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Letícia Saltarelli
Medicina
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Publicações de Letícia Saltarelli (1)
Psicofármacos: principais classes e usos na clínica | Colunistas
Os psicofármacos, também chamados de psicotrópicos, são drogas que modificam nossa função cerebral e psíquica, induzindo alterações no comportamento mental, podendo atuar como: depressoras do SNC (psicolépticos), drogas excitatorias do SNC (psicoanalépticos) ou drogas perturbadoras do SNC (psicodislépticos). Desse modo, são fármacos de uso controlado, amplamente utilizados na clínica das doenças psiquiátricas, que dentre os principais, podem ser classificados como: sedativos/hipnóticos, antidepressivos, estabilizadores de humor e antipsicóticos. Psicofármacos Sedativos/ Hipnóticos Essa classe de fármacos atuam de maneira dose dependente como: Sedativos, em menores doses, provocando uma depressão no sistema nervoso central, de modo a diminuir o ritmo da função cerebral, exercendo um efeito calmante;Hipnóticos, em maiores doses, provocando uma depressão ainda mais pronunciada, a ponto de promover sonolência. Os principais representantes farmacológico dessa classe são os benzodiazepínicos, a exemplo do clonazepam, alprazolam e diazepam, seguidos pela nova classe, também agonistas do receptor benzodiazepínico, denominados Compostos Z, a exemplo do zolpidem. Ambos agem potencializando a inibição GABAérgica ligando-se a componentes moleculares do receptor GABAA presente nas membranas neuronais do SNC. Tais drogas apresentam versáteis aplicações na clínica, podendo ser: Ansiolítico: são capazes de reduzir a ansiedade com um prejuízo mínimo das funções motoras e cognitivas, atuando no manejo dos diversos transtornos de ansiedade;Indutor de sono: facilitam o início e manutenção do adormecer, podendo ser utilizado complementarmente no tratamento da insônia;Anticonvulsivante: possuem efeito depressor sendo úteis como recurso terapêutico das crises convulsivas;Anestésico: em altas doses podem ser usados como adjuvantes da anestesia geral. Entretanto, o uso e prescrição dessas drogas demanda atenção por apresentarem um elevado risco de dependência e um perfil de tolerância, ou seja, uma diminuição da responsividade após exposição repetida,
Letícia Saltarelli
4 min
• 26 de mai. de 2022
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