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LAHCAM - Liga Acadêmica de Habilidades Cirúrgicas do Amazonas
Medicina
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Publicações de LAHCAM - Liga Acadêmica de Habilidades Cirúrgicas do Amazonas (10)
Casos Clínicos: Obstrução Intestinal pós Cirurgia Bariátrica por Bypass em Y de Roux | Ligas
Área: Cirurgia Geral Autores: Luma Rios Leorne Revisor(a): Rodrigo Torres Lins Orientador(a): Dra Dulcyane Ferreira de Oliveira Liga: Liga Acadêmica de Habilidades Cirúrgicas do Amazonas (HABILIDADES CIRÚRGICAS-AM) Apresentação do caso clínico Paciente do sexo feminino, 27 anos, parda, estudante de odontologia, procedente e residente da cidade de Manaus, procura pronto-socorro com história de realização de procedimento cirúrgico bariátrico bypass tipo Y de Roux, tendo apresentado um quadro sintomatológico de dor abdominal, vômito, palidez cutânea e sudorese. Ao dar entrada no Serviço de Pronto Atendimento São Raimundo, identificou-se na paciente distensão abdominal, rebaixamento do nível de consciência, além de abdome globoso, distendido e doloroso à palpação, sendo prontamente transferido para o Hospital e Pronto Socorro Dr. João Lúcio Pereira Machado. Paciente foi avaliada pelo Cirurgião Geral, sendo encontrado abdome hiperestendido, taquidispneia (frequência respiratória = 26 irp) e cianose de extremidades. Paciente foi submetido a laparotomia exploradora de urgência por motivo de abdome agudo. Foi realizada a cirurgia de urgência em questão, na qual encontrou-se uma cavidade com líquido de odor fétido e alças intestinais hiperestendidas em cólon ascendente e transverso, havendo a necessidade de realizar colectomia dos dois segmentos aqui citados e, por fim, optou-se por fazer ileostomia em fossa ilíaca direita para passagem do bolo fecal. O material retirado foi enviado para exame histopatológico. Após o fim da cirurgia a paciente ficou internada em Unidade de Terapia Intensiva, recebendo cuidados em prol de um bom pós-operatório. Após avaliação médica percebeu-se que a paciente evoluiu negativamente, apresentando hemoperitônio e síndrome compartimental, sendo necessária uma nova cirurgia do tipo laparotomia. De fato, encontrou-se uma cavidade com uma coleção sero-hemática, distensão de alças intestinais, rotação da
LAHCAM - Liga Acadêmica de Habilidades Cirúrgicas do Amazonas
2 min
• 5 de ago. de 2020
Casos Clínicos: Pneumotórax Aspirativo | Ligas
Área: Cirurgia Geral Autores: Rodrigo Torres Lins Revisor(a): Luma Rios Leorne Orientador(a): Dra Dulcyane Ferreira de Oliveira Liga: Liga Acadêmica de Habilidades Cirúrgicas do Amazonas (HABILIDADES CIRÚRGICAS-AM) Apresentação do caso clínico Paciente sexo masculino, 25 anos, pardo, natural e residente da cidade de Manaus-AM, estava em um bar com uns amigos próximos de sua residência, localizado no bairro Coroado. Por volta da meia-noite, chegou seu desafeto e tiveram uma discussão levando a uma briga, o mesmo foi ferido por um objeto perfurocortante em hemitórax esquerdo, localizado no 5º espaço intercostal na linha Axilar média. Foi realizado curativo de 3 pontos e 2 acessos periféricos calibrosos em ambos os MMSS com 18Fr. Além de instalado oxigenioterapia e encaminhado ao pronto atendimento pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Ao exame físico, o paciente encontrava-se em regular estado geral, lúcido, orientado em tempo e espaço, afebril (37,1 ºC), acianótico, anictérico, hidratado, taquipneico (frequência respiratória = 32 irp), taquicárdico (frequência cardíaca = 110 bpm), normotenso (120 x 89 mmHg). Na ausculta pulmonar apresentou murmúrio vesicular ausente e som timpânico em hemitórax esquerdo. Foi atendido no SPA do Coroado pois era o mais próximo do local de ocorrência, o mesmo foi reavaliado pela equipe de plantão tendo sua roupa cortada para avaliação completa. Após procedimentos padrões de rotina, notou-se que o paciente tinha alguns hematomas no seu rosto além de uma perfuração em seu hemitórax esquerdo, comprovada com radiografia de tórax em AP e perfil, sem comprometimento de artérias e veias. Foi encaminhado ao cirurgião para avaliação e colocação de dreno no hemitórax esquerdo. Foi inserido dreno em selo d’água, aproveitando
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3 min
• 1 de ago. de 2020
Casos Clínicos: Sopro Cardíaco | Ligas
Área: Cirurgia Cardíaca Autora : Jucileide Tonon. Revisor(a): Luma Rios Leorne Orientador(a): Dra Dulcyane Ferreira de Oliveira Liga: Liga Acadêmica de Habilidades Cirúrgicas do Amazonas (HABILIDADES CIRÚRGICAS-AM) Apresentação do caso clínico Paciente ACSM, sexo masculino, com 10 meses idade, peso 9,2kg, naturalidade Alenquer-PA, procedente de Alenquer-PA, os pais do lactente procuraram a unidade de saúde: Hospital Universitário Francisca Mendes AM-HUFM, relatando que seu filho estava apresentando: pele azulada, falta de ar, tosse, palidez, chiadeira no peito, irritabilidade e choros excessivos, a mãe relatou ainda que a criança não estava ganhando peso. No momento da consulta o médico realizou o exame físico: frequência cardíaca = 100 bpm, saturação de oxigênio = 100%, temperatura = 35,8-36,8 ºC, frequência respiratória = 28 irp, hidratado, cianótico, anictérico, afebril, boa perfusão periférica, sem edemas, aparelho cardiovascular = bulhas rítmicas normofonéticas (BRNF) em 2 tempos com sopro sistólico 3+/6+ em borda esternal esquerda (BEE) e um possível sopro do Blalock. Aparelho respiratório = murmúrio vesicular presente bilateralmente sem ruídos hidroaéreos (RHA), desconforto leve no momento. Abdome globoso, depressível, RHA (+), fígado a +/- 02 cm do rebordo costal esquerdo, baço não palpável à direita. Extremidades sem edemas, pulsos cheios e simétricos, tempo de enchimento capilar < 3 segundos. Foram solicitados os exames laboratoriais e de imagens: radiografia e ecocardiografia transtorácica, através desses, o paciente foi diagnosticado com atresia pulmonar, defeito de septo atrioventricular total com comunicação interventricular, com pós-operatório tardio de Blalock Taussig / bronquiolite, tendo por CID10 = Q22.0. Paciente foi submetido a cirurgia de Glenn. A cirurgia de Glenn bidirecional tem sido empregada como uma opção ao tratamento cirúrgico de pacientes considerados candidatos “não ideais” à cirurgia de derivação átrio-pulmonar. A operação consiste
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5 min
• 1 de ago. de 2020
Casos Clínicos: Divertículo Epifrênico do Esôfago | Ligas
Área: Cirurgia do Aparelho Digestivo Autores: Cássia Gabriela Assunção Moraes Revisor(a): Luma Rios Leorne Orientador(a): Dra Dulcyane Ferreira de Oliveira Liga: Liga Acadêmica de Habilidades Cirúrgicas do Amazonas (HABILIDADES CIRÚRGICAS-AM) Apresentação do caso clínico Paciente feminino, 52 anos, parda, feirante, natural e residente da cidade de Manaus-AM procurou atendimento hospitalar com queixa de dor torácica e disfagia progressiva há 18 meses, além de vômitos, regurgitação pós-prandiais e pirose há aproximadamente 7 anos, referindo melhora parcial com uso de inibidores de bomba de prótons. Quando questionada, referiu ainda, perda ponderal de 09 kg nos últimos 6 meses. Ao exame físico, a paciente encontrava-se em regular estado geral, lúcida, orientada em tempo e espaço, afebril (37,6 ºC), acianótica, anictérica, hidratada, taquipneica (frequência respiratória = 29 irp), taquicárdica (frequência cardíaca = 110 bpm) e hipertensa (140×90). Ausculta cardíaca e pulmonar sem alterações.Foi solicitado a paciente um eletrocardiograma (ECG) para investigação da dor torácica progressiva, exames laboratoriais e de imagem. O exame de endoscopia digestiva alta mostrou saculação em esôfago distal compatível com divertículo epifrênico. Seus exames laboratoriais não apresentaram alterações. Ao estudo contrastado do esôfago, estômago e duodeno, o trânsito faringoesofágico era livre, com presença de grande formação diverticular de colo amplo na parede póstero-lateral direita do segmento distal do esôfago. ECG dentro dos padrões de normalidades.Posterior às análises dos resultados dos exames trazidos pela paciente, o diagnóstico foi de Divertículo Epifrênico do Esôfago com indicação para tratamento cirúrgico por videolaparoscopia, sendo esta habitualmente empregada para a abordagem da transição esôfago-gástrica na correção do refluxo gastresofagiano. Após a dissecção do divertículo, este foi ressecado por meio do uso do endogrampeador linear 60. A seguir, o hiato foi aproximado e a fundoplicatura
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2 min
• 1 de ago. de 2020
Caso Clínico: trauma cervical penetrante | Ligas
Apresentação do caso clínico Paciente do sexo masculino, 21 anos, pardo, natural de Boa Vista-RR e procedente de Bonfim-RR, deu entrada no pronto socorro com ferimento por flecha em região cervical posterior esquerda há oito horas. No exame físico paciente encontrava-se com ferimento por flecha metálica empalada em região cervical posterior esquerda. Vias aéreas pérvias, murmúrios vesiculares universalmente audíveis, ausência de estridor laríngeo, ausência de enfisema subcutâneo, sem sinais de sangramento ativo, ausência de hematoma em expansão, Escala de coma de Glasglow 15, reflexo fotomotor direto e consensual presente. Realizou raio-x cervical que apresentou lesão em nível de quarta vértebra cervical, porém, sem comprometimento desta e artefato fixando-se em região mandibular. Figura I: RX de pescoço perfil Indicado cervicotomia exploradora por lesão que atravessava o músculo platisma à exploração. Chegou consciente, com frequência cardíaca de 60 bpm, pressão arterial 132×68, saturação de oxigênio 100% e foi submetido a uma cervicotomia exploradora com incisão de Apron com extensão para região submentoniana à esquerda. Abertura por planos até identificação do espaço neurovascular. Identificação de lesão transfixante de Veia Jugular Interna Esquerda. Possuía flecha metálica com entrada em região cervical posterior, transfixando a veia jugular interna e tronco tireolinguofacial esquerdo, no nível II, glândula submandibular e fixando-se em musculatura milo hioide e mandíbula. Optou-se por ligadura de Veia Jugular Interna esquerda e exérese de glândula submandibular esquerda. Após a realização da cervicotomia exploradora, cursou com um bom prognóstico e completa recuperação. Questões para orientar a discussão 1. Conceitue o trauma cervical penetrante (TCP). 2. Como é dividido anatomicamente e clinicamente os traumas cervicais penetrantes? 3. Quais são as lesões mais frequentes nos traumatismos cervicais penetrante?
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2 min
• 14 de mar. de 2020
Caso Clínico: abdome agudo e os desafios do diagnóstico adequado | Ligas
Apresentação do caso clínico Paciente feminino, 51 anos, da entrada no Pronto Socorro de sua cidade acompanhada de seu filho em regular estado geral queixando fortes dores abdominais com dificuldade para deambular. É atendida pelo clínico geral que solicita hemograma e PCR, prescreve analgesia potente com dipirona associada a Tramadol, e em seguida a encaminha para o consultório da cirurgia para avaliação por especialista. Dentro do consultório, encontra-se um interno de medicina e o cirurgião plantonista, que pede para seu aluno realizar a anamnese e exame físico para uma posterior discussão do caso, enquanto atualiza suas mensagens no celular. O interno, procurando mostrar serviço, se levanta de onde está e, com a maior empolgação do mundo, inicia o atendimento, analisando o resultado dos exames laboratoriais que evidenciam leucocitose com predomínio de neutrófilos (leucócitos: 15.000; neutrófilos: 80%) e aumento de PCR (19 mg/dL). Em seguida, vira-se para a paciente e inicia seu questionamento. Paciente relata história de idas e vindas a UPA por dores abdominais moderadas que apenas cediam após se alimentar e fazer uso de analgésicos, sendo que na última noite após chegar em casa depois de um intenso dia de trabalho começou a sentir forte dor “no meio da barriga”, seguido de outras dores que desciam para “o pé da barriga, como se estivesse sendo furada” quando andava ou tentava fazer movimentos mais bruscos, melhorando após tomar dipirona e se manter imóvel. Referia também uma perda de apetite e que sentiu um grande mal-estar durante a madrugada associada a alguns episódios de náuseas e vômitos. Sentia-se febril, porém não aferiu a temperatura na triagem do PS pois não havia termômetro (sic). Após colher a anamnese, o interno pede para que dona Maria se deite na maca para iniciar o exame
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6 min
• 14 de mar. de 2020
Caso Clínico: dissecção aórtica torácica tipo stanford A | Ligas
Apresentação do caso clínico Paciente do sexo masculino, 39 anos, pardo, motorista, procedente e residente da cidade de Manacapuru-AM, procura pronto-socorro com história de síncope em casa, além de dor no peito em aperto. Paciente relata um quadro de dor torácica alternante entre pontadas e dor opressiva que se irradiava para o dorso, apresentou 02 episódios de síncope (sic) quando deu entrada no Hospital de Manacapuru-AM, sendo, após isso, transferido para o Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto em Manaus-AM. Queixa dor lombar de forte intensidade que acredita estar relacionada a queda pós-síncope. Nega sintomas urinários, além de negar piora da dor em movimento. Paciente hipertenso em uso de losartana, usuário de entorpecentes abstêmio de 30 dias e nega alergias. Ao exame físico, o paciente encontrava-se em regular estado geral, lúcido, orientado em tempo e espaço, afebril (37,6ºC), acianótico, anictérico, hidratado, taquipneico (frequência respiratória = 29 irp), taquicárdico (frequência cardíaca = 101 bpm), hipotenso (89 x 59 mmHg) e diferença de pulsos unilateral das artérias carótidas de cerca de 32%. Foi atendido, primeiramente, no Hospital de Manacapuru e transferido para o Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto, onde realizou exames, dentre eles um ecocardiograma que se mostrou com alterações segmentares do ventrículo esquerdo com função sistólica global preservada, além de disfunção diastólica, insuficiência aórtica moderada, derrame pericárdico moderado com reperfusão hemodinâmica, hipertrofia concêntrica do ventrículo esquerdo e, por fim, imagem sugestiva de flap em aorta proximal podendo corresponder à dissecção de aorta ascendente. Foram pedidos exames complementares, sendo realizado o parecer do cirurgião vascular em que foi confirmado a dissecção de aorta ascendente, estando o paciente hemodinamicamente estável, com diminuição de pulsos à direita. Exame enzimático da CKMB apresentando resultado de 35. Eletrocardiograma (ECG) com sobrecarga de ventrículo esquerdo.
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2 min
• 14 de mar. de 2020
Caso Clínico: intussuscepção intestinal em adultos | Ligas
Apresentação do caso clínico Paciente do sexo masculino, 46 anos, deu entrada no pronto socorro, apresentando quadro de dor abdominal difusa associada a vômitos, constipação e perda ponderal não aferida. Informa que o atual quadro iniciou há cerca de 30 dias. Paciente refere ainda internação prévia em sua cidade natal. Na somatoscopia o paciente encontrava-se em regular estado geral, lúcido e orientado no tempo e espaço, desidratado +/4+, aparentemente eutrófico e com fácies de dor. Negava febre ou inapetência (porém restringiu muito a dieta pelo quadro de dor pós-alimentar). Ao exame físico, paciente desperto, colaborativo, referido dor abdominal difusa à palpação profunda, abdome globoso, flácido, distendido +/4+, sem sinais de irritação peritoneal, ausência de massas palpáveis. Sinais de Murphy, Giordano e Blumberg negativos. Diante do quadro clínico de dor abdominal recidivante foram solicitados exames laboratoriais e radiológicos que revelaram: leucocitose (leucócitos= 21,52 x10³/uL), neutrofilia (neutrófilos= 18,91 10³/uL), aumento na amilase sérica (109,8 U/L), GGT (93,5 U/L), glicemia (116,6 mg/dL), TGP (78,6 U/L), Ureia (29,7 mg/dL) e Creatinina (1,11 mg/dL).. A radiografia simples mostra pobreza de gás no hipogástrico e presença de gás no reto. Sinal de empilhamento de moedas na região do mesogástrio, indicando distensão de alças de delgado com padrão obstrutivo/suboclusivo. Em ortostase é possível identificar ainda três níveis hidroaéreos no epigástrio e hipocôndrio esquerdo. Assim após o diagnóstico de dor abdominal subaguda a esclarecer, a equipe cirúrgica optou por realizar uma laparotomia exploratória, mesmo sem a apresentação clínica clássica de abdome agudo. O achado operatório revelou quadro de intussuscepção íleo-ileal (cerca de 200 cm do ângulo de Treitz e a cerca de 60 cm da válvula ileocecal), presença de edema impedindo sua redução completa e área de isquemia central sem perfuração macroscópica e
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2 min
• 14 de mar. de 2020
Caso Clínico: cefaleia na unidade de urgência | Ligas
Apresentação do caso clínico Paciente do sexo feminino, 43 anos, negra, casada, secretária, natural e procedente de Manaus-AM, procura assistência médica no Pronto Atendimento pela terceira vez em 24 horas, queixando “dor de cabeça que não melhora”, relata cefaleia hemicraniana à esquerda, de forte intensidade associada à sensibilidade à luz e sons 01 hora antes ao início da dor, além de náuseas e 03 episódios de vômitos há 01 dia, presença de febre não aferida, afirma que geralmente sente dores de cabeça, mas esta possui padrão diferente, que inclusive não demonstrou melhora com medicação endovenosa. Relata também que há 03 dias apresentou fortes dores no ouvido esquerdo, com melhora após utilizar medicação indicada pela vizinha, não soube mencionar o nome do medicamento. A paciente possui histórico desde os 14 anos de idade de intensas crises de cefaleia latejante, incapacitante, geralmente hemicraniana à esquerda, associada a foto e fonofobia, que pioram com atividade e melhoram com repouso, porém com inúmeras idas ao PS (em média 2 vezes ao mês.), faz uso frequente de analgésicos e anti-inflamatórios não esteroidais para melhora da dor. Possui diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2, há 05 anos, faz uso regular de metformina 500 mg, duas vezes ao dia. Nega tabagismo, etilismo. Afirma ter bons hábitos alimentares, não realiza exercícios físicos. Nega alergias. Ao exame físico, paciente em regular estado geral, lúcida e orientada em tempo e espaço, responsiva, porém letárgica, eupneica, febril (38, 5°), acianótica, anictérica, normohidratada, normocorada, apresentando náuseas e vômitos, foto e fonofobia. Foi atendida pelo médico de plantão, atento aos sinais de alerta para cefaleia secundária, realizou os testes neurológicos Brudzinsk, Lasègue e Kerning tendo resultados satisfatórios para o diagnóstico de meningite. Além disso, solicitou tomografia de crânio, hemograma
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4 min
• 14 de mar. de 2020
ABCDE do Trauma com Mapa Mental | Ligas
O “trauma”, é definido como lesão caracterizada por danos estruturais ou desequilíbrios fisiológicos pela exposição a várias formas de energia que atinge estruturas do organismo. Se analisarmos dados epidemiológicos gerais, o trauma representa a terceira causa de morte no nosso país, ficando atrás apenas de doenças cardiovasculares e do câncer, porém é a causa principal em indivíduos até 44 anos de idade e 30% de morte em idosos. Já o politraumatizado é aquele indivíduo que apresenta lesão em dois ou mais sistemas e, pelo menos, uma dessas lesões apresente risco de vida para o paciente. E as mortes no trauma acontecem em 3 períodos de tempo distintos: O primeiro é de se segundos a minutos dentro do evento, representa 50% das mortes, onde a gravidade do trauma é determinante para a morte; O segundo é dentro de minutos a horas do acidente, representa 30% das mortes onde o atendimento adequado pode reduzir a mortalidade, considerada “hora de ouro”; O terceiro ocorre após várias horas e semanas do acidente e se dá devido à complicações decorrentes do trauma. Dividimos então a abordagem em: Preparação, Triagem, Exame Primário, Reanimação, Medidas auxiliares ao Exame Primário e à Reanimação, Exame secundário, Medidas Auxiliares no Exame secundário, Reavaliação e Monitorização contínuas após a Reanimação e Cuidados Definitivos. Enfocamos então no Exame Primário que tem como meta priorizar as lesões que oferecem maior risco de vida, e as etapas dessa fase é seguida por: ABCDE onde cada letra significa uma área importante a ser checada. 1. A – Airway (Vias aéreas) A abordagem da via aérea tem prioridade no exame primário, juntamente com a estabilização da coluna cervical, são medidas de importância em pacientes politraumatizados tendo em vista que
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4 min
• 14 de fev. de 2020
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