Produtos da Sanar
SanarFlix
Livros de Medicina
Sanar Residência
Revalida
Sanar Pós
Sanar para Instituições
Sobre a Sanar
Menu
Residência
Etapas da carreira
Ciclo Básico
Ciclo Clínico
Internato
Residência
Pós-graduação
Artigos Científicos
Materiais gratuitos
Aulas
Casos Clínicos
Ebooks
Questões
Resumos
Entrar
Cadastre-se
LAPEDHE - Liga Acadêmica de Pediatria e Hebiatria
Copiar link do perfil
Publicações de LAPEDHE - Liga Acadêmica de Pediatria e Hebiatria (18)
Resumo: Pneumonia | Ligas
Definição Pneumonia é a inflamação do parênquima pulmonar por agentes infecciosos que promovem uma inflamação levando à lesão tissular. Pode ser classificada em alguns subtipos como: Pneumonia Adquirida na Comunidade -“PAC”: que ocorre em crianças não hospitalizadas nos últimos 30 dias, sendo assim, não provocada por agentes hospitalares, mas sim, por agentes do meio comunitário (domiciliar, escolar);Pneumonia Adquirida no Hospital -“PAH”: é aquela que ocorre após 48 horas da admissão no hospital; Além disso, pode ser classificada de acordo com sua etiologia: Viral ou Bacteriana, cuja diferenciação é difícil já que os métodos diagnósticos, como contagem de leucócitos e radiografia de tórax, não são preditores fortes. Fatores de risco Existem alguns fatores de risco para a PAC relacionados ao hospedeiro, que interferem nas barreiras de proteção e facilitam a ocorrência dessa doença, são eles: Desnutrição;Baixa idade;Comorbidades;Baixo peso ao nascer;Episódios prévios de sibilos e pneumonias;Ausência de aleitamento materno;Vacinação incompleta;Infecções virais respiratórias;Permanência em creche;Variáveis socioeconômicas e ambientais. Epidemiologia A PAC é a principal causa de hospitalização em pediatria no Brasil, além de ser responsável pela elevada morbimortalidade no país e no mundo, cerca de 5% das mortes entre menores de 5 anos. É uma doença que tem maior incidência na estação do inverno e nos países desenvolvidos, a maioria das pneumonias é causada por agentes virais e é responsável pela incidência de 10 a 15/1.000 crianças/ano e a taxa de internação é de 1 a 4/ 1.000 crianças/ano, acometendo principalmente menores de 5 anos. Etiologia A PAC pode ser classificada de acordo com a sua etiologia: Viral ou Bacteriana. Com relação à PAC Viral,
LAPEDHE - Liga Acadêmica de Pediatria e Hebiatria
6 min
• 26 de jan. de 2021
Resumo: Diarreia na infância | Ligas
Definição A diarreia é definida como a eliminação súbita de fezes amolecidas ou líquidas nas últimas 24hrs, com ocorrência de 3 ou mais evacuações. Sendo, portanto, a diminuição da consistência habitual das fezes um dos parâmetros mais considerados. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a doença diarreica pode ser dívida em diarreia aguda, persistente ou crônica: Diarreia aguda é caracterizada por sua ocorrência de até 14 dias com quadro autolimitado, normalmente ocorre devido a infecções por vírus e bactérias, pode levar a desnutrição e desidratação. Além disso, ainda pode se classificar como aguda aquosa ou aguda com sangue (disenteria).Diarreia aguda aquosa: pode durar até 14 dias e determina perda de grande volume de fluidos e pode causar desidratação. Pode ser causada por bactérias e vírus, na maioria dos casos. A desnutrição eventualmente pode ocorrer se a alimentação não é fornecida de forma adequada e se episódios sucessivos acontecem.Diarreia aguda com sangue (disenteria): é caracterizada pela presença de sangue nas fezes. Representa lesão na mucosa intestinal. Pode associar-se com infecção sistêmica e outras complicações, incluindo desidratação. Bactérias do gênero Shigella são as principais causadoras de disenteria. Diarreia Persistente é quando a diarreia aguda se estende por 14 dias ou mais, podendo desenvolver complicações como desnutrição, desidratação e óbito.Diarreia Crônica não é autolimitada, possui causas intestinais (anorexia, vômitos, perda de peso, dor e distensão abdominal etc.) e extra intestinais (febre, artralgia, rash cutâneo, vasculites etc.) e se estende por 30 dias ou pela frequência de 3 ou mais episódios de curta duração com intervalo inferior a dois meses e que é caracterizada pela consistência diminuída das fezes, consequente ao maior conteúdo de água fecal, associado ou não a síndrome de má absorção.
LAPEDHE - Liga Acadêmica de Pediatria e Hebiatria
7 min
• 26 de jan. de 2021
Resumo: Bronquiolite | Ligas
Introdução As infecções respiratórias agudas de vias aéreas são responsáveis, na pediatria, por um grande número de atendimentos, visitas a serviços de emergência e hospitalizações. Dentre esta infecções, destacamos a Bronquiolite, uma doença com características sazonais predominante no inverno e início da primavera, e com duração de cerca de 4 a 6 meses, dependendo das características de cada país ou região. Definição e epidemiologia A bronquiolite aguda é caracterizada pela obstrução bronquiolar por edema, muco e detritos celulares. Tem como agente etiológico principal o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), responsável por mais de 50% dos casos. Todavia, possui outros agentes como influenza, rinovírus, parainfluenza, adenovírus, metapneumovírus, bocavírus humano. A maioria das crianças é infectada no primeiro ano de vida e, virtualmente, todas as crianças serão expostas ao vírus até o final do segundo ano de idade, com reinfecções durante toda a vida. Entretanto, o acometimento de vias aéreas inferiores, e consequentemente, as formas graves da doença, predominam na primo-infecção. Lactentes com menos de seis meses de idade, principalmente prematuros, crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade e cardiopatas representam os grupos de maior risco para desenvolver infecção respiratória mais grave. A bronquiolite é mais comum em meninos, em crianças que não foram amamentadas no seio e nas que vivem em condições de aglomeração. O risco é maior para crianças com mães jovens ou mães que fumaram durante a gravidez. Membros mais velhos da família frequentemente são a fonte da infecção; eles podem apresentar apenas sintomas respiratórios leves (resfriados). Fisiopatologia e etiologia A infecção ocorre quando o material infectado atinge o organismo através da membrana mucosa dos olhos, boca e nariz ou pela inalação de gotículas derivadas de tosse
LAPEDHE - Liga Acadêmica de Pediatria e Hebiatria
5 min
• 26 de dez. de 2020
Resumo: Lactase | Ligas
Definição A lactase é uma enzima responsável pela hidrólise da lactose. A molécula da lactose é muito complexa para atravessar a parede do intestino; necessita sofrer a ação da enzima Lactase, para ser decomposta em glicose e galactose. Na deficiência da Lactase, a lactose não digerida passa ao intestino grosso, originando diarreia fermentativa e outros transtornos digestivos. A deficiência de Lactase ocorre com maior frequência na raça negra, e, em menor escala, na raça branca. Esta deficiência pode resultar em alactasia ou intolerância à lactose. Apresentação da Lactase Cápsulas: A dose usual na forma de cápsulas varia entre 1750 e 9000 unidades FCC (ou ALU) administrados 15 minutos antes da ingestão de leite ou derivados. Outras doses preconizam 400 a 1.000mg administrado 15 minutos antes da ingestão de leites e derivados. A administração da Lactase em um período muito anterior à ingestão do alimento compromete sua eficácia. Gotas: A Lactase na forma de gotas deve ser adicionada ao leite antes da sua administração, para promover a digestão prévia da lactose presente neste alimento. Quinze gotas hidrolisam toda lactose de 1 litro de leite, sob refrigeração, em 24 horas. Um litro de leite contém aproximadamente 50 g de lactose. Mecanismos de ação O dissacarídeo lactose é constituído por uma molécula de glicose e uma molécula de galactose unidas por uma ligação beta glicosidia. A atividade enzimática da lactase quebra esta ligação liberando os monômeros glucose e galactose para absorção pelas células intestinais, reduzindo os efeitos da intolerância à lactose. Farmacocinética da Lactase Equivalente: Cada 1g de lactase equivale a aproximadamente 14.000 unidades FCC (Food Chemical Codex Units). Solubilidade: Solúvel em água.
LAPEDHE - Liga Acadêmica de Pediatria e Hebiatria
2 min
• 19 de out. de 2020
Resumo: Cetoconazol | Ligas
Definição O cetoconazol é um fármaco da classe dos antifúngicos azóis, derivado do imidazol, sendo muito utilizado de forma tópica para o tratamento de infecções cutâneas fúngicas. Foi o primeiro azol que pôde ser administrado oralmente para tratar as infecções fúngicas sistêmicas. Tem efeito sobre vários tipos diferentes de microrganismos. Apresentação do Cetoconazol A apresentação pode ser por meio de: Comprimidos de 200 mg: embalagens contendo 10 e 30 comprimidos. Creme Dermatológico: bisnagas de 30 g. Shampoo (Arcolan): Frasco plástico com 100ml. Mecanismos de ação O mecanismo de ação dos azóis é predominantemente fungistático. Esse mecanismo vai acontecer a partir da inibição da C-14 α-desmetilase, que é uma enzima hepática CY450. A partir dessa inibição, vai haver o bloqueio da desmetilação do lanosterol em ergosterol, que é o principal esterol presente na membrana dos fungos. Esse mecanismo de inibição da biossíntese do ergosterol vai promover a desorganização da estrutura e da função da membrana e consequentemente, irá inibir o crescimento da célula fúngica. Cetoconazol tópico é utilizado para tratar infecções comuns por dermatófitos e dermatite seborreica. Foi constatado que apresenta atividade anti-inflamatória comparável à da hidrocortisona. O creme de cetoconazol contém sulfitos, de modo que seu uso deve ser evitado em pacientes com hipersensibilidade a essas substâncias, visto que foram relatados casos de asma e até mesmo de anafilaxia. Farmacocinética e Farmacodinâmica do cetoconazol É um fármaco antifúngico que inibe fortemente a síntese de todos os hormônios esteroides gonadais e suprarrenais.É bem absorvido pelo trato gastrointestinal e amplamente distribuído pelos tecidos e líquidos teciduais, porém não atinge concentrações terapêuticas no sistema nervoso central,
LAPEDHE - Liga Acadêmica de Pediatria e Hebiatria
4 min
• 16 de out. de 2020
Resumo: Dexametasona | Ligas
Definição A dexametasona, também conhecida pelos nomes comerciais Decadron e Maxidex, é um medicamento que pertence à classe dos glicocorticoides. Pode tratar doenças de origem reumática, imunológica, cutânea, ocular, endocrinológica, pulmonar, sanguínea, gastrintestinal, neurológica e neoplásica. Mecanismos de ação A Dexametasona faz parte da família dos glicocorticoides, sendo classificado como um anti-inflamatório esteroidal (AIEs). Eles têm uma ação anti-inflamatória devido a inibição da Fosfolipase A2, resultando na inibição de toda a cascata do ácido aracdônico, impedindo a formação da prostaglandina, tromboxano e dos leucotrienos. Além disso, eles também agem reduzindo a migração e adesão leucocitária, reduzindo assim a liberação de citocinas no local da inflamação, levando a uma atividade imunossupressora. Os glicocorticoides vão ter, além da ação inflamatória, ação metabólica. Podem agir na diminuição da absorção do cálcio, aumentando a atividade osteoblastica. Ainda sobre reações metabólicas, eles vão estimular a gliconeogênese e glicogênese hepática, causando um quadro de hiperglicemia, e também vão realizar a lipólise e inibição dos ácidos de cadeia longa. Farmacocinética e Farmacodinâmica do Dexametasona Farmacocinética: Origem: Os esteroides farmacêuticos em geral são sintetizados a partir do ácido cólico obtido de bovinos ou de sapogeninas esteroides encontrados nas plantas. Modificações adicionais desses esteroides levaram á comercialização de um grande grupo de esteroides sintéticos com características especiais, que são importantes do ponto de vista tanto farmacológico quanto terapêutica. Distribuição: Quando administrados por via oral, os corticosteroides sintéticos são, na maioria dos casos, absorvidos rapidamente e de modo completo. Embora sejam transportados e metabolizados de forma semelhante aos esteroides endógenos, existem diferenças importantes entre os endógenos e os exógenos. A introdução de alterações na molécula
LAPEDHE - Liga Acadêmica de Pediatria e Hebiatria
3 min
• 16 de out. de 2020
Resumo de laringotraqueite viral | Ligas
Definição A síndrome de Crupe caracteriza um grupo de doenças que se manifestam com rouquidão, tosse ladrante, estridor predominante inspiratório e diversos graus de desconforto respiratório e são marcadas pela obstrução inflamatória das vias aéreas superiores. Ela pode ser classificada de acordo com sua etiologia, quando for viral, temos o Crupe Viral e quando for bacteriano, temos o Crupe Bacteriano. Além disso, a classificação pode ser de acordo com o grau de extensão do acometimento das vias aéreas pelos vírus respiratórios. Quando o acometimento se restringir na laringe, denomina-se laringite, sendo caracterizada principalmente por rouquidão e tosse ladrante. Se o comprometimento abranger laringe e traqueia, é denominada laringotraqueíte, com sintomas característicos de síndrome do crupe. Se o comprometimento atingir os bronquíolos associado ao de laringe e traqueia, além dos sintomas de crupe, haverá tempo expiratório prolongado e sibilos, caracterizando laringotraqueobronquite. Epidemiologia da laringotraqueite A Laringotraqueite viral (Crupe Viral) é mais comum no sexo masculino, principalmente entre 1 a 6 anos, tendo um pico principalmente aos 18 meses. Ela é a causa mais comum de obstrução das vias aéreas superiores em crianças, representando 90% dos casos de estridor. A principal etiologia do crupe é a viral, tendo como principais agentes o Parainfluenza (tipos 1,2 e 3), VSR e rinovírus. Fisiopatologia A patogênese do crupe se inicia na nasofaringe e se dissemina pelo epitélio respiratório da laringe, traqueia e árvore bronco-alveolar. A partir dessa disseminação, há um processo inflamatório difuso, com eritema e edema das paredes da laringe e da traqueia. Esse edema que causa o potencial comprometimento das vias aéreas, permitindo que haja a obstrução da VAS e uma restrição do fluxo de ar
LAPEDHE - Liga Acadêmica de Pediatria e Hebiatria
5 min
• 27 de ago. de 2020
Resumo sobre faringite (Completo)| Ligas
Definição e epidemiologia A faringite aguda é considerada uma das doenças mais frequentes em crianças. A maioria é de origem viral, mas podendo ser de causa bacteriana, o estreptococo beta-hemolítico do grupo A é o agente etiológico bacteriano mais comum. É um tipo comum de dor de garganta. A etiologia estreptocócica ocorre em 20% a 30% das crianças, apresentando sinais e sintomas semelhantes, no qual dificulta diferenciar as duas etiologias apenas por aspectos clínicos. A faringite estreptocócica é mais comum em crianças e adolescentes com idade variando entre 5 e 15 anos e é rara em menores de 3 anos. Quadro clínico de faringite Quando os indivíduos apresentam tosse, coriza, rinite, rouquidão, diarreia, exantema viral e contato com pessoas com resfriado comum sugerem etiologia viral. Já uma faringite estreptocócica geralmente apresenta dor de garganta de início súbito, dor ao engolir, exsudato faríngeo ou hiperemia, febre, exantema petequial no palato, adenite cervical anterior, exantema escarlatiniforme, cefaleia, náuseas, vômitos, dor abdominal. Além de apresentar edema em região cervical por aumento dos linfonodos e dor em região cervical anterior. Diagnóstico de faringite O diagnóstico, ele não é exclusivamente clínico,porém, é essencial a realização de uma anamnese e exame físico bem elaborado diagnosticando de forma rápida e eficaz, afim de tratar o paciente com medicamentos corretos e reverter o quadro clínico do indivíduo. Assim sendo, quando se quer confirmar a hipótese diagnóstica de faringite bacteriana, deve-se pedir a cultura de orofaringe (swab) é um teste de alta sensibilidade e especificidade para a Streptococcus pyogenes. Apesar do swab de orofaringe ser considerado padrão ouro, o resultado é demorado, por esse motivo, foi desenvolvido outro teste que é chamado de strep test, possui elevada especificidade, sensibilidade limitada, porém, se caracteriza por ter detecção rápida de antígenos estreptocócitos.
LAPEDHE - Liga Acadêmica de Pediatria e Hebiatria
2 min
• 27 de ago. de 2020
Resumo de epistaxe (completo)| Ligas
Definição e classificação Epistaxe é o sangramento que se origina da mucosa das fossas nasais. As hemorragias nasais são classificadas em anteriores ou posteriores. A área de Kiesselbach, localizada na porção anterior do septo nasal e a porção anterior das conchas nasais anteriores são os sítios mais comumente envolvidos nas epistaxe anteriores. Por outro lado, as posteriores originam-se de ramos da artéria esfenopalatina. Epidemiologia de epistaxe É uma das emergências mais frequente na prática médica, sendo mais comum em homens que mulheres e tendo maior incidência na faixa etária de 12 a 60 anos. Em 90% dos casos o sangramento é anterior, e originário da porção anterior da cavidade do nariz; e em 10% dos casos o sangramento se origina das porções mais profundas da cavidade nasal. Após a idade de 40 anos, a incidência de sangramentos posteriores aumenta marcadamente e sangramentos anteriores se tornam cada vez menos frequentes; isto se deve, pelo menos em parte, ao desenvolvimento de arteriosclerose e hipertensão arterial nessa faixa etária. Etiopatogenia de epistaxe Traumas: O trauma é uma das causas mais importantes de epistaxe. Lesões de estruturas adjacentes ao nariz – tais como seios paranasais, órbita e ouvido médio – podem se manifestar como hemorragia nasal. Tumores: Todos os tumores da cavidade nasal e dos seios paranasais podem provocar epistaxe devido a sua riqueza vascular ou infecções associadas. Frequentemente, uma massa intranasal origina-se não da fossa nasal, mas dos seios etmoidais e maxilares, infelizmente, na maioria dos casos a epistaxe não é um sintoma precoce das neoplasias da cavidade nasal. Reações Inflamatórias: reações inflamatórias decorrentes de infecções de vias aéreas superiores, sinusite crônica, processos alérgicos, processos
LAPEDHE - Liga Acadêmica de Pediatria e Hebiatria
5 min
• 27 de ago. de 2020
Resumo sobre dermatite seborreica no RN | Ligas
A dermatite seborreica no RN é uma doença inflamatória crônica que é frequente nas primeiras semanas de vida, conhecida como crosta láctea, sendo uma condição inofensiva e temporária, na qual aparece cascas grossas amarelo ou marrom sobre o couro cabeludo da criança. Possui dois picos de incidência: um no recém-nascido, até os três meses de vida, e outro na fase adulta, aproximadamente entre os 30 e 60 anos de idade. Por esse motivo, acredita-se que ela esteja associada a hormônios sexuais, devido a sua apresentação bimodal. Patogênese A patogênese está mal esclarecida. É provável a influência do aumento da atividade das glândulas sebáceas resultante de fatores hormonais maternos e de fatores nutricionais; a levedura lipofílica Pityrosporum ovale (Malassezia), detectada na maioria das crianças com dermatite seborreica tem, provavelmente, papel importante, pois que e apenas é detectada em pequeno número de crianças sem dermatite seborreica. Ainda não está perfeitamente definida a fisiopatologia exata da dermatite seborreica. Porém, hoje a regra é a associação da doença à presença do fungo Malassezia sp. na pele dos indivíduos acometidos. Sabe-se que este é encontrado na pele de todos os indivíduos, podendo ser encontrado em maior quantidade naqueles que apresentam Dermatite Seborreica. Quadro clínico da dermatite seborreica Caracteriza-se, logo após o nascimento, pelo surgimento de descamação fina e seca e/ou placas eritematosas redondas ou ovaladas, bem delimitadas amareladas, aderentes e de intensidade variável. Pode também ocorrer na face e nas dobras, tais como regiões retroauriculares, pescoço, axilas e região inguinal. Destaque importante para o couro cabeludo que as escamas geralmente são mais espessas e gordurosas (formam uma carapaça, designada crosta láctea) que as outros locais. Diagnóstico diferencial
LAPEDHE - Liga Acadêmica de Pediatria e Hebiatria
2 min
• 27 de ago. de 2020
Mostrar mais
Política de Privacidade
© Copyright, Todos os direitos reservados.