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Karina Paez
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Publicações de Karina Paez (4)
Embriologia cardiovascular: Destino das artérias vitelinas e umbilicais | Colunistas
O Desenvolvimento Inicial do Coração O coração e o sistema vascular primitivo se desenvolvem no meio da terceira semana gestacional e é o primeiro sistema principal a funcionar no embrião. O sistema cardiovascular é derivado principalmente do mesoderma esplâncnico (forma o primórdio do coração), as mesodermas paraxiais e laterais, a mesoderma faríngeo e as células da crista neural da região entre as vesículas ópticas e o limite caudal do terceiro par de somitos (Imagem 1). Imagem 1: Corte transversal mostrando, principalmente, mesoderma esplâncnico. Fonte: Embriologia Clínica, Capítulo 13: Sistema Cardiovascular. A rapidez no desenvolvimento se deve ao fato de que o embrião não consegue suprir as necessidades nutricionais e de oxigênio apenas por difusão. Consequentemente, é preciso um método eficiente para aquisição de oxigênio e nutrientes vindos do sangue materno, e da eliminação de dióxido de carbono e restos metabólicos. Desenvolvimento do coração e dos vasos sanguíneos O início da formação do coração é induzida pelo endoderma anterior. O primeiro sinal é o surgimento do par de cordões endoteliais (cordões angioblásticos), no mesoderma cardiogênico durante a terceira semana, esses cordões formam dois tubos cardíacos delgados. Durante o dobramento embrionário lateral, os tubos endocárdicos cardíacos se aproximam e se fundem na extremidade cranial e se estendem caudalmente, formando, assim, um único tubo cardíaco (Imagem 2). O coração dá início aos batimentos entre os dias 22 e 23 e o fluxo de sangue inicia-se na quarta semana e pode ser visualizado por ultrassonografia com Doppler. Imagem 2: Desenho do sistema cardiovascular embrionário, lado esquerdo. Fonte:Embriologia Clínica, Capítulo 13: Sistema Cardiovascular. Desenvolvimento das veias do coração embrionário No início da quarta
Karina Paez
2 min
• 15 de set. de 2021
A disseminação das campanhas antivacinas | Colunistas
As campanhas antivacinas já possuem um histórico no Brasil, após a imunização ter sido instaurada de forma compulsória em 1904, no Rio de Janeiro, pelo Diretor Geral de Saúde Pública Oswaldo Cruz, com a finalidade de imunizar a população contra a varíola. Isso causou uma rejeição, principalmente pela população mais pobre, que não tinha acesso à informação de como o imunizante funcionava, passando a temer a medida imposta pelo governo de maneira autoritária. Tais grupos antivacinas foram surgindo com o discurso em defesa ao direito de liberdade de escolha da população, criticando essa imposição da vacina, que passou a ser denominada injeção de “veneno”. No entanto, foi em outro momento da história global que os grupos antivacinas ganharam força e mais adeptos, após a publicação de um artigo fraudulento do médico Andrew Wakefield, na revista britânica The Lancet, em 1998, que relaciona a síndrome de espectro do autismo com a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), mas esta relação foi descartada pela comunidade científica em novos estudos. O movimento antivacinação foi adicionado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) na lista sobre os dez maiores riscos à saúde global. Pois podem ser perigosos para as doenças que possuem seu combate ameaçado por esses movimentos, como: poliomielite, sarampo e atualmente a Covid -19. E esses movimentos estão cada vez mais intensos no Brasil e medidas de combate devem ser pensadas, pois assim como o saneamento básico, esgoto tratado e água potável fazem parte do sistema de saúde pública, as vacinas também estão inclusas. Além disso, as vacinas têm sua parcela de responsabilidade no aumento da expectativa de vida, porque diminuíram a mortalidade infantil. Além desses movimentos, a queda na cobertura vacinal pode ter outros motivos, desde o subfinanciamento das propriedade de saúde pública,
Karina Paez
4 min
• 18 de mai. de 2021
O cuidado do paciente idoso durante a pandemia de COVID-19 | Colunistas
O Brasil está vivendo um aumento da sua população idosa, que atualmente é de aproximadamente 30 milhões de pessoas, e isso fez com que, durante a pandemia de COVID-19, os cuidados fossem redobrados para os idosos. Como já se sabe, pessoas com mais de 60 anos apresentam maior risco de desenvolvimento da forma grave da doença, devido à presença de comorbidades, elevando a taxas de mortalidade pelo coronavírus. Entre as comorbidades apresentadas pelos idosos, algumas são consideradas formas crônicas, como a diabetes mellitus e a obesidade, que podem colaborar para evolução do caso de COVID-19 com complicações como pneumonia refratária, síndrome do desconforto respiratório agudo e coagulação intravascular disseminada. Para o cuidado e proteção desse idoso, foi criado um fluxo de manejo na atenção especializada, as medidas preventivas foram reforçadas e houve uma melhora no plano de vacinação pelo Ministério da Saúde, para uma melhor manutenção da saúde desse grupo de risco. População idosa O aumento da população idosa no país está ocorrendo por diversos fatores, entre eles, a formação de novos planos familiares com menor número de filhos e mais tardiamente. Além da melhora dos serviços de saúde e tratamento, contando ainda com a inserção das vacinas no sistema de saúde, resultando em um aumento da expectativa de vida desses idosos. O atual cenário brasileiro é composto por 30 milhões de idosos, sendo que 60% deles apresentam hipertensão arterial sistêmica e 23% diabetes mellitus, duas das principais comorbidades que podem agravar a doença se houver um contágio, e os dados das pesquisas já realizadas apontam que a maior taxa de mortalidade está entre as pessoas com mais de 60 anos, reforçando as apreensões. O
Karina Paez
6 min
• 22 de abr. de 2021
Reinfecção pelo SARS-CoV-2 no Brasil | colunistas
Os casos de reinfecção pelo SARS-Cov-2 já são confirmados no Brasil, em diversas regiões. Este artigo traz o primeiro caso e o mais recente confirmado. Todas as novidades para médicos e profissionais sobre o coronavírusConfira as fake news sobre a Covid-19Linha do tempo do Coronavírus no Brasil Você poderá perceber que as manifestações clínicas são diferentes de seus primeiros diagnósticos, além do longo intervalo entre as infecções. E que para serem considerados casos de reinfecção foi necessário obedecer a critérios de confirmação do Ministério da Saúde. Além disso, foi descrita uma análise de pesquisa que observou as reinfecções como sendo causadas por vírus com alteração no genoma viral, ou seja, por linhagens diferentes de SARS-CoV-2. Isso gera uma preocupação, porque os pacientes que já foram infectados uma vez não terão anticorpos contra essas novas variantes, sendo assim, o mecanismo de defesa será ineficiente, aumentando os casos de reinfecção. A situação também é válida para as atuais vacinas, pois elas constam com genoma viral da linhagem primária circulante, não promovendo proteção contra as novas. Portanto, é necessário manter o distanciamento social, uso de máscaras e álcool para higienização das mãos. Caso clínico O primeiro caso de reinfecção, no Brasil, pelo SARS-CoV-2 foi de uma médica de 37 anos, que reside em Natal/RN, e foi confirmado pelo Ministério da Saúde, em dezembro de 2020, sendo que ela teve a doença em junho, e após 116 dias do primeiro diagnóstico obteve novamente os resultados positivos no exame RT-PCR. Os sintomas apresentados foram diferentes. Na primeira infecção apresentou coriza, cefaleia e dor abdominal. Já na segunda, ela reapresentou quadro gripal com distúrbios gustativos e olfativos, além de mialgia, astenia e cefaleia frontal. Outro
Karina Paez
5 min
• 23 de fev. de 2021
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