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Josiel Silva
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Publicações de Josiel Silva (4)
Caracterização e diagnóstico da Trombose da Veia Porta | Colunistas
No artigo anterior, você conheceu a fisiopatologia e os fatores de risco que estão associados à Trombose de Veia Porta (TVP). Neste, continuaremos falando de TVP, porém com uma abordagem diferente, sobre o diagnóstico e métodos auxiliares na classificação do trombo. Ultrassom O exame de ultrassom (USG) com Doppler é usado comumente na prática clínica e no rastreamento de pacientes cirróticos para carcinoma hepatocelular. Este exame inicialmente pode diagnosticar trombose de veia porta (TVP) clinicamente silenciosa, mas também pode ser utilizada para avaliar pacientes mais sintomáticos. Ao exame ultrassonográfico, o trombo costuma aparecer como hipo ou isoecoico. Neste sentido, um material ocupando o lúmen de uma veia levemente dilatada em TVP aguda torna-se visível, ou um material hiperecoico em TVP crônica após organização do coágulo. O Doppler, por sua vez, é utilizado para estimar a taxa de fluxo sanguíneo. Um dado importante e que deve ser pesquisado é quando ocorre a detecção de fluxo em vários pequenos vasos na localização usual da veia porta (VP), cuja característica é de “transformação cavernosa” de uma VP trombosada. Embora a transformação cavernosa geralmente seja um preditor de cronicidade, a transformação cavernosa pode se formar em torno de 6 dias. A literatura relata que a USG tem uma sensibilidade de 89% a 93% e especificidade de 92% a 99%. Algumas variáveis podem limitar a precisão da USG, como a obesidade, ascite, gases intestinais e a própria experiência do profissional. O fluxo sanguíneo lento também pode limitar a interpretação. Vale destacar que algumas modificações podem melhorar a USG, o que inclui o uso de USG contrastada com microbolhas e Doppler, além de um ultrassom endoscópico. Tomografia Computadorizada A tomografia computadorizada (TC) abdominal multifásica
Josiel Silva
4 min
• 26 de out. de 2020
Trombose da veia porta: fisiopatologia e fatores de risco | Colunistas
A associação da trombose da veia porta com uma variedade de distúrbios já é conhecida desde o final do século passado. Esses distúrbios incluem sobretudo a cirrose hepática e hipertensão portal. Entretanto, malignidades, infecção intra-abdominal e sequela de cirurgias abdominais também são relatadas. Neste artigo, você aprenderá como funciona biológica e fisiopatologicamente o mecanismo da trombofilia e os principais fatores de risco de trombose em pacientes com e sem cirrose hepática. Fígado e sua relação com o fluxo sanguíneo O fígado tem um sistema circulatório único, evoluído para proteger o órgão contra eventos isquêmicos. No entanto, quando esse fluxo é impedido de seguir normalmente, consequências clínicas importantes podem aparecer. No nível sinusoidal, a privação de fluxo sanguíneo por microtrombos da veia porta é proposta como causa de fibrose, atrofia de órgãos e hipertensão portal. Por outro lado, quando a interrupção desse fluxo sanguíneo ocorre através das veias mesentéricas esplâncnicas, chama-se de lesão de extinção do parênquima, conceito que foi originalmente definido para enfatizar as consequências da isquemia para o fígado. Já a trombose não tumoral da veia porta associada às tributárias esplâncnicas pode ocorrer a partir de uma variedade de etiologias subjacentes, incluindo hipertensão portal, hipercoagulabilidade e lesão endotelial. No diagnóstico inicial, é importante distinguir entre a trombose venosa portal comum relacionada à cirrose e à não cirrótica. Essa distinção deve ser crítica, pois a avaliação, prognóstico e tratamento são diferentes. Além disso, a avaliação cuidadosa para associação de malignidade hepática primária é essencial. Estabelecer a duração da trombose, se aguda ou crônica, a anatomia e a extensão dentro do sistema venoso mesentérico esplâncnico são também de fundamental importância para ajudar a definir uma melhor abordagem ao paciente. Biologia da hipercoagulabilidade na
Josiel Silva
5 min
• 16 de set. de 2020
Repercussões e conduta do trauma pancreático | Colunistas
A incidência do traumatismo abdominal tem crescido progressivamente, e a lesão de órgãos e estruturas vitais, bem como a associação com outros tipos de lesões, definem a gravidade do trauma. Nesse sentido, lesões pancreáticas ou esplênicas estão comumente relacionadas com a gravidade do trauma abdominal. Neste artigo, você aprenderá qual a prevalência e as principais condutas relacionadas ao trauma pancreático. Trauma pancreático O trauma pancreático ocorre em 3-5% dos traumas abdominais fechados no adulto e em menos de 1% dos traumas abdominais fechados em crianças. A lesão pancreática é rara, mas pode ser fatal devido à complexidade anatômica deste órgão e suas inter-relações com as estruturas vizinhas. Atualmente, existem várias opções terapêuticas e fazer a escolha apropriada muitas vezes é difícil na pancreatite aguda decorrente de trauma pancreático. Outro dado relevante é que a lesão duodenal deve ser também considerada urgente tal como a do pâncreas, uma vez que possuem íntimas relações. O manejo não operatório inicial para o trauma pancreático tornou-se viável quando melhorias na imagem por tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética permitiram a detecção de ruptura do ducto pancreático e, em menor medida, também pelo desenvolvimento de intervenções terapêuticas como a CPRE e implante de stent ductal. Entretanto, a laparotomia aberta ainda mantém um importante lugar no arsenal terapêutico desses tipos de lesões. Classificação A classificação do trauma pancreático permite a avaliação e comparação de métodos de tratamento, sendo a melhor abordagem terapêutica. A gravidade clínica se relaciona claramente com a lesão do ducto pancreático. A mais utilizada é a proposta pela Associação Americana Para Cirurgia de Trauma (AAST) (Tabela 1).
Josiel Silva
4 min
• 9 de set. de 2020
Refluxo Gastroesofágico em Crianças | Colunistas
Você sabe o que é o refluxo gastroesofágico (RGE)? Sabe como ocorre o mecanismo fisiológico do RGE? Como diferenciar RGE da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) na infância? Quais os sintomas mais comuns em ambos os casos e como é o método de diagnóstico? Essas e outras informações sobre o assunto você encontrará neste artigo. Faça uma boa leitura! Mas afinal, o que é Refluxo Gastroesofágico? O refluxo gastroesofágico (RGE) é um processo fisiológico caracterizado pelo retorno involuntário de conteúdo estomacal ao esôfago. Esse evento, por ser considerado normal em crianças, costuma ser breve e assintomático, ocorrendo em maior parte na região do esôfago distal. Apesar da DRGE ser mais comum em adultos com história de dor retroesternal, ardência, podendo ou não ter regurgitação, na criança, ocorre quando o refluxo causa sintomas importantes, como vômitos e irritabilidade. Na infância, a incidência de RGE é de aproximadamente 75% e o agravamento, bem como a persistência aumenta a chance do desenvolvimento da doença. Muitos estudos relatam que a história natural do RGE em crianças tem pico entre os 4-5 meses de idade. Ademais, a cessação dos sintomas ocorre em cerca de 80-95% até 1 um ano de idade. É importante ficar atento aos fatores de riscos e aos pacientes que podem estar suscetíveis à DRGE. A prematuridade, atresia esofágica, hérnia diafragmática congênita, comprometimento neurológico, obesidade e distúrbios genéticos específicos devem chamar a sua atenção na prática clínica. Fisiologia e Mecanismo do RGE A barreira antirrefluxo, a depuração esofágica e a resistência da mucosa esofágica constituem mecanismos que auxiliam na proteção do refluxo. Algumas estruturas presentes na barreira antirrefluxo são o esfíncter esofágico
Josiel Silva
3 min
• 5 de ago. de 2020
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