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Letícia Orengo
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Publicações de Letícia Orengo (6)
Terapia fotodinâmica | Colunistas
A terapia fotodinâmica (TFD) envolve a administração de uma droga fotossensibilizante e sua ativação subsequente pela luz de comprimento de onda correspondente ao espectro de absorção do agente fotossensibilizador. Hoje, a terapia fotodinâmica tópica é aprovada para o tratamento de condições oncológicas cutâneas como queratoses actínicas, doença de Bowen e carcinoma basocelular superficial em diversos países do mundo. Mecanismo de ação O conceito da TFD é a indução da citotoxicidade das células proliferativas por meio de uma fonte de luz. Para que isso ocorra, são necessários 3 componentes: agente fotossensibilizante, luz e oxigênio. A técnica consiste em duas etapas: na primeira, o agente fotossensibilizante acumula-se nas células tumorais após a administração tópica ou sistêmica. Já na segunda, o tumor fotossensibilizado é exposto à luz de comprimento de onda que coincida com o espectro de absorção do agente fotossensibilizante. Durante o processo, o agente fotossensibilizante ligado ao tumor é ativado na presença de luz. Essa ativação leva-o do estado de repouso ao estado de ativação chamado singlet, de meia vida curta. Nessa etapa, as moléculas podem retornar ao estado de repouso, emitindo energia em forma de fluorescência por meio da liberação de fótons ou progredir na cadeia de reações químicas, até atingir o estado triplet de meia vida mais longa. As moléculas no estado triplet transferem sua energia diretamente ao oxigênio intracelular, formando o oxigênio singlet, altamente reativo, de meia vida curta e responsável pela morte celular. Em consequência da ação do oxigênio reativo, a célula tumoral passa a apresentar falhas na integridade da membrana, o que acarreta alterações na permeabilidade e função de transporte entre os meios intra e extracelulares. Alterações nas membranas do núcleo, mitocôndria, lisossomos e retículo endoplasmático também ocorrem. Estudos utilizando microscopia de
Letícia Orengo
1 min
• 12 de mai. de 2022
Lúpus: aspectos clínicos e diagnósticos | Colunistas
Lúpus eritematoso sistêmico tem uma predileção por mulheres em idade reprodutiva que geralmente é marcada por recidivas e remissões. Dentre os sintomas: Erupção fotossensível, poliartrite, serosite e fadiga são comuns durante a acentuação da doença que também pode ser acompanhada por hipocomplementenemia. Além disso, as causas mais importantes de morbidade são a doença renal e o acometimento do SNC. Para seu diagnóstico existem fatores específicos porém pouco sensíveis como os autoanticorpos anti-dsDNA e anti-Sm. Achados Clínicos e Diagnósticos Sinais e Sintomas: Constitucionais: febre (baixa quando há serosite), fadiga e alterações do peso. Mucocutâneas: 80-90% dos pacientes manifestam. QUADRO 1. Critérios de classificação do LES revisados em 1982 e atualizados em 1997 pelo American College of Rheumatology. Manifestação da LES nos órgãos: Cavidade oral: eritema, petéquias ou úlcerasPele: erupção malar, LESC, lúpus discóide, lesões bolhosas, paniculite, púrpura palpável, eritema periungueal, livedo reticular, Raynaud e lúpus pernio.Linfonodo: linfadenopatia cervical e axilararticulações: poliartrite inflamatória simétrica, geralmente não erosiva, artropatia verossímil a de jaccoud mas reversível.Coração: pericardite, miocardite, endocardite de libman sacks, anomalias condutivas, aterosclerose prematura.pulmões: pleurite, pneumonite, hemorragia alveolar difusa, hipertensão pulmonarTGI: peritonite, hepatite, pancreatite, vasculite mesentérica, pseudo obstrução intestinalRins: glomerulonefrite, nefrite intersticial, nefropatia causada pelo anticorpo antifosfolipídio. Sangue: leucopenia, anemia, trombocitopenia, trombose arterial/venosaNeuropsiquiátricas: convulsões, cefaléia, mielopatia, neuropatia periférica. QUADRO 2. Classificação das síndromes neuropsiquiátricas do LES de acordo com o American College of Rheumatology Achados Laboratoriais Hematológicos: anemia de doença crônica (causa mais comum), anemia hemolítica autoimune (AHAI-nível sérico alto de bilirrubina não conjugada, desidrogenase láctica alta, contagem aumentada de reticulócitos e haptoglobina sérica reduzida), anemia hemolítica microangiopática (AHMA – presença de esquizócitos no esfregaço de sangue periférico deve levar à
Letícia Orengo
2 min
• 11 de jan. de 2022
Resumo sobre criptococose: ponto de vista clínico e epidemiológico
Criptococose (torulose, blastomicose européia, doença de Busse-Buschke) é micose de natureza sistêmica de porta de entrada inalatória causada por fungos do complexo Cryptococcus neoformans. Atualmente com duas espécies: Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii. Criptococose: ponto de vista clínico e epidemiológico A micose abrange duas entidades distintas do ponto de vista clínico e epidemiológico: Criptococose oportunista, cosmopolita, associada a condições de imunodepressão celular causada predominantemente por Cryptococcus neoformans.Criptococose primária de hospedeiro aparentemente imunocompetente, endêmica em áreas tropicais e subtropicais, causada predominantemente por Cryptococcus gattii. Ambas causam meningoencefalite, de evolução grave e fatal, acompanhada ou não, de lesão pulmonar evidente, fungemia e focos secundários para pele, ossos, rins, supra-renal, entre outros. A mortalidade por criptococose é estimada em 10% nos países desenvolvidos chegando a 43% nos países em desenvolvimento como a Tailândia em um tempo médio de sobrevida de 14 dias. Eco-epidemiologia da criptococose A criptococose ocorre como primeira manifestação oportunista em cerca de 4,4% dos casos de aids no Brasil. A criptococose neoformans associada à aids predomina nas regiões, sul, sudeste e centro-oeste do Brasil. A criptococose gattii pode ocorrer em áreas de clima temperado e apresentar-se sob forma de surtos. Observamos que a infecção por Cryptococcus gattii humana e de animais é de ocorrência geográfica mais ampla do que o habitualmente descrito e tem aspectos clínico-epidemiológicos pouco conhecidos, perfila-se ao lado das micoses sistêmicas endêmicas e necessita uma abordagem distinta da criptococose oportunista por Cryptococcus neoformans. História natural da doença A infecção natural ocorre por inalação de basidiósporos ou leveduras desidratadas, sendo os primeiros resistentes às condições ambientais e apontados como
Letícia Orengo
4 min
• 24 de nov. de 2021
Saúde da criança: monitorização do crescimento, desenvolvimento e alimentação saudável | Colunistas
Este resumo tem o viés de orientar condutas frente à saúde da criança conforme a orientação da caderneta de saúde da criança. Monitoração de crescimento A Caderneta de Saúde da Criança utiliza como parâmetros para avaliação do crescimento de crianças (menores de 10 anos) os seguintes gráficos: perímetro cefálico (de zero a 2 anos), peso para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos), comprimento/estatura para a idade, índice de massa corporal (IMC) para a idade. Sobrepeso ou obesidade • Verifique a existência de erros alimentares, identifique a dieta da família e oriente a mãe ou o cuidador a administrar à criança uma alimentação mais adequada, de acordo com as recomendações para uma alimentação saudável para a criança. • Verifique as atividades de lazer das crianças, como o tempo em frente à televisão e ao videogame, estimulando brincadeiras que aumentem a atividade física. • Encaminhe a criança para o Nasf, se tal possibilidade estiver disponível. • Realize a avaliação clínica da criança. Magreza ou peso baixo para a idade Para crianças menores de 2 anos: • Investigue possíveis causas, com atenção especial para o desmame. • Oriente a mãe sobre a alimentação complementar adequada para a idade. • Se a criança não ganhar peso, solicite seu acompanhamento no Nasf, se tal possibilidade estiver disponível. • Oriente o retorno da criança no intervalo máximo de 15 dias. Para crianças maiores de 2 anos: • Investigue possíveis causas, com atenção especial para a alimentação, para
Letícia Orengo
5 min
• 19 de out. de 2021
Resumo: músculos do tronco | Colunistas
O resumo abordará os principais músculos do tronco, os quais fazem parte do dorso, coluna vertebral, tórax e abdome. Explicando a origem, inserção, inervação e função desses músculos. Eles ainda são classificados como intrínsecos ou extrínsecos – baseada na origem embrionária e inervação. Os músculos intrínsecos são profundos e inervados pelos ramos posteriores dos nervos espinais, já os extrínsecos se relacionam com os movimentos dos membros superiores e da parede torácica, inervados por ramos anteriores e nervos espinais. Dessa forma, a relação dos principais músculos seguirá a seguinte ordem: coluna vertebral, tórax e abdome. Músculo Iliocostal Lombar, Torácico e Cervical Originam-se na crista do sacro, processos espinhosos das vértebras lombares e torácicas inferiores, cristas ilíacas e ângulos das costelas. A inserção ocorre nos ângulos das costelas, nos processos transversos das vértebras cervicais. Ademais, são inervados pelos ramos dos nervos espinais e tem como função estender a coluna vertebral e proporcionar a inclinação dessa lateralmente. Gray´s Anatomia clínica para estudantes /Richard L. Drake, Wayne Vogl, Adam W. M. Mitchell; ilustrações Richard Tibbitts e Paul Richardson. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. Músculo Longuíssimo do Tórax, Pescoço e Cabeça São músculos que se originam nos processos transversos das vértebras lombares, torácicas e cervicais inferiores. A inserção ocorre nos processos transversos da vértebra acima da origem, e processo mastóide do osso temporal. Já a inervação acontece pelos ramos dos nervos espinais. Assim, a função é estender a coluna vertebral e a cabeça ocorrendo a rotação ipsilateral. Músculo Esplênio da Cabeça e do Pescoço A origem se dá nos processos espinhosos das vértebras torácicas superiores e C7, e ligamento da nuca. A inserção ocorre no osso occipital,
Letícia Orengo
9 min
• 20 de jul. de 2021
Resumo de embriologia: a origem dos somitos, do celoma intraembrionário e o desenvolvimento do sistema cardiovascular | Colunistas
A origem dos somitos Conforme se dá o desenvolvimento do tubo neural e da notocorda, o mesoderma intraembrionário se divide em mesoderma paraxial, intermediário e lateral. Próximo ao fim da terceira semana gestacional, o mesoderma paraxial se diferencia e origina os somitos. Cerca de 38 pares de somitos são formados durante o período somítico do desenvolvimento humano. Ao final da 5ª semana 42 a 44 pares de somitos estão presentes e avançam cefalocaudalmente dando origem a maior parte do esqueleto axial e músculos associados, assim como a derme e a pele adjacente. Somitos cefálicos são os mais velhos, e os caudais, os mais jovens. Desenvolvimento do celoma intraembrionário No interior do mesoderma lateral e cardiogênico surgem espaços celômicos que se unem e formam o celoma intraembrionário, (cavidade em forma de ferradura) dividindo o mesoderma lateral em duas camadas. A camada parietal/somática que cobre o âmnio e a camada visceral ou esplâncnica que cobre o saco vitelino. O mesoderma somático e o ectoderma sobrejacente do embrião formam a parede do corpo do embrião ou somatopleura. Enquanto o mesoderma esplâncnico e o endoderma subjacente do embrião formam o intestino do embrião ou esplancnopleura. Durante o 2° mês, o celoma está dividido em 3 cavidades: a cavidade pericárdica, as cavidades pleurais e a cavidade peritoneal. Sistema cardiovascular – desenvolvimento inicial No fim da 2ª semana, a nutrição do embrião é obtida do sangue materno, por difusão através do celoma extraembrionário e do saco vitelino. No início da 3ª semana começa a angiogênese no mesoderma extraembrionário do saco vitelino, do pedículo do embrião e do corion. Já os vasos sanguíneos do embrião começam a se desenvolver cerca de 2 dias mais
Letícia Orengo
3 min
• 16 de jun. de 2021
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