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Jéssica N. Borba
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Publicações de Jéssica N. Borba (8)
Interpretação do Hemograma | Colunistas
O Hemograma estuda as células sanguíneas (hemácias, leucócitos e plaquetas), bem como as patologias ligadas ao sangue. Está composto pelo eritrograma, leucograma e plaquetograma. Exemplos de patologias que alteram o hemograma: Anemias ferropênicas e megaloblásticas (carenciais);Anemias de doenças crônicas;Anemias hemolíticas (genéticas);Infecções bacterianas e virais;Leucemias;Neoplasias. Eritograma: composto por parâmetros e índices hematimétricos. Os parâmetros são: RBC : Número total de hemácias;HEMATÓCRITO: Percentagem da hemácia no volume total de sangue;HEMOGLOBINA: Proteína responsável pela oxigenação do sangue. Os índices hematimétricos são: VCM: Volume Corpuscular Médio;Indica o tamanho das hemácias HCM: Hemoglobina Corpuscular Média ; Expressa a cor das hemácias; CHCM: Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média; Expressa a cor das hemácias; RDW: Índice Geral de Anisocitose.Expressam as diferenças de tamanho que podem existir entre as hemácias na lâmina do paciente. Elevado (acima de 15%. Não tem importância clínica quando abaixo da referência. Nomenclatura usada no eritrograma Anisocitoses por microcitose ou macrocitose: Microcitose: Termo técnico usado para descrever as hemácias diminuídas de tamanho. Este termo deve ser usado quando o VCM estiver abaixo da referência! VCM abaixo de 80 fentolitros(adultos). Macrocitose: Termo técnico utilizado para as hemácias aumentadas de tamanho. Este termo deve ser usado quando o VCM estiver acima da referência. VCM acima de 100 fentolitros.(adultos) Hipocromia: → Redução da coloração do eritrócito. Pode ser citado quando ocorre a diminuição do HCM (*) e/ou do CHCM.Qualquer condição que provoca microcitose pode vir acompanhada de hipocromiaPolicromasia: Presença de reticulócitos em sangue periférico (hemograma).O termo é usado para descrever hemácias com cores diferentes.O significado clínico é que a medula está
Jéssica N. Borba
5 min
• 27 de abr. de 2022
Resumo: Como Se Comportar no Centro Cirúrgico | Colunistas
“JuroConsiderar os meus Mestres igualmente a meus Pais;(…)Aplicar o tratamento em benefício dos doentes de acordocom a minha capacidade e consciência, evitando-lhes qualquermalefício; mesmo sob injunção de quem quer que seja(…)’’– Juramento de Hipócrates As escolas médicas devem alertar os jovens iniciantes ao verdadeiro sentido da profissão médica com base nos princípios hipocráticos. A Cirurgia ensina as indicações do tratamento cirúrgico, as bases anatômicas e fisiopatológicas e a sistematização dos vários procedimentos, os efeitos da agressão cirúrgica sobre o organismo e os resultados e consequências que essa terapêutica produz. Diante disso, o médico tem autorização de “aplicar o tratamento em benefício dos doentes de acordo com sua capacidade e consciência, evitando-lhes qualquer malefício”. É preciso ponderar os danos e os benefícios que a intervenção pode causar, para assim escolher a melhor conduta para o doente. A Cirurgia só pode ser exercida por profissionais cientificamente preparados, manualmente adestrados e moralmente idôneos. Desse modo, é imprescindível saber se comportar em um centro cirúrgico. Fonte: https://statics-shoptime.b2w.io/sherlock/books/firstChapter/116717943.pdf Qual o passo a passo para ter um bom comportamento no Centro Cirúrgico(CC)? 1. Ter consciência das decisões e das práticas a serem realizadas no(CC) 2. Estudar a cirurgia em questão, bem como as indicações cirúrgicas, o quadro clínico do paciente e a doença a ser operada; 3. Conhecer a equipe cirúrgica e os espaços daquele hospital; 4. Vestimenta adequada, geralmente os hospitais disponibilizam um pijama cirúrgico; 5. Usar máscara cirúrgica, se bem que desde a época da pandemia ficou difícil essa etapa não ser concluída com sucesso, né? 6. Lembrar de retirar acessórios, como brincos, pulseiras, anéis e prender cabelo, protegendo com a touca cirúrgica;
Jéssica N. Borba
3 min
• 28 de fev. de 2022
Será que tem diferença de efeitos de tipos sanguíneos em casos graves de covid-19? | Colunistas
Veja o que é discutido sobre a suposta influência dos tipos sanguíneos no desenvolvimento de formas graves da covid-19 A COVID-19 por ser uma doença infecciosa causada pelo vírus SARS-CoV-2, requer investigação da sua fisiopatologia e muitos estudos têm explorado os efeitos e a relação entre o grupo sanguíneo ABO de pacientes infectados e que desenvolveram a COVID-19. Contudo, a atribuição do sistema sanguíneo ABO às infecções não é recente e não é exclusiva de infecções virais. Nesse viés, recentes estudos sugeriram um efeito protetor de anticorpos anti-A, associando a presença destes no soro (grupos O e B) às apresentações brandas da doença, enquanto a ausência de circulação de anticorpos anti-A (grupos A e AB) esteve relacionada às formas graves, ao passo que outros estudos discordaram desse resultado e verificaram predomínio em pacientes do grupo O. 1.Por que relacionar tipagem sanguínea e doenças? Primeiramente, é importante entender que o grupo sanguíneo ABO é exemplo de adaptação evolutiva onde, por milhares de anos, microrganismos e humanos interagem de forma simbiótica ou patológica, influenciando na genética das populações e na evolução do genoma humano pela seleção natural de alelos específicos capazes de modificar a patogênese. Bioquimicamente, ressalta-se que os antígenos do sistema ABO são carboidratos presentes na superfície das células sanguíneas, tecidos e nas secreções, os quais são adicionados por glicosiltransferases específicas, codificadas através de informações contidas no locus ABO. Essa heterogeneidade fenotípica dos antígenos do Sistema ABO é demonstrada pelos diferentes genes que expressam as glicosiltransferases, por exemplo o gene A codifica a enzima N-acetil-galactosamina transferase, que adiciona uma N-D-acetilgalactosamina ao antígeno H, formando o fenótipo A; já o gene B codifica a enzima galactosyltransferase, que adiciona uma D-galactose ao antígeno H gerando o
Jéssica N. Borba
3 min
• 15 de jan. de 2022
Doses de reforço contra covid-19: aplicar ou não aplicar? | Colunistas
Entenda a discussão e o que se sabe até o momento Conforme a pandemia avança no tempo, estudos em relação à necessidade de uma dose de reforço da vacina e ao melhor esquema vacinal se tornam pauta de discussão e alguns resultados são publicados aos poucos. Embora estudos iniciais demonstraram aumento nos níveis de anticorpos neutralizantes, o benefício de uma dose extra de imunizante na vida real não é ainda conhecido, portanto há conflitos de opiniões e de condutas nacionais e internacionais. Qual a situação do Brasil quanto à terceira dose? Em Agosto, o Ministério da Saúde declarou a ideia de reforço da imunidade para quem está na linha de frente do combate à pandemia e ampliou para profissionais de saúde a vacinação contra a Covid-19. Essa nova etapa da imunização deve ser realizada preferencialmente com a vacina da Pfizer, contanto que o profissional receba a nova dose seis meses após ter completado o ciclo vacinal. De acordo com o site do Ministério da Saúde, 91% da população adulta já tomou a primeira dose da vacina e 53,9% já completaram o esquema vacinal. Em seguida, iniciou-se a vacinação de reforço para idosos. Há discordância entre as recomendações do Ministério da Saúde e alguns Estados brasileiros, por exemplo, São Paulo decidiu iniciar a vacinação acima de 60 anos para além dos profissionais de saúde, e o governo federal iniciou acima de 90 anos que tomaram a CoronaVac. Atualmente muitos Estados avançaram nas faixas etárias. Em relação à aplicação de dose de reforço na totalidade da população ainda não há decisão, pois há um estudo em andamento do Ministério da Saúde em parceria com a Universidade de Oxford e com o
Jéssica N. Borba
7 min
• 25 de out. de 2021
Teste da orelhinha e do coraçãozinho: principais aspectos desses testes de triagem neonatal | Colunistas
Introdução: Existem várias doenças que acometem o ser humano desde a gestação, outras são detectadas ao nascer e medidas preventivas podem ser tomadas para evitá-las. Esse é o objetivo dos testes de triagem neonatal e a detecção precoce salva vidas ou melhora a qualidade delas. A OMS, em 2005, constatou que milhões de pessoas têm perdas auditivas de grau moderado a profundo, sendo que metade desses casos de deficiência auditiva poderia ser prevenida e seus efeitos minimizados se a intervenção fosse iniciada precocemente, como pelo teste da orelha nas primeiras horas de vida. Segundo dados de diferentes estudos epidemiológicos, a prevalência da deficiência auditiva varia de um a seis neonatos para cada mil nascidos vivos, e de um a quatro para cada cem recém-nascidos provenientes de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Além disso, a mortalidade neonatal precoce representa cerca de 60 a 70% da mortalidade infantil, sendo 25% dessas mortes no primeiro dia de vida. Nesse viés, as cardiopatias congênitas correspondem a cerca de 10% dos óbitos infantis, sendo 20 a 40% dos óbitos decorrentes de malformações. É importante salientar que no período neonatal concentram-se riscos biológicos, ambientais, socioeconômicos e culturais, havendo necessidade de cuidados especiais e triagens preventivas na atenção básica à saúde. Palavra-chave: triagem neonatal; teste da orelha; teste do coraçãozinho TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL – TAN O que é? De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, o Teste da Orelhinha, ou “exame de emissões otoacústicas evocadas”, é o método mais moderno para constatar problemas auditivos nos recém-nascidos, em que há uma avaliação através de exames eletrofisiológicos e eletroacústicos, com objetivo de detectar perda auditiva no período neonatal. Ele consiste
Jéssica N. Borba
6 min
• 14 de set. de 2021
Vacinas astrazeneca e johnson & johnson: possíveis preocupações | Colunistas
Desde que a pandemia do SARS-COV-2 iniciou e se intensificou, deu-se uma largada à corrida mundial incansável por vacinas para toda a população de modo o mais rápido possível. No Brasil, as vacinas disponíveis são Coronavac, Astrazeneca e Pfizer. É importante destacar que assim como um medicamento pode acarretar efeitos colaterais no organismo, as vacinas também, e a maioria deles são normais e previsíveis. Nesse momento vamos focar em duas vacinas: a AstraZeneca e a Johnson & Johnson, entenderemos suas vantagens e as preocupações quanto aos seus usos. Palavras-chaves: Vacina. AstraZeneca. Johnson & Johnson. Efeitos. SARS COV 2. AstraZeneca: o que se sabe atualmente A vacina ChAdOx1 nCoV-19, baseada em vetores virais, desenvolvida na Universidade de Oxford, na Inglaterra, em parceria com o laboratório AstraZeneca, induz boa resposta imune, incluindo resposta celular, após a aplicação de duas doses. Ela utiliza, como vetor, um adenovírus de chimpanzé não replicante que expressa a proteína S do SARS-CoV-2. Os estudos de fase 1 e 2, envolvendo grupo controle com vacina conjugada meningocócica em adultos saudáveis, mostraram resposta específica de células T no 14° dia após aplicação, com anticorpos neutralizantes detectados entre 91 e 100% dos pacientes, apresentando perfil de segurança aceitável. Recentemente, casos de trombose e trombocitopenia associados à administração da vacina ChAdOx1 nCov-19 (Vaxzevria e Covishield). O The New England Journal of Medicine publicou dois casos: o primeiro descreve profissionais de saúde entre 32 e 54 anos com trombose em lugares atípicos e trombocitopenia diagnosticados de 7 a 10 dias após a vacinação. Destes, 4 tiveram hemorragia cerebral e 3 evoluíram para óbito. O segundo descreve 11 pacientes com idades entre 22 e 49 anos, sendo 9 mulheres, com pelo menos
Jéssica N. Borba
8 min
• 4 de jun. de 2021
COMO A PLASTICIDADE DO VÍRUS SARS-COV-2 PREOCUPA NA DOENÇA COVID-19? | Colunistas
A etimologia da palavra plasticidade vem da união de: plástico + idade. Esse termo se refere à capacidade de adaptação às condições ambientes, assim como algo plástico é algo possível de ser moldado. Nesse sentido entenderemos a preocupação da marcante plasticidade do genoma do coronavírus para a COVID-19 como um possível sinal de resistência e uma propensão do SARS-COV-2 para trocar de hospedeiro. Nesse contexto, você já deve ter ouvido e visto notícias durante o curso da pandemia de síndrome respiratória aguda grave do coronavírus 2 (SARS-CoV-2) sobre as novas variantes genéticas virais, em que as comunidades clínicas, científicas e de saúde pública lidaram em um contexto totalmente atípico e desconhecido até então. Embora vários cientistas tenham desacreditado, no início, sobre a importância de alteração genéticas virais, como a do D614G, após o surgimento da nova “variante do Reino Unido” – a linhagem B.1.1.7 –, houve uma preocupação generalizada. Mas, antes, você sabe a origem biológica do coronavírus? Coronavírus pertence à família Coronaviridae, que compreende duas subfamílias, cinco gêneros, 26 subgêneros e 46 espécies de vírus. SARS-CoV-2 pertence ao gênero Betacoronavírus, subgênero Sarbecovírus, uma espécie de coronavírus relacionada à síndrome respiratória aguda. Sua classificação, realizada pelo International Committee on Taxonomy of Viruses (ICTV), foi feita principalmente pelas características moleculares e filogenéticas e não pelas reais doenças que causa. Estima-se que o morcego-ferradura (Rhinolophus sinicus) é o seu hospedeiro principal e que o pangolim malaio (Manis javanica) é o hospedeiro secundário. SARS-CoV-2 é um envelope viral, aproximadamente esférico e seus vírions têm diâmetros médios de 80-120 nm. Tem um tamanho grande de RNA não segmentado, cujo genoma codifica quatro principais proteínas: pico (S), envelope (E), membrana (M) e nucleoproteína (N). E quanto à alteração
Jéssica N. Borba
9 min
• 4 de mai. de 2021
COVID19: anticorpos que diminuem defesas antivirais em pacientes graves | Colunistas
Cerca de 10% dos infectados pelo coronavírus multiplicam o perigo da infecção Em retrospectiva, o primeiro caso da pandemia pelo novo coronavírus, SARS-CoV-2, foi identificado em Wuhan, na China, no dia 31 de dezembro de 2019. Em fevereiro, a transmissão da Covid-19, nome dado à doença, no Irã e na Itália chamou a atenção pelo crescimento rápido de novos casos e mortes. No mesmo dia, o primeiro caso do Brasil foi identificado, em São Paulo. Há um ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu o surto da doença como pandemia. Poucos dias depois, foi confirmada a primeira morte no Brasil, em São Paulo. No mesmo dia, dois pacientes que haviam testado positivo para coronavírus, do Rio de Janeiro, vieram a óbito, mas laudos das mortes ainda não foram divulgados. Atualmente, o coronavírus no Brasil contabiliza quase 11 mil casos confirmados, em que há uma letalidade de 2,4%, conforme dados do Ministério da Saúde. Dessa forma, fica evidente a importância de estudar a respeito da incidência dos casos graves, capazes de diminuir as respostas imunológicas antivirais em uns indivíduos, e mais leves em outros. Portanto, em contexto de surtos do Sars-Cov-2 na pandemia, vale salientar que o papel do anticorpo no organismo é defesa contra possíveis agentes agressores. Para você entender melhor, farei uma analogia, para um organismo funcionar contra um agente invasor/infeccioso é como se fosse uma grande guerra, uma batalha contra Thanos da Marvel, o coronavírus, em que nosso sistema de defesa possui inúmeros heróis que combatem o agente agressor. No entanto, um novo estudo da Revista Science foi lançado sobre os pacientes graves de Covid-19, em que 10,2% produzem um tipo de anticorpo que burla o sistema imunológico do indivíduo e piora a infecção. Retomando a ideia da Marvel,
Jéssica N. Borba
4 min
• 14 de mar. de 2021
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