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Lícia Moreira de Queiroga
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Publicações de Lícia Moreira de Queiroga (2)
Asma e gravidez | Colunistas
A asma é uma doença inflamatória crônica com componentes genéticos e ambientais, que se caracteriza pela obstrução transitória e reversível das vias aéreas e também pela hiper-reatividade brônquica. O quadro geralmente se manifesta através da dispneia, tosse, percepção de aperto no peito, que se relacionam com a limitação do fluxo aéreo, devido à broncoconstricção, espessamento da parede das vias aéreas e o aumento da produção de muco. Durante a gravidez, aproximadamente um terço das mulheres podem apresentar exacerbação dos sintomas, principalmente durante o segundo trimestre. Como a gestação pode afetar a asma? A influência da gestação é variável, pois algumas gestantes reportam melhora dos sintomas, enquanto outras mantêm a sintomatologia, e as demais, em sua maioria, sofrem com exacerbação dos sintomas. Durante a gestação, evidenciam-se algumas alterações que podem influenciar tanto o agravamento, quanto a melhora do quadro. São fatores que podem influenciar o agravamento da doença: o ganho excessivo de peso no primeiro trimestre, asma grave antes da gestação, aumento do refluxo gastroesofágico, redução da capacidade residual funcional (devido elevação do diafragma), aumento do consumo de O2 e produção de CO2. Enquanto o aumento do cortisol plasmático, a broncodilatação mediada por progesterona, prostaglandina e peptídeo natriurético e reduções nos níveis de IgE são alguns fatores que podem promover melhora dos sintomas, principalmente em casos de asma leve. Diagnóstico O diagnóstico da asma é baseado nas condições clínicas e funcionais do paciente e avaliação de fatores desencadeantes de crises. É válido investigar a história pregressa, intensidade das crises e seus intervalos, bem como a necessidade de medicação. Diagnóstico clínico: – Sintomatologia: dispneia, tosse, sibilância, desconforto na região do tórax;
Lícia Moreira de Queiroga
4 min
• 23 de fev. de 2021
A conduta do trauma renal | Colunistas
O trauma renal consiste em uma lesão, seja ela da cápsula, córtex, medula e/ou sistema coletor, e pode ser provocado por traumas de origem penetrantes ou contusos. Os traumas penetrantes podem ser de alta, média ou baixa velocidade, enquanto os traumas contusos incluem lesões por colisão de veículos, quedas, esportes e assaltos. Manifestações Clínicas As manifestações podem ser inespecíficas, como hipersensibilidade à palpação do flanco e dor abdominal, e frequentemente podem estar associadas a fraturas de costelas, mas o principal achado é a hematúria macroscópica, que ocorre na grande maioria dos pacientes. Entretanto, o grau de hematúria não é proporcional ao grau de lesão renal. Achados tardios podem incluir febre, dor em flanco de instalação tardia e massa palpável em flanco. Classificação Figura 1. Descrição da classificação do trauma renal. Fonte: A American Association for the Surgery of Trauma Organ Injury Scale 2018, atualização para classificação de trauma renal com base em tomografia computadorizada: uma cartilha para o radiologista de emergência É de extrema importância classificar a lesão, pois ela orienta a conduta que será adotada e também indica o prognóstico, bem como avaliar a função renal prévia, ou seja, se o paciente apresenta rim único ou tem alguma doença renal, pois estes também servirão como guia para a conduta. As lesões renais podem ser classificadas através de vários sistemas, sendo o mais utilizado o da Associação Americana de Cirurgia do Trauma (AAST), que estadia o trauma de acordo com a gravidade, em graus de I a V. Grau I: contusão + hematúria macroscópica – microscópica e exames urológicos normais ou hematomas subcapsulares não expansivos sem laceração;Grau II: lacerações parenquimatosas < 1 cm de
Lícia Moreira de Queiroga
4 min
• 19 de jan. de 2021
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