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João Lima
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Publicações de João Lima (11)
Invermectina: o componente do Kit Covid desmistificado pela ciência | Colunistas
A Ivermectina é um agente antiparasitário de amplo que nos últimos anos, junto com outros grupos de medicaentos, demonstrou-se ter atividade antiviral contra uma ampla gama de vírus in vitro. Origem da ivermectina Originalmente, foi identificado que a ivermectina age como um inibidor da interação entre a proteína integrase (IN) do vírus da imunodeficiência humana-1 (HIV-1) e o heterodímero importina (IMP) α/β1 responsável pela importação nuclear de IN no HIV-1. Como foi estabelecida a relação da Ivermectina com a COVID-19? O agente causador da atual pandemia de COVID-19, SARS-CoV-2, é um vírus de RNA de cadeia única positiva. Estudos realizados sobre proteínas SARS-CoV, revelaram um papel potencial para IMPα/β1 durante a infecção que pode impactar a divisão da célula hospedeira. Portanto, extrapolando os achados dos estudos para HIV-1, suponha-se que a ivermectina possa ter o mesmo mecanismo de ação no vírus responsável pela pandemia atual. Na tentativa de revelar tal fenômeno, foi realizado um teste laboratorial por Cary et al. Para isso foram infectadas células Vero/hSLAM com SARS-CoV-2 isolado, seguido pela adição de 5 μM de ivermectina. O sobrenadante e os pellets celulares foram colhidos nos dias 0–3 e analisados por RT-PCR para a replicação do RNA SARS-CoV-2. Às 24 h, houve uma redução de 93% no RNA viral presente no de amostras tratadas com ivermectina em comparação com o veículo não tratado. Da mesma forma, uma redução de 99,8% no RNA viral associado foi observada com o tratamento com ivermectina. Em 48 h, este efeito aumentou para uma redução de ~ 5000 vezes do RNA viral em amostras tratadas com ivermectina em comparação com as amostras de controle, indicando que o tratamento com ivermectina resultou na perda efetiva de essencialmente todo
João Lima
9 min
• 17 de jun. de 2021
Os genes SARS-CoV-2 podem se integrar ao DNA humano? | Colunistas
Testes de PCR para SARS-CoV-2 positivos contínuos ou recorrentes foram relatados em pacientes semanas ou meses após a recuperação de uma infecção inicial. Estudos sugeriram que os casos “re-positivos” não foram causados por reinfecção. A causa dessa produção prolongada e recorrente de RNA viral, positivando os testes, é desconhecida. Será uma possibilidade de integração genômica? De onde surgiu essa hipótese? Em 1 de fevereiro de 2020, um homem de 44 anos foi internado em um hospital em Wuhan, com quadro de febre, mal-estar e fadiga por 11 dias. Nesse paciente, a tomografia computadorizada mostrou que a infecção se infiltrou no lobo inferior esquerdo em 23 de janeiro e se espalhou para os pulmões em 1º de fevereiro. Os ensaios para vírus influenza e um painel respiratório foram negativos, mas um esfregaço de garganta foi positivo para ensaios de RNA de SARS-CoV-2 em 3 de fevereiro. Em 20 de fevereiro, a tomografia computadorizada revelou uma melhora significativa na infecção pulmonar e o esfregaço da garganta tornou-se negativo. Como preparação para a alta, o paciente foi testado novamente para RNA viral. No entanto, um RNA positivo para SARS‐CoV‐ 2 reapareceu na lavagem de garganta em 23 de fevereiro e permaneceu alto nos quatro testes seguintes antes de 15 de março. Nesse período, a paciente permaneceu assintomática e sem sinais anormais. Em 12 de março, a tomografia computadorizada de tórax mostrou que a lesão infecciosa havia sido absorvida e os pulmões voltaram ao normal. No entanto, o RNA viral permaneceu positivo no esfregaço da garganta e saliva em 13 de março. Após esse caso, diversos outros foram aparecendo em Wuhan, China, e em outras partes do mundo, com características similares de curso clínico. Diante desse cenário, surgiram diversas hipóteses, dentre elas, a
João Lima
4 min
• 4 de jun. de 2021
Proteínas, conservantes e parasitas causam efeito colateral raro da vacina contra a COVID-19? | Colunistas
Estudos sugerem que a imunizante Vaxzevria (previamente conhecida como AstraZeneca) possa estar causando efeitos colaterais graves em certas pessoas na Europa. Estudos preliminares e preprints estão em análise pela European Medicines Agency (EMA), no entanto, a entidade garante que os benefícios da imunização superam os riscos. De onde veio essa hipótese? Em um estudo publicado em 9 de abril de 2021 no The New England Journal of Medicine, foram avaliadas as características clínicas e laboratoriais de 11 pacientes na Alemanha e na Áustria, nos quais a trombose ou trombocitopenia se desenvolveu após a vacinação com o imunizante Vaxzevria (previamente chamada de AstraZeneca). Cinco a dezesseis dias após a vacinação, os pacientes apresentaram um ou mais eventos trombóticos, com exceção de 1 paciente, que apresentou hemorragia intracraniana fatal. Dos pacientes com um ou mais eventos trombóticos, 9 tiveram trombose venosa cerebral, 3 tiveram trombose da veia esplâncnica, 3 tiveram embolia pulmonar e 4 tiveram outras tromboses; desses pacientes, 6 morreram. Além disso, cinco pacientes apresentaram coagulação intravascular disseminada. Todos os pacientes com teste positivo para anticorpos contra o fator 4 de ativação plaquetária (PF4) – heparina – testaram positivo no ensaio de ativação plaquetária na presença de PF4 independente da heparina. Sendo assim, os autores concluíram que a vacinação com imunizante pode resultar no raro desenvolvimento de trombocitopenia trombótica imune mediada por anticorpos ativadores de plaquetas contra PF4, que clinicamente mimetiza a trombocitopenia autoimune induzida por heparina. Posteriormente, no dia 20 de abril de 2021, foi publicado um pre-print no portal Research Square que analisava a possibilidade de trombocitopenia trombótica imune induzida por vacina (do inglês, VITT) pela vacina Vaxzevria. Nesse estudo, as análises biofísicas mostraram a formação de complexos entre o fator 4
João Lima
4 min
• 18 de mai. de 2021
O Chile e a pandemia da COVID-19, o que podemos aprender? | Colunistas
Chile. Um dos 5 países com a melhor campanha de vacinação do mundo enfrenta mais um colapso do sistema de saúde. Com esse exemplo do futuro no presente, vários aprendizados podem ser observados a partir dessa realidade. Por que o Chile está no centro das atenções em relação à pandemia da COVID-19? O país sul-americano vive novamente uma alta de casos de COVID-19, semelhante ao que ocorreu em junho e julho, piores momentos da doença naquele país e que levou à adoção de uma quarentena rígida. Em meados de março, o Chile atingiu um nível semelhante ao dos meses mais complicados, com níveis críticos de ocupação de leitos superiores a 95%, o que denota uma saturação do sistema e uma situação extremamente complexa em termos sanitários. A situação atual no Chile é vista por muitos como uma bandeira vermelha para o resto da América Latina, não só porque o país tem sido um dos que mais testes fez desde o início da pandemia, mas também porque está à frente em sua campanha de vacinação contra o coronavírus na região. De acordo com o levantamento de dados sobre vacinas realizado pela Universidade de Oxford (Inglaterra), o Chile ficou em quinto lugar no mundo em doses administradas por 100 habitantes, superado apenas por Israel, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos. Assim, como explicar que, por mais avançada que esteja sua campanha de vacinação, o número de casos e internações esteja mais uma vez a par com os momentos mais críticos da pandemia em 2020? As causas do momento atual no Chile Em março, o Chile completou um ano desde que relatou o primeiro caso de COVID-19. Isso ocorreu ao mesmo
João Lima
4 min
• 29 de abr. de 2021
Associação de disfunção de coagulação com lesão cardíaca entre pacientes hospitalizados com COVID-19 | Colunistas
Disfunções de coagulação e lesão cardíaca estão sendo achados comuns em pacientes hospitalizados com COVID-19. O que as evidências atuais e os estudos retrospectivos têm a nos ensinar sobre essa dinâmica? Distúrbios hematológicos em pacientes com COVID-19 Diversos distúrbios hematológicos são encontrados em pacientes com COVID-19. Guan et al. forneceu dados sobre as características clínicas de 1.099 casos de COVID‐19 com confirmação laboratorial durante os primeiros 2 meses da epidemia na China. Na admissão, a grande maioria dos pacientes apresentava linfocitopenia (83,2%), enquanto 36,2% apresentavam trombocitopenia e 33,7%, leucopenia. Esses resultados foram consistentes em quatro outros estudos descritivos que foram conduzidos durante o mesmo período na China. Os distúrbios de coagulação são encontrados com relativa frequência entre os pacientes com COVID‐19, especialmente entre aqueles com doença grave. Um estudo retrospectivo na China, incluindo 41 pacientes, mostrou que os níveis de dímero D e tempo de protrombina (TP) foram maiores na admissão entre os pacientes que requerem suporte de UTI. O risco de tromboembolismo venoso (TEV) em pacientes hospitalizados com COVID‐19 é uma questão emergente. Um estudo multicêntrico retrospectivo descreve a taxa e a gravidade das complicações hemostáticas e trombóticas de 400 pacientes internados em hospital com COVID-19, recebendo principalmente anticoagulação profilática em dose padrão. Os parâmetros de coagulação e inflamatórios foram comparados entre pacientes com e sem complicações associadas à coagulação. A taxa de TEV confirmada radiograficamente foi de 4,8%, a taxa geral de complicações trombóticas foi de 9,5% e as taxas gerais e de sangramento maior foram 4,8% e 2,3%, respectivamente. A partir disso, observou-se que a COVID-19 foi associada a taxas semelhantes de trombose e sangramento observadas em pacientes hospitalizados com graus semelhantes de doença crítica. Assim, os parâmetros de coagulação
João Lima
4 min
• 7 de mar. de 2021
Kit Covid: fatos que desmistificam a eficácia | Colunistas
Ivermectina, Azitromicina e Hidroxicloroquina. O “kit” defendido em rede nacional por membros do poder executivo como uma solução a COVID-19. Será que é realmente a luz no fim do túnel para a pandemia? Ivermectina, antiparasitário e antiviral, é eficaz? A ivermectina é um agente antiparasitário de amplo espectro aprovado pela FDA (Food and Drug Administration), uma agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, que nos últimos anos, junto com outros grupos, demonstrou-se ter atividade antiviral contra uma ampla gama de vírus in vitro. Originalmente, a substância foi identificada como um inibidor da interação entre a proteína integrase (IN) do vírus da imunodeficiência humana-1 (HIV-1) e o heterodímero importina (IMP) α/β1, responsável pela importação nuclear de IN. Estudos de 2005 sobre proteínas SARS-CoV revelaram um papel potencial para IMPα/β1 durante a infecção. Com essa probabilidade pré-teste estabelecida, em um estudo publicado em abril de 2020, infectou-se células com SARS-CoV-2 isolado, seguido pela adição de 5 μM de ivermectina. O sobrenadante foi coletado nos dias 0-3 e analisado por RT-PCR para a replicação do RNA SARS-CoV-2. Às 24 h, houve uma redução de 93% no RNA viral presente no sobrenadante de amostras tratadas com ivermectina, em comparação com o veículo comparativo. Da mesma forma, uma redução de 99,8% no RNA viral associado a células foi observada com o tratamento com ivermectina. Além disso, nenhuma toxicidade da ivermectina foi observada em qualquer um dos pontos de tempo testados, nos poços de amostra ou em paralelo testado em amostras de drogas sozinhas. Com os resultados promissores desses e de outros testes in vitro, é necessário partir para os ensaios clínicos, na tentativa de confirmar ou refutar a hipótese. No entanto, não existe nenhum estudo desse
João Lima
5 min
• 23 de fev. de 2021
Desenvolvimento das vacinas para a COVID-19 | Colunistas
CoronaVac, Sputnik V e Oxford/AstraZeneca são algumas das vacinas desenvolvidas para a COVID-19 que ouvimos falar todos os dias nas mídias. Mas como é esse processo de criação de um produto que garante imunidade à mais recente pandemia? O que é utilizado para criar uma vacina? Antígeno: todas as vacinas contêm um componente ativo, que gera uma resposta imune ou o esquema para a produção do componente ativo. O antígeno pode ser uma pequena parte do organismo causador da doença, como uma proteína, ou pode ser o organismo inteiro em uma forma enfraquecida ou inativa. Conservantes: os conservantes evitam que a vacina seja contaminada após a abertura do frasco. Algumas vacinas não têm conservantes porque são armazenadas em frascos de dose única e são descartadas após a administração dessa dose. Estabilizadores: os estabilizadores evitam a ocorrência de reações químicas dentro da vacina. Surfactantes: os surfactantes mantêm todos os ingredientes da vacina misturados. Eles evitam a sedimentação e aglomeração de elementos que estão na forma líquida da vacina. Residuais: os resíduos são pequenas quantidades de várias substâncias usadas durante a fabricação ou produção de vacinas que não são ingredientes ativos na vacina completa. As substâncias variam dependendo do processo de fabricação usado e podem incluir proteínas do ovo, fermento ou antibióticos. Diluente: um diluente é um líquido usado para diluir uma vacina para a concentração correta, imediatamente antes do uso. O diluente mais comumente usado é a água estéril. Adjuvante: um adjuvante melhora a resposta imune à vacina, às vezes mantendo a vacina no local da injeção por um pouco mais de tempo ou estimulando células imunes locais. Qual o processo de
João Lima
4 min
• 14 de fev. de 2021
Prevalência soropositiva de anticorpos contra SARS-CoV-2 em Wuhan, China | Colunistas
Wuhan, China. Epicentro da COVID-19. Após vários meses de pandemia declarada, como está a população da província de origem do vírus? Para a analisar a imunidade, os testes sorológicos são os mais indicados, apesar dos poucos estudos e das limitações dos mesmos para realizar tal análise. Por que realizar testes sorológicos para a COVID-19? Em 12 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou a COVID-19 como uma pandemia global. Em 12 de maio de 2020, havia mais de 4,2 milhões de infecções confirmadas globalmente em mais de 180 países, com mais de 290.000 mortes. O novo coronavírus humano (SARS-CoV-2) é um vírus altamente contagioso, e sua doença pode levar à morbidade e mortalidade significativas em uma proporção de pacientes. Um grande número de indivíduos infectados pode apresentar nenhum ou apenas sintomas leves. Além disso, o número relatado de pacientes com COVID-19 não reflete a verdadeira escala do surto. Portanto, a população de estudos sorológicos de base é urgentemente necessária para entender as características epidemiológicas do surto e a imunidade da população. A detecção de SARS-CoV-2 em indivíduos assintomáticos sugere que a infecção subclínica ativa pode ser um contribuinte importante para esse surto. Atualmente, os casos relatados são limitados principalmente a indivíduos sintomáticos, aqueles que têm contato próximo com pacientes confirmados e aqueles com histórico de viagens para regiões epidêmicas, e o diagnóstico geralmente é baseado em um teste de RNA viral por transcrição reversa da cadeia da polimerase reação (RT-PCR). No entanto, o teste sorológico para a presença de anticorpos (IgM ou IgG) contra SARS-CoV-2 pode fornecer uma estimativa mais precisa da prevalência cumulativa da infecção em uma população em comparação com o teste viral, já que os anticorpos contra o vírus, em particular IgG, tendem
João Lima
4 min
• 11 de dez. de 2020
COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS | Colunistas
As complicações pós-operatórias estão relacionadas a diversos fatores, como estágio avançado da doença, erros técnicos no pré ou pós-operatório, natureza das patologias, dentre outros. No entanto elas podem ser prevenidas e minimizadas a partir do reconhecimento correto e de algumas condutas no período pré, peri ou pós-operatório. Nesse texto, abordarei as relevâncias de reconhecimento e conduta com feridas, infecções do sítio cirúrgico, complicações respiratórias e térmicas no pós-operatório. Feridas cirúrgicas As feridas cirúrgicas possuem diversas etiologias. Entretanto o importante para o seu cuidado é reconhecer a forma de prevenção, evitando o acometimento do paciente, além do quadro clínico e tratamento, para que, caso as feridas ocorram, o manejo seja rápido e eficiente. Veja a seguir uma tabela sumarizando esses achados: FONTE: autoria própria Complicações respiratórias Quase todos os pacientes apresentam diminuição da capacidade residual funcional no pós-operatório. Isso pode ocorrer por conta de diversos fatores, tais como: distensão abdominal, incisão dolorosa no tórax, efeitos anestésicos, dentre outros. No entanto é necessário frisar alguns acometimentos importantes que urgem intervenção médica. Pneumonia Conceito: infecção de parênquima pulmonar. Quadro clínico: paciente cursa com febre alta, confusão mental, secreção espessa com tose, leucocitose e radiografia de tórax com infiltrados. Tratamento: iniciar fisioterapia respiratória, enviar escarro para cultura e administrar antibioticoterapia de amplo espectro. Quando os resultados da cultura estiverem disponíveis, deve-se iniciar terapia específica. Atelectasia Conceito: colabamento alveolar. Quadro clínico: febre baixa e murmúrios vesiculares diminuídos ou abolidos na porção inferior do pulmão. Tratamento: fisioterapia respiratória. Tromboembolismo Pulmonar Conceito: presença de um trombo
João Lima
3 min
• 22 de nov. de 2020
Diagnóstico de apendicite aguda: o papel dos sinais de Rovsing, Blumberg e Lapinsky | Colunistas
A apendicite aguda é o quadro mais comum de abdome agudo inflamatório, esse que pode ser definido como quadro de dor abdominal de início súbito com menos de 8 horas de evolução derivado de um quadro inflamatório e/ou infeccioso da cavidade abdominal ou em órgãos e estruturas adjacentes. A apendicite aguda pode ser de diagnóstico difícil nos extremos da vida ou quando o apêndice tiver topografia atípica, particularmente pélvica ou retrocecal. Antes de avaliar os sinais no exame físico, é importante a execução de uma anamnese completa no paciente na emergência hospitalar. O primeiro sintoma é a queixa de dor. Sendo suas principais marcas a progressão para a piora, irradiação específica e exacerbação ao movimento. Esse sintoma, geralmente, inicia-se na região de epigástrio e irradia para a região periumbilical até chegar na fossa ilíaca direita. No entanto, é importante avaliar outros sinais e sintomas comuns, como náuseas e vômitos, febre, inadequação do funcionamento intestinal e, em menor pronúncia, sintomas urinários. Partindo para o exame físico, temos a avaliação de quatro eixos: Inspeção: observa-se pouca movimentação e atitude antálgica (flexão do membro inferior direito na tentativa de aliviar a dor), além de manobras, como tossir ou pulsar, que podem desencadear piora da dor; Palpação: de superficial para profundo, pretende-se identificar dor em fossa ilíaca direita ou difusa com resistência voluntária ou espontânea ao toque. Além disso, pode haver presença de massas. Nesse eixo, pode-se observar os sinais clássicos da apendicite aguda: Sinal de Blumberg: dor à descompressão brusca em fossa ilíaca direita;Sinal de Rovsing: dor à palpação profunda em fossa ilíaca direita e flanco direito;Sinal de Lapinsky: dor à palpação profunda no ponto de McBurney (localizado no encontro do terço médio com o terço
João Lima
3 min
• 9 de set. de 2020
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