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Isabelle Stapf
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Publicações de Isabelle Stapf (10)
UFMG vai participar de testes de remédio da pfizer contra a COVID-19 | Colunistas
Introdução Desde o final de 2019, com o surgimento de casos do novo coronavírus na província de Wuhan, na China, cientistas do mundo todo trabalharam incessantemente para conhecer melhor esta nova ameaça. Diversas pesquisas buscaram entender melhor o funcionamento do vírus, a fisiopatogenia da COVID-19 e sua epidemiologia. No entanto, as pesquisas possivelmente mais aguardadas pela população em geral eram as relativas a algum tratamento que pudesse tornar o vírus menos assustador. E parece que esse momento chegou: a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) irá participar de um estudo clínico da farmacêutica Pfizer para testar um remédio, administrado por via oral, contra a COVID-19. A Faculdade de Medicina da UFMG foi uma das instituições escolhidas pela indústria norte-americana para realização da pesquisa. (O prédio da Faculdade de Medicina de UFMG, participante do estudo clínico do medicamento da Pfizer – Foto: Charles Silva Duarte/O Tempo – disponível em: https://www.otempo.com.br/cidades/ufmg-vai-participar-de-testes-de-medicamento-da-pfizer-contra-a-covid-19-1.2552691) O estudo A pesquisa já começou a receber inscrições de voluntários. A participação é gratuita e os participantes voluntários terão o custo do transporte bancado pela pesquisa. O grupo alvo é composto por 3 mil pacientes, mas as inscrições são ilimitadas. Além deste estudo, a faculdade já participa de outros dois, relativos ao mesmo medicamento, que foi identificado como PF-07321332. O estudo em questão será do tipo “duplo cego”, utilizando-se de um grupo de voluntários aleatoriamente selecionados em que será administrada a medicação e outro que receberá o placebo. Ambos os grupos ingerirão o medicamento designado duas vezes ao dia, durante cinco dias, sendo posteriormente acompanhados durante 24 semanas, em associação com o ritonavir (antirretroviral). No primeiro mês, passarão por três consultas presenciais, para avaliar sua evolução, e, posteriormente, realizarão as
Isabelle Stapf
4 min
• 20 de out. de 2021
Propagação de variantes resistentes às vacinas | Colunistas
Introdução A pandemia de COVID-19 trouxe, para os cientistas do mundo inteiro, diversos desafios: lutar contra um inimigo desconhecido, contra uma doença para a qual não se conhecia nenhuma cura, e contra o tempo. Era necessário produzir, o mais rápido possível, conhecimento suficiente para enfrentar a pandemia. E assim foi feito. Através de diversas pesquisas, em tempo recorde, surgiram algumas vacinas, que começaram a ser aplicadas após menos de um ano do início da crise. Entretanto, ao mesmo tempo que a sociedade se reorganizou o mais rapidamente possível para lidar com a ameaça pandêmica, o vírus também mudou – e muda, constantemente. Diversas variantes do SARS-CoV-2 já foram relatadas: algumas mais virulentas, outras mais infecciosas e algumas delas, inclusive, resistentes às vacinas que existem atualmente. A variante Delta, por exemplo, mostrou-se mais contagiosa e relativamente resistente a algumas vacinas, o que fez com que o governo estadunidense voltasse atrás em algumas de suas recomendações: em estados onde o uso de máscaras já não era mais exigido, voltou-se a recomendar tal medida. Esse cenário trouxe desânimo para a população, que viu o sonho do fim da pandemia ficar mais distante do que antes: se novas variantes resistentes continuarem surgindo, a pandemia continuará se estendendo por tempo indeterminado. Então, como evitar um círculo vicioso, em que não consigamos nos livrar do cenário da pandemia? A OMS estima que a variante delta já está presente em pelo menos 104 países, e que pode se tornar a predominante no mundo dentro de pouco tempo (disponível em: https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/variante-delta-da-covid-19-8-fatos-sobre-a-maior-preocupacao-da-pandemia/) Para além da vacinação Um estudo publicado na revista Nature evidenciou que o uso de máscaras, álcool em gel e o distanciamento social ainda são essenciais, mesmo durante a vacinação.
Isabelle Stapf
4 min
• 20 de ago. de 2021
Covid-19 e eventos esportivos de massa: o que diz a ciência? | Colunistas
Introdução A pandemia de COVID-19 trouxe diversas mudanças na vida da população mundial. Uma dessas mudanças foi a impossibilidade de realizar aglomerações, devido à alta possibilidade de contágio do vírus. Por isso, diversos eventos foram cancelados, desde reuniões de família com poucos convidados até eventos gigantes, que reuniam verdadeiras multidões. Shows, competições esportivas, festivais e eventos públicos perderam lugar durante o ano de 2020. Com o avanço da vacinação, ao longo de 2021, parece surgir uma esperança no horizonte. Os resultados satisfatórios dos programas de imunização têm levantado a possibilidade de retorno à realização destes grandes eventos. O atual prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes, anunciou que existe a previsão de que eventos como o Reveillón na Avenida Paulista e os blocos de Carnaval voltem a acontecer a partir do final do ano. Alguns eventos, no entanto, já estão sendo realizados. A Copa América, a Liga das Nações, o Campeonato Europeu e as Olimpíadas de Tóquio são eventos esportivos que foram ou estão sendo realizados no meio do ano de 2021. Apesar de medidas de restrição – como a proibição de torcida, ou a criação de “bolhas” para os competidores – estarem sendo aplicadas, resta a pergunta: será que esse tipo de evento já é seguro? Liga das Nações A Liga das Nações – competição mundial masculina e feminina de voleibol – foi realizada entre maio e junho de 2021, na cidade de Rimini, na Itália. Após ter sido adiada, a Federação Internacional de Voleibol (FIVB) optou por fazer mudanças na forma de realização dessa competição: seria realizada apenas em um local (ao invés do rodízio habitual de cidades), onde os atletas seriam confinados, formando uma espécie
Isabelle Stapf
6 min
• 3 de ago. de 2021
Variantes genéticas que alteram o risco de covid-19 | Colunistas
Introdução Desde que os primeiros casos de COVID-19 começaram a ser descritos, ainda na província de Wuhan, na China, ao final de 2019, muitas questões foram levantadas acerca da doença inédita. Como era transmitida, quais os possíveis tratamentos, quais pessoas estariam em maior perigo. De imediato, perceberam-se algumas vulnerabilidades em determinados grupos, que foram mais atingidos. Idosos e pessoas com comorbidades compuseram, no primeiro momento da pandemia, o chamado “grupo de risco”. Este grupo foi vítima do maior número de casos graves e óbitos. Desde então, diversos cientistas ao redor do mundo têm buscado entender melhor o que leva algumas pessoas a serem mais susceptíveis à ação do vírus do que outras. Além das comorbidades, adquiridas ao longo da vida, começaram a ser realizados estudos a fim de entender qual seria o papel da genética nesta predisposição. O surgimento do vírus SARS-CoV-2 mobilizou a comunidade científica em busca de respostas (Ilustração: Augusto Zambonato, disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/covid-19-em-2021-4-certezas-e-7-dilemas-para-o-segundo-ano-da-pandemia/) Primeiras teorias Ainda em 2020, surgiram teorias que tentavam associar a herança genética com a predisposição para infecção e casos graves de COVID-19. Dois pesquisadores suecos, Svante Pääbo e Hugo Zeberg, publicaram uma hipótese de que alguma herança genética pré-histórica, ligada aos neandertais, teria influência na susceptibilidade ao vírus. Eles basearam essa teoria na situação epidemiológica do vírus ao redor do mundo. Na África, onde não havia uma quantidade grande de neandertais, houve poucos casos de COVID-19 grave, a princípio. No entanto, em locais onde a quantidade dessa população foi maior na pré-história, como no sul da Ásia, a frequência dessa variante grave chegou a 30%. Isso também ocorreu nas populações descendentes de emigrantes destes locais. Um estudo preliminar com
Isabelle Stapf
5 min
• 22 de jul. de 2021
Úlcera por pressão: prevenir é o melhor remédio | Colunistas
Introdução As úlceras por pressão são um tipo de lesão bastante conhecido. Tratam-se de lesões provocadas pela isquemia em alguma área da pele e tecidos subjacentes. Geralmente correspondem a locais com proeminências ósseas, já que estas contribuem com os mecanismos de formação destas lesões. São uma causa importante de morbimortalidade, atingindo pacientes com imobilidade prolongada e alterações de sensibilidade. Um exemplo de úlcera por pressão (disponível em: https://www.bbraun.pt/pt/produtos-e-terapias/tratamento-da-pele-e-de-feridas/ulceras-por-pressao.html) Fisiopatologia Como o próprio nome sugere, estas lesões se dão devido à exposição da pele e do tecido subcutâneo a forças de pressão, fricção ou de cisalhamento. Estas forças promovem uma isquemia nas áreas afetadas, o que desencadeará um processo necrótico e, por fim, a formação da úlcera. Elas são mais comuns nas regiões corporais onde existe um maior contato entre as protuberâncias ósseas e a pele, como na região sacral, isquiática ou calcânea. Os locais de surgimento das lesões dependem também da posição em que o paciente está. Locais de risco para úlcera de pressão a depender da posição do paciente. Ilustração adaptada do Clinical Practice Guidelines, Agency for Health Care Policy and Research, US Department of Health and Human Services (disponível em: https://www.coloplast.com.br/Global/Brasil/Wound/CPWSC_Guia_PU_A5_d7.pdf) Existem diversos fatores de risco para o surgimento dessas lesões. O primeiro, e talvez mais importante deles, é a imobilidade. Pacientes restritos ao leito, se passarem várias horas seguidas na mesma posição, desenvolverão as lesões por pressão nos locais com comprometimento da circulação. Outro fator de risco importante é a anestesia. Caso o paciente apresente alguma disfunção nas transmissões dos impulsos dolorosos, ele não perceberá o desconforto local causado pela isquemia. Então, pacientes para ou tetraplégicos, por exemplo, também são um grupo de risco para essa condição.
Isabelle Stapf
5 min
• 9 de jul. de 2021
Mapeamento genético à base de saliva | Colunistas
Introdução Quem somos? De onde viemos? O que é a vida? Desde os primórdios das civilizações, essas perguntas vêm sendo feitas, e até hoje não se sabe ao certo suas respostas. Parte da solução para esses problemas surgiu na década de 1960, quando houve a identificação de uma sequência química presente no núcleo de todas as nossas células, única para cada indivíduo, que hoje chamamos de código genético. Essa sequência é a grande responsável por nossas características físicas e pelo funcionamento do nosso organismo. O monge tcheco Gregor Mendel foi um dos pioneiros na área da Genética, investigando a hereditariedade de fatores fenotípicos em plantações de ervilha. A Genética é uma área da Biologia que estuda justamente o código genético e a hereditariedade, já que o genótipo de cada indivíduo é determinado pelos seus pais. O genótipo dos pais, por sua vez, é determinado pela carga genética contida nos gametas dos avós, e assim por diante. Portanto, carregamos em nossos genes uma marca dos nossos antepassados. É sob essa lógica que surgiram os exames de paternidade, por exemplo, que comparam sequências genéticas no intuito de determinar a chance de parentalidade de uma pessoa com relação a outra. No entanto, apesar de há poucos anos essa técnica estar apenas restrita a laboratórios de ponta, os avanços tecnológicos permitiram uma maior aproximação desse conhecimento com o público geral. Por isso, nos últimos anos, popularizaram-se, nos Estados Unidos – especialmente na costa oeste -, os testes genéticos feitos a partir da saliva para determinar a ancestralidade. No Brasil, também estão surgindo empresas especializadas nesse tipo de serviço. O Projeto Genoma Humano O Projeto Genoma Humano foi uma força-tarefa de pesquisa, com a
Isabelle Stapf
5 min
• 15 de jun. de 2021
Sputnik V: A vacina COVID-19 da Rússia é segura? | Colunistas
Estudos sugerem que o imunizante russo parece ser seguro, não causa nenhum efeito adverso grave e é eficaz, sendo capaz de estimular a resposta imune no organismo dos voluntários. No entanto, cientistas afirmam que são necessários mais testes para confirmar a segurança e eficácia da vacina. Com uso aprovado em mais de 60 países, a Sputnik V é um dos imunizantes atualmente usados contra o SARS-CoV-2 (https://www.bbc.com/portuguese/brasil-55761541 – acesso em 12/05/2021) A produção da Sputnik V Após a Segunda Guerra Mundial, durante a Guerra Fria, o mundo experienciou um grande avanço científico, principalmente devido às disputas entre Estados Unidos e União Soviética pela hegemonia mundial. Um dos avanços da época foi o da exploração espacial, durante a chamada “corrida espacial”. Atualmente, trinta anos após o fim dessa disputa, o mundo se deparou com uma nova “corrida”: a corrida das vacinas. Só que, dessa vez, a guerra não era entre nações, mas sim contra um inimigo invisível e muito poderoso: o vírus SARS-CoV-2, causador da pandemia de COVID-19. Diversos países, incluindo a Rússia e os Estados Unidos, buscaram desenvolver imunizantes eficazes contra este patógeno o mais rapidamente possível, de forma a minimizar os danos causados pela pandemia. E, de fato, a produção de vacinas foi feita em tempo recorde: menos de um ano depois dos primeiros casos relatados de COVID-19, já existiam imunizantes prontos para serem utilizados em larga escala. Essa rapidez com a qual as vacinas foram desenvolvidas suscitou questões nas autoridades mundiais e na população sobre a eficácia das vacinas e, mais importante, sobre sua segurança. A vacina russa, chamada Sputnik V, é feita com adenovírus modificados, que induziriam a produção de uma proteína característica do novo coronavírus:
Isabelle Stapf
6 min
• 30 de mai. de 2021
Redução do risco de hospitalização por COVID-19 com vacina | Colunistas
A “corrida das vacinas”, observada desde o início da pandemia de COVID-19, gerou diversos frutos. Vacinas de diversas marcas estão sendo aplicadas na população ao redor do mundo. O tempo recorde de produção destes imunizantes gerou questionamentos acerca de sua eficácia. Será que, na prática, as vacinas de fato reduzem o risco de hospitalização? A Pandemia de COVID-19 Desde o final de 2019, o mundo se deparou com um dos maiores desafios dos últimos séculos. Um vírus, da família Coronaviridae, surgiu na província de Wuhan, na China, e de lá se espalhou por todo o planeta, gerando consequências imensuráveis. O SARS-CoV-2 promove uma infecção respiratória grave, de difícil controle e, o pior de tudo, sem nenhum tratamento disponível até o momento. Por isso, iniciou-se, ao redor do globo, uma verdadeira “corrida” para tentar produzir uma vacina contra a COVID-19. Em tempo recorde, diversos imunizantes foram produzidos por diversas farmacêuticas. AstraZeneca, CoronaVac, Pfizer, Moderna… Cada dia mais a população entrou em contato com esses nomes, que representariam a esperança de dias melhores. E, apesar de todas terem cumprido os testes clínicos necessários para seu lançamento e uso, o fato de sua produção estar na mira de quase oito bilhões de pessoas gerou questionamentos acerca de sua eficácia. Atualmente, poucos meses após o início das vacinações, o que se pode afirmar com relação a seus efeitos? Diversos estudos sobre as várias vacinas indicam que, apesar de uma variação de eficácia entre as marcas, todos os imunizantes ajudariam a reduzir a necessidade de hospitalização. Ou seja, mesmo que o paciente imunizado venha a contrair a doença, esta será menos grave. A pandemia de COVID-19 tem assolado o mundo há mais de um
Isabelle Stapf
5 min
• 8 de mai. de 2021
Conhecendo o inimigo: patógenos que representam risco de pandemia | Colunistas
Cientistas do mundo todo buscam antever quais patógenos poderiam representar risco de novas pandemias no futuro. Esta busca é importante pois estimula pesquisas na área, que podem diminuir os danos trazidos pelas novas doenças. Além disso, alertam que o cenário encontrado hoje no mundo é extremamente propício para o desenvolvimento de pandemias. Introdução Em dezembro de 2019, na província de Wuhan, China, foram relatados casos de pneumonia de origem desconhecida. Posteriormente, seria identificado um vírus até então desconhecido como causador desta doença: o SARS-CoV-2. Com alta virulência, este patógeno foi responsável pela disseminação mundial da doença em poucos meses, e hoje, quase um ano e meio após os primeiros casos chineses, as consequências mundiais são catastróficas: mais de 143 milhões de casos confirmados e de 3 milhões de mortes, com os números crescendo a velocidades assustadoras; colapsos nos sistemas de saúde ao redor do mundo; e consequências sociais e econômicas imensuráveis. Início da pandemia do coronavírus, na China, tem sido investigado pela OMS (https://www.nsctotal.com.br/noticias/um-ano-inicio-pandemia-coronavirus-origem-e-futuro-da-doenca – acesso em 22/04/2021) A sensação é a de que ninguém poderia ter previsto tal cenário. E, de fato, as consequências superaram as piores expectativas da população. No entanto, ainda em 2018, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já havia alertado para os riscos de uma emergência na saúde pública derivada da SARS (síndrome respiratória aguda severa). Além disso, já se previa a possibilidade de uma doença que poderia provocar uma grave epidemia internacional, causada por um patógeno atualmente desconhecido. Lista “blueprint” de doenças prioritárias Em fevereiro de 2018, a OMS publicou uma revisão de sua lista de agentes patogênicos prioritários. Essa lista elenca os principais patógenos que podem vir a causar
Isabelle Stapf
4 min
• 4 de mai. de 2021
A Luz solar inativa o Coronavírus? | Colunistas
Um estudo recente realizado na Califórnia deu indícios de que a luz solar poderia inativar o coronavírus mais rapidamente do que se havia previsto em estudos prévios. A pesquisa, publicada no “Journal of Infectious Diseases”, da Universidade de Oxford, sugere que haja uma diferença entre o tempo de inativação do SARS-CoV-2 em ambientes externos – com exposição à luz solar – e internos. Introdução A COVID-19 foi identificada, primeiramente, ao final de 2019, na província de Wuhan, na China, e seu agente causador é o vírus SARS-CoV-2. A doença se espalhou rapidamente pelo mundo, com altas taxas de contágio e de morte, vitimando pouco menos de 3 milhões de pessoas até março de 2021. O Brasil sofreu particularmente com a doença, tendo atingido o espantoso índice de mais de 360 mil mortes. Acredita-se, atualmente, que a transmissão do vírus seja feita através de gotículas de saliva contaminadas ou por contato entre mãos contaminadas e mucosa da boca, nariz ou olhos. Diversos estudos comprovaram a presença do vírus em superfícies, e que este poderia permanecer ativo por vários dias em ambientes internos. A sobrevivência do vírus nas superfícies depende de diversos fatores, como temperatura, umidade, luz solar e o próprio material da superfície. Por isso, estão sendo feitas diversas pesquisas para tentar entender melhor quais condições favorecem e quais desfavorecem a persistência da partícula viral no ambiente. Um desses estudos, realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, buscou correlacionar a exposição à luz solar com a inativação do vírus. A Pesquisa A pesquisa usou meios de cultura e pedaços de aço com saliva simulada, contaminados pelo vírus. Houve, então, a incidência de luz solar
Isabelle Stapf
4 min
• 22 de abr. de 2021
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