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Karoline Rossi
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Publicações de Karoline Rossi (4)
A maconha, seu uso terapêutico e o preconceito | Colunistas
O canabidiol e o tetra-hidrocanabidiol (THC) O canabidiol (CBD) e o tetra-hidrocanabidiol (THC) são dois princípios ativos da planta Cannabis sativa, a qual é uma das subespécies mais conhecidas da Cannabis, popularmente conhecida como maconha. Na década de 1960, o CBD e o THC foram identificados na planta em questão pelo grupo do professor israelense Raphael Mechoulam, o que estimulou diversos pesquisadores do mundo todo a desenvolverem estudos científicos sobre a Cannabis sativa, assim evidenciando que o canabidiol e o tetra-hidrocanabidiol, possuem ações terapêuticas. Uso terapêutico Atualmente, com base nos estudos já realizados, foram estabelecidos os usos com alguma eficácia dos derivados da Cannabis e também seu uso in natura em determinadas situações. Já foram identificados vários efeitos benéficos do CBD, como o anticarcinogênico, anticonvulsivante, antioxidante, ansiolítico, neuroprotetor, sedativo, antidepressivo e estabilizador de humor. Tais efeitos indicam que a substância pode ser usada para o tratamento de doenças como Alzheimer, artrite, epilepsia, síndromes ansiolíticas, Parkinson, esquizofrenia, dor neuropática, lesão renal, patologias neurodegenerativas e neoplasias. O uso dos agentes canabinoides como analgésicos para a dor crônica também é amplamente defendido, o que se justifica principalmente por ser uma opção para o tratamento da dor neuropática, a qual é extremamente complicada de ser manejada em seu tratamento clínico. Ademais, um outro uso terapêutico especifico seria para o tratamento da esclerose múltipla (EM); evidentemente os sintomas de cada paciente em questão devem ser avaliados antes da indicação desta substância. Um preparado comercial usado amplamente em outros países para tratar em específico a EM é o naxibimol, o qual contém THC e CDB, e que atualmente necessita de autorização judicial para ser importado e usado no Brasil. ONU reconhece oficialmente as
Karoline Rossi
4 min
• 4 de jan. de 2021
Você está preparado para atender um paciente que não fala sua língua? | Colunistas
Muitos profissionais e estudantes da área da saúde vão responder essa pergunta positivamente, uma vez que muitos aprenderam a falar idiomas amplamente usados no mundo, a exemplo do inglês. Entretanto, e se o seu paciente não se comunicar por meio da voz? Sim, estou falando de expressar-se em libras. O que é a surdez? Na antiguidade, os surdos foram adorados como deuses no Egito, por exemplo, mas, em outras regiões, foram considerados incapacitados de pensar e também castigados pelos deuses, por isso, eram marginalizados e até mesmo mortos. Atualmente, sabe-se que a surdez compreende a perda da sensibilidade auditiva com diminuição da percepção de sons, o que interfere no uso da linguagem oral. Essa condição pode afetar o ouvido externo ou médio, fazendo com que as ondas do fenômeno acústico não sejam bem conduzidas para o ouvido interno, sendo denominada surdez de condução. Há também a surdez neurossensorial, que é quando a cóclea não consegue converter a energia mecânica da vibração do som em energia elétrica para que o cérebro possa receber esse estímulo. Ensino de Libras na área da saúde A população brasileira é composta por mais de 10 milhões de pessoas surdas. De acordo com o Decreto de Lei nº 5626, de 22 de dezembro de 2005 (Brasil, 2005), o atendimento médico às pessoas surdas ou com deficiência auditiva no Sistema Único de Saúde (SUS) é garantido e deve ser feito por profissionais capacitados, não só no âmbito dos cuidados de saúde, mas também de comunicação através da Língua de Sinais Brasileira (LIBRAS) ou com o auxílio de um tradutor e intérprete oficial. Atualmente, a maioria das escolas de ciências da saúde do Brasil não contemplam o ensino
Karoline Rossi
3 min
• 5 de out. de 2020
O que o SUS faz por você e você não sabe | Colunistas
O Sistema Único de Saúde (SUS) visa a universalidade, integralidade e equidade, por meio de seus princípios organizacionais: a regionalização e hierarquização, a descentralização e o comando único, e a participação popular. A implementação do SUS revolucionou a visão sobre os serviços de saúde do Brasil, fazendo com que deixassem de representar apenas o tratamento de patologias, e passassem a ser vistos como modo de prevenção, acompanhamento e planejamento das políticas públicas. Então, é notório que o SUS não age somente no atendimento médico propriamente dito, assim, podemos citar sua importância na vigilância sanitária, epidemiológica, ambiental e saúde do trabalhador, além do controle de zoonoses, a realização de pesquisa científica e inovação tecnológica e a formação de profissionais. Desse modo, é difícil que o sistema público de saúde brasileiro não esteja presente na vida da maioria dos brasileiros. Você sabia que ao utilizar esses serviços, também estava usando o SUS? Agora, para melhor entendimento, vamos exemplificar algumas das várias ações do SUS. A vigilância sanitária é a responsável por fiscalizar todos os estabelecimentos alimentícios, de saúde, de medicamentos e de cosméticos que você usa.A água tratada que sai direto da torneira da casa da maioria dos brasileiros, também se deve ao SUS, uma vez que ele foi o responsável pela criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).Se você fez uso de vacinas, mesmo que não tenha ido ao posto de saúde, mas sim a uma clínica particular, agradeça ao SUS pela vigilância epidemiológica, que é responsável pelo conhecimento, detecção e prevenção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle. Além, disso se você tomou essas vacinas gratuitamente, já
Karoline Rossi
3 min
• 10 de set. de 2020
Como a pandemia do vírus Sars-Cov-2 afeta a formação dos futuros médicos do Brasil | Colunistas
Atualmente o mundo se encontra em meio a uma pandemia decorrente da disseminação rápida da COVID-19, doença infecciosa com complicações respiratórias causada pelo novo coronavírus humano, denominado SARS-CoV-2. Os infectados podem apresentar desde quadros clínicos de infecções assintomáticas até quadros respiratórios graves. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 80% das pessoas contaminadas podem ser assintomáticas e cerca de 20% dos casos são mais complexos, assim ocorrendo a necessidade de atendimento hospitalar. Então, para evitar que mais pessoas fossem infectadas, o governo aderiu a diversas medidas, as quais incluem o uso obrigatório de máscara e restrições quanto à circulação da população. Além disso orientações sobre higiene foram reforçadas, como lavar as mãos com frequência e o uso de álcool para descontaminação. Dessa forma, devido ao impedimento de locais de grande circulação de pessoas de funcionarem normalmente, as escolas e universidades foram afetadas, e suspenderam suas atividades presenciais. Métodos adotados de ensino remoto. Será que são eficazes, para a graduação em medicina? O ensino remoto compreende uma modalidade educacional em que alunos e educadores estão separados, física ou temporalmente, assim, outros meios são utilizados para que o acesso à educação aconteça, como os meios tecnológicos de informação e comunicação. Tal método de ensino ganhou uma grande visibilidade pelo fato de não serem possíveis as aulas presenciais e também pela incerteza quanto à data da volta dessas atividades devido à pandemia da COVID-19. Assim, entrou-se em discussão no Brasil quais cursos superiores poderiam adotar essa forma de educação, para que não ocorressem muitos atrasos em seus calendários acadêmicos, o que se concluiu com a decisão do Ministério da Educação de que todos os cursos de graduação estariam aptos a
Karoline Rossi
5 min
• 5 de ago. de 2020
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