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Juarez de Souza
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Publicações de Juarez de Souza (5)
Ibuprofeno e COVID-19 | Colunistas
O uso de ibuprofeno e outros AINES pode piorar o quadro de infecção pelo coronavírus? O quadro clínico de infecção pelo novo coronavírus cursa com diversas características, dentre elas a febre está entre os principais sinais de infecção. Aproximadamente 80% dos pacientes que desenvolvem a infecção apresentam febre no cursar da doença. A febre não é só um sinal de alerta, mas se não for controlada de maneira adequada traz uma série de riscos para o paciente, promovendo complicações como desidratação, mal-estar geral e prostração, desregulação sobre metabolismo orgânico e risco de convulsões febris em quadros graves. Quanto a sua classificação, a febre é considerada baixa quando está em 37,8 a 38°C. A moderada chega até os 39°C. E a alta é superior a 39°C. Na COVID-19 o quadro clínico apresenta normalmente febre acima de 38°C associada ou não a outros sintomas como tosse, cansaço e dificuldade para respirar em casos mais graves da doença. Durante os últimos meses houve uma mobilização mundial voltada para avalições clínicas e patológicas na tentativa de estabelecer terapêuticas contra o coronavírus. Os diversos estudos trouxeram vários avanços, contestações e novas dúvidas sobre a terapêutica farmacológica, seja ela voltada ao combate do vírus ou ao tratamento paliativo da patologia. Dentre as dúvidas levantadas por alguns estudos inconclusivos, houve o questionamento que aponta para o aumento do risco de complicações clínicas no paciente com COVID-19 e o uso de anti-inflamatórios como o ibuprofeno. O ibuprofeno é um agente anti-inflamatório não esteroidal que inibe a produção de prostaglandinas (substâncias que estimulam a inflamação) o que gera atividade anti-inflamatória, analgésica e antipirética. Seu mecanismo de ação não diverge de outros agentes da mesma classe terapêutica, o que os
Juarez de Souza
3 min
• 20 de mai. de 2020
Coronavírus e IECA x BRAS | Colunistas
Qual a relação entre a hipertensão e os anti-hipertensivos na infecção pelo coronavírus? Desde os primeiros casos da infeção pelo novo coronavírus na China, percebemos a rápida propagação do vírus. Sua principal característica é a alta infectividade e a imensa capacidade de transmissão. Vem se alastrando de forma rápida, atingindo milhares de pessoas por todo o planeta. Apesar de até agora ter demonstrado uma taxa de mortalidade inferior ao de outros agentes com a SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave), a qual possuía uma taxa de mortalidade de 8%, ou como o surto de Mers, um outro agente da família corona, que mata aproximadamente 34% dos pacientes infectados, a taxa de mortalidade desta nova infecção está próxima de 3,7%, sendo 2.800 vezes maior do que a da gripe comum (0,13%) e 1.770 vezes maior que a H1N1 (0,2%). Neste contexto também percebemos que o vírus causa mais complicações em indivíduos idosos elevando a taxa de morte neste grupo de pacientes. Mesmo sabendo que mais de 80% das pessoas infectadas se recuperam bem sem necessidade de intervenção hospitalar, quando avaliamos o número de internamentos e a taxa de mortalidade dos indivíduos com faixa etária acima de 60 anos, este índice aumenta muito, chegando a 14,8% em pacientes com mais 80 anos. O fator idade é o principal envolvido neste processo. Porém, as comorbidades mediadas pelas doenças de base como quadros de hipertensão, doenças coronárias, diabetes, doenças degenerativas, imunológicas ou tumores são fatores agravantes para os quadros clínicos do paciente com Coronavírus. No dia 13 de março de 2020 a SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) emitiu uma nota de esclarecimento, que dentre outros itens aborda uma relação, ainda
Juarez de Souza
4 min
• 30 de mar. de 2020
Pacientes Diabéticos tem mais chance de desenvolver Alzheimer | Colunistas
A população mundial apresenta números alarmantes de casos de Diabetes Mellitus estima-se que até 2035 chegaremos a 600 milhões de indivíduos diabéticos em todo o planeta. O Diabetes tipo 2 é a patologia que possui maior prevalência dentre as alterações que promovem falhas no funcionamento da insulina. As causas de resistência à insulina estão relacionadas a fatores com o desequilíbrio nutricional, através de hábitos alimentares que promovem obesidade, o sedentarismo e outras alterações biológicas. Além disso, uma pré-disposição genética, associada a fatores ambientais também potencializam o desenvolvimento desta doença. A junção destes fatores promove o crescimento exponencial do Diabetes em todo o mundo. . Paralelo a isso, segundo a Associação Internacional de Alzheimer, estima-se que haja cerca de 46,8 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, a previsão é que chegaremos a mais de 70 milhões de indivíduos com este quadro clínico até 2030. Dentre os diversos tipos mecanismos patológicos que geram demência o Mal de Alzheimer aparece como a principal causa de neurodegeneração. O crescimento do número de indivíduos com esta patologia também está atrelada ao envelhecimento da população, sendo diretamente proporcional aumento na expectativa de vida. Tanto o Diabetes Tipo 2 como o Alzheimer seguem uma tendência de crescimento na sua prevalência, a qual acompanha o envelhecimento populacional. No caso das demências fatores associados ao quadro de resistência à insulina, dislipidemia e hipertensão arterial são desencadeantes de múltiplos AVCs, e atuam como causa no aumento do número de casos de doenças cerebrovasculares. Porém sabemos que o Alzheimer possui um sistema de degeneração complexo, mediado pelo acúmulo de proteínas beta amiloides e morte neuronal. Neste sentido o quadro de desenvolvimento desta patologia teria relação direta com a presença
Juarez de Souza
3 min
• 4 de fev. de 2020
Nova droga é aprovada para tratamento da síndrome do intestino irritável com constipação | Colunistas
A síndrome do intestino irritável (SII) é caracterizada por um desconforto ou dor abdominal recorrente relacionada com a evacuação e alterações na frequência de evacuação ou na consistência das fezes. Esta patologia possui uma grande relevância clínica, atingindo aproximadamente 15% da população brasileira entre 15 e 65 anos, sendo mais comum em mulheres. A etiologia da doença não está complemente elucidada, porém os estudos apontam para uma correlação entre distúrbios emocionais, em pacientes com histórico de traumas, abusos, transtornos de ansiedade, depressão e o estresse crônico. Os fatores emocionais podem promover uma desregulação no equilíbrio de agentes que controlam a motilidade e as secreções gastrintestinais, levando ao quadro clínico apresentado na SII. Apesar de existir uma relação cérebro-intestino, a ingestão de certos alimentos, alterações inflamatórias e modificações sobre o processo de absorção de elementos no sistema gastrintestinal também estão diretamente ligados ao desenvolvimento da SII. Como sintomas, dentre outros, o paciente apresenta uma aceleração ou lentificação do trânsito intestinal. A constipação é um quadro apresentado por parte dos pacientes que sofrem com a SII e o tratamento farmacológico, até então, é realizado com drogas que afetam o sistema de receptores muscarínicos no intestino, modificando a função colinérgica e a motilidade gastrintestinal. Outros fármacos que atuam sobre receptores de serotonina também são úteis para acelerar o trânsito intestinal. Apesar de demonstrarem eficácia, estes fármacos promovem efeitos adversos relevantes, os quais podem reduzir a adesão ao tratamento dos pacientes. O Tenapanor se destaca como uma nova opção terapêutica, atuando de forma específica sobre o trocador de sódio / hidrogênio intestinal 3 (NHE3), afetando diretamente a absorção de sódio e, por ser minimamente absorvido, sistemicamente, os seus efeitos se restringem ao sistema intestinal. Em consequência da inibição intestinal de
Juarez de Souza
3 min
• 3 de dez. de 2019
Unidade de saúde residencial, a medicina “caseira” da revolução 4.0! | Colunistas
A tecnologia sempre foi aliada do diagnóstico e de todos os processos relacionados a melhoria das condições de saúde da população. A cada dia a medicina avança, utilizando ferramentas e melhores técnicas para identificação precoce das patologias. Os métodos terapêuticos e resolução dos problemas de saúde caminham de mãos dadas com o avanço dos equipamentos eletrônicos e de todas as inovações tecnológicas. No atual momento, vivenciamos a transição tecnológica em que o consumo de equipamentos eletrônicos, redes sociais e aplicativos com fins médicos são cada vez mais utilizados com a finalidade de monitoramento e maior aproximação entre o paciente, que está em sua residência, e o profissional, em um centro médico. Não estamos distantes de possuirmos uma “unidade de saúde residencial”, onde a inteligência artificial, conectada a sistemas operacionais, fará avaliações precisas e rápidas da nossa saúde. Há alguns anos, realizar um simples teste de glicemia plasmática em um paciente diabético necessitava de um grande aparato técnico, além de mão obra especializada através de um laboratório de análises clínicas. O advento de equipamentos simples, como os glicosímetros, proporcionou uma enorme comodidade para o paciente, além de ajudar diretamente no controle e acompanhamento da patologia. Em breve, uma série de outras análises de parâmetros biológicos se popularizou no Brasil, facilitando ainda mais a avaliação domiciliar do paciente. A coleta, logo pela manhã, de uma quantidade ínfima de sague a ser analisada de forma instantânea, por um equipamento eletrônico simples, portátil e conectado a sua rede de internet, possibilitará o acesso imediato do seu médico aos exames analisados, o qual poderá, de forma virtual, não só acessar os resultados mas também lhe passar informações sobre as análises. Caso você tenha achado invasiva a coleta de “uma gota
Juarez de Souza
3 min
• 16 de out. de 2019
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