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Leidiaine Neris Aredes
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Publicações de Leidiaine Neris Aredes (13)
Tudo sobre melatonina: função, atuação, prescrição e complicações | Colunistas
Aprenda tudo sobre melatonina com a Sanar! Função e atuação no organismo, prescrição, efeitos colaterais e interações medicamentosas. O que é melatonina? A melatonina é um derivado da serotonina produzido pela glândula pineal e por alguns outros tecidos, sendo responsável pela regulação do ciclo sono-vigília, no qual sua liberação coincide com o escuro, seu início ao redor das 21 horas e se mantém até as 4 horas. A liberação da melatonina é suprimida pela luz do dia. No entanto, ela também possui outras funções que auxiliam, inclusive na contracepção, proteção contra oxidantes endógenos, prevenção de envelhecimento, tratamento de depressão, infecção por HIV e diversos tipos de câncer. Atualmente, a melatonina é mais usada para prevenção de dissincronose (jet lag) e para indução do sono. Função da melatonina Entre as várias ações da melatonina já comprovadas, observamos: Imunomodulatória (agindo sobre linfócitos, citocinas, entre outros) melhorando as defesas imunológicas do organismo; Antiinflamatória (inibindo prostaglandinas e regulando a COX-2); Antitumoral (inibindo mitoses e suprimindo a recaptação do ácido linoléico, regulando assim receptores de estrogênio) incluindo o câncer de cólon e mama;Antioxidante (regulando pró-oxidantes envolvidos na síntese do óxido nítrico e lipoxigenases), e cronobiológica (regulando os ritmos biológicos);Ajuda a combater o estresse oxidativo, prevenindo e desacelerando o a progressão da aterosclerose, Doença de Parkinson, Doença de Alzheimer, Acidentes vasculares cerebrais, esclerose múltipla, síndrome da fadiga crônica e outras doenças neurodegenerativas;A melatonina também pode ser usada para cães com a finalidade de controlar o estresse, reduzindo a ansiedade sentida por eles. Função da melatonina no dissincronose, insônia e função reprodutora Ao se analisar mais a fundo, a seguir temos mais detalhado acerca da função da melatonina no dissincronose
Leidiaine Neris Aredes
8 min
• 5 de jun. de 2022
Manejo da inflamação no Nervo Ciático | Colunistas
O que é o nervo ciático: O nervo ciático, também conhecido como nervo isquiático, é o maior nervo do corpo humano e deriva do plexo sacral, formado na pelve (bacia), oriundo da união de raízes nervosas dos ramos anteriores dos nervos espinais lombares inferiores (L4-L5) e sacrais superiores (S1, S2, S3). Também contém fibras das divisões anterior e posterior desses nervos espinais. O nervo deixa a pelve e atravessa o quadril abaixo do músculo pirifome, após isso, segue em direção ao membro inferior, sendo posteriormente subdividido em nervo tibial e fibular (peronial) comum, promovendo sensibilidade e força nos membros inferiores até o pé. Quando existe algum problema com o nervo ciático, devido alguma pressão ou lesão o afetando, esse dano ao ciático pode ocorrer dentro do canal espinhal (entre as vértebras por onde passa a medula espinhal) ou em outros pontos de seu percurso, no qual, uma vez inflamado por algum tipo de compressão externa ou outros fatores, surge a famosa dor ciática que apresenta uma variados sintomas. Fonte: https://medicinaortopedica.com/2021/02/22/o-que-causa-dor-no-ciatico/Imagem: nervo ciático Anatomia do nervo ciático O nervo ciático é um ramo do terminal do plexo sacral, no qual ele é formado pelas divisões anterior e posterior dos ramos anteriores (ventrais) dos nervos espinais L4 a S3. Os ramos anteriores desses cinco nervos espinais se encontram e convergem na região pélvica posterior para formarem um nervo único e grande. Sendo que ele desce posteriormente e abandona a pelve através do forame isquiático maior, passando inferiormente ao músculo piriforme, acompanhado pelo nervo cutâneo femoral posterior, pelo nervo pudendo, pela artéria e pela veia pudendas internas e pelo nervo, artéria e veia glúteos inferiores. Depois, o
Leidiaine Neris Aredes
9 min
• 27 de abr. de 2022
Cálculo Coraliforme | Colunistas
Os cálculos renais podem se dividir em coraliformes e não coraliformes. Sendo que os coraliformes são aqueles que ocupa a pelve renal e estende-se a pelo menos a dois grupos calicinais. A litíase coraliforme afeta 1 a 1,5% da população (aproximadamente 10% de todas as litíase), mais frequente acima dos 50 anos e no sexo feminino, geralmente são unilaterais. Cerca de 75% dos cálculos coraliformes são compostos por estruvita (MgNH4 PO4 .6H2 O) ou por uma mistura de estruvita e carbonato de cálcio. Menos frequentemente são compostos por ácido úrico, cistina, oxalato ou fosfato de cálcio. Os cálculos de estruvita ou de mistura de estruvita e carbonato de cálcio são denominados cálculos de infecção, sendo que a nefrolitíase coraliforme é de rápido crescimento que, se não for tratada, possivelmente evoluirá com destruição do rim acometido e sepse. Fisiopatologia A formação de cálculos de estruvita ocorre tipicamente em doentes com infecções urinárias recorrentes e/ou com algum grau de perturbação da drenagem urinária. Sendo que alguns fatores predisponentes são a obstrução urinária, uso cateteres crónicos, as derivações urinárias e a disfunção miccional neurogênica. Além da associação com infecções urinárias, a litíase coraliforme é caracterizada pelo seu rápido crescimento e grandes dimensões. O cálculo coraliforme de estruvita composto de complexo de magnésio, amônia, fosfato e carbonato. A cristalização na urina vai depender da coexistência de pH 7,2 e de amônia. Em algumas bactérias como Proteus mirabilis, produz enzima urease que transforma ureia em amônia, bicarbonato e carbonato. A hidrolise da ureia pela urease produz uma molécula de ácido carbônico e duas de amônia, levando a neutralização incompleta e elevando o pH da urina. Outro mecanismo que através
Leidiaine Neris Aredes
5 min
• 23 de mar. de 2022
Resumo sobre Deficiência de Cobalamina (vitamina B12) | Colunistas
A Vitamina B12 é um termo geralmente usado para designar um grupo de compostos que contém cobalto em sua composição. Mas também é conhecida como cobalamina, entre as quais a cianocobalamina e a hidroxocobalamina são as principais formas para utilização clínica. A cobalamina é uma vitamina hidrossolúvel do complexo B. Todas as formas são biologicamente ativas. Formas funcionais dessa vitamina são chamadas coenzimas cobamidas, que são a metilcobalamina e a 5´desoxiadenosina cobalamina, sendo que a formação dessas coenzimas depende das vitaminas B2 e B3. Sendo uma coenzima que tem atuação em diversas funções metabólicas, incluindo o metabolismo de ácidos graxos e carboidratos. No qual é de suma grande importância para a síntese proteica. Os principais alimentos fonte de vitamina B12 são alimentos proteicos de origem animal (vísceras, peixes e carnes), leite e ovos. A necessidade diária estimada para um adulto é de 2-4mcg, sendo que sua deficiência esta relacionada a absorção inadequada da dieta. Fisiologia da absorção de B12: A absorção da vitamina B12 ocorre no trato gastrointestinal por mecanismos ativos ou passivos. Sua absorção é baseada no complexo mecanismo de captação, que envolve a ligação da cobalamina ao fator intrínseco pelo estômago e a transferência desse complexo, através das células epiteliais do intestino, via sistema de transporte especializado, situado no íleo terminal. Esse sistema tem eficiência de absorção de aproximadamente 60%. Porém existe outra via de absorção, no qual essa envolve a difusão passiva através da parede intestinal, via independente do fator intrínseco ou íleo íntegro, sendo que nessa aproximadamente 1% da cobalamina é absorvida. No qual também é necessário a presença de outros fatores, como: ácido clorídrico para ocorra a quebra das ligações peptídicas da
Leidiaine Neris Aredes
9 min
• 20 de fev. de 2022
Resumo sobre Gestação de alto risco | Colunistas
Gestação de alto risco: tudo que você precisa saber desde o diagnóstico as orientações de seguimento! A gestação é um fenômeno fisiológico, no qual deve ser vista por todos como parte de uma experiência de vida saudável envolvendo mudanças dinâmicas do ponto de vista físico, social e emocional. Trata-se de uma situação limítrofe que pode implicar riscos tanto para a mãe quanto para o feto e existe um determinado número de gestantes que, por características particulares, apresentam um risco elevado de evolução desfavorável, são as chamadas “gestantes de alto risco”. Como avaliar o risco de uma gestação? Embora apesar dos esforços dos cientistas para criar um sistema de pontuação e tabelas para discriminar gestação de alto risco das de baixo risco não tenham gerado nenhuma classificação capaz de predizer problemas de forma eficaz. Existem fatores de risco conhecidos mais comuns na população em geral que devem ser identificados nas gestantes. Afinal, podem alertar a equipe de saúde no sentido de uma vigilância maior com relação ao eventual surgimento de fator complicador. É ressaltar que uma gestação que está transcorrendo bem pode se tornar de risco a qualquer momento, durante a evolução da gestação ou durante o trabalho de parto. Com isso, se faz necessário reclassificar o risco a cada consulta pré-natal e durante o trabalho de parto. A intervenção precisa e precoce evita os retardos assistenciais capazes de gerar morbidade grave, morte materna ou perinatal. Possíveis sintomas de gravidez de risco Durante o quadro da gravidez, é frequente surgir sintomas que provocam desconforto na mulher grávida, como: náuseas, enjoo, dificuldade em digerir
Leidiaine Neris Aredes
6 min
• 17 de jan. de 2022
Resumo sobre crise convulsiva na pediatria | Colunistas
Crise convulsiva é motivo frequente de idas à emergência na pediatria. Dentre elas, há as que irão necessitar de intervenção imediata e investigação são as crises recorrentes ou as prolongadas (com duração maior que 5 minutos). Vale ressaltar que quanto maior o tempo de crise, maior a sua morbimortalidade. Isso porque convulsões prolongadas podem levar à neurotoxicidade e danos cerebrais. Conceitos breves e nomenclaturas Crise Epiléptica Duas convulsões não provocadas com intervalo mínimo de 24 h. Manifestação clínica resultante de descargas neuronais excessivas, paroxísticas e síncronas de um grupo de neurônios corticais. Ocorre de modo espontâneo ou secundário a eventos exógenos, como febre, distúrbios hidroeletrolíticos ou mesmo um quadro encefálico. Crises focais ou parcial Ocorrem com nível de consciência preservado ou não. Podem ser caracterizadas por sintomas motores ou sensitivos. As crises focais em um adolescente ou adulto geralmente indicam lesão localizada, ao passo que, durante a infância, essas crises são frequentemente secundárias a uma lesão ou decorrentes de uma epilepsia genética, idiopática. Crises Generalizadas São crises que envolvem os dois hemisférios cerebrais desde o início. Também divididas em motoras e não motoras (crises de ausência). Crise convulsiva febril É definida como uma crise associada à temperatura acima de 38°C em crianças entre 6 meses e 5 anos sem infecção do sistema nervoso central (SNC), sendo classificada: Convulsiva febril simples: tônico-clônica generalizada, duração menos de 15 minutos, sem recorrência em 24 horas ou na mesma doença febril, pós-ictal com sonolência breve sem déficit focal, baixo risco de epilepsia.Convulsiva febril complexa: crise convulsiva do tipo focal, com duração
Leidiaine Neris Aredes
4 min
• 17 de dez. de 2021
Síndrome de fragilidade no idoso: uma visão rápida | Colunistas
A senescência (envelhecimento normal) é acompanhada de inúmeras perdas da reserva fisiológica, no qual se manifesta de forma diferente em cada um, variando em relação ao tempo de instalação e a gravidade. A síndrome de fragilidade é o retrato dessa deterioração na capacidade do organismo de se compensar, levando a uma vulnerabilidade importante a diversos estressores. Diante de um insulto agudo ou crônico, os idosos frágeis tendem a responder de maneira insuficiente ou desordenada, na presença da inflamação crônica e alterações imunológicas associadas à fragilidade. Aspectos conceituais Na literatura existem dois modelos mais aceitos para conceituar a síndrome de fragilidade: Modelo fenotípico: desenvolvido pela pesquisadora norte-americana Linda Fried, no qual apresenta a fragilidade como uma síndrome biológica de repercussão no aspecto físico do indivíduo. Neste modelo, um indivíduo é frágil se apresenta 3 ou mais dentre cinco componentes físicos identificados durante a avaliação clínica: perda de peso não-intencional no último ano; fraqueza (baixa performance no hand-grip, ou dinamômetro); exaustão (reportada pelo paciente); diminuição da velocidade de marcha; e baixo nível de atividade física. Modelo de acúmulo de déficits: desenvolvido por Rockwood e Mitnitski, a fragilidade é avaliada através da construção de um índice de fragilidade, ou Frailty Index (FI). O índice de fragilidade é composto de 30 ou mais variáveis que correspondem a problemas de saúde acumulados ao longo do envelhecimento. Esses problemas de saúde podem incluir comorbidades, fatores psicológicos, sintomas e incapacidades. Principais componentes da síndrome de fragilidade Os principais componentes encontrados na síndrome da fragilidade no idoso são três: sarcopenia, alterações neuroendócrinas e alterações imunológicas. A sarcopenia, ou diminuição da massa muscular, apresenta íntima relação com
Leidiaine Neris Aredes
6 min
• 2 de nov. de 2021
Úlcera venosa vs úlcera arterial: diferenças e manejos | Colunistas
Definição As úlceras são lesões superficiais ou profundas que podem ser causadas por diversos fatores como hereditariedades, doenças pré-existentes, sedentarismo, obesidade, tabagismo. No caso das úlceras em membros inferiores, existem dois tipos principais: as venosas e as arteriais, comumente causadas por problemas de circulação. As úlceras de etiologia venosa é a que possui maior prevalência, correspondendo aproximadamente 80% a 90% das úlceras encontradas nos membros inferiores, sendo que a insuficiência venosa crônica (IVC) é a principal responsável pelo seu surgimento. Úlceras Venosas: fisiopatologia São o tipo de lesões ulcerosas de membros inferiores mais comuns. Neste caso, ocorrem devido à hipertensão venosa crônica, em consequência da insuficiência venosa crônica (IVC), causada por dificuldade do retorno venoso. A IVC está relacionada à presença de hipertensão venosa prolongada que se desenvolve quando a pressão venosa está aumentada e o retorno do sangue é diminuído através de vários mecanismos, podendo ser resultado da incompetência valvular das veias superficiais e profundas, da obstrução venosa, ou uma combinação destes. Esses fatores são agravados pela disfunção no músculo da panturrilha. A disfunção da bomba muscular da panturrilha, associada ou não à disfunção valvular leva ao acúmulo excessivo de líquido e de fibrinogênio no tecido subcutâneo, resultando em edema, lipodermatosclerose e, finalmente, ulceração. A pressão venosa permanece elevada nos membros inferiores durante a deambulação, quando, em condições normais, deveria diminuir. Assim, os tecidos adjacentes são expostos a uma pressão venosa elevada continuamente, enquanto o paciente permanece com as pernas para baixo. Úlceras Arteriais: fisiopatologia São lesões oriundos da obstrução das artérias, sendo que a falta de sangue rico em oxigênio e nutrientes para irrigar os tecidos causa morte celular e, consequentemente, facilita
Leidiaine Neris Aredes
6 min
• 30 de set. de 2021
Tromboflebite superficial: definição, etiopatogenia, quadro clínico e mais
A tromboflebite superficial (TS) ou trombose venosa superficial (TVS), é uma doença comum, cuja sua prevalência exata é desconhecida. Estima-se que seja entre 3-11%, com maior incidência no sexo feminino e predomínio nos membros inferiores, estando associada a diversas condições clínicas e cirúrgicas. Patologia da tromboflebite superficial Sua patologia é caracterizada pela presença de trombo na luz de uma veia superficial acompanhado por reação inflamatória da parede do vaso e tecidos adjacentes. Apresentando-se com cordão palpável, com sinais flogísticos no trajeto da veia superficial acometida, sendo que a amplitude da trombose variável. Acometendo desde tributarias pequenas até a extensão de troncos safenos nos membros inferiores (MMII), podendo em casos graves, estender ao sistema venoso profundo (SVP), podendo ocasionar complicações como trombose venosa profunda (TVP) e tromboembolismo pulmonar (TEP). Ocorre frequentemente na veia safena dos membros inferiores e suas tributárias. Porém, pode ocorrer em veias dos membros superiores ou do pescoço, devido à punção intravenosa e administração de medicamentos. O termo TS é geralmente reservado para o problema específico nos membros inferiores. Etiopatogenia A TS é relacionada à tríade de Virchow, sendo a causa frequente as varizes, devido à dilatação e às tortuosidades das veias existindo a predispõem a estase, inflamação e trombose. Mas também, pode ocorrer em doentes não varicosos e que apresentam doenças malignas ou associadas à trombofilia, ou em indivíduos que utilizam estrógenos. Sendo a veia safena magna acometida em aproximadamente 60-70% dos casos, e quando não é varicosa pode estar associada ao câncer (5-13% dos casos), ou à trombofilia (50% dos casos). A ocorrência também é comum após lesão da íntima por substâncias químicas
Leidiaine Neris Aredes
8 min
• 29 de ago. de 2021
Intolerância à lactose x alergia à proteína do leite de vaca | Colunistas
Definição A introdução precoce do leite de vaca na alimentação das crianças vem acarretando aumento no índice de determinadas patologias, devido ao desmame precoce, dentre as quais destaca-se alergia à proteína do leite de vaca (APLV) e intolerância à lactose (IL), no qual essas duas possuem semelhanças que dificulta fazer o seu diagnóstico clínico na prática. A APLV atinge o sistema imunológico, desencadeando reações contra o antígeno, proteínas do leite de vaca como a caseína, gerando o quadro clínico de sinais e sintomas após a ingestão do alimento, sendo mais comum em bebês e crianças. Já IL, o causador é a lactose, o “açúcar do leite de vaca”, no qual na ausência da ação da enzima lactase, observa-se a não absorção da lactose gerando assim o acúmulo e resultando em desconfortáveis reações. Sendo ela uma patologia que possa ocorrer em qualquer faixa etária, porém é mais comum em adultos e idosos. Fisiopatologia da APLV A APLV é uma reação do sistema imunológico às proteínas presentes no leite de vaca e em seus derivados, como a proteína caseína, alfa-lactoalbumina, beta-lactoglobulina, soroalbumina, imunoglobulinas. No qual deve-se suspeitar de APLV quando o paciente apresenta sintomas compatíveis com alergia por ocasião da ingestão/contato de um determinado alimento. É uma das doenças alérgicas que apresenta característica da herança poligênica, a qual é transmitida pelos genes dos pais, sendo assim responsável por 50-80% em crianças que apresentam histórico familiar positivo e cerca de 20% para aquelas que não possuem quadro clínico favorável em seus antecedentes. OBS.: proteínas são moléculas grandes constituídas por aminoácidos ligados entre si, tendo regiões epítopos, que são locais onde as cadeias de aminoácidos se tocam, esses locais são reconhecidos
Leidiaine Neris Aredes
8 min
• 26 de jul. de 2021
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