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Liga Acadêmica de Ginecologia e Obstetrícia - Universidade de Vassouras
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Publicações de Liga Acadêmica de Ginecologia e Obstetrícia - Universidade de Vassouras (4)
Caso Clínico: Miomatose Uterina | Ligas
Os miomas são caracterizados como tumores monoclonais benignos de células musculares lisas uterinas, dependentes de hormônios ovarianos. O quadro clínico da paciente será definido pela localização, quantidade e volume dos miomas. Patologia altamente prevalente, representa uma das principais indicações cirúrgicas dentro do consultório ginecológico. Apresentação do caso clínico Mulher, 40 anos, negra, casada, professora, procedente e residente em Vassouras, Rio de Janeiro, procurou ambulatório de ginecologia com queixas de sangramento uterino anormal e fadiga. Paciente relata que há 3 anos percebeu um aumento progressivo do volume abdominal e que por volta de 1 ano atrás, logo depois de um aborto espontâneo, notou aumento do volume menstrual, com aumento da quantidade de absorventes usados por dia, acompanhado de dismenorreia leve, sem necessidade de medicamento analgésico. Há 6 meses notou piora do quadro, com metrorragia e dismenorreia intensa, fazendo uso frequente de dipirona 500mg para alívio. Além disso, a paciente relata fadiga e dispneia aos esforços nos últimos meses. Menarca aos 11 anos, G2P1A1, cesárea feita há 7 anos, usa camisinha como método contraceptivo. Nega doenças prévias, alergias, tabagismo e etilismo. Relata que a mãe foi submetida à histerectomia aos 42 anos, mas não soube informar o motivo. Demais membros da família hígidos. Exame físico Ao exame físico, paciente se apresenta em bom estado geral, lúcida e orientada no tempo e no espaço, afebril, acianótica, anictérica, hidratada, hipocorada (2+/4+), eupneica (15 irpm), normocárdica (90 bpm), normotensa (130 x 80 mmHg), IMC 29,8 (sobrepeso). Aparelho respiratório com murmúrio vesicular universalmente audível, sem ruídos adventícios. Aparelho cardiovascular com ritmo cardíaco regular, em dois tempos, bulhas normofonéticas e ausência de sopros. Abdome plano, peristáltico, ruídos hidroaéreos presentes, flácido, indolor, com massa palpável no hipogástrio, de consistência fibroelástica,
Liga Acadêmica de Ginecologia e Obstetrícia - Universidade de Vassouras
3 min
• 27 de abr. de 2021
Caso Clínico: Pré-eclâmpsia Grave | Ligas
A hipertensão (dividida, hoje, em hipertensão crônica, hipertensão crônica com pré-eclâmpsia superajuntada, pré-eclâmpsia leve ou grave e eclâmpsia), é a maior causa de mortalidade materna no Brasil, correspondendo a aproximadamente 31,3% dos óbitos por causas obstétricas diretas (àquelas resultantes de complicações durante a gestação, partos ou puerpério) no Brasil, de 1996 a 2018, segundo o Ministério da Saúde. Apresentação do caso clínico Gestante de 29 semanas e 04 dias pela ultrassonografia realizada no primeiro trimestre, 17 anos, negra, estudante, procedente e residente em Vassouras, Rio de Janeiro, procurou ambulatório de obstetrícia encaminhada pela estratégia de saúde da família devido à pressão arterial elevada (160 x 100 mmHg e 140 x 90 mmHg) em duas consultas de pré-natal e epigastralgia há 10 dias. Paciente primigesta (G1 P0 A0), com USG realizado com 10 semanas, evidenciando gestação gemelar. Nega doenças prévias e alergias. Relata que a mãe teve diagnóstico de eclâmpsia em sua última gestação há 12 anos, demais membros da família hígidos. Exame físico Ao exame físico, a paciente encontrava-se em bom estado geral, lúcida e orientada no tempo e no espaço, afebril (36,8ºC), acianótica, anictérica, hidratada, hipocorada (2+/4+), eupneica (FR: 17 irpm), taquicardica (FC: 106 bpm), hipertensa (150 x 100 mmHg), saturando a 99%. Aparelho respiratório com murmúrio vesicular universalmente audível, sem ruídos adventícios. Aparelho cardiovascular com ritmo cardíaco regular em dois tempos, sem sopros ou extrassístoles. Abdome gravídico, peristáltico, timpânico, sem visceromegalias, com altura de fundo de útero 29cm, dorso à direita, situação longitudinal, apresentação cefálica, não insinuado, sem dor a palpação superficial e profunda. Membros inferiores com edema 2+/4+, panturrilhas livres, pulsos palpáveis e simétricos. Suspeitas diagnósticas Suspeita 1: Pré-eclâmpsia grave Suspeita 2:
Liga Acadêmica de Ginecologia e Obstetrícia - Universidade de Vassouras
5 min
• 27 de abr. de 2021
Caso Clínico: Rotura de Vasa Prévia | Ligas
Os vasos prévios correspondem a uma anomalia na qual vasos umbilicais cruzam o segmento inferior uterino, se colocando à frente da apresentação. Tal condição tem como principal fator de risco a inserção velamentosa do funículo umbilical, quando parte do cordão está inserido no meio das membranas amnióticas, o que ocorre em 1 a 2% de todas as gestações. Apresentação do caso clínico H.C.B, gestante, 26 anos, bancária, natural e procedente de Vassouras, Rio de Janeiro, com idade gestacional de 37 semanas, procurou o pronto atendimento obstétrico em franco trabalho de parto. Tercigesta (G3 P2 A0), com 2 partos vaginais prévios e acompanhamento pré-natal sem intercorrências. Engravidou através de fertilização in vitro por laqueadura tubária após a segunda gestação. Nega comorbidades, medicações de uso contínuo ou alergias. Exame obstétrico: altura de fundo uterino = 32cm; dinâmica uterina = 5 contrações de 60 segundos em 10 minutos; dilatação total; apresentação fetal = cefálica, no plano 0 de De Lee; bolsa íntegra. Após 10 minutos nesta condição, ocorre a amniorrexe espontânea, que culmina em sangramento de grande quantidade por via vaginal e bradicardia fetal (FCF = 40 bpm). Suspeitas diagnósticas Rotura de Vasa PréviaRotura de Seio MarginalRotura Uterina Exames complementares Rapidamente, foi feito um esfregaço do sangue exteriorizado em lâmina de vidro, corado pelo método de Wright, no qual foi possível observar hemácias nucleadas, indicando se tratar de sangue fetal e não materno. Diagnóstico e tratamento Com base no quadro clínico e no esfregaço de sangue realizado, a paciente foi diagnosticada com Rotura de Vasa Prévia e rapidamente encaminhada para a resolução da gestação através de cesariana. Questões para orientar a
Liga Acadêmica de Ginecologia e Obstetrícia - Universidade de Vassouras
2 min
• 27 de abr. de 2021
Caso Clínico: Rotura Uterina | Ligas
A rotura uterina é caracterizada como o rompimento parcial ou total do miométrio durante a gravidez ou do trabalho de parto, constituindo uma grave complicação obstétrica. Além de representar uma causa importante de morte materna e perinatal, pode impactar fortemente no futuro reprodutivo da gestante. É uma condição de reflete diretamente a qualidade do pré-natal e principalmente da assistência prestada durante o parto. Apresentação do caso clínico J.P.M, gestante, 32 anos, professora, natural e procedente de Vassouras, Rio de Janeiro, com idade gestacional de 38 semanas, é encaminhada à maternidade para indução do parto devido a oligoâmnio. É tercigesta (G3 P2 A0), com duas cesáreas prévias e pré-natal sem intercorrências. Nega doenças prévias, medicações de uso contínuo ou alergias. Ao exame obstétrico: altura uterina = 30cm, dinâmica uterina de 2 contrações de 30 segundos em 10 minutos e, ao toque vaginal, colo do útero médio, centralizado, dilatado 2cm, com apagamento de 20%. Apresentação fetal em – 2 de De Lee. Foi realizado o preparo do colo com sonda de Foley, seguido da administração de ocitocina, quando a dilatação então evoluiu para total em quatro horas. Nesse momento, já com a apresentação fetal em +2 de De Lee, a paciente foi colocada em posição ginecológica e solicitou-se que realizasse puxos. Após dez minutos nessa condição, a gestante evoluiu com dor aguda e intensa, parada súbita da contratilidade uterina e sangramento vaginal importante, além de bradicardia fetal (FCF = 50 bpm). Ao toque vaginal, a apresentação fetal estava em +1 de De Lee. Suspeitas diagnósticas Rotura UterinaDescolamento prematuro de placentaRotura de Vasa Prévia Diagnóstico e tratamento Diante da evolução do trabalho de parto e do quadro
Liga Acadêmica de Ginecologia e Obstetrícia - Universidade de Vassouras
3 min
• 27 de abr. de 2021
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