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Lavínia Prado
Medicina
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Publicações de Lavínia Prado (17)
Hipótese de monro-kellie, pressão intracraniana (pic) e muito mais: o que é preciso saber sobre a hemodinâmica intracraniana? | Colunistas
Autorregulação do Fluxo Sanguíneo Cerebral (FSC) x PIC: Para entender um pouco mais da hemodinâmica cerebral, ou pelo menos uma parte dela, é importante relembrar sobre o mecanismo da autorregulação que envolve essas estruturas. Vamos lá? Todo órgão possui um fluxo, porém o cérebro tem uma prioridade ainda mais notável, uma vez que a massa cerebral não suporta amplas variações do fluxo sem gerar alterações patológicas, possuindo um limite curto de complacência. O FSC é diretamente proporcional à pressão de perfusão cerebral (PPC) e inversamente proporcional à resistência vascular cerebral (RVC), ou seja, quanto maior o fluxo, mais chega oxigênio e nutrientes no meu cérebro, porém se houver muito resistência à passagem desses, o mesmo irá diminuir. Esse fluxo depende de quatro fatores: pressão intracraniana (PIC), condições da parede vascular, viscosidade sanguínea e calibre dos vasos cerebrais. A PPC é igual à pressão arterial média (PAM: PAS + 2.PAD/3) menos a pressão venosa ou pressão venosa jugular, especificamente (PV/PVjugular). O FSC normal é de 53,5 ml/100g/min, variando desde 20 ml/100g/min na substância branca até 70 ml/100g/min na substância cinzenta para adolescentes e adultos, sendo o valor pediátrico maior, em torno de 100-110 ml/100g/min. Na anestesiologia, por exemplo, a PAM torna-se um dos principais fatores de monitorização anestésica, uma vez que ela que irá determinar uma boa perfusão desse órgão. A pressão arterial captada no momento pode estar baixa ou um pouco elevada, mas se a PAM estiver adequada, o procedimento é considerado seguro. Logo, PPC média = PAM – PIC média A PPC normal é cerca de 80 mmHg, enquanto a PIC (PV) possui um valor variável entre 5 e 15 mmHg. Os valores da PIC alteram-se
Lavínia Prado
8 min
• 19 de jul. de 2021
McBurney e outras incisões abdominais: Sanar, me socorre! | Colunistas
Olá, meu querido leitor! Se você chegou até aqui, possivelmente está cursando a matéria de técnicas cirúrgicas ou queira relembrar essas incisões tão conhecidas! A escolha da incisão, em princípio, resume-se na opção entre diversas modalidades em que podemos realizar a diérese, primeiro tempo da cirurgia, ou seja, qual a melhor local para “separar” os planos anatômicos. A abertura da cavidade abdominal é algo muito explorado quando revemos a cirurgia do “abdome aberto” ou laparotomia, que é realizada para fins diagnósticos e terapêuticos desde a antiguidade, sendo adotada como procedimento rotineiro somente a partir do século 20. Quem lembra do quadro “Lição de Anatomia com Dr. Willem van der Meer”? Vemos nela uma clássica aplicação da laparotomia clássica! Figura 1: Lição de Anatomia com Dr. Willem van der Meer, por Pieter van Mierevelt (1596-1623). Fonte: Google Imagens Observe que, apesar de termos muitos avanços com cirurgias, com a introdução das cirurgias por vídeo, por exemplo, todo médico deve ter uma noção geral sobre as incisões clássicas, suas vantagens e desvantagens e os padrões para escolha de uma incisão ideal. Vale à pena ficar até o final desse artigo! Considerações anatomopatológicas A regra geral diz que: quanto menor a distância da incisão, mais rápida essa é feita. Veremos que essa regra nem sempre é condizente com a anatomia e fisiologia da parede abdominal e, por efeito, para o momento cirúrgico. Devemos lembrar que em questão de rapidez, possuímos uma estrutura anatômica, em particular, muito importante: a linha alba, a rapidez de acesso por esse local tende a ser mais perceptível, uma vez que lidamos com uma aponeurose. Figura 2: Linha alba (marcado externamente)Fonte: Google Imagens CLASSIFICAÇÃO DAS INCISÕES
Lavínia Prado
8 min
• 3 de mai. de 2021
O COVID e doenças raras e complexas do tecido conjuntivo | Colunistas
Chegou 2021 e infelizmente a pandemia ainda não acabou, somou-se mais 29,5 mil mortes em janeiro, terceiro pior número de toda a pandemia1. Com ela, diversos questionamentos continuam emergindo: o que estamos errando, o que estamos realmente acertando e como melhorar o cenário para pacientes que possuem um quadro clínico já mais preocupante. O tema do artigo de hoje é a relação entre o SARS-CoV-2 e as doenças do tecido conjuntivo, o que já sabemos até agora? O que é mesmo o tecido conjuntivo? De acordo com o livro Histologia Básica2, o tecido conjuntivo pode ser definido como um tecido estrutural, possuindo diversas funções como preenchimento, sustentação, armazenamento de substâncias (tecido adiposo), defesa e transporte (sangue). Duas características que unem os diferentes tipos de tecidos conjuntivos são a chamada Substância Fundamental Amorfa (SFA) e as fibras proteicas, das quais iremos destacar o colágeno. Esse último é a proteína estrutural mais abundante do organismo, possuindo uma incrível rede de organização. As unidades funcionais do colágeno, tropocolágeno, polimerizam-se para formar as fibrilas colágenas, essas, por sua vez, organizam-se em feixes de fibrilas, também chamadas de fibras colágenas. A organização da estrutura fibrilar em diferentes cadeias moleculares garante a formação de mais de 25 tipos de colágenos possíveis, diferindo-se em rigidez, elasticidade e força de tensão. Figura 1: Os diferentes tipos de tecido conjuntivo Fonte: Toda Matéria, tecido conjuntivo Entre essas estruturas fibrilares encontram-se espaços, que são preenchidos com várias substâncias. Nomeou-se esse “local” como a Substância Fundamental Amorfa, sua constituição é de água, glicosaminoglicanos, proteínas multiadesivas, proteoglicanos e mucopolissacarídeos, desse último cabe destacar o ácido hialurônico, que forma a viscosidade dessa substância em um estado de gel, servindo até como barreira contra microrganismos.
Lavínia Prado
7 min
• 8 de mar. de 2021
Doença do Jeca Tatu: saiba mais sobre ancilostomose | Colunistas
O personagem de monteiro lobato Em Urupês (1918), Monteiro Lobato escreveria sobre um dos seus personagens mais icônicos, o Jeca Tatu. Rotulado na época como um personagem sonolento, tinha em sua criação algo muito mais objetivo: uma crítica grave à política sanitária do nosso país. O personagem em si foi muito criticado na época e era visto por outros escritores como um mau símbolo literário, Rui Barbosa, por exemplo, descrevia-o como um “símbolo de preguiça e fatalismo”. Após mais de um século, a mesma doença atinge 500 milhões de pessoas em todo o mundo e é considerado pela OMS como uma doença tropical negligenciada. Uma descrição mais que apropriada! Caro leitor, reconheço que o artigo é extenso, recomendo a leitura específica do tópico “Profilaxia”, caso não queira lê-lo por completo! O QUE É A ANCILOSTOMOSE? A Ancilostomíase, ancilostomose ou também chamada de amarelão é uma infecção provocada por duas espécies: Ancylostoma duodenale e Necator americanus. A primeira é encontrada no Oriente Médio, no norte da África e no Sul da Europa, enquanto a segunda predomina nas Américas e na Austrália. CLASSIFICAÇÃO E MORFOLOGIA A classificação completa desse verme é: Reino: Animalia;Filo: Nematoda;Classe: Chromadorea;Ordem: Rhabditida;Família: Ancylostomidae;Gênero: Ancilostoma e Necator;Espécies (algumas):Ancylostoma duodenale, Necator americanus, Ancylostoma braziliense e Ancylostoma caninum; Dentre essas espécies, possuímos duas doenças principais: o Amarelão e a Larva Migrans Cutânea, não sendo o foco do artigo, essa é provocada pelas duas últimas espécies citadas, sendo esses parasitas de cães e gatos, o último verme gera, inclusive, o “bicho geográfico”, responsável por gerar, literalmente, um “mapa”. Morfologicamente, temos três fases a serem diferenciadas: vermes adultos, ovos e larvas.
Lavínia Prado
8 min
• 4 de mar. de 2021
Surdez condutiva ou neurossensorial? – Descomplicando as provas de Rinne e Weber | Colunistas
Dentre os vários testes que podem ser realizados para a avaliação auditiva, os mais conhecidos e práticos são os testes de Rinne e Weber. Foram criados há mais de 3 séculos e ainda hoje permitem informações sobre a situação auditiva do paciente, de forma clara e rápida. Em 1934, Ernest Heinrich Weber(1795-1878), um médico alemão e fundador da psicologia experimental, começaria a descrever o princípio envolvido na perda unilateral da audição, essa análise transformar-se-ia num teste que, como sabem, levou seu nome como homenagem, o teste de Weber. Alguns anos mais tarde, um otologista do mesmo país, chamado Heinrich Adolf Rinne (1819-1868), descreveria o processo condutivo que nos possibilitou entender mais sobre a fisiologia da audição, e seus estudos seriam capazes, ainda, de possibilitar a formação de uma outra prova auditiva que complementaria a função do teste de Weber: assim surgia o teste de Rinne. Dentro de qual exame eu aplico os testes? Os testes servem para avaliar a função do nervo craniano VIII (vestibulococlear); na prática, podem ser usados tanto no exame otorrinolaringológico para avaliação auditiva quanto no exame neurológico básico, no exame dos nervos cranianos. Os exames também podem ser usados em outros campos da saúde como a fonoaudiologia, dentro do exame de avaliação audiológica básica. Como o som é transmitido aos ouvidos? A fisiologia e anatomia devem ser sempre nossos principais amigos, mas os testes de Rinne e Weber envolvem basicamente um raciocínio lógico, caso entenda-o, não será necessário ter a companhia de livros enormes para aplicar os testes de forma correta. “Ah, não… A colunista está falando de física?” Calma, meu jovem Padawan, você entenderá que não
Lavínia Prado
9 min
• 18 de jan. de 2021
Será mesmo que o bebê está vindo? Comentando um pouco sobre as contrações de Braxton Hicks | Colunistas
Origem das contrações de Braxton Hicks Essas contrações, também conhecidas pelo nome de “contrações de treinamento”, foram notadas pela primeira vez no século XIX, em 1872, pelo médico inglês Braxton Hicks. Figura 1: Braxton Hicks Fonte: Wikipedia – Braxton Hicks O QUE ELAS SÃO? Como o próprio nome sugere, são contrações uterinas que podem ser percebidas a partir da 6ª semana de gestação, não havendo uma data ao certo para serem notadas, e comumente podem não ser sentidas até o segundo ou terceiro trimestre da gravidez. Podem receber tanto os nomes já citados como também o nome de contrações falsas. Sim, falsas, devido ao fato de simularem o momento do parto. Como é mesmo o útero? O útero é um órgão muscular de paredes espessas, localizado na pelve, o perfil muscular é concêntrico, o que ajuda a entender o padrão das contrações bem distribuídas nessa porção do trato genital feminino. Posteriormente a ele, temos o espaço uterovesical e a bexiga e, anteriormente, o reto e a escavação retouterina (fundo de saco), formando alguns dos limites desse órgão. É válido lembrar, também, o quão móvel ele é, tendo uma variação de localização conforme a bexiga e o reto se distendem. Lateralmente, existem ligamentos para ajudar na sua fixação, os chamados “ligamentos largos”, finalizando a descrição dos limites desse órgão dentro da cavidade peritoneal. Figura 3: A. Relações anatômicas do trato genital feminino com a bexiga e reto. Fonte: Anatomia – Gray’s. 40°Ed. Figura 77-10. Pg. 1316 Figura 4: B. Reflexões peritoneais pélvicas Fonte: Anatomia – Gray’s. 40°Ed. Figura 77-10. Pg. 1316 O que desencadeia as contrações de Braxton
Lavínia Prado
4 min
• 29 de dez. de 2020
10 importantes sinais radiológicos no tórax
Tudo que um médico precisa saber sobre sinais radiológicos no tórax. Tire suas dúvidas com a Sanar! Afinal, o que são sinais? Um sinal, do latim signalis, significa indício ou manifestação, sendo basicamente um termo objetivo para descrever algo. Quando falamos em raciocínio clínico, é algo que vemos em um paciente durante um exame físico, por exemplo, como a turgência jugular em um paciente com insuficiência cardíaca congestiva. Ter esse indício não indica, necessariamente, que a doença está presente, mas auxilia no diagnóstico. Figura 1: Turgência jugular patológica. Fonte: blogquestõesemcardiologia Assim como na propedêutica, o diagnóstico por imagem também funciona por meios de sinais, sendo padrões característicos reconhecíveis ou altamente sugestivos para um grupo de patologias. Entendi, agora, o que são os sinais – o que fazer em seguida? Bom, finalizada essa etapa, devemos prosseguir para uma análise dinâmica da radiografia torácica, ou seja, fazer o RIP e o ABCDE do tórax. O que é o RIP? Depois de verificar a quem pertence essa imagem, analisar os critérios de qualidade dela baseado nos padrões de rotação, inspiração e penetração.O que é o ABCDE do tórax?Aéreas/Airways: verificar ar na traqueia, brônquios, pulmões e pleura.Breath: verificar bordas dos pulmões;Coração/Circulation: coração e centro, nessa fase medimos o índice cardiotorácico. Vemos basicamente coração, vasos e mediastino.Diafragma: observar cúpulas e seios cardiofrênicos e costofrênicos.Esqueleto, exterior: observar partes moles, esqueleto (costelas, vértebras, clavículas e escápulas). Para uma leitura mais aprofundada, recomendo o artigo Desvendando o Raio-X de Tórax. Além da visualização do módulo Imagem do Tórax da Sanarflix para fixar ainda mais o conteúdo.
Lavínia Prado
9 min
• 2 de nov. de 2020
Rastreamento oncológico: o que é preciso saber? | Colunistas
Para demonstrar o impacto do coronavírus na Oncologia, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) lançou a campanha #ContraOCâncerESemCovid, apontando que 9 em cada 10 oncologistas não conseguiram adotar medidas eficazes para contornar as dificuldades impostas na pandemia e, dentre esses, 28,57% tiveram corte salarial1. Não bastasse o cenário anterior, outro estudo indica que 50 a 90 mil casos de câncer no Brasil ficaram sem diagnóstico nos dois primeiros meses de quarentena2; todos esses casos dependem crucialmente do diagnóstico precoce e do rastreamento oncológico para serem efetivamente combatidos e, quando o assunto é esse, não há como não mencionar os níveis de prevenção em saúde. Figura 1: Campanha SBOC Portal Contexto. Campanha da SBOC luta contra o câncer e sem covid-19. Disponível em:< https://portalcontexto.com.br/campanha-da-sboc-luta-contra-o-cancer-e-sem-covid-19/>. Acesso 14, setembro, 2020. Níveis de prevenção da saúde Baseando-se no conceito apresentado pelo Departamento de Atenção Básica3, tem-se: Prevenção primária: inclui ações para impedir a ocorrência de doenças antes que essas se desenvolvam no organismo dos pacientes, ou seja, a profilaxia (exemplo: imunização);Prevenção secundária: inclui ações com a doença já instaurada, com manifestação de sintomas que possibilitem o seu diagnóstico, configurando o que é chamado de doença subclínica. Essa fase é subdivida em diagnóstico precoce, rastreio oportunístico (encontra-se o problema ao acaso), rastreio organizado populacional (através de campanhas públicas) e cuidados personalizados (realizados em populações de alto risco); Prevenção terciária: o quadro patológico já está evoluído, nessa etapa tem-se como foco principal a reabilitação;Prevenção quaternária: detecção de indivíduos em risco de intervenções diagnósticas e/ou terapêuticas excessivas, a fim de proteger de intervenções médicas desnecessárias. Quais as principais doenças investigadas no rastreio oncológico? No Brasil, realiza-se mais comumente o
Lavínia Prado
7 min
• 5 de out. de 2020
Relembrando a semiologia mastológica e o autoexame mamário no contexto do câncer de mama | Colunistas
Possivelmente você já ouviu falar do Outubro Rosa, campanha de conscientização sobre o câncer de mama. Ainda não estamos em outubro, mas isso não significa que você não deva sempre ter em mente a necessidade do exame mamário, sendo esse uma das armas principais para o diagnóstico precoce num paciente oncológico. Por conta dessa pandemia, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) e a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) estimam que 50 a 90 mil casos de câncer no Brasil ficaram sem diagnóstico nos dois primeiros meses da quarentena. É sempre bom enfatizar que normalmente o câncer de mama tem uma progressão lenta, porém isso pode sempre variar; pense em quantos deixaram de ir a uma consulta por conta dessa paralisação ou talvez deixaram de manter algum tratamento pelo medo de se contaminar com o vírus. No site do Hospital Oncológico A.C. Camargo, há uma plataforma interativa (e gratuita!), onde você pode navegar por cada área corporal, cada uma com uma descrição de sinais que possam servir de um alerta oncológico; além disso, conta com um canal com médicos especializados que buscam avaliar se você necessita realmente de um atendimento em caso de dúvida. Vamos começar essa revisão? O exame clínico mamário Antes de iniciar prontamente a descrição do exame, é importante relembrar os passos de criação de uma boa anamnese; essa deve vir com os dados de identificação do paciente (nome, data e hora do atendimento, número do prontuário, profissão, estado civil, idade, etnia, naturalidade e procedência), descrição correta da queixa principal do mesmo, isto é, o porquê dele estar naquela consulta, sempre buscar realizar a transcrição fiel de suas expressões e não esquecer de registrar o tempo de ocorrência.
Lavínia Prado
8 min
• 2 de out. de 2020
CURB-65 e CRB-65 para avaliação de gravidade para pneumonia comunitária | Colunistas
Bem-vindo, se você está aqui, possivelmente queira relembrar os princípios dessa incrível ferramenta utilizada na pneumologia ou, então, possa ser também que você NUNCA ouviu falar sobre ela, bem, seja qual for o razão de você ter entrado nesse artigo, saiba que vou tentar te explicar de forma sucinta o que é o CURB-65 e espero que ao final dele você consiga aplicá-lo corretamente. Iniciarei falando sobre a Pneumonia Adquirida na Comunidade, essa será a patologia explorada nesse escore, posteriormente será dado uma história resumida do CURB-65 e o porquê de sua necessidade e, por fim, eu irei aplicar o conhecimento que você adquiriu através de uma questão comentada de residência. Vamos começar? Afinal, o que é a pneumonia adquirida na comunidade (PAC)? A definição clássica do termo pneumonia é doença com sinais e sintomas consistentes por infecções no trato respiratório baixo, ligada a uma alteração da radiografia de tórax, associada a infiltração, na ausência de outra doença presente. A pneumonia adquirida na comunidade é aquela que acomete o paciente fora do ambiente hospitalar ou que surge nas primeiras 48 horas de internação hospitalar.1 Um breve conto sobre o escore CURB-65 e CRB-65 Antes do desenvolvimento dessa ferramenta, a mortalidade pela PAC era descrita por outros escores como o Escore de Gravidade de Pneumonia- PSI (Pneumonia Severity Index) e o PORT (Patient Outcome Research Team) – também conhecido como escore de gravidade de pneumonia, porém ambos eram muito extensos e de difícil – ou quase impossível – memorização para uso no dia a dia. Havendo essa necessidade de praticidade, a Sociedade Torácica Britânica (British Thoracic Society)publicou um novo critério, sendo esse usado para determinar a mortalidade
Lavínia Prado
4 min
• 2 de jul. de 2020
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