual e algumas alterações físicas significativas, dentre elas: prega palmar única, ponte nasal achatada, prega epicântica, hipotonia muscular e outras. Além disso, corrobora com maior suscetibilidade a doenças congênitas como cardiopatias, doenças respiratórias, gastrointestinais, endócrinas, oftalmológicas e otorrinolaringológicas. Em relação à incidência da doença, atualmente apresenta cerca de 1 caso a cada 600 a 700 nascidos vivos do ponto de vista mundial. A expectativa de vida dos indivíduos portadores da síndrome cresce progressivamente graças aos avanços na integração, ofertas de serviços e desenvolvimento de pesquisas. Devido ao seu componente genético, é importante lembrar que a síndrome é proveniente da Trissomia do Cromossomo 21 Livre, com falhas na segregação durante a meiose em 90 a 95% dos casos. O restante concentra-se na trissomia parcial dos cromossomos 14 e 21, mosaicismo (nesse caso o erro da divisão celular ocorre após a formação do embrião, então uma parte apresenta alteração e a outra não) e células trissômicas, porém com arranjo normal. A falha na disjunção cromossômica pode ocorrer pelo óvulo ou pelo espermatozoide, mas em cerca de 90% dos casos a origem é materna. Figura 01: Trissomia do Cromossomo 21Fonte: https://drauziovarella.uol.com.br/ É importante salientar que a idade materna é um fator de risco bastante definido para a Síndrome de Down e é diretamente proporcional à idade. Um estudo mostrou que a prevalência de
Isabella Schulthais
4 min
• 17 de jun. de 2020
Doença celíaca: Epidemiologia, diagnóstico e tratamento | Colunistas
A doença celíaca é uma doença crônica do intestino delgado, de característica autoimune, causada por exposição ao glúten em indivíduos geneticamente predispostos. 1. ENTENDA O QUE É O GLÚTEN É uma massa proteica em goma que é resultado da lavagem da massa do trigo para eliminar o amido e que gera as propriedades de cozedura. Representa então a fração proteica presente no centeio, na cevada e no trigo. Algumas doenças são causadas pela reação ao glúten: doença celíaca, alergia ao trigo (IgE mediada) e sensibilidade ao glúten. 2. EPIDEMIOLOGIA A informação sobre essa doença ainda é deficiente e não se sabe exatamente qual a prevalência. O diagnóstico da doença celíaca ainda constitui um iceberg (menos casos diagnosticados do que realmente existem), mas estima-se que na população adulta varie entre 1:100 e 1:300 em todo o mundo. Figura 01: Iceberg representando diagnóstico atual de Doença Celíaca Adaptação de imagem disponível em: https://mtenoticia.com.br/wp-content/uploads/2019/06/ARTIGO-3.jpg Estudos revelam que a doença celíaca atinge faixas etárias variadas, mas principalmente crianças de 6 meses a 5 anos. É observada uma frequência relativamente maior em mulheres, na proporção de 2:1, e pode ser mais severa em gestantes. Pessoas com história familiar de 1º grau, doenças autoimunes como tireoidites e diabetes mellitus tipo 1 (um) estão associadas a maior risco para a doença. Indivíduos com Síndrome de Down também tem maior predisposição chegando a ter um risco vinte vezes maior que a população em geral. 3 QUADRO CLÍNICO São reconhecidas 3 (três) formas de manifestação clínica da doença celíaca: 3.1 Forma Clássica (típica):
Isabella Schulthais
8 min
• 20 de mai. de 2020
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