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Joana Menezes
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Publicações de Joana Menezes (16)
Hipotireoidismo: etiologia, quadro clínico e exames| Colunistas
O hipotireoidismo é definido como uma síndrome clínica decorrente da redução da concentração ou de ação dos hormônios tireoidianos em nosso corpo, resultando em queda do metabolismo e prejuízo das atividades biológicas que dependem dos estímulos dos hormônios tireoidianos para acontecerem. Etiologia do hipotireoidismo O hipotireoidismo pode resultar de um defeito em qualquer parte do eixo hipotálamo-hipófise-tireoide. Na grande maioria dos casos, é causada por doença da tireoide (hipotireoidismo primário). Muito menos frequentemente é causada pela diminuição da secreção do hormônio estimulante da tireoide (TSH) da glândula pituitária anterior ou pela diminuição da secreção do hormônio liberador de tireotropina (TRH) do hipotálamo. A causa do hipotireoidismo deve ser identificada em cada paciente pelas seguintes razões: o hipotireoidismo pode ser transitório e requer nenhuma ou apenas terapia de curto prazo, como em pacientes com tireoidite indolor ou tireoidite pós-parto; pode ser causada por um medicamento, como lítio ou um medicamento contendo iodo, e desaparecer quando o medicamento for descontinuado; ´pode ser a primeira ou única manifestação de doença hipotalâmica ou hipofisária. A causa muitas vezes pode ser identificada, ou pelo menos fortemente inferida, a partir da história e do exame físico. Em pacientes com hipotireoidismo causado por doença da glândula tireoide, a diminuição da secreção de tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) leva a uma redução nas concentrações séricas dos dois hormônios, o que resulta em um aumento compensatório na secreção de TSH. Assim, a combinação de uma baixa concentração sérica de T4 e uma alta concentração sérica de TSH confirma o diagnóstico e indica que é devido à doença primária da tireoide. São reconhecidos dois graus de hipotireoidismo primário, o
Joana Menezes
6 min
• 24 de jun. de 2022
Dor oncológica: quais as suas particularidades? | Colunistas
Confira neste post de um colunista Sanar o que você precisa saber sobre dor oncológica, principalmente sobre o quadro clínico! Conceito de dor A Associação Internacional para o Estudo da Dor define a dor como: “uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a dano real ou potencial ao tecido, ou descrita em termos de tal dano”. Ela é comumente experimentada por pacientes com câncer e sua avaliação adequada requer atenção aos seguintes pontos: Medir a intensidade da dor, esclarecer o impacto da dor nos domínios psicológico, social, espiritual e existencial dos pacientes e estabelecer adesão ao tratamento e responsividade. Dor oncológica Os pacientes com câncer representam um grupo muito peculiar que apresenta ao mesmo tempo os mais diversos tipos de dor. O que torna o controle da dor ainda mais desafiador neste contexto. A dor apresenta elevada prevalência no câncer. Ocorrendo em aproximadamente um terço dos pacientes recebendo tratamento oncológico ativo e em aproximadamente dois terços daqueles com doença avançada. Abordagem para o controle da dor Uma abordagem comumente usada para o controle da dor emprega a escada de alívio da dor de três etapas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela categoriza a intensidade da dor de acordo com a gravidade e recomenda agentes analgésicos com base em sua força. Dor oncológica: aprenda sobre a escala de dor A intensidade da dor é frequentemente avaliada por meio de uma classificação numérica escala (NRS) de 0 a 10. Nessa escala, 0 indica nenhuma dor, 1 a 3 indica dor leve, 4 a 6 indica dor
Joana Menezes
5 min
• 7 de fev. de 2022
Resumo sobre a síndrome dolorosa miofascial | Colunistas
Definição A síndrome miofascial (SM) é um quadro de dor muscular regional associado à presença de um ou mais pontos gatilhos (PG). Os PG são definidos como pontos de sensibilidade exacerbada presentes em bandas palpáveis tensas nos músculos e em suas fáscias. Quando palpados, dão origem a dor e fenômenos autonômicos e de hipersensibilidade dolorosa em áreas referidas de seu sítio. Epidemiologia A SM é provavelmente a principal causa de dor musculoesquelética, com uma prevalência ao longo da vida de até 85%, sendo responsável por 29,6% dos quadros dolorosos crônicos na população geral. A maior porcentagem de casos de dor lombar e cervical crônica, cefaleia tensional, dor orofacial, entre outras, encontra-se associada a SM. Em alguns estudos, a presença da SM foi verificada em 54% de pacientes com quadros de cefaleia ou cervicalgia crônica, e em 85%, com queixa dolorosa lombar. Acomete indivíduos de ambos os sexos, principalmente durante a sua fase produtiva, ou seja, entre os 30 e 50 anos. Quadro Clínico A dor musculoesquelética regional é o principal sintoma, podendo ser em peso, queimação ou latejamento, e pode ocorrer de forma contínua ou em surtos. A região dolorosa depende da localização do PG. Este pode ser classificado como ativo ou latente. O PG ativo é aquele associado ao quadro doloroso espontâneo e, quando palpado, reproduz total ou parcialmente a dor referida pelo paciente. A região referida de dor em geral encontra-se distalmente ao PG, e sua intensidade é consequência da força empregada na sua manipulação. O PG latente não apresenta essa capacidade de reprodução, sendo um ponto doloroso com potencial de tornar-se ativo. Os PG ativos podem localizar-se em qualquer músculo e geralmente situam-se no interior de uma banda de contratura
Joana Menezes
7 min
• 20 de set. de 2021
Vacina contra covid-19: onde estamos e para onde iremos? | Colunistas
Onde estávamos? Há mais de um ano, a população global enfrenta, das mais diversas formas, a pandemia do novo coronavírus. O inesperado acontecimento da primeira infecção no Brasil, desacreditado até mesmo por alguns sanitaristas e epidemiologistas, ocorreu durante o carnaval de 2020. Neste período já haviam mais de 25 mil casos registrados no mundo, em 25 diferentes países. Mas, porque desaquecer a economia brasileira? Para que cancelar o Carnaval que traria milhares de estrangeiros e atrairia multidões? Para que ter precaução, se não haviam casos confirmados no Brasil? Na China, no mesmo período, várias foram as medidas implementadas com o fito de frear o surto, porém, no Brasil, o carnaval aconteceu. Em meio ao carnaval, em 26 de fevereiro de 2020, o primeiro caso do novo coronavírus foi confirmado no Brasil. Até meados de março, os casos surgiam mas a vida dos brasileiros continuava a mesma. Nenhuma medida preventiva foi adotada e comércios, bancos, e todos os demais setores funcionavam plenamente. Porém, a quarentena foi instaurada para susto e “surto” dos brasileiros nos primeiros dias. Cerca de dois meses depois, o “susto” já estava a passar, e medidas mais restritivas e emergenciais foram tomadas, principalmente, pelas autoridades políticas estaduais: o lockdown chegou. Nesse período já se falava em vacinas, e as expectativas das farmacêuticas eram altas. A disputa pelo ranking de primeira vacina iniciou. E com isso, iniciaram também os testes in vitro e in vivo. Com base nos testes e nas evidências encontradas, seriam declarados os grupos prioritários para a vacinação. E, possivelmente, alguns dos critérios seriam: “profissional da linha de frente, capacidade de imunogenicidade para cada faixa etária e características genéticas”. Onde estamos? Atualmente, o número de vacinados
Joana Menezes
5 min
• 25 de jul. de 2021
Covid-19 e doença hepática gordurosa não alcoólica: duas pandemias cruzadas | Colunistas
1 Introdução A pandemia do SARS-Cov-2 provou ser um sério desafio para o sistema de saúde global. Desde o final de 2019, já são mais de 180 milhões de casos confirmados e notificados, e mais de 4 milhões de mortes registradas em todo o mundo. Inicialmente, a doença era considerada como respiratória; hoje, sabe-se que o acometimento vascular tem sido mais assertivo em termos de definição, mas sistemática, quanto a sintomatologia. Além disso, sabe-se que o envolvimento sintomático do trato gastrointestinal é possível em COVID-19. Ao mesmo tempo, também bastante devastadora, mas silenciosa, a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), é a enfermidade crônica do fígado mais comum na atualidade, devendo se tornar a principal causa de transplante hepático a partir de 2020. A prevalência global da doença é estimada em cerca de 20% da população global, acometendo principalmente pacientes portadores de síndrome metabólica. Com o decorrer dos casos de internação e de necessidade de terapia intensiva, sabe-se que os pacientes infectados com COVID-19 são considerados mais frágeis quando possuem comorbidades associadas como as doenças metabólicas subjacentes, incluindo hipertensão, doença cardiovascular, diabetes mellitus tipo 2, doenças pulmonares crônicas (por exemplo, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica e enfisema) e síndrome metabólica. Dessa forma, a síndrome respiratória aguda grave causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), o patógeno da COVID-19, tornou-se uma ameaça global à saúde humana. O comprometimento do fígado tem sido frequentemente relatado como uma manifestação comum, embora seu significado clínico ainda não esteja completamente claro, particularmente em pacientes com doença hepática crônica subjacente. 2 Impacto do COVID-19 em pacientes com DHGNA O SARS-Cov-2, assim como qualquer outro vírus, precisa se tornar intracelular para utilizar a maquinaria enzimática da célula hospedeira e assim
Joana Menezes
4 min
• 21 de jul. de 2021
Betabloqueadores e bloqueadores de canais de cálcio: entenda a diferença entre duas das classes de anti-hipertensivos | Colunistas
1. Betabloqueadores 1.1 Mecanismo de ação Os β-bloqueadores reduzem a pressão arterial primariamente diminuindo o débito cardíaco. Eles também podem diminuir o efluxo simpático do sistema nervoso central (SNC) e inibir a liberação de renina dos rins, reduzindo, assim, a formação de angiotensina II e a secreção de aldosterona. O protótipo dos β-bloqueadores é o propranolol, que atua em receptores β1 e β2. Bloqueadores seletivos de receptores β1, como metoprolol e atenolol, estão entre os β-bloqueadores mais comumente prescritos. O nebivolol é um bloqueador seletivo de receptores β1 que aumenta também a produção de óxido nítrico, levando à vasodilatação. Os β-bloqueadores seletivos devem ser administrados cautelosamente em pacientes hipertensos que também têm asma. Os β-bloqueadores não seletivos, como propranolol e nadolol, são contraindicados devido ao bloqueio da broncodilatação mediada por β2. Os β-bloqueadores devem ser usados com cautela no tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca aguda ou doença vascular periférica. 1.2 Efeitos adversos 1.2.1 Efeitos comuns Os β-bloqueadores podem causar bradicardia, hipotensão e efeitos adversos no SNC, como fadiga, letargia e insônia. Os β-bloqueadores podem diminuir a libido e causar disfunção erétil, o que pode reduzir acentuadamente a adesão do paciente. 1.2.2 Alterações nos padrões lipídicos séricos Os β-bloqueadores não seletivos podem desregular o metabolismo lipídico, diminuindo a lipoproteína de alta densidade (HDL) e aumentando os triglicerídeos 1.2.3 Retirada do fármaco A retirada abrupta dos β-bloqueadores pode causar angina, infarto do miocárdio e mesmo a morte súbita de pacientes com doença cardíaca isquêmica. Por isso, esses fármacos devem ser reduzidos gradualmente ao longo de algumas semanas em pacientes com hipertensão e doença cardíaca isquêmica. 1.3 Aplicações Clínicas
Joana Menezes
4 min
• 20 de jul. de 2021
Rinite alérgica: epidemiologia, fisiopatologia manifestações clínicas e análise diagnóstica | Colunistas
Definição A rinite alérgica é uma inflamação no tecido do nariz e de estruturas adjacentes, decorrente da exposição a alérgenos. Ela é clinicamente caracterizada por um ou mais dos seguintes sintomas: rinorreia, espirros, prurido e congestão nasal. Essas manifestações podem ser intermitentes ou persistentes e apresentam caráter hereditário, sem preferência por sexo ou etnia, podendo se iniciar em qualquer faixa etária, com pico de incidência na infância e adolescência. Epidemiologia A rinite alérgica é a doença crônica mais comum do mundo, sendo classificada como a sexta mais prevalente nos Estados Unidos (precedida somente pelas doenças cardiovasculares), acometendo aproximadamente 17 % da população entre 18 e 24 anos. No Reino Unido, cerca de 30% da população geral é afetada por essa condição, e, na Suécia, esse valor chega a 40%. Evidências demonstram que existe um componente genético importante na determinação de atopia nos indivíduos; contudo, os genes que controlam esse tipo de resposta ainda não foram totalmente identificados. No Brasil, a prevalência da rinite alérgica variou em diferentes regiões. Na faixa dos 6 a 7 anos, ela acomete 25,7% das crianças e entre 13 e 14 anos, 29,6% dos jovens avaliados apresentaram esse tipo de alergia. Fisiopatologia Após a exposição ao alérgeno, quaisquer que seja sua etiologia, ocorre dentro de minutos a fase precoce da doença. Alguns dos eventos imunopatológicos são a degranulação de mastócitos e consequente liberação de histamina e serotonina, e a formação de leucotrienos, prostaglandinas e cininas. Após isso, por volta de quatro a seis horas após a fase precoce, ocorre em aproximadamente 50% dos pacientes o desenvolvimento da fase tardia, que se caracteriza por expressão de moléculas de adesão endotelial – ICAM-1, VCAM-1 e VLA-4 – responsável
Joana Menezes
4 min
• 8 de jun. de 2021
ISRSs e IRSNs: terapias farmacológicas não hormonais no climatério | Colunistas
Introdução O climatério é a fase de transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da mulher, caracterizado por uma gama de modificações endócrinas, biológicas e clínicas, compreendendo parte da menacme até a menopausa. Para os sintomas do climatério, são utilizadas terapias farmacológicas hormonais e não hormonais. Terapia com inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) e inibidores seletivos da recaptação da serotonina e da norepinefrina (IRSNS) Entre as terapias farmacológicas, encontram-se os antidepressivos ISRSs e IRSNs. Essas medicações parecem atuar na origem das ondas de calor relacionada à queda dos níveis estrogênicos da menopausa. Esses antidepressivos atuam aumentando a biodisponibilidade de serotonina e norepinefrina, pois atuam bloqueando a recaptação desses neurotransmissores pela célula pré-sináptica, podendo, assim, diminuir os SVMs. Os principais antidepressivos estudados para tratamento não hormonal das ondas de calor cujos resultados têm mostrado alguma eficácia incluem os ISRSs, como a paroxetina, escitalopram, citalopram e sertralina, e os IRSNs, como a venlafaxina e a desvenlafaxina. Metanálises recentes indicam que paroxetina, citalopram, escitalopram, venlafaxina e desvenlafaxina são os mais efetivos, reduzindo em 65% a frequência e a severidade das ondas de calor, enquanto a fluoxetina e a sertralina parecem ser menos efetivas ou com eficácia duvidosa. Venlafaxina A venlafaxina é um antidepressivo IRSN que tem sido estudada na dose diária de 37,5, 75 e 150 mg para tratar as ondas de calor. Existem poucos ensaios clínicos que compararam diretamente a eficácia dos antidepressivos com a terapia hormonal. Ao se comparar a eficácia do estradiol em baixa dose (0,5 mg por dia) versus venlafaxina na dose de 75 mg por dia e placebo, mostra-se que ambos são efetivos para tratar os sintomas vasomotores em mulheres de meia idade. Embora a eficácia do
Joana Menezes
5 min
• 6 de mai. de 2021
Evolução, tratamento e prognóstico de pacientes com melanoma cutâneo | Colunistas
Introdução O melanoma cutâneo possui origem neuroectodérmica e é o tumor maligno da pele de maior agressividade e com maior capacidade de invasão e metastatização. Origina-se dos melanócitos da epiderme, localizados na camada basal, sendo, normalmente, células pigmentadas e dendríticas. Sabe-se que a sua incidência tem aumentado, principalmente em países com população de ascendência nórdica. Além disso, pode-se afirmar que é mais comum em pessoas de fototipo de Fitzpatrick tipo I (pele branca, que sempre queima e nunca bronzeia, sendo muito sensível ao sol) ou tipo II (pele branca que sempre queima, bronzeia muito pouco e é sensível ao sol). Atualmente, a incidência aumenta de 3% a 8% ao ano, sendo mais frequente o surgimento de lesões em áreas fotoexpostas. Evolução A evolução do portador de melanoma cutâneo primário é dependente do adequado manejo cirúrgico inicial, sendo que os seguintes objetivos devem estar na mente do médico: Confirmação histológica do diagnóstico de melanoma; Obtenção de adequado estadiamento; Excisão adequada da lesão primária para minimizar o risco de recorrência local, sem comprometer a possibilidade de estudo do linfonodo sentinela; Procurar obter resultados estéticos compatíveis. Tratamento e fatores prognósticos Para um tratamento adequado, é imprescindível que seja realizada uma cirurgia com margem de segurança no paciente com melanoma cutâneo. Quando as lesões apresentadas na pele do paciente forem maiores do que 1 milímetro ou forem uma lesão de alto risco (presença de ulceração, regressão ou mitose intensa), faz-se a pesquisa do linfonodo sentinela por meio de marcação com corante azul ou material radioativo, realizando a pesquisa por imagem do primeiro linfonodo que drena aquele tumor (que, caso esteja corado, é sinal de metástase linfonodal). Tratamento cirúrgico A cirurgia é
Joana Menezes
6 min
• 21 de mar. de 2021
Desenvolvimento Infantil: como avaliar? | Colunistas
Assim como a avaliação do crescimento da criança, a vigilância do seu desenvolvimento é parte essencial do conjunto de cuidados que visam a promover uma infância saudável, com vistas a um adulto socialmente adaptado e integrado. É importante ao profissional de saúde que avalia o paciente infantil ter conhecimento da sequência natural de evolução das várias funções, mas também os fatores de risco que possam comprometê-las; ter ciência das possibilidades de recrutar as devidas intervenções para reverter ou reduzir um prejuízo no desenvolvimento infantil. Historicamente, a preocupação é com todos os aspectos da vida da criança, e não apenas sobre sua biologia. Atualmente, porém, essa preocupação tem sido crescente e proporcional à necessidade de adaptação às crianças da era contemporânea, inseridas nas rápidas mudanças dos padrões culturais e sociais. Isso justifica a inserção, cada vez maior, do estudo do comportamento e do desenvolvimento. A avaliação do desenvolvimento deve ser um processo contínuo de acompanhamento das atividades relativas ao potencial de cada criança, com vistas à detecção precoce de desvios ou atrasos. Essa verificação pode ser realizada de forma sistematizada por meio de alguns testes e/ou escalas elaboradas para tal finalidade. Como exemplos, citam-se o teste de Gesell, o teste de triagem Denver II, a escala de desenvolvimento infantil de Bayley, o Albert Infant Motor Scale, dentre outros. Vale ressaltar que essas sistematizações apresentam peculiaridades e limitações relativas ao método utilizado, às faixas de idade avaliadas e à validação para cada população. A importância das visitas de Puericultura No Brasil, a Caderneta de Saúde da Criança disponibiliza uma sistematização para a vigilância do desenvolvimento infantil até os 3 anos de idade. Essa ferramenta permite acompanhar a aquisição dos principais marcos do desenvolvimento. Além disso, com base na
Joana Menezes
6 min
• 23 de fev. de 2021
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