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LAI - FMT Liga Acadêmica de Infectologia da Faculdade de Medicina de Taubaté
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Publicações de LAI - FMT Liga Acadêmica de Infectologia da Faculdade de Medicina de Taubaté (4)
Resumo sobre malária (Completo) | Ligas
Definição A Malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários transmitido pela fêmea infectada do mosquito Anopheles, ou seja, é uma doença infecciosa não contagiosa. A Malária pode ser causada por 4 principais espécies de Plasmodium, dispostas a seguir, por ordem de letalidade: Plasmodium falciparum – Responsável pela maioria dos casos fatais de malária;Plasmodium vivax– A espécie mais frequente no Brasil;Plasmodium ovale – Não há relatos de casos autóctones no Brasil;Plasmodium malarie (malariae). Morfologia: É bastante variada, tendo em vista a grande diversidade de formas evolutivas e de localidades que podem habitar, seja no hospedeiro vertebrado seja no hospedeiro invertebrado. Essas variações podem ser sintetizadas de acordo com a seguinte tabela: Fonte: Centers for Disease Control and Prevention Sobre o vetor: São mosquitos Dipteros, da família Culicidae e subfamília anophelinae, sendo que a principal espécie é o Anopheles darlingi, conhecido como mosquito PALHA. O mosquito é chamado de hospedeiro invertebrado, pois nele também ocorre reprodução sexuada. Epidemiologia da malária A Malária é a sexta colocada entre as principais causas de morte no mundo, sendo a primeira entre as doenças infectoparasitárias, mesmo sendo uma doença tratável. Não existem mecanismos de prevenção completamente eficientes (como a vacinação), dessa forma, qualquer pessoa está sujeita a contrair malária, especialmente nas REGIÕES ENDÊMICAS, onde há grande concentração de vetores e de pessoas infectadas. A nível global, a Malária está presente em mais de 90 países, embora com prevalência diferente, sendo que os mais comprometidos são Índia, Brasil (cerca de 300 mil casos/ano), Afeganistão e países
LAI - FMT Liga Acadêmica de Infectologia da Faculdade de Medicina de Taubaté
8 min
• 25 de ago. de 2020
Resumo sobre febre amarela | Ligas
Definição A Febre Amarela é uma Febre Hemorrágica viral clássica, causada pelo Vírus da Febre Amarela (VFA), pertencente à Família Flaviviridae e ao gênero Flavivirus; É uma doença infecciosa não contagiosa, transmitida pela picada de artrópodes hematófagos da família Culicidae, em especial os gêneros Aedes ou Haemagogus; É uma zoonose (ou seja, também pode afetar animais, nesse caso, primatas) que se mantém endêmica nas florestas tropicais da América do Sul e África, causando surtos isolados ou epidemias de menor ou maior impacto em saúde pública, sendo que possui um alto custo social e econômico em condições de surto e epidemia; Além disso, possui alta letalidade (cerca de 50%) e um elevado potencial epidêmico, especialmente quando vinculada à permanência de fatores que levam a manutenção do ciclo, associada a baixa cobertura vacinal. É válido ressaltar que o maior desafio para o controle epidemiológico dessa doença é o fato de o ciclo silvestre NÃO ser passível de eliminação, portanto, estando constantemente sujeito a reurbanização; Epidemiologia da febre amarela No mundo: Como já mencionado anteriormente, trata-se de uma febre hemorrágica viral clássica, com grandes repercussões nos sistemas de saúde, sendo assim uma das mais estudadas; Sua incidência nas Américas data do período das Grandes navegações, quando escravos trazidos da África possibilitaram a transmissão na região. O número de baixas por essa doença foi tão expressivo que ficou conhecida como “O grande flagelo da Humanidade”, produzindo uma série de surtos e epidemias ao longo da história; Gradativamente a Febre Amarela foi se tornando a “Praga das cidades”, tendo em vista a
LAI - FMT Liga Acadêmica de Infectologia da Faculdade de Medicina de Taubaté
6 min
• 25 de ago. de 2020
Resumo de dengue | Ligas
A Dengue é uma arbovirose clássica, uma doença febril possivelmente hemorrágica, causada por um Flavivírus que pode apresentar 4 diferentes sorotipos: DENV1, DENV2 e DENV3 e DENV4. Justamente pela existência desses 4 sorotipos, é possível que o paciente adquira a infecção sem desenvolver imunidade. As chances de evolução para formas mais graves são maiores em caos de infeção prévia. O aumento do número de casos está associado com a época de chuvas, condizentes com o verão na maior parte do Brasil, justamente pelo principal mecanismo de transmissão: pela picada do mosquito do gênero Aedes, com destaque para o A. aegypti nas Américas; Por fim, é válido ressaltar que a ascensão de arboviroses como a dengue têm suas raízes na forma explosiva como as populações urbanas em países como o Brasil têm crescido, nas condições em que essas populações vivem e nos estilos de vida que adquirem, ou seja, a expansão urbana descontrolada e o desmatamento são imprescindíveis para o quadro epidemiológico atual. Epidemiologia A dengue sabidamente configura um problema de saúde pública crescente em âmbito mundial, especialmente nos países de Clima Tropical, como é o caso do Brasil, onde vários surtos ocorreram nas últimas décadas. Assim, nosso país é considerado uma área endêmica, onde também coexistem áreas de risco para febre amarela. Em momentos de endemia e epidemia, a assistência médica deve estar alerta para o diagnóstico clínico, conforme afirma o Ministério da Saúde. Fisiopatologia Como já mencionado, o vírus é inoculado pela picada do Inseto. Em seguida, se direciona para os Linfonodos e Miócitos, onde iniciam sua replicação. A partir disso, retornam para o Sangue, aumentando a carga viral, ocasionando uma disseminação
LAI - FMT Liga Acadêmica de Infectologia da Faculdade de Medicina de Taubaté
6 min
• 25 de ago. de 2020
Resumo: Sífilis congênita | Ligas
Introdução A Sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, sendo que os dados referentes a sua forma congênita permitem uma clara perspectiva da saúde pública nacional, bem como da eficácia do acompanhamento pré-natal e do tratamento de infecções, no geral, sendo, portanto, uma mensuração de grande relevância epidemiológica. Agente etiológico O agente etiológico é o Treponema pallidum; Características do agente etiológico Assim como as demais bactérias da família Treponema, essas são espiroquetas, dotadas de endoflagelos, o que lhes confere mobilidade. Além disso, são extremamente delgadas, sendo esse um dos entraves para o diagnóstico laboratorial. Já quanto aos fatores de virulência, sabe-se que essas bactérias são capazes de produzir Hialuronidase – enzima que lhes confere a habilidade de penetração ativa. Figura 1 – Fotomicrografia eletrônica de varredura de duas células de Treponema pallidum ssp. pallidum Características de coloração Como já mencionado anteriormente, por serem extremamente delgadas, a coloração de Gram não é amplamente utilizada para detecção desse patógeno. Assim, requer técnicas específicas, que possibilitem a sua visualização, como o R.Y.U e o método de impregnação. História natural da sífilis A Sífilis é uma doença de evolução crônica, não autolimitada e multifásica. Ou seja, demanda um longo período de evolução, sendo que o sistema imune não consegue eliminar o patógeno; no entanto, apresenta diferentes estágios, com diferentes manifestações, de acordo com a resposta do organismo: Além dessas, existe a sífilis latente, completamente assintomática, mesmo na presença de infecção, e a sífilis congênita, que será aprofundada adiante. Definição de sífilis congênita A sífilis congênita é o resultado
LAI - FMT Liga Acadêmica de Infectologia da Faculdade de Medicina de Taubaté
10 min
• 6 de jul. de 2020
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