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Laís Postingher
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Publicações de Laís Postingher (4)
Choque: mecanismos, diagnóstico e manejo do paciente na emergência | Colunistas
Introdução Choque é a expressão clínica da hipóxia celular, tecidual e orgânica. É causado pela incapacidade do sistema circulatório de suprir as demandas celulares de oxigênio. Choque é uma emergência médica potencialmente ameaçadora à vida. Os efeitos da hipóxia tecidual são inicialmente reversíveis, mas rapidamente podem se tornar irreversíveis, resultando em falência orgânica, síndrome de disfunção de múltiplos órgãos e sistemas (SDMOS) e morte. O choque é particularmente comum em unidade de terapia intensiva (UTI), afetando cerca de um terço dos pacientes internados nesse ambiente. Mecanismos de Choque Quatro mecanismos de choque são descritos e, existem muitas etiologias dentro de cada mecanismo. Vale lembrar, que os mecanismos de choque não são exclusivos, e muitos pacientes com insuficiência circulatória apresentam mais de uma forma de choque. Choque Hipovolêmico Acontece pela redução do volume intravascular que, por sua vez, reduz o débito cardíaco. O choque hipovolêmico pode ser divido em hemorrágico, em que o a causa mais comum é o trauma e, o não hemorrágico, que se caracteriza por voluma intravascular reduzido por perda de fluídos que não sejam sangue. Choque Cardiogênico É causado por patologias cardíacas que levem à falência da bomba e à redução do débito cardíaco. As causas são diversas, mas podem ser divididas em três: cardiomiopatias, arrítmicas e mecânica. Choque Distributivo É caracterizado por vasodilatação periférica grave com queda da resistência vascular sistêmica. Dentro do choque obstrutivo há o choque séptico, em que a sepse é definida como resposta desregulada do hospedeiro à infecção. É o tipo mais comum de choque distributivo e tem mortalidade estimada em 40 a 50%.
Laís Postingher
3 min
• 23 de fev. de 2022
Pneumotórax Hipertensivo no trauma torácico: manejo do paciente na emergência |Colunistas
Introdução No estado fisiológico, o espaço pleural, que é virtual, apresenta pressão negativa favorecendo o fluxo de ar para o interior do pulmão. Em algumas situações – geralmente as traumáticas – há lesão da pleura visceral, provocando um aumento do volume e da pressão de ar no espaço pleural. Esse aumento de pressão intratorácica, leva à redução da expansibilidade pulmonar, caracterizando o pneumotórax. Uma das complicações mais comuns do trauma torácico é o pneumotórax. A incidência de pneumotórax oculto entre vítimas de trauma torácico fechado pode chegar a 55% em paciente submetidos a topografia computadorizada de tórax. É essencial, portanto, que o clínico saiba identificar e tratar um caso de pneumotórax com segurança Em algumas situações, o aumento da pressão intratorácica é tão grande que desloca o mediastino para o lado contralateral, levando à redução do retorno venoso. A esse fenômeno, dá-se o nome de pneumotórax hipertensivo: instabilidade hemodinâmica secundária ao pneumotórax, caracterizando um choque obstrutivo. O primeiro passo ao avaliar um trauma torácico fechado deve ser descobrir se há lesões cardiopulmonares ou de estruturas do mediastino. Dependendo da apresentação, isso pode ser feito facilmente por meio de anamnese e exame físico ou pode requerer exames complementares, incluindo radiografias, tomografias computadorizadas ou ecografias. Quais os sinais clínicos? Os sinais clínicos do pneumotórax hipertensivo são: Ausculta pulmonar abolida;Hipertimpanismo durante percussão;Desvio da traqueia para o lado contralateral da lesão;Distensão das veias jugulares;Esforço respiratório;Queda da saturação;Instabilidade hemodinâmica;Rebaixamento do nível de consciência;Cianose. Como diagnosticar o pneumotórax hipertensivo? O seu diagnóstico é essencialmente clínico e o manejo imediato é necessário após a sua identificação. O FAST (Focused Assessment with Sonography in Trauma) é
Laís Postingher
3 min
• 18 de nov. de 2021
Pinça Kocher: Entendendo sua função na instrumentação cirúrgica| Colunistas
Introdução Existem várias classificações para o instrumental cirúrgico, cada uma delas com suas vantagens e desvantagens. Há quem os divida em instrumentos comuns e instrumentos especiais, por exemplo. O que é comum e o que é especial? E difícil responder. O que é comum para um cirurgião cardiovascular não o é para o neurocirurgião, e vice-versa, para citar apenas um entre dezenas de exemplos. O comum e o especial, em uma classificação, só fazem sentido dentro da mesma especialidade cirúrgica e o cirurgião que a exerce necessitará, principalmente em situações imprevistas, lançar mão de instrumentos especiais, uma vez que eles não são comuns ao seu dia-a-dia no centro cirúrgico. Digressões à parte, os autores vêm adotando com relativo sucesso, no meio acadêmico, há cerca de três décadas, a classificação de todo o instrumental cirúrgico, de acordo com sua função no ato cirúrgico, em instrumentos de: diérese, hemostasia, síntese, preensão, auxiliares e especiais. A pinça Kocher está classificada como um material hemostático. A hemostasia é uma manobra cirúrgica para impedir ou coibir uma hemorragia. Ela pode ser temporária, com a manobra de pinçamento ou definitiva, com a realização da ligadura. Além disso, a hemostasia pode ser classificada como preventiva, que ocorre antes do sangramento ou corretiva, para pausar o sangramento. As pinças na instrumentação A pinça é um dos instrumentos essenciais para a realização de intervenções cirúrgicas, destacando-se como uma ferramenta médica que auxilia na remoção de pontos, realização de exames e execução de curativos e procedimentos variados. Há diferentes tipos de pinças cirúrgicas, cada qual indicada para diversos tipos de abordagens. O que determina qual o material instrumental a ser utilizado é o tipo de tecido em que será feita a intervenção, e
Laís Postingher
3 min
• 27 de set. de 2021
Hipertensão Secundária: quando suspeitar? | Colunistas
Introdução A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma patologia crônica, multifatorial, que é definida como a elevação da pressão arterial, com pressão sistólica igual ou acima de 140mmHg e pressão diastólica igual ou acima de 90mmHg. A doença possui três estágios, que são determinados por meio dos valores da pressão arterial. A patologia acomete cerca de um quarto da população adulta e é a principal causa de morte no mundo e a causa mais comum de uma consulta ambulatorial. A HAS está associada principalmente com hábitos de vida da população, com consumo excessivo de sódio e lipídios e ao sedentarismo. Atualmente, cerca de 54% dos acidentes vasculares cerebrais e 47% das doenças isquêmicas do coração no mundo são atribuíveis à pressão arterial elevada. De acordo com a sua etiologia, a HAS pode ser classificada em primária e secundária. Em 90% a 95% dos pacientes hipertensos, uma única causa reversível da pressão arterial elevada não pode ser identificada, daí o termo hipertensão primária. Nos 5% a 10% restantes, um mecanismo mais individualizado pode ser identificado, e a condição é chamada hipertensão secundária. Há várias etiologias para a HAS secundária, mas a literatura traz como as principais o hiperaldosteronismo primário, feocromocitomas, hipo e hipertireoidismo, coarctação de aorta, Síndrome de Cushing e, algumas formas de hipertensão secundária têm sido mais prevalentes nos últimos anos, como a doença renovascular por aterosclerose associada a maior longevidade e envelhecimento da população e a síndrome de apneia obstrutiva do sono, pelo aumento da obesidade. No entanto, sempre que houver a suspeita de HAS secundária, deve-se atentar ao método de aferição correto, falta de adesão ao tratamento, síndrome do avental branco e presença de comorbidades. Quando suspeitar? Deve-se
Laís Postingher
6 min
• 20 de ago. de 2021
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